Dor de cabeça afeta 96% da população mundial

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dor de cabeca
Foto: Freepik

A cefaleia, ou dor de cabeça, é um sintoma frequentemente associado a várias condições de saúde. Segundo especialistas, aproximadamente 96% da população mundial experimentará esse sintoma em algum momento da vida.

Em muitos casos, a dor pode ser aliviada com analgésicos simples. No entanto, em certas situações, a cefaleia pode ser um sinal de uma condição mais séria e exigir tratamento adequado.

Principais causas da dor de cabeça

Para identificar quando a dor de cabeça pode indicar algo mais grave, é importante compreender as possíveis origens desse sintoma. A cefaleia pode ser classificada em dois tipos:

  • Primária: que não está associada a uma condição subjacente
  • Secundária: que surge como resultado de outra condição de saúde, que pode variar de uma simples infecção viral a condições mais sérias, como tumores cerebrais

As dores de cabeça primárias surgem devido a um aumento na atividade de sensibilidade dolorosa em estruturas do cérebro. Os tipos mais comuns de cefaleia primária incluem enxaqueca e dor de cabeça tensional.

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça, geralmente unilateral e pulsátil, que tende a piorar com atividades físicas. Os sintomas frequentemente incluem náuseas, vômitos e sensibilidade à luz (fotofobia).

Por outro lado, a cefaleia tensional é descrita como uma sensação de aperto bilateral na cabeça, sem a presença de outros sintomas associados.

Quando a dor de cabeça se torna preocupante

A dor de cabeça pode ser um sintoma preocupante que merece atenção quando apresenta certos sinais específicos, como uma mudança no padrão habitual. É fundamental que pessoas que sofrem de cefaleia primária estejam cientes do padrão e da frequência típica de suas dores de cabeça. Qualquer alteração nesse padrão deve ser motivo para investigação médica.

A progressão contínua dos sintomas também é um sinal de alerta, especialmente quando a dor não melhora com medicamentos. Dores de cabeça que começam após determinadas posturas, como permanecer de pé por longos períodos ou após ficar deitado, também devem ser investigadas.

Além disso, a presença de outros sintomas simultâneos à dor de cabeça pode indicar que a cefaleia está relacionada a uma condição de saúde mais grave.

É preocupante quando a dor de cabeça é acompanhada por:

  • Febre
  • Sonolência excessiva
  • Diminuição da força ou sensibilidade em uma perna ou braço
  • Crise convulsiva

Dor de cabeça súbita um sinal de alerta a ser considerado

Uma dor de cabeça intensa e que surge de forma súbita, ou seja, sem causa aparente, é um sintoma alarmante que pode indicar uma condição médica grave.

Esse tipo de dor levanta suspeitas de problemas na vasculatura cerebral, como ruptura de aneurismas cerebrais ou constrição de artérias intracranianas.

A dor de cabeça pode ser um sinal de AVC

Não necessariamente. Na maioria dos casos, a dor de cabeça não é um sinal de AVC. No entanto, em circunstâncias específicas, a causa do acidente vascular cerebral pode estar associada à dor de cabeça.

A dor de cabeça pode ocorrer em AVCs do tipo hemorrágico, que são causados por ruptura de artérias ou aneurismas intracranianos. Essas condições devem ser suspeitadas em casos de dor de cabeça súbita e intensa, especialmente quando acompanhadas por sintomas neurológicos como:

  • Fraqueza muscular
  • Perda de sensibilidade
  • Dificuldade de visão e fala
  • Confusão mental
  • Incapacidade de andar
  • Falta de coordenação

Tratamento para a dor de cabeça

Ao identificar qualquer sinal de alarme na dor de cabeça, é essencial procurar um neurologista para investigar a causa. Além disso, é importante consultar um especialista quando a cefaleia começa a impactar significativamente a qualidade de vida e a rotina diária.

O tratamento varia conforme a causa da dor, especialmente no caso da cefaleia secundária. Para dores de cabeça primárias, medidas de autocuidado e o uso de analgésicos podem ser eficazes, como o Tylalgun Caf, que auxilia no alívio rápido de dores de cabeça.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

 

Uma em cada quatro mulheres têm acne na vida adulta

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acne
Foto: Freepik

Diariamente, dermatologistas testemunham que a acne não é mais exclusiva dos adolescentes. Apesar de ser considerada um constrangedor “rito de passagem” na adolescência, a acne agora está afetando um número crescente de mulheres adultas.

