Felipe Maricondi (Wama Diagnóstica) e Wagner Maricondi Jr. (Laboratório Maricondi)
De olho no potencial mercado de serviços clínicos e testes rápidos em farmácias, o Grupo Maricondi acaba de ampliar as funcionalidades da plataforma Wama Clinic. Trata-se de um hub de saúde que reúne, em um único fornecedor, todas as etapas, protocolos e produtos relacionados à assistência farmacêutica.
Existente desde o ano passado para desenvolver a operação de serviços farmacêuticos no varejo, o programa conjuga gestão de negócios com suporte especializado e análise de dados. Agora passa a ter também a validação dos testes.
Com 76 anos de atuação, o Grupo Maricondi atua em diferentes frentes de negócios no ramo da saúde. Administra o Laboratório Maricondi, especializado em análises clínicas e validação de testes rápidos; e a Wama Diagnóstica, indústria com mais de 30 anos de tradição na produção de kits e reagentes para exames laboratoriais.
O Wama Clinic estará disponível a partir de 1º de agosto, quando passa a vigorar a RDC 786. A resolução da Anvisa libera a realização de exames de análises clínicas (EAC) no varejo farmacêutico com a finalidade de triagem, conhecidos como point-of-care testing (PoCT).
“A decisão da Anvisa abre novas oportunidades de negócios para o canal farma, ressaltando o setor como ponto de cuidado primário com a saúde”, afirma Felipe Maricondi, diretor executivo da Wama Diagnóstica. Segundo o executivo, a ideia inicial é trabalhar em projetos-pilotos com redes de farmácias em diferentes regiões, para depois garantir escala nacional à plataforma.
Hub de serviços clínicos com know-how em validação
“Um dos diferenciais do novo hub de serviços clínicos é a possibilidade de contar com suporte técnico de um laboratório com know-how na validação de testes rápidos e estudos comparativos”, ressalta Wagner Maricondi Jr., diretor executivo do Laboratório Maricondi.
Outra vantagem é a assessoria clínica para os farmacêuticos, com orientações e esclarecimento de dúvidas sobre a realização dos exames. Os profissionais passam por treinamentos que abordam temas como venda consultiva e inteligência em gestão de categorias.
Com um sistema integrado das informações, a plataforma também disponibiliza auditorias e templates para declarações farmacêuticas; suporte de marketing e vendas e notificação compulsória.
O Grupo Maricondi reforça seus objetivos de trazer novas alternativas e suporte ao mercado de saúde do Brasil, agora com a participação das farmácias nesse segmento.
A Drogaria Mais Econômica, que já figurou entre as três maiores redes de farmácias do Rio Grande do Sul, foi à Justiça para cobrar indenização de R$ 824,5 milhões do banco BTG. As informações do Zero Hora revelam mais um capítulo das crises vividas por players do varejo farmacêutico regional.
A massa falida da Mais Econômica acusa o banco de promover fraudes no balanço da BR Pharma – holding do próprio BTG que controlou a rede até 2015. A intenção seria esconder o real passivo trabalhista da empresa e se eximir de eventuais responsabilidades perante os credores.
A BR Pharma teve falência decretada em 2019, com dívidas acumuladas de R$ 1,2 bilhão. Mas desde 2015, por conta da crise financeira sem fim, abriu mão do controle da Mais Econômica e também da Drogaria Rosário.
Mais Econômica entrou em recuperação judicial
Nesse mesmo ano, a Verti Capital assumiu o comando da rede gaúcha, mas esse movimento foi insuficiente para conter o cenário turbulento e a Mais Econômica pediu recuperação judicial em 2017. A rede fundada em 1991, que chegou a ter 140 lojas em operação, mantinha apenas 35 PDVs e acumulava R$ 152 bilhões de dívida – sendo R$ 135,4 milhões junto a fornecedores e R$ 16,6 em débitos trabalhistas.
