São João oferece curso de farmácia para colaboradores

Farmácia
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A Rede de Farmácias São João, iniciará em abril, a primeira turma do curso de graduação em farmácia para seus colaboradores. A iniciativa será desenvolvida em parceria com a Cogna Educação e, além de cumprir toda grade curricular tradicional do curso, vai focar nas necessidades do varejo farmacêutico. Dessa forma, disciplinas como atendimento a clientes e práticas comerciais serão disponibilizadas em uma plataforma de cursos livres.

A primeira turma terá 100 colaboradores, que serão beneficiados com uma bolsa de estudos integral. Os novos estudantes foram escolhidos a partir de uma criteriosa avaliação dos líderes com seus liderados da rede. A área de recursos humanos irá acompanhar os estudantes durante toda a jornada acadêmica.

Além dos contemplados com a bolsa, todos os demais colaboradores da rede terão acesso a este programa, que vai dispor de valores acessíveis, tendo em vista a parceria entre as empresas, que garantem desconto de 50% para quem quiser fazer o curso de graduação em farmácia.

O diretor de RH da Rede São João, Jorge Jubilato, profissional com 28 anos de experiência em gestão de pessoas no varejo, pós-graduado em gestão de recursos humanos e mestre em administração, destaca a importância de desenvolver os balconistas e gestores da empresa, para posições de liderança no futuro.

“Estamos propiciando a realização de um sonho para nossas equipes e condições para que possam ascender em sua carreira profissional e aumentarem sua renda. Além disso, focamos a inclusão educacional, propiciando uma condição muito acessível para qualquer colaborador que desejar realizar sua graduação, e trilhar este mesmo caminho de desenvolvimento pessoal e profissional”, salienta Jubilato.

Além da graduação em farmácia, os colaboradores terão desconto de 20% para todos os demais cursos, que também será extensivo para os cônjuges e filhos/dependentes até 24 anos.  Na pós-graduação (com ofertas de mais de 450 cursos), o desconto é de 5%.

Curso de farmácia no formato híbrido 

No curso, o profissional é ensinado a atuar na atenção primária, secundária e terciária à saúde, desenvolvendo e aprimorando tecnologias, e ainda, sendo capaz de trabalhar com os conceitos de promoção, prevenção e recuperação do bem-estar da população. Com flexibilidade para estudar, o curso terá duração de cinco anos e as atividades presenciais serão realizadas de uma a três vezes por semana, inclusive com aulas noturnas presenciais.

Anvisa autoriza Biomm a produzir insulina

insulina
Foto: Divulgação Biomm

A Anvisa acaba de autorizar a fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), para a produção da insulina glargina (Glargilin). A aprovação foi publicada nesta quarta-feira, dia 3, no Diário Oficial da União, e permite que a empresa realize etapas de formulação e envase do produto terminado em território nacional.

Segundo a autarquia, o produto já estava registrado, mas com fabricação exclusiva na China, porém agora poderá ter estas etapas executadas na nova fábrica da Biomm. Com investimentos de R$ 800 milhões, a planta tem capacidade de produzir 20 milhões de unidades de carpules do medicamento por ano e, em breve, também canetas.

“Este marco representa não apenas um avanço para a Biomm, mas também um compromisso renovado com o acesso à saúde do país. A produção de Glargilin é um testemunho do nosso comprometimento em oferecer soluções de alta qualidade. Estamos ansiosos para contribuir positivamente para a sociedade e continuar impulsionando o progresso na área da saúde”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Retorno da produção nacional de insulina

De acordo com a Anvisa, o Brasil já possuiu no passado fabricação de insulinas em território nacional, porém nos últimos anos somente estão disponíveis produtos importados. Assim, trata-se de importante marco para o país considerando o retorno da produção nacional do medicamento, ainda que neste momento seja apenas para as etapas de formulação e envase, referentes ao produto terminado.

O país está entre os maiores com incidência de diabetes no mundo, com 15,7 milhões de pacientes adultos, segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

STF autoriza licitação para compra de medicamento

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Licitação
Foto: Canva

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retomada de licitação, promovida pelo Ministério da Saúde, para a aquisição do medicamento Alfaepoetina, indicado para o tratamento de anemia e insuficiência renal crônica.

