Anticoncepcional masculino deve chegar ao mercado em 2023

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anticoncepcional masculino

A partir de 2023, o Risug, primeiro anticoncepcional masculino, deve começar a ser disponibilizado para os consumidores ao redor do mundo. Desenvolvido pelo engenheiro biomédico Sujoy Guha, do Instituto Indiano de Tecnologia Kharagpur, o método já está em fase final de testes e promete esterilidade por até dez anos.

A injeção anticoncepcional para homens é composta por um gel que danifica os espermatozoides, deixando-os incapazes de fertilizar os óvulos. O anticoncepcional é aplicado na região do sistema reprodutor masculino, isto é, nos dois ductos deferentes, canais que levam os espermatozoides até o líquido seminal antes da ejaculação.

Estudos revelam que reverter o procedimento Risug, sigla para “inibição reversível do esperma sob controle”, em português, é mais simples do que desfazer a vasectomia, procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. Isso porque, no primeiro caso, o homem deve receber uma nova injeção com uma mistura de bicarbonato de sódio e um ácido composto de moléculas redutoras, e no segundo é preciso passar por um processo cirúrgico, que nem sempre é bem-sucedido.

Mas vale ressaltar que para o produto ser comercializado no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá de aprová-lo. Por enquanto, os métodos anticoncepcionais masculinos mais utilizados em território nacional são a camisinha e a vasectomia. A primeira é a mais comum e, além de ter ação na fertilidade masculina, protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Riscos e eficácia do anticoncepcional masculino

Ainda não se sabe os riscos da aplicação e da reversão da injeção anticoncepcional masculina, mas o procedimento malfeito ou, ainda, se o corpo rejeitar, pode causar um trauma ou uma obstrução local.

A taxa de eficácia do Risug ainda não foi informada. A pílula anticoncepcional feminina, se usada de maneira correta, consegue garantir mais de 90% de proteção contra uma gestação indesejada. Dentre os riscos e desconfortos que as mulheres podem ter estão ganhar um pouco de peso, ter mudanças de humor, perda de libido, e devem ficar atentas com o risco de trombose.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cimed investe no setor de vendas

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Cimed

Mirley Freitas, profissional com 12 anos de experiência na área do marketing, é o novo gestor de vendas da Cimed.

O executivo está no canal farma há cinco anos, atuando tanto na indústria – Johnson & Johnson – como no setor de distribuição, incluindo Distrimed e Distriam. É formado em marketing pela UniCesumar e pós-graduado em gestão e liderança de pessoas e de marketing.

Contato: mirley.reis@grupocimed.com.br

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Congresso da Abrafarma debate futuro da assistência farmacêutica

Congresso da Abrafarma debate futuro da assistência farmacêutica

A consolidação da assistência farmacêutica no varejo se justifica por números como os mais de 19,6 milhões de testes rápidos da Covid-19 e 6,5 mil farmácias com salas exclusivas para serviços de saúde. E o futuro desse modelo fundamenta a programação do 3º Congresso de Clínicas.

Organizado pela Abrafarma em formato online, o evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de dezembro (quarta e quinta-feira), sempre das 14 às 17h. A expectativa é reunir mais de 1 mil participantes, entre farmacêuticos, gestores de farmácias e do segmento de saúde.

“O contexto da pandemia evidenciou a relevância do varejo farmacêutico como hub de saúde e o potencial do setor para estimular a adesão aos tratamentos e a jornada do paciente. A ideia é viabilizar um grande fórum capaz de mobilizar todo o ecossistema que envolve também a indústria farmacêutica, fabricantes de testes, corretoras, operadoras e também startups”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Movimentações importantes na assistência farmacêutica

O congresso acontecerá em um período de importantes movimentações que impactarão o futuro dos serviços clínicos. Uma delas é a esperada regulamentação, por parte da Anvisa, dos testes laboratoriais remotos nos estabelecimentos farmacêuticos a partir de janeiro. Outro tema em voga é a autorização das práticas de telessaúde.

A agenda do primeiro dia terá início com a apresentação de indicadores inéditos sobre esses serviços, que será feita por Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica da Abrafarma. O universo das healthtechs também será alvo das discussões, com as presenças das startups Woove e Isa – esta última, especializada em programas de atendimento em domicílio captou, neste segundo semestre, R$ 90 milhões de investimentos.

O segundo dia será quase inteiramente dedicado às tendências sobre telessaúde e a experiência prática de grandes redes na implementação desse modelo, incluindo Drogaria Araujo, Drogaria Venancio, Farmácias Pague Menos/Extrafarma e RD – Raia Drogasil.