Cauê Cardoso, sócio e fundador da Verto, atribuiu essa decisão a má administração da gestão anterior encabeçada pela BR Pharma. Os advogados da Mais Econômica argumentam que a Justiça do Trabalho já teria reconhecido, em decisões anteriores, a responsabilidade de seus antigos donos sobre essas dívidas. A Justiça, inclusive, chegou a bloquear liminarmente os R$ 824,5 milhões em favor da varejista, mas reconsiderou a decisão.
A tão aguardada vacina contra a dengue começa a ser comercializada em julho. Produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, a Qdenga representa um avanço significativo na prevenção da doença que, nos primeiros cinco meses deste ano, causou 503 óbitos no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
De acordo com o biomédico virologista e professor do Centro Universitário IBMR,
Raphael Rangel, a imunização contra a dengue é um passo importante para os brasileiros, uma vez que o Brasil é um país endêmico para arboviroses, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste, que são as campeãs nos casos de dengue, zika e Chikungunya.
“Infelizmente, dentre as arboviroses, a dengue leva muitas pessoas a óbito devido a sua versão hemorrágica. A Qdenga tem uma vantagem, pois protege contra os quatro sorotipos do vírus. Então, mesmo que a pessoa pegue a dengue com soro tipo um, que é o mais brando, ou pega o sorotipo da hemorrágica, certamente vai evitar os óbitos”, explica o biomédico.
O professor conta, ainda, que o imunizante representa um grande avanço para a saúde pública do país, uma vez que qualquer pessoa poderá ser imunizada. “Nós já tínhamos uma vacina para dengue voltada ao público que teve a doença e, então, ela evitava a reinfecção. Já a Qdenga é um imunizante que pode ser aplicado até mesmo em pessoas que nunca tiveram a doença, evitando o seu primeiro contágio”, avalia.
Vacina contra a dengue no SUS?
A vacina vem para somar com as medidas preventivas já tomadas pelas pessoas. Por isso, é recomendado que a população mantenha a conscientização aos controles vetoriais da dengue, evitando a proliferação dos mosquitos, como evitar água parada, manter as caixas d’água tampadas e vasos de plantas vazios.
A vacina será disponibilizada na rede particular, mas o Ministério da Saúde já estuda a possibilidade de incorporá-la no calendário vacinal do Sistema Único de Saúde. “Esperamos que em pouco tempo o imunizante seja disponibilizado pelo SUS. Caso isso realmente aconteça, será mais um grande avanço para vacinação brasileira. De toda forma, já existe um sinal verde do Ministério da Saúde com relação a isso”, pontua.
Praticar atividades físicas pode demandar algumas medidas para aliviar dores musculares no pós-treino. O exagero na intensidade dos exercícios ou algumas condições pessoais que deixem os músculos trabalhados mais doloridos são causas comuns para isso. Casos como estes precisam ter uma recuperação devida para a maior prosperidade tanto de um atleta de alto rendimento, quanto de uma pessoa que não está acostumada a movimentação intensa e ficou com dores.
Ficar com dores musculares após praticar atletismo, futebol, academia ou qualquer esforço físico que seja fora do habitual é normal. Porém, é válido ressaltar que a forma com que o atleta lida com isso é o ponto principal para ganhar músculos, correr mais rápido ou evoluir a parte física. Isso porque, é nesse momento que o corpo regenera os danos causados durante a atividade, passando a se acostumar com aquela intensidade. Com as dores tratadas e maneira correta, a pessoa estará pronta para novos treinos e ainda diminuirá a incidência de lesões.
Para lidar bem com a recuperação muscular e aliviar as dores no pós-treino, algumas técnicas são necessárias e devem estar presentes na rotina de atletas de alto ou baixo rendimento. Confira quais são as mais indicadas formas de aliviar dores musculares da maneira correta.