O relator afastou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que havia suspendido o andamento do processo licitatório e permitido a participação de empresa na concorrência sem ter o registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A liminar foi concedida no Mandado de Segurança (MS) 39592, apresentado pela Blau Farmacêutica S.A., participante da concorrência. No STF, ela alega que a empresa chinesa Nanjing Pharmacare Co. Ltd., representada no Brasil pela Auramedi Farmacêutica Eireli, não tem registro sanitário do medicamento na Anvisa e solicitou ao TCU medida cautelar para que fosse afastada a exigência prevista no edital, a fim de viabilizar sua participação no pregão eletrônico.

A autora do pedido alega que a decisão do TCU cria exceção não prevista pela Anvisa e afronta o marco legal brasileiro, pois permitiu que a licitação ocorresse com a participação de empresa sem registro sanitário do medicamento.

Ingerência indevida do TCU na licitação

Em análise preliminar do caso, o ministro André Mendonça considerou indevida a ingerência do TCU no procedimento licitatório. Em sua avaliação, a dispensa de registro junto à Anvisa para fornecimento de medicação, quando inexistente uma situação excepcional, além de oferecer risco à saúde pública, parece afrontar a legislação sanitária (Leis 6.360/1976 e 8.080/1990).

Mendonça lembrou que a jurisprudência do STF (Tema 500 da Repercussão Geral) entende que o registro na Anvisa constitui o requisito previsto pelo legislador brasileiro para proteção à saúde pública, atestando a eficácia, segurança e qualidade dos fármacos comercializados no País.

De acordo com o ministro, é por essa razão que as empresas que participam de processos licitatórios destinados ao fornecimento de medicações no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) necessitam do registro.

O relator explicou, ainda, que a exigência pode ser dispensada em situações excepcionais devidamente regulamentadas pelas autoridades da área da saúde, porém esse não é o caso dos autos. A seu ver, ao dispensar o registro, o TCU não observou critérios técnicos da área da saúde, apenas considerando o preço razoável praticado no mercado.

Walgreens quer ampliar produtos de marca própria

Marca própria
Foto; Reprodução site Walgreens

A variedade de produtos de marca própria da Walgreens continua a crescer e a rede está trabalhando para expandir ainda mais suas ofertas de produtos do segmento. O objetivo é aumentar a penetração de suas linhas, que agora está em 17,1%. As informações são do Store Brands.

“Esperamos poder expandir ainda mais com uma vantagem de margem significativa sobre as marcas nacionais. Pretendemos aprofundar a nossa parceria com um conjunto reduzido de fornecedores, selecionando criteriosamente com quem trabalhamos nossas marcas próprias”, afirma Tim Wentworth, CEO da Walgreens Boots Alliance.

Embora Wentworth tenha oferecido poucos detalhes sobre os planos para aumentar sua variedade de marcas próprias, Tracey Brown, vice-presidente executiva, presidente de varejo e diretora de atendimento ao clienteda Walgreens, disse que há algumas medidas que a rede de drogarias está tomando no curto prazo para impulsionar as vendas.

“Estamos incentivando os membros da nossa equipe de linha de frente a mostrar produtos de marca própria e o que é importante para os clientes em seu mercado”, disse ela. Além disso, em relação ao crescimento da sua gama de marcas próprias, a varejista está focada no alcance das lojas, na relevância dos itens e na inovação de novos produtos.

Orçamento das famílias abrigam a busca por marca própria

Wentworth acrescentou que, à medida que os consumidores sentem a pressão contínua das tendências inflacionárias e do esgotamento do orçamento das famílias, elas estão optando por fazer escolhas deliberadas para procurar valor, resultando num comportamento de mudança de canal.

“Estamos respondendo a essas dinâmicas de mercado fazendo investimentos em itens de valor chave e concentrando nossas capacidades para interagir com os clientes de uma forma inteligente e direcionada”, disse ele.

Entre os novos itens de marca própria ​​lançados na Walgreens está a expansão da linha de café da manhã Nice!, que  inclui marshmallow, biscoitos de canela, torradas com mel, além de diversos cereais instantâneos, aveia e granolas.

Anvisa aprova primeira vacina materno-fetal para VSR

Vacina

A Anvisa acaba de aprovar a primeira vacina materno-fetal contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável por infecções respiratórias agudas em bebês menores de 2 anos de idade, como a bronquiolite.