Atualmente, 51% das mulheres entre 20 e 29 anos sofrem de acne adulta, com 35% na faixa dos 30 aos 39 anos, 26% entre 40 e 49 anos e 15% com mais de 50 anos sendo afetadas por essa condição. Embora a acne adulta seja mais comum em mulheres, também pode ocorrer em homens.

Características da acne

A acne inflamatória causa inchaço e vermelhidão, surgindo como pápulas (espinhas sem pus), pústulas (espinhas com pus) ou cistos.

O tipo mais comum em mulheres adultas é a acne retencional, que ocorre quando os poros ficam obstruídos com óleo e células mortas da pele, resultando em cravos brancos que podem se transformar em espinhas.

À medida que o poro obstruído aumenta, o óleo é exposto ao ar e escurece, formando os cravos pretos. Contrariamente à crença popular, os cravos não são causados por sujeira.

Quais a causas da acne

O surgimento está relacionado à flutuações hormonais, como durante o período menstrual, gravidez e após interromper o uso de anticoncepcionais, além da perimenopausa e menopausa. Geralmente, a acne diminui quando os hormônios se estabilizam. Se persistir, consulte um dermatologista.

O estresse também pode causar espinhas, pois nosso corpo produz hormônios chamados andrógenos em resposta à situação, estimulando a produção excessiva de sebo. Praticar técnicas de redução da pressão pode ajudar.

A exposição a fatores externos, como luz UV, poeira e poluição, pode oxidar a pele propensa a imperfeições, levando ao surgimento de espinhas. Em períodos de alta poluição, proteja sua pele do sol e limpe o rosto regularmente.

Certos produtos de cuidados com a pele e cabelo, como hidratantes, maquiagem, protetor solar e sprays para cabelo, podem causar acne. Ao escolher produtos, prefira os rotulados como “não comedogênicos”, “não acnegênicos”, “sem óleo” e “sem obstrução de poros”.

Passo a passo de cuidados com a pele acneica

Se você está passando pela menopausa e ainda enfrenta problemas com acne, é crucial adotar uma rotina de cuidados adequada. A pele afetada pela acne adulta pode ser sensível, portanto, uma abordagem eficaz, porém suave, é recomendada.

  • Para uma limpeza completa, utilize uma água micelar formulada para pele com tendência à acne, pois ela ajuda a remover partículas de poluição e resíduos.
  • Em seguida, lave o rosto com um sabonete líquido específico para peles acneicas, como o Cleany Concentrado, que contém uma combinação única de ácidos para controlar a produção de sebo e desobstruir os poros profundamente.
  • Após a limpeza, aplique um hidratante não comedogênico adequado para peles acneicas para manter a pele hidratada sem obstruir os poros.
  • Não se esqueça de aplicar um protetor solar não comedogênico sobre o tratamento antiacne para proteger a pele contra os raios UV e a poluição, que podem piorar a inflamação e as lesões da acne adulta. Alguns tratamentos para acne já incluem proteção solar de amplo espectro. Consulte um dermatologista para saber mais sobre soluções específicas.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

 

Biomas brasileiros inspiram linha da Baldoni

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Baldoni

Regiões como a caatinga, o cerrado, a Mata Atlântica e os pampas inspiraram a mais nova linha de méis da Baldoni. Com embalagens de 280 g, a Biomas chega ao varejo farmacêutico com a proposta de valorizar a riqueza natural do país.

Os rótulos da família de produtos remetem às cores das paisagens naturais de cada um desses biomas. “Trabalhamos uma seleção especial que proporciona aroma, textura e sabores agradáveis para os consumidores, além de ratificar nosso compromisso com o meio ambiente”, salienta Daniel Cavalcante, CEO da fabricante.

Os méis que integram a linha são provenientes de colmeias estrategicamente localizadas, com características de diferentes ecossistemas naturais do país.