Recuperação de dores musculares pós-treino
A seguir, veja uma série de maneiras para se recuperar de dores musculares após a pratica de exercícios físicos
Massagem esportiva
Uma das técnicas mais comuns para se recuperar de dores musculares após um treino intenso é a realização de uma massagem esportiva. Geralmente, é realizada por profissionais indicados, como massagistas e fisioterapeutas, responsáveis por soltar a musculatura e relaxá-la para novas atividades. A prática estimula a irrigação sanguínea no local, rejeitando qualquer toxina presente no local e destinando mais nutrientes e substâncias no combate à inflamação causada pelo exercício físico.
A massagem deve ser realizada exclusivamente em casos de dores musculares, pois a manipulação em lesões pode piorar a situação do que já estava prejudicado.
Banheira de gelo
Chamada de crioterapia, a técnica de utilizar uma banheira, barril ou tanque cheia de água com gelo é uma das mais comuns em atletas de alto rendimento. Quanto mais baixa a temperatura, maiores serão as propriedades analgésicas, o que diminui as dores musculares no pós-treino.
Para fazer de forma correta, a crioterapia deve ser realizada logo após o exercício físico, com temperatura média de 4ºC a 10ºC. O corpo deve ser mergulhado na água gelada por quatro minutos, podendo permanecer por mais três a cinco se ela não estiver tão fria. Lembrando que deve ser sempre acompanhada por um profissional, já que em temperaturas muito baixas e por muito tempo pode necrosar as extremidades do corpo. Pessoas com pressão alta ou arritmia cardíaca devem ter mais cuidado ainda, sempre passando por uma avaliação de confiança.
Liberação miofascial
A liberação miofascial é realizada através de bastões, rolos de espumas ou bolinhas que massageiam o corpo. Com esses instrumentos, ocorre a liberação da fáscia, tecido sobre os músculos, e assim a musculatura relaxa e é promovida a redução dos nós causados pelo esforço. A técnica também é responsável pelo estímulo do fluxo de sangue no organismo.
É possível utilizar esse método tanto antes quanto depois do treino. Se for antes, é focado em soltar a musculatura e aumentar o desempenho móbil. Depois, para acelerar a recuperação e diminuir as dores musculares. É importante que a liberação miofascial seja realizada por algum profissional, já que sem a técnica correta pode resultar em problemas na articulação. Apesar disso, qualquer um com os instrumentos pode fazer a liberação.
Atividade física em ritmo leve
Fazer exercícios em baixa intensidade pode ser bom para aliviar as dores musculares e promover os melhores frutos na recuperação do problema. Levemente, outros exercícios estimulam a circulação sanguínea e ajuda a eliminar metabólitos presentes. Isso permite que mais substâncias e nutrientes ajam no combate às inflamações, reduzindo a dor.
O ideal também é que as atividades sejam diferentes de como as dores surgiram. Por exemplo, um atleta de futebol pode optar por andar de bicicleta, ou então, natação, hidroginástica e ioga. São formas de fazer um treino regenerativo, mas que também requerem uma boa orientação de um profissional da educação física.
Eletroterapia
Essa técnica é muito comum em clínicas de recuperação, especialmente em fisioterapias. É o tradicional choquinho, realizado por meio de estímulos de eletricidade aplicados na pele. Com uma intensidade mais leve e correta de acordo com orientação, é ótima maneira de gerar efeito analgésico no local da dor, relaxando o músculo e livrando das dores.
A não ser que a pessoa com quem você trata tenha um aparelho de eletroterapia em casa, o procedimento deve ser realizado em uma clínica de fisioterapia. O fisioterapeuta é o profissional mais indicado para utilizar as ondas elétricas mais adequadas de acordo com a dor e o local.
Tratamento com laser
As propriedades do laser são importantíssimas na recuperação muscular. Elas têm papel fundamental no estímulo da circulação sanguínea e no controle do processo de inflamação na região. É super utilizada nos casos de redução de dor muscular tardia, que varia de 48 a 72 horas após realizar o exercício físico.