Desenvolvido pela Pfizer, o imunizante Abrysvo também foi aprovado para a proteção de idosos a partir de 60 anos, considerado outro grupo de risco. Em 2022, por exemplo, a letalidade associada ao VSR nesse público chegou a 21%.

Trata-se da a única vacina aprovada no Brasil com indicação para os dois grupos populacionais mais vulneráveis ao VSR. Mulheres grávidas devem receber uma única dose entre as semanas 24 e 36 da gestação, como forma de oferecer resposta imune contra infecções respiratórias causadas por VSR nos bebês até 6 meses de idade.

Para os idosos acima de 60 anos a indicação também é de uma única dose. A vacina já está licenciada nos Estados Unidos e na Europa para esses dois grupos. Nas crianças menores de 2 anos de idade, o VSR chega a ser responsável por até 40% das pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite – uma inflamação aguda das ramificações que conduzem o ar para dentro dos pulmões, podendo causar quadros graves, que demandam internação.

Globalmente, infecções causadas pelo VSR constituem uma das principais causas de morte em bebês, sobretudo em países de baixo e médio rendimento. “Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Essa estratégia representa um grande avanço na proteção contra o VSR, um vírus capaz de impactar profundamente as famílias”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

“Proteger os bebês e os idosos, os dois grupos mais suscetíveis às infecções pelo VSR, também poderá ser uma forma de aliviar o sistema de saúde, uma vez que essas doenças estão associadas a elevadas taxas de hospitalização”, complementa.

Segurança e eficácia da vacina

A aprovação de Abryso foi baseada nos resultados dos estudos realizados durante seu programa de desenvolvimento clínico, que demonstraram a eficácia e a segurança da vacina tanto para idosos quanto para bebês – a partir da imunização de suas mães, durante a gestação.

No estudo de fase 3 para a indicação materno-fetal, a vacina se mostrou capaz de prevenir 82% das formas graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR em crianças de até 3 meses de idade, porcentagem que se mantém elevada, em 69%, para bebês até os 6 meses. Mais de 7 mil gestantes participaram do estudo, envolvendo 18 centros de pesquisa ao redor do mundo, sendo quatro deles localizados no Brasil: dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um em São Paulo.

Em idosos o imunizante também demonstrou resultados consistentes durante o programa clínico, alcançando uma eficácia de 85,7% contra quadros graves provocados pelo VSR.

Movimentação na gerência da Pague Menos

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Pague Menos, Bruno Nascimento
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A rede varejista de farmácias Pague Menos anunciou a promoção de Bruno Nascimento ao cargo de gerente da categoria medicamentos. Essa será a quinta função do executivo na empresa em pouco mais de seis anos de casa.

Formado em administração pela Universidade Federal do Ceará, Nascimento se especializou em gestão de projetos e de negócios com foco no varejo farmacêutico durante MBAs na USP.

Contato: brunonascimento@pmenos.com.br

Mounjaro custará até R$ 3.780 no Brasil

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Mounjaro
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O Brasil será um dos próximos países a comercializar o Mounjaro, medicamento da Eli Lilly indicado para melhorar o controle glicêmico de adultos e usado off label para emagrecimento. As informações são da Bloomberg Línea.

Apesar de ter obtido autorização para importar o remédio em setembro do ano passado, a Lilly aguardava a definição dos preços máximos de venda para distribuidoras, redes de farmácias e consumidores.

A lista de reajuste dos medicamentos, que entrou em vigor nesta segunda-feira, dia 1⁰, fixa esses valores na faixa entre R$ 1.677,10 e R$ 3.782,17 para a venda do Mounjaro ao consumidor, a depender da embalagem (dose e número de canetas aplicadoras) e da alíquota do imposto (ICMS) cobrado nos estados.

Nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Amapá, onde a alíquota do ICMS é de 18%, o medicamento pode ter preço máximo nas farmácias de R$ 1.789,57 (duas canetas) a R$ 3.579,16 (quatro canetas).

O Piauí, estado com a maior alíquota de ICMS do país (22%), será o mercado em que o produto da Lilly será mais caro, com preços de R$ 1.891,09 (duas canetas) a R$ 3.782,17 (quatro canetas).

Em sete estados com incidência de 17% do ICMS, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, os preços máximos do remédio serão de R$ 1.677,10 (duas canetas) a R$ 3.354,22 (quatro canetas).