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing: Tito Matheus Carmo – titomatheus@baldoni.com.br

Entenda os mitos e verdades sobre a cannabis medicinal

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mitos e verdades sobre a cannabis

Os mitos e verdades sobre a cannabis medicinal despertam dúvidas, inclusive, na classe farmacêutica, o que impõe dificuldades para a dispensação e a orientação correta aos pacientes. Neste artigo, o Panorama Farmacêutico procura desmitificar as reais potencialidades da planta para a saúde.

Confira os mitos e verdades sobre a cannabis medicinal

Todos os compostos são iguais: mito

A cannabis é uma planta como qualquer outra e, em sua estrutura, possui diversas substâncias, sendo que muitas delas podem ser usadas em remédios e tratamentos. As duas mais conhecidas são o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC). Ambas agem de maneira diferente no corpo humano, mas possuem benefícios para a nossa saúde.

O THC é uma substância que apresenta ação psicoativa. Presente principalmente nas flores e resinas das plantas fêmeas, sua concentração pode variar de acordo com vários fatores ainda em sua etapa de produção, como o solo onde é plantado, o clima da região e a época da colheita.

Devido aos seus efeitos alucinógenos, o composto é discriminado como apenas para uso recreativo, o que não é realidade. Já o CBD atua como uma espécie de antagonista do THC, controlando seus impactos no organismo e gerando um efeito mais calmante no paciente.

Concentração de THC é maior: verdade

Quando falamos da cannabis in natura, a concentração de THC é muito mais representativa do que a de CBD. A diferença é tão grande que, para se aproveitar os benefícios do canabidiol para a saúde, ele precisa ser isolado em extratos específicos.

A título de compreensão, existem espécies da erva, como a Indica, que tem cerca de 30% de sua composição com tetrahidrocanabinol. A espécie mais comum, a Sativa, tem cerca de apenas 0,3%.

Usos medicinais são poucos: mito

Como dito anteriormente, o THC tem um efeito mais estimulante no corpo humano, enquanto o CBD é marcado por um efeito mais tranquilizante. Essa diferença é o que norteia o uso medicinal de cada substância.

Uso medicinal do CBD

  • Alzheimer
  • Ansiedade
  • Convulsão
  • Depressão
  • Diabetes
  • Dor de dente
  • Enxaqueca
  • Esquizofrenia
  • Inflamação
  • Insônia
  • Parkinson
  • Transtorno de estresse pós-traumático

Uso medicinal do THC

  • Artrite
  • Baixo apetite
  • Dores de cabeça
  • Fibromialgia
  • Glaucoma
  • Insônia
  • Náusea e vômitos (decorrentes de tratamento quimioterápico)
  • Tremores

Cannabis medicinal tem efeitos colaterais: verdade

Tratamentos à base de canabidiol ou tetrahidrocanabinol podem sim apresentar efeitos colaterais. A depender da substância, esses efeitos mudam.

Efeitos colaterais do CBD

  • Cansaço
  • Irritação do estômago
  • Náusea

Efeitos colaterais do THC

  • Ansiedade
  • Ataques de pânico
  • Problemas de concentração
  • Sonolência
  • Tontura

CBD tem efeito alucinógeno: mito

Diferentemente do THC, o CBD tem pouca atividade psicoativa, ou seja, o paciente não sentirá nenhum tipo de sensação alucinógena durante o tratamento.

Paciente não fica viciado: verdade

O tratamento com cannabis medicinal não gera dependência. Pelo contrário, compostos com a erva podem ser usados exatamente no tratamento de vícios em tabaco e álcool, por exemplo.

Congresso de cannabis terá cerca de 100 palestrantes em SP

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congresso de cannabis
Evento também contempla feira com cerca de 100 expositores | Foto: Divulgação

Um congresso de cannabis atrairá cerca de 100 palestrantes para o Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Entre os dias 23 e 25 de maio, o 3° Congresso Brasileiro de Cannabis Medicinal (CBCM) discutirá os avanços e desafios da cannabis medicinal e industrial no Brasil e na América Latina.

A agenda abordará desde aspectos técnicos, como o funcionamento do sistema endocanabinoide, até questões práticas como a aplicação da cannabis em diversas especialidades. Espera-se a participação de aproximadamente 1.200 participantes.