O fisioterapeuta também é o responsável por esse método, que deve aplicar algumas vezes na área necessária para controlar a dor e acelerar o processo de cicatrização. Diferente de outros métodos, esse é indicado para ser realizado exclusivamente por profissionais, já que, por exemplo, pessoas com lesões de pele não podem fazê-lo.
A tosse pode se manifestar por diferentes fatores, como gripe ou resfriado. O sintoma também pode surgir por consequência de algum outro problema relacionado a refluxo gástrico ou condições alérgicas por exemplo. Essa irritação na garganta costuma causar muito incômodo, principalmente à noite. Os xaropes são os tratamentos mais tradicionais, mas os chás para tosse são alternativas naturais que também ajudam a diminuir as crises.
Obviamente que antes de fazer uso de qualquer medicamento ou método natural, é importante buscar uma orientação médica, principalmente quando a tosse é persistente, para saber a causa e seguir um protocolo de cura adequado. Porém, quando é uma crise pontual, vale apostar nos benefícios que os chás caseiros oferecem. Além de serem quentinhos, as bebidas naturais têm um efeito calmante.
Chás para tosse
Mesmo tendo ação calmante, os chás não devem ser usados como um tratamento, mas sim como um complemento para potencializar o alívio da tosse. Veja algumas opções de chás que vão ajudar na melhora dos sintomas:
Chá de gengibre
O gengibre é uma raiz com uma série de benefícios, entre eles a saúde intestinal e também no processo de emagrecimento. Com propriedades anti-inflamatórias e expectorante, ele ajuda a limpar as vias aéreas, minimizando a tosse noturna.
Chá de raiz de alcaçuz
A raiz de alcaçuz é uma excelente terapia caseira para as crises de tosse. A planta tem ação anti-inflamatória, antiviral e antimicrobiana que atuam contra a irritação na garganta, favorecendo o fluxo das vias aéreas. O chá não deve ser ingerido por pessoas com histórico de doença cardíaca, renal ou pressão alta.
Chá de camomila
A camomila é um composto muito afamado pelo seu poder calmante, sendo um ótimo aliado durantes os episódios de tosse, devido ao seu poder anti-inflamatório presentes nos óleos das flores que lubrificam a garganta, relaxando o músculo das vias aéreas.
Chá de hortelã
O chá de hortelã tem inúmeros benefícios para o organismo, como ação antibacteriana e anti-inflamatória, sendo responsável pela redução da inflamação respiratória, justamente pela presença do mentol que proporciona refrescância e como consequência melhora a irritabilidade, ajudando no descongestionamento e expectoração.
Chá de canela, cravo-da-índia e limão
Esse trio fornece propriedades calmantes que atuam na eliminação dos microrganismos causadores da tosse, atuando na expectoração e fortalecendo a imunidade.
Chá de alho
O alho é uma planta com ação anti-inflamatória que ajuda a combater os germes e bactérias que são responsáveis pelas crises de tosse.
Como preparar o chá?
Antes de mais nada, é válido saber que é possível combinar várias plantas e raízes na hora de preparar a bebidas. A junção dos ingredientes potencializa os efeitos medicinais do chá. Um exemplo, são aquelas receitas de vó que levam gengibre, hortelã, alho, mel e limão, que além de ajudar com a irritabilidade da garganta, também melhora a imunidade. Mas, vamos ao que interessa?
Existem duas maneiras de reparar o chá para tosse, pode ser por infusão, que consiste em colocar a água em um recipiente e em seguida colocar as ervas e folhas e tampar por alguns minutos. Essa técnica preservas todas as propriedades naturais dos ingredientes.
Modo de preparo por infusão:
Você vai precisar de 1 xícara de água fervida, depois adicione a erva ou raiz escolhida. Tampe o recipiente e deixe descansar por pelo mens 5 minutos. Feito isso, coe o chá e beba.