Mounjaro ainda não tem data de venda no país

Cada embalagem contém 2 ou 4 canetas aplicadoras de 0,5 mL. Segundo a bula publicada no site da Lilly do Brasil, o Mounjaro é apresentado na forma de solução injetável, contendo 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg ou 15 mg de tirzepatida (princípio ativo) em 0,5 mL. Cada caneta é de uso único.

O site da Eli Lilly do Brasil já apresenta o medicamento na lista dos aprovados no país, bem como sua bula para o consumidor e profissionais de saúde, mas não divulgou ainda a data do início da venda do remédio (tirzepatida como princípio ativo) no país.

Em notaa Lilly disse que, antes de lançar em algum país, há uma avaliação de mercado para garantir o fornecimento adequado do medicamento.

“Ainda temos alguns passos importantes até que Mounjaro chegue ao mercado nacional, incluindo os trâmites de importação do produto, informação essa que ainda não temos. É importante contextualizar que o crescimento do mercado global de incretinas injetáveis é sem precedentes”, informou a companhia.

Pague Menos usa inteligência artificial para administrar estoque

inteligência artificial
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Desde sua implementação em julho de 2020, a Pague Menos colhe os frutos do uso da inteligência artificial na administração de seus estoques. A plataforma de gestão inteligente de estoques da retail tech israelense Onebeat, une os recursos de inteligência artificial e os de bigdata para aprimorar o fluxo de produtos entre lojas e os centros de distribuição. Os mais de 1,6 mil PDVs da rede, que também é proprietária da Extrafarma, movimentam 18 mil itens diferentes.

Uma realização dessa magnitude só é possível com visão e inovação. “Tínhamos a decisão estratégica de otimizar o mix de medicamentos genéricos ofertados para chegarmos a uma racionalização maior da operação, diminuindo a quantidade de SKUs para cada princípio ativo, além de garantir maiores margens em cada um deles”, resume Fernando Alves, diretor de Supply Chain e Logística da Pague Menos e Extrafarma.

A companhia está presente em 400 municípios espalhados por todos os estados do País e tem suas lojas abastecidos por nove centros regionais de distribuição

Inteligência artificial monitora comportamento do consumidor

Na prática, os algoritmos da plataforma de gestão de estoques monitoraram o comportamento do consumidor nas lojas e indicaram o tipo e quantidade de itens que deveriam ser entregues nos centros de distribuição e nas respectivas unidades da rede, tudo automatizado e em tempo real.

Com esse sistema, a cadeia de suprimentos foi totalmente integrada e automatizada, com reposições precisas, inteligentes e balanceadas, segundo os critérios definidos pela Pague Menos. Assim, as lojas em que a demanda está aquecida são rapidamente reabastecidas. Da mesma forma, uma atenção especial é dada onde o giro de produtos esteja abaixo do esperado.

A parceria estratégica com a retail tech, que gerencia mais de 50 mil pontos de venda e um estoque equivalente a mais de R$ 55 bilhões no mundo, foi extremamente positiva para garantir o sortimento adequado em todas as regiões do país, de acordo com as demandas específicas dos consumidores.

O executivo lembra que a implantação levou quatro meses de testes e adaptações. “O resultado alcançado foi positivo, chegamos a uma correta distribuição dos SKUs em toda a rede”, comemora Alves.

Marca Emana do Grupo Piracanjuba terá foco em farmácias

Marca Emana do Grupo Piracanjuba terá foco em farmácias
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O Grupo Piracanjuba prevê que sua unidade de Nutrição e Bem-Estar dobre de faturamento em um ano após a aquisição da Emana, fundada pelo empresário e apresentador Rodrigo Hilbert. A marca de suplementos já tem estreia confirmada no varejo farmacêutico em maio.

A compra, anunciada no último dia 19 de março, é a primeira realizada pelo Grupo Piracanjuba visa a atender a jornada dos consumidores, sem perder de vista a qualidade e a variedade dos produtos.

Iniciamos esse projeto de reestruturação como grupo há três anos. O objetivo é sermos não somente uma indústria de lácteos, mas também de alimentos, ampliando a conexão com o consumidor e permitindo o desenvolvimento em outras categorias, marcas e mercados”, afirma Wesley Barbosa, que deixou o cargo de head de canais especiais para assumir a diretoria da nova BU, criada em fevereiro.