Além de ser uma das mídias oficiais do evento, o Panorama Farmacêutico será responsável pela curadoria de um dos painéis que integrarão a programação, reunindo indústria e varejo em um debate sobre as projeções de disseminação da cannabis no varejo farmacêutico.

Outro destaque do CBCM24 será a exploração de módulos interdisciplinares, discutindo temas como interação medicamentosa. O sistema endocanabinoide receberá atenção especial, com análises detalhadas de sua interação com a fisiologia, farmacologia e aplicações terapêuticas, incluindo tratamentos com psicodélicos e estudos de casos clínicos reais.

“Queremos também dialogar com os empreendedores e investidores, bem como com profissionais de saúde que representam o gargalo da prescrição”, afirma Pedro Pierro, diretor científico da Sechat, plataforma de educação, negócios e informação voltada para a cannabis medicinal e organizadora do CBCM.

Congresso de cannabis debaterá rumos legais e regulatórios

O congresso de cannabis também servirá de palco para discussões sobre legislação e regulamentação.

“O evento consolidou-se como espaço fundamental para pensar o mercado da cannabis medicinal no país e hoje ganha importância pelo debate a respeito da lacuna regulatória que ainda impede o pleno desenvolvimento do setor”, ressalta Rodrigo Mesquita, advogado membro da Comissão Especial de Assuntos Regulatórios da OAB Nacional e do Comitê Científico do CBCM 2024.

A agenda contemplará módulos temáticos, sendo que quatro deles discutirão aspectos relacionados diretamente ao universo de farmacêuticos, gestores e tomadores de decisão do setor.

  • MedCan Sistema Endocanabinoide: Esse módulo explora o sistema endocanabinoide, sua interação com fisiologia, farmacologia e aplicações, e destaca tratamentos com psicodélicos e discussão de casos clínicos
  • MedCan Especialidades: Este módulo aprofunda em especialidades médicas, abordando temas como interação medicamentosa, estética e doenças neurológicas, além de discussões de casos clínicos
  • Business Cannabis: Discute as possibilidades de negócios relacionados à cannabis em um contexto global, e uma visão das oportunidades do mercado brasileiro, dedicando-se à compreensão dos entraves legislativos, regulatórios e jurídicos para o desenvolvimento do mercado

Congresso de cannabis acompanha feira com mais de 100 expositores

Em paralelo ao congresso de cannabis, a Medical Cannabis Fair (MCF) contará com mais de 100 expositores, distribuídos por 60 estandes.

Empresas do Brasil e do mundo apresentarão suas marcas, novos medicamentos, tecnologias, equipamentos de laboratórios e cultivo industrial, além de tecnologias para educação, serviços financeiros e processos industriais do cânhamo em áreas como cosmetologia.

“Desde a criação da feira, nosso objetivo sempre foi unificar dois mundos: o científico, composto por médicos, pesquisadores e todos os profissionais da área da saúde, e o empresarial, formado por empresas, investidores, advogados e legisladores envolvidos nesse setor”, explica Daniel Jordão, diretor da startup responsável pelo evento.

Indicadores confirmam potencial da cannabis

De acordo com dados da Kaya Mind, aproximadamente 430 mil brasileiros estão em tratamento com produtos à base da planta no país. No ano passado, o mercado nacional de cannabis medicinal atingiu um faturamento de R$ 700 milhões, com projeções indicando R$ 1 bilhão para 2024. Em relação aos investimentos públicos, foram destinados R$ 165,8 milhões para o fornecimento desses derivados, desde 2015 até meados de 2023.

Centenária Minancora está de cara nova

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Minancora

Desde 1915 no mercado, a tradicional pomada Minancora ganhou nova logomarca. Apesar de manter sua essência, a marca fez algumas alterações na imagem da deusa Minerva, “garota propaganda” do produto.

Agora com mais destaque, a figura da personagem ganhou mais nitidez, assim com a âncora que tradicionalmente a acompanha. Os dizeres “pomada” também são uma novidade, aparecendo acima do nome da marca.

Na parte traseira, as informações sobre indicações, contraindicações, modo de uso e QR Code foram redistribuídas para uma maior clareza e acessibilidade aos consumidores. Com as mudanças, o objetivo da Minancora é continuar atrativa para seu público, enquanto reforça seu papel como referência nos cuidados dermatológicos.