Outra forma de preparar o chá para tosse é pelo processo de decocção, onde a planta é fervida junto com a água. Essa modalidade geralmente, é feita com raízes, caules e ervas que são duras.
Modo de preparo por decocção:
Adicione os ingredientes duros em uma chaleira com água e deixe ferver por 10 a 20 minutos, desligue o fogo e deixe descansar por até 15 minutos antes de ingerir.
Contraindicação
Algumas plantas, ervas ou raízes não são recomendadas para pessoas com determinadas condições. Caso você tenha alguma doença cardíaca ou renal, consulte o seu médico para saber qual a opção mias indicada. Gestantes e lactantes também devem consultar um especialista antes de ingerir.
2022 foi o ano da pesquisa farmacêutica. Motivado pela busca da vacina nos períodos mais graves da pandemia, esse movimento seguiu firme, mesmo com o a diminuição de casos da Covid-19. As informações são do JOTA.
Em comparação com 2021, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento apresentaram um avanço de 1,7%. Mas, se comparado com períodos pré-pandêmicos, como 2017, o salto é ainda mais considerável – 43%.
Pesquisa farmacêutica representa quase 19% das vendas
Os investimentos para P&D, hoje, apesar de serem mais expressivos, pesam menos no montante das vendas. Em 2020, esses aportes representavam 20,4% da receita de vendas, enquanto em 2022, o total retraiu para 18,8%.
Outros insights
De acordo com o IQVIA, apesar de os estudos clínicos não relacionados com a Covid- 19 terem caído 1% em comparação com 2021, o total ainda é superior do que o registrado em 2019.
Em 2019, foram realizados 5.008 testes, contra 6.042 em 2021 e 5.756 em 2022. Além disso, o número de pacientes dispostos a participar de pesquisa farmacêutica atingiu o maior crescimento nos últimos quatro anos.
Mesmo excluindo doenças infecciosas, como a Covid-19 e o ebola, o número ainda é recorde. 600 mil voluntários em 2022, contra 125 mil em 2018.
Brasileiros também investem em pesquisa
Não é só no Exterior que o movimento em prol da pesquisa farmacêutica se fortalece. Em maio, a Blau anunciou um investimento de R$ 31 milhões no setor.
O aporte é mais que o dobro do valor destinado a essa área em 2022 e equivale a 12% da receita líquida de R$ 258 milhões alcançada no período. No primeiro trimestre, a fabricante submeteu quatro novos medicamentos para aprovação da Anvisa e seis em outros países da América Latina.
“Nossa expectativa é lançar 13 produtos, sendo dez oncológicos e três de especialidades que somam um mercado endereçável de R$ 926 milhões. Até abril, nós já disponibilizamos sete dos 13 remédios que serão lançados ao longo do ano”, comenta o CEO Marcelo Hahn.
Pioneira no segmento de body splash, a Cia da Natureza repaginou o seu clássico portfólio de deo colônias e incluiu três novas fragrâncias para transmitir uma experiência olfativa pela embalagem.
Sem deixar o tradicionalismo e a essência da marca de lado, o layout dos rótulos ganhou estampas florais. A linha baby também está de roupagem nova e com personagens que incentivam o lado lúdico dos pequenos, proporcionando um cheirinho de infância incrível.
A Cia da Natureza aproveitou o momento inovação para ampliar a coleção de body splash com três aromas, que sobressaem por cheiros marcantes e refrescantes com notas nacionais e internacionais. São eles o Job, Belle e Hit.
Distribuidora: Atua com grandes distribuidores nacionais
Andre Vespa é o novo coordenador de inteligência de mercado da Embecta. Até então, ele ocupava a mesma posição na Hypera Pharma. São 14 anos de experiência nos setores farmacêutico e de equipamentos médicos.
Desde 2011 atua em cargos dedicados à inteligência de mercado, demanda e acesso. Passou por empresas como Abbott, Medquímica, Medtronic e Boston Scientific.