“A capilaridade territorial das farmácias e o comprovado preparo técnico dos farmacêuticos, aliados a novas tecnologias e regulamentações que deem segurança jurídica às farmácias, são a porta de entrada para mudarmos a realidade da saúde no Brasil”, conclui Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Biofarmacêuticas globais perdem valor de mercado

Biofarmacêuticas globais

 

A expansão da concorrência de medicamentos genéricos e um declínio na demanda por vacinas e terapias contra a Covid-19 reduziram o valor de mercado das 20 maiores empresas biofarmacêuticas globais. Segundo relatório da GlobalData, a capitalização de mercado foi reduzida em 9,1%, caindo de US$ 3,45 trilhões no segundo trimestre de 2022 para US$ 3,14 trilhões no terceiro trimestre de 2022.

“A Regeneron Pharmaceuticals e a Daiichi Sankyo testemunharam o maior crescimento em capitalização de mercado no terceiro trimestre de 2022, com 15,6% e 10%, respectivamente”, afirma Sharon Cartic, diretora associada de bancos de dados de fundamentos de negócios da GlobalData.

Uma análise do banco de dados de medicamentos do Centro de Inteligência Farmacêutica da GlobalData revela que, apesar de uma queda nas vendas do Regen-Cov, devida à ineficácia contra a variante Ômicron, a Regeneron registrou vendas recordes de US$ 1,63 bilhão no terceiro trimestre de seu medicamento para doenças oculares de grande sucesso Eylea, desenvolvido em parceria com a Bayer.

“A Daiichi Sankyo experimentou um aumento nas vendas em função da parceria com a  AstraZeneca no desenvolvimento do medicamento contra o câncer Enhertu. A terapia recebeu a aprovação da FDA no terceiro trimestre deste ano para câncer de mama metastático baixo HER2 e câncer de pulmão não pequeno metastático HER2 mutante”, acrescenta Sharon.

A Vertex é outra farmacêutica dos top 20 que foi contra a maré e apresentou trajetória ascendente no terceiro trimestre de 2022 ao registrar crescimento de valor de mercado de 3%, graças à sua franquia de terapias para tratar a fibrose cística (FC).

16 biofarmacêuticas globais relataram queda

Grafico

Das 20 principais empresas biofarmacêuticas, 16 relataram queda na capitalização de mercado no terceiro trimestre, na qual tiveram um declínio superior a 10%. A Johnson & Johnson continuou seu domínio mantendo sua posição de liderança, embora sofrendo uma perda de valor de 8%, seguida pela Eli Lilly, Roche e Pfizer.

Os preços das ações da GSK e da Sanofi caíram acentuadamente em 46,4% e 24,2%, respectivamente, devido ao número crescente de ações judiciais relacionada ao medicamento Zantac, com a GSK caindo quatro posições para o 17º lugar. “No entanto, essa recuperação é esperada, pois a companhia aguarda a aprovação da FDA para maio de 2023, após receber a revisão prioritária de sua vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR)”, acrescenta a executiva.

A Bayer registrou um crescimento de capitalização de mercado negativo de 22,3% no terceiro trimestre devido ao seu anúncio sobre a provisão de US$ 706 milhões para danos ambientais causados por alguns produtos químicos legados da Monsanto.

A capitalização de mercado da Moderna caiu 18,6%, com a Pfizer e a AstraZeneca relatando uma queda de 16,5% e 16,2%, respectivamente, devido às preocupações de que as vendas de suas vacinas contra a Covid-19 possam começar a cair em breve.

Outros grandes players indicaram crescimento negativo da capitalização de mercado de mais de 10%, incluindo AbbVie (-12,3%) e Novo Nordisk (10%).

“Embora o Humira, da AbbVie, deva enfrentar a concorrência de biossimilares no próximo ano, o medicamento de grande sucesso registrou fortes vendas nos EUA de US$ 4,96 bilhões no terceiro trimestre e espera-se que continue o crescimento positivo de seus novos medicamentos imunológicos, Skyrizi e Rinvoq”, finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Venda do Paxlovid em farmácias fica para 2023

Venda do Paxlovid

 

Ainda sem uma data certa, as farmácias do Rio de Janeiro estimam que a venda do Paxlovid, antiviral da Pfizer para o tratamento da Covid-19, começará somente em 2023. As informações são do O Globo.

O medicamento foi autorizado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de março. A recomendação é para pacientes que tenham risco aumentado para progressão em caso grave, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades, e também para pessoas que não necessitam de oxigênio suplementar.

O uso é contraindicado para pessoas com insuficiência renal e hepática grave e que façam terapia antirretroviral.

De acordo com a Anvisa, o tratamento com o remédio deve começar dentro de cinco dias a partir do início dos sintomas. Além disso, ele será vendido apenas sob prescrição médica.

Venda do Paxlovid nas farmácias do Rio

A Drogaria Pacheco afirma ainda estar em contato com a Pfizer para aquisição e venda do antiviral, sem previsão de datas. Já a Raia e a Drogasil começarão as vendas apenas em 2023.