Distribuição:  Mantém parcerias com as principais distribuidoras do país
Gerente comercial: Alessandro Borteze – (47) 99178-9168 – vendas@minancora.com.br

 

Teuto disponibiliza genérico para o diabetes

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Teuto O cloridrato de pioglitazona é o mais novo genérico do Laboratório Teuto para o tratamento do diabetes. O remédio é voltado especialmente para pacientes com o tipo II da doença e que não são insulino-dependentes.

Recomenda-se que a ingestão do medicamento esteja associada a uma dieta balanceada e uma rotina regular de exercícios.

Em apresentação com 30 comprimidos e administração por via oral, o lançamento está disponível na concentração de 30 mg. “Pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com outros fármacos para diabetes, entre os quais sulfonilureias, metformina e insulina.

“Esta segunda possibilidade é aplicável principalmente quando a dieta e os exercícios associados ao medicamento não resultarem no controle adequado da glicemia”, explica o farmacêutico e analista de treinamento Werbeth Oliveira.

O remédio tem contraindicação para pessoas com hipersensibilidade à pioglitazona ou a qualquer um dos componentes da fórmula, bem como por indivíduos com histórico atual ou passado de insuficiência cardíaca, doença hepática, cetoacidose diabética, história de câncer de bexiga ou presença de sangue na urina. Gestantes ou lactantes só podem utilizá-lo caso haja uma orientação médica.

M.S.: 1.0370.0782

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Diretor de marketing:  Thiago Lobo Matos – (62) 98101-4197 ou thiago.matos@teuto.com.br

CD da São João armazena medicamentos para o Rio Grande do Sul

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CD da São João
Foto: Divulgação

O CD da São João em Gravataí (RS) passou a funcionar como um ponto de armazenamento das doações de medicamentos para o Rio Grande do Sul.

A rede de farmácias disponibilizou um espaço exclusivo no complexo para a Secretaria Estadual da Saúde manter os remédios vindos de outros estados. As informações são do Zero Hora.

De acordo com Eron Moraes, gerente-executivo de marketing da companhia, funcionários e equipamentos também estão disponíveis para a demanda do poder público.

Os fármacos recebidos por meio de doação ficam alocados no centro de distribuição, localizado na Freeway, e de lá seguem para hospitais e outros locais definidos pelo governo estadual.

São João garante acesso ao Farmácia Popular 

A São João também vem garantindo o acesso aos medicamentos do Farmácia Popular.

Em meio à crise climática vivida pelo Rio Grande do Sul devido às enchentes que assolam a região desde o começo do mês, muitos pacientes ficaram impossibilitados de retirar seus medicamentos por meio do programa.

Para atender a essa demanda, a varejista passou a oferecer o programa São João Popular, fornecendo gratuitamente medicamentos para asma, diabetes e pressão alta em 53 municípios gaúchos.

Em uma semana, cerca de 200 mil caixas de medicamentos foram doadas e 60 mil clientes atendidos. O Conselho Federal de Farmácia, ainda  no começo da crise, solicitou ao Ministério da Saúde que flexibilizasse o Farmácia Popular.

CD da São João também abriga o Ceasa-RS 

A Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa-RS) também está utilizando o centro de distribuição da Farmácias São João como sua base provisória.

A base de fornecimento hortigranjeiro, originalmente sediada na zona norte de Porto Alegre, segue impedida de funcionar e atuará em Gravataí por tempo indeterminado.

Quando divulgada a medida, no último dia 7, o presidente da Ceasa, Carlos Sigle, afirmou que a medida asseguraria o fornecimento contínuo de alimentos para todo o Estado.

Para conferir outras ações emprendidas pelo mercado farmacêutico, confira nossa matéria completa.

Brasil domina mercado farmacêutico na América Latina

Brasil soma 47% do mercado farmacêutico na América Latina
Foto: Freepik

O mercado farmacêutico na América Latina tem um líder cada vez mais soberano, que movimenta quase metade do volume de negócios.

O Brasil já responde por 47% do faturamento do setor na região, considerando a receita em dólares nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano. O país subiu cinco pontos percentuais em relação aos números do mesmo período anterior.