Bacharel em administração de empresas pela PUC-SP, é especializado em inteligência de mercado pela ESPM. Tem ainda MBA em gestão de serviços e saúde pelo Business Behavior Institute.
Por meio de um comunicado ao mercado, a Blau Farmacêutica divulgou a concretização do processo de compra do Laboratório Bergamo. Para fechar a aquisição, a companhia desembolsará US$ 33,2 milhões para a Amgen. As informações são do Valor Econômico.
Desse montante, US$ 28 milhões são pela transação, enquanto US$ 4,7 milhões envolvem o excesso de caixa e US$ 500 mil serão destinados a ajustes previstos em contrato. O comunicado também explica como será feito o pagamento – US$ 27,6 milhões na assinatura (no último dia 30 de junho) e o restante em até 90 dias.
Com a união dos portfólios, a Blau Farmacêutica afirma que o mercado endereçável é de R$ 10 bilhões. O Laboratório Bergamo soma 25 produtos comercializados e detém 18% de participação de mercado.
Blau Farmacêutica foca em pesquisa
Nem só de aquisições vive a indústria. A Blau, por exemplo, no começo do mês de maio, anunciou um investimento de R$ 31 milhões em pesquisa. O aporte é mais que o dobro do valor destinado a essa área em 2022 e equivale a 12% da receita líquida de R$ 258 milhões alcançada no período.
No primeiro trimestre, a fabricante submeteu quatro novos medicamentos para aprovação da Anvisa e seis em outros países da América Latina. E com mais dez aprovações no continente, obteve recorde de produtos registrados.
A Drogaria Araujo está com mais de 1.100 oportunidades de emprego em dezenas de cidades de Minas Gerais, para diferentes cargos administrativos e operacionais. Somente para operadores de caixa, com jornada de seis horas, são mais de 550 vagas, segundo informações do O Tempo.
A rede, que tem mais de 300 lojas, busca vendedores, repositores, motoristas de caminhão, gestores farmacêuticos, estagiários de psicologia, entre outros.
Para algumas das vagas, pede-se disponibilidade de horário, inclusive aos fins de semana e feriados. A rede oferece vale transporte, plano de saúde e odontológico, parcerias com universidade, parceria com uma rede de academia de ginástica e participação nos resultados.
Drogaria Araujo visa expansão no Estado
As oportunidades de emprego caminham junto com os planos de expansão da rede de investir neste ano pelo menos R$ 100 milhões na abertura de 50 lojas em Minas Gerais.
Com o aumento da capilaridade no Estado e crescimento acelerado, a Araujo espera conter o avanço de concorrentes vindas de outros Estados. Até maio, foram abertas seis unidades. O foco principal são municípios com mais de 40 mil habitantes, onde a rede ainda não possui farmácias. Atualmente, a companhia está presente em 50 cidades mineiras.
O motivo da rede dar preferência de expansão na própria base mineira se no fato do aumento dos custos em abrir lojas em outros Estados, principalmente pela necessidade de ter mais centros de distribuição. Atualmente, a companhia possui um CD de 30 mil metros quadrados em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O centro de distribuição foi instalado com capacidade para atender até 450 lojas. A Drogaria Araujo reabastece as lojas diariamente e o trabalho logístico é feito por equipe própria.
A Araujo prevê para este ano um crescimento da ordem de 20% no faturamento, chegando a aproximadamente R$ 4 bilhões. No primeiro trimestre, a rede cresceu 17,4% em comparação com o mesmo intervalo de 2022. As vendas on-line aumentaram 50% no período. O presidente também destacou o aumento da demanda por medicamentos especiais, como hormônios de crescimento e produtos oncológicos.
A Drogaria Araujo trabalha com um portfólio vasto, que inclui ração animal, artigos de papelaria, alimentos, flores e cosméticos. Ainda assim, a empresa tem 60% da receita vinda da venda de medicamentos.