Marca de suplementos Emana amplia concorrência

A Emana chegará às farmácias para atuar junto às marcas premium de suplementos. “Iniciaremos o processo de cadastramento em abril e, para isso, estamos ampliando nossa equipe de atendimento. Até junho, projetamos estar em todos os PDVs do varejo farmacêutico que já comercializam itens do Grupo Piracanjuba”, ressalta.

Atualmente, o mix de produtos da Emana é composto por 31 SKUs, entre vitaminas, encapsulados, proteínas, shots funcionais e gomas. O portfólio será assinado pela marca de suplementos e pelo Grupo Piracanjuba.

Rodrigo Hilbert fará ações com redes de farmácias

O empresário e apresentador continuará como parceiro do Grupo Piracanjuba nos próximos anos, atuando na trilha de desenvolvimento da marca e participando de diversas ações.

“Foi um encontro de propósitos. Sempre quis que as pessoas se alimentassem melhor e soubessem o que estão comendo. A Emana nasceu quase de forma natural, a partir dessa influência de vida saudável que começou com a minha família, se estendeu para os meus amigos e foi crescendo até tomar proporções inimagináveis”, destaca Hilbert.

Lançamentos da Piracanjuba no segundo semestre

Campeão de vendas nas farmácias com o Piracanjuba Whey, o grupo também pretende lançar a versão Ready to Drink para Emana, direcionada para o pré-treino. “Teremos muitas novidades no Abrafarma Future Trends”, finaliza Barbosa.

Liminar garante inclusão de terapias avançadas no rol da ANS

Terapias avançadas
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O juiz Paulo Cezar Duran, da 10ª Vara Cível Federal de São Paulo, concedeu liminar ao Sindusfarma, que garante a inclusão de terapias avançadas no rol da ANS. Com isso, fica anulada a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que excluiu estes medicamentos da cobertura automática oferecida pelos planos e operadoras de saúde.

Na ação, o Sindusfarma argumenta que a exclusão feita pela ANS não tem respaldo jurídico nem científico e descumpre os procedimentos previstos no regimento interno da agência.

Com base nos regulamentos sanitários e na legislação em vigor, o Sindusfarma contestou a decisão da diretoria da ANS, tomada em setembro de 2023, confirmando a Nota Técnica nº 03/2023 da referida agência, segundo a qual os chamados “produtos de terapia avançada” não seriam medicamentos e, assim, não precisariam seguir a Lei 9.656, que define as condições de fornecimento de medicamentos pelos planos e operadoras de saúde.

Em sua argumentação, o juiz Paulo Cezar Duran afirma que a evolução científica tem trazido novas opções terapêuticas que extrapolam o conceito usualmente empregado e consolidado de “medicamentos”, motivo pelo qual, na concessão de registro eles têm sido classificados como “medicamentos especiais”, recebendo categoria regulatória específica, denominada “produtos de terapia avançada”.

O são as terapias avançadas

Segundo o site oficial da Anvisa, os produtos de terapia avançada são produtos farmacêuticos, da classe dos produtos ou medicamentos biológicos, obtidos a partir de células e tecidos humanos que foram submetidos a um processo de fabricação; ou que consistem em ácidos nucleicos recombinantes e que tem como objetivo regular, reparar, substituir, adicionar, deletar ou editar uma sequência genética ou modificar a expressão de um gene. Tratam-se de uma grande promessa terapêutica para enfermidades complexas e sem alternativas médicas disponíveis.

“Assim, não pode a ANS criar distinções acerca de medicamentos, se há condições legais para o fornecimento de medicamentos pelas operadoras de saúde, especialmente aqueles ministrados em ambiente hospitalar; existindo a recomendação médica e a aprovação pela Anvisa, entender de forma diversa é permitir que a agência reguladora crie restrições ao direito fundamental assegurado por lei”, afirma o juiz em sua argumentação.

“A ação proposta pelo Sindusfarma tem dois objetivos. O primeiro é evitar as centenas de ações judiciais por parte dos pacientes, que pagam seus seguros de saúde e não têm acesso aos medicamentos, na forma definida em lei. O segundo é defender a definição de que as tecnologias gênicas são medicamentos, conforme decisão da Anvisa”, explica o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini.

A ação do Sindusfarma foi elaborada pelo advogado Itamar de Carvalho Junior, consultor jurídico da entidade. A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) participa da ação como Amicus Curiae.