Confira: Entenda porque a gestão farmacêutica é tão importante

De acordo com indicadores da IQVIA aos quais o Panorama Farmacêutico teve acesso, o montante geral chegou a US$ 85,6 bilhões (R$ 439 bilhões) e inclui tanto as vendas no varejo farmacêutico como as de medicamentos de especialidades no canal institucional. O crescimento foi de 12%.

Deste total, o mercado brasileiro gerou US$ 40,5 bilhões (R$ 208 bilhões) entre março de 2023 e fevereiro de 2024, ampliando consideravelmente a diferença para o vice-líder. A distância em relação ao México é de quase US$ 23 bilhões (R$ 118 bi).

Com US$ 17,7 bilhões (R$ 91 bi), o México totaliza 21% do faturamento e ocupa um patamar bem distinto na comparação com os demais países e regiões. Colômbia, Argentina e a América Central/Caribe, por exemplo, têm representatividade de 8%, 7% e 7%, respectivamente.

Leia mais sobre as maiores farmacêuticas do mundo

Especialidades puxam mercado farmacêutico na América Latina

O mercado farmacêutico na América Latina, apesar de testemunhar um avanço consistente de dois dígitos nas drogarias, tem sua evolução puxada sobretudo pelos medicamentos de especialidades.

Levando em conta a performance de 2023, enquanto os negócios no varejo tiveram alta de 10,1%, o segmento chamado de non retail registrou incremento de 18,1%. Essa classe de medicamentos perfaz 39% do faturamento geral.

E a indústria farmacêutica vem acompanhando atentamente essa tendência. Com incentivo especialmente dos laboratórios multinacionais, a América Latina recebeu aportes de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,6 bi) em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos nos últimos cinco anos, o maior montante em escala global. O Brasil foi destino de 32% desses recursos.

No caso do Brasil, o envelhecimento populacional vem sendo determinante para puxar o gasto com remédios de alto custo e, consequentemente, aumentar a demanda. Dados do IBGE apontam 32,9 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, número que já está acima do de crianças de até nove anos. Em uma década, a parcela da população com essa faixa etária subiu de 11,3% para 14,7%.

“Os medicamentos inovadores ganharam prioridade na agenda estratégica das farmacêuticas e vêm reforçando a rede de parcerias para melhorar a adesão aos tratamentos, destinando mais esforços em programas de suporte aos pacientes e parcerias com as distribuidoras para garantir maior capilaridade no acesso”, analisa Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX.

Leia como as farmacêuticas brasileiras detém 60% do mercado nacional

Mercado farmacêutico na América Latina
(representatividade por país ou região em bilhões de US$ e %)

Mercado farmaceutico na America Latina
* Dados de 12 meses até jan/24 no non-retail ** Dados de 12 meses até set/23 no non-retail *** Dados de 12 meses até dez/23 no non-retail | Fonte: IQVIA

Acompanhe de perto tudo sobre o varejo farmaceutico.

Gador mobiliza colaboradores em doações para o Rio Grande do Sul

doações para o Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação

A Gador, multinacional farmacêutica argentina presente no Brasil desde 2017, mobilizou seus colaboradores em uma campanha de doações para o Rio Grande do Sul. Os produtos arrecadados pela companhia foram reunidos na semana passada e enviados para o sul do país.

A empresa enviou produtos de sua linha de suplementos e vitaminas para reforçar a imunidade da população afetada pelas enchentes.

Colaboradores engajados nas doações para o Rio Grande do Sul

A Gador engajou também seus colaboradores na campanha para estimular doações para o Rio Grande do Sul. Com isso, arrecadou também produtos de higiene e vestuário. O CEO da empresa, Paulo Bettoni, falou sobre o espírito de união que envolveu a equipe durante os preparativos da ação antes do envio das doações:

“Diante da tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, vocês se mostraram mais do que uma equipe; vocês se revelaram uma verdadeira família, unida pelo desejo de ajudar e fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam. Vocês provaram que, quando unimos forças por uma causa nobre, somos capazes de superar qualquer desafio e trazer alívio e conforto para aqueles em necessidade”, declarou.