O governo federal encomendou 100 mil doses do Paxlovid para distribuição em postos públicos de saúde dos 26 estados e Distrito Federal. Até agosto, apenas 50 mil foram entregues.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Conitec aprova Zolgensma para tratamento da AME no SUS

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Tratamento da AME

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma para o tratamento da AME no SUS. A informação foi confirmada neste sábado, dia 3, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o medicamento seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

O Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque-xioi), fabricado pela Novartis, se une ao Spinraza (nusinersena), da Biogen; e ao Evrysdi (risdiplam), da Roche, ambos já incorporados ao sistema de saúde.

Tratamento da AME

A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Vitamedic tem novo superintendente

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Vitamedic

Wilmar Ferreira de Oliveira Junior é o novo diretor superintendente da Vitamedic, farmacêutica que integra o Grupo José Alves.

Em 23 anos no setor, já figurou nos times de grandes laboratórios como Cimed, Sanofi-Medley e Teuto, liderando projetos nas áreas de marketing, operações e vendas. É bacharel em Ciência da Computação pela Faculdade Objetivo, com pós-graduação em Administração e Marketing pela Faculdade Cândido Mendes do Rio de Janeiro e MBA pela Fundação Dom Cabral.

“A chegada do Wilmar está alinhada com o nosso crescimento. Estamos trabalhando full time para que a Vitamedic, no médio prazo, esteja entre os dez principais players da indústria farmacêutica no Brasil”, destaca o presidente da companhia, José Alves Filho.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Como descobrir se tenho alergia a medicamentos?

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alergia a medicamentosalergia a medicamentos

Ter alergia a medicamentos é algo muito comum por conta da alta convivência que possuímos com remédios. O sistema imunológico recebe a dose como se fosse um intruso no organismo, e para eliminá-lo produz anticorpos, refletidos nas reações.

Normalmente, as chamadas reações de hipersensibilidade a medicamentos surgem minutos após a ingestão da substância. Os sintomas mais comuns são coceiras, inchaços e manchas pelo corpo. É importante a conscientização devido aos perigos das alergias. Por isso, entenda hoje se você tem alergia a medicamentos.

Sintomas de alergia a medicamentos

Os sintomas variam de poucos minutos até 1 hora, dentre eles os mais leves são:

Já os mais graves são:

  • Anafilaxia;
  • Problemas cardíacos e respiratórios;
  • Tontura e náusea;
  • Diarreia;
  • Inchaço da língua e da garganta;

Em caso de sintomas mais graves, é indicado ir imediatamente ao hospital para que medidas sejam tomadas.

Como avaliar e detectar as alergias?

O clínico geral ou alergologista será o responsável pela avaliação dos sintomas. A partir dos medicamentos que foram utilizados e do histórico clínico, ele poderá confirmar se é alergia.

Também pode ser realizado um teste de alergia, utilizando pequenas quantidades em gotas de certos medicamentos na pele para analisar a reação do organismo. A partir disso, a pessoa consegue saber se tem alergia ou não e se deve evitar o uso de tal medicamento.

Em casos de sintomas muito graves, o teste de alergia não é sempre recomendado, tendo em vista que a aplicação da pequena quantia do medicamento poderia piorar ainda mais a situação. Nesses casos, a avaliação do médico é o que conta.

Principais remédios causadores de alergia

  • Antibióticos (amoxicilina, penicilina, eritromicina, tetraciclina, ampicilina);
  • Insulina de origem animal;
  • Aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (ibuprofeno, naproxeno);
  • Analgésicos (dipirona);
  • Medicamento para HIV (nevirapina, abacavir);
  • Relaxantes musculares (suxametônio, vecurônio, atracúrio);
  • Anticonvulsivantes (lamotrigina, carbamazepina, fenitoína);
  • Contraste de iodo para raio-x;
  • Quimioterápicos.

Medidas a serem tomadas e tratamentos

Antes de qualquer recomendação, deve se ouvir a orientação médica. A partir da gravidade do caso, alguma medida será indicada. Por exemplo, em casos leves um anti-histamínico como a hidroxizina é indicada. Em caso de alergia nos olhos, utilizar compressa gelada de soro é o recomendado, visando o alívio da região.

Em casos graves, as medidas são mais complexas. O primeiro passo é chamar uma ambulância, e somente assim poderão iniciar o tratamento, através de remédios que auxiliem na respiração, como broncodilatadores, corticoides ou anti-histamínicos. Já no caso da anafilaxia, o primeiro procedimento é o mesmo, mas o tratamento segue com injeção de adrenalina e internação durante horas para reavaliação vital e garantia da melhora dos sintomas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Projeto facilita identificação de medicamentos por deficientes visuais

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deficientes visuais

 

A farmacêutica Grayce Miguel França, criou o projeto Farmácia para cego ver, que alia o uso tecnologia para ajudar a identificação de medicamentos por deficientes visuais.

A ideia surgiu da necessidade da própria profissional, que é deficiente visual e coordenadora do GT Farmacêutico à Pessoa com Deficiência do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP).

Trata-se de um método que utiliza da tecnologia do QR Code com acessibilidade em relevo para ser inserido nas embalagens de medicamentos e bulas, facilitando a identificação para as pessoas com deficiência visual, idosos e daltônicos.

“Durante a minha jornada como farmacêutica e pessoa com deficiência visual busquei pesquisar uma solução que ajudasse a diferenciar uma embalagem de medicamento, evitando o uso indevido de medicação”, afirma Grayce.

Ainda segundo ela, somente o Braile que vem nas embalagens dos remédios não trazem as informações imprescindíveis que deveriam conter, como o nome do princípio ativo, dosagem, quantidade, forma farmacêutica e a data de validade.

O Brasil, segundo o Censo, possui cerca de 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual. “Essa solução inovadora permite que que todas as pessoas tenham acessibilidade nas embalagens de medicamentos e bulas com segurança”, acrescenta ela.

O método carrega uma proposta de valor para a pessoa com deficiência como autonomia, segurança, acessibilidade, praticidade e qualidade de vida a fim de que eles possam ter acesso às informações por meio do celular. Além de medicamentos, também pode incluir produtos de higiene e beleza.

O projeto foi apresentado no Simpósio Tendências Farmacêuticas – Tecnologia e Informação, promovido pelo CRF-SP no dia 26 de novembro.

Farmacêutica luta por inclusão de deficientes visuais

Com apenas 5% de visão nos olhos, Grayce tem duas pós-graduações e perdeu 95% da visão dos dois olhos ainda durante a gestação, em uma gravidez de gêmeos onde a outra bebê não resistiu. Ela nasceu pesando apenas um quilo e, com apenas dez meses de idade, passou por uma cirurgia no coração.

Aos 15 anos, descobriu o amor pela área farmacêutica. “Com as idas e vindas do hospital, desde sempre eu já sabia que queria seguir na área da saúde. Na adolescência, descobri meu amor pela farmácia”, conta em uma entrevista ao G1 em 2020.

Na faculdade, as dificuldades só a fizeram querer ainda mais seguir seu sonho. “Minhas provas eram feitas especialmente pra mim, por terem que ser escritas em fonte maior, para eu enxergar”. Grayce contava ainda com o auxílio de professores e colegas de turma para acompanhar as aulas. “Os professores liam as questões das provas que eu não conseguia enxergar. Com as apostilas, meus colegas me ajudavam”, recorda.

No mercado de trabalho, Grayce conheceu a falta de inclusão e suas consequências. “Não respeitavam minha posição de trabalho, achavam que eu não deveria estar lá, além de não adequarem o ambiente de trabalho às minhas necessidades”, desabafa.

Entre as necessidades que sentiu, estava a falta de programas nos computadores para acessibilidade para pessoas com deficiência visual, lupa eletrônica e salas com espaço entre as mesas e cadeiras para melhor acesso. “Sempre esbarrei em mesas e cadeiras, além de já ter caído em uma cadeira com rodinhas”, conta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

PL prevê controle de qualidade de medicamento após comercialização

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controle de qualidade

 

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 589/21, do Senado, que regulamenta a farmacovigilância, como são conhecidas as inspeções e as medidas de controle de qualidade dos medicamentos após a comercialização. As informações são da Agência Câmara.

O relator no colegiado, deputado Luiz Lima (PL-RJ), recomendou a aprovação. “A inserção de previsões normativas diretamente em lei ordinária aprimora a segurança jurídica do sistema nacional de farmacovigilância e dos testes laboratoriais para o registro de medicamentos”, defendeu o relator.

Controle de qualidade no pós-venda

Autor da proposta, o senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que a ideia é verificar se os medicamentos de referência, similares ou genéricos correspondem ao que está na bula. Para ele, é preciso rigor no pós-venda, a exemplo do que ocorre no registro dos remédios pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O texto altera a Lei de Vigilância Sanitária sobre Produtos Farmacêuticos para determinar uma avaliação da ocorrência de eventos adversos, dos desvios de qualidade ou de qualquer outro aspecto dos medicamentos nacionais e importados que possam afetar a efetividade terapêutica após a comercialização.

Caberá à Anvisa estabelecer um programa de monitoramento de medicamentos e habilitar laboratórios para realização dos estudos. Fabricantes, profissionais da saúde e consumidores serão estimulados a relatar os casos de efeitos adversos.

O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico