Tecnologia integra equipes a serviço da comunicação na farmácia

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COMUNICAÇÃO NA FARMÁCIACosmos Pro, varejo farmacêutico, orientação empresarial, Procfit
Cosmos Pro oferece opções para treino, dúvidas e interação entre equipes / Foto: Freepik

Garantir a comunicação na farmácia de forma eficiente e sem ruídos é um diferencial que pode proporcionar resultados muito positivos para sua empresa. Afinal, um time só ficará alinhado se as mensagens forem transmitidas com velocidade, exatidão e assertividade,

Para entender como a tecnologia pode ser uma aliada na transmissão de informações dentro da rede, o Panorama Farmacêutico entrevistou com exclusividade a analista de marketing da Procfit, Beatriz Pimenta. Antes de mais nada, a especialista ressalta que a jornada da informação deve ser 360º.

 

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Plataforma pode ser ponte para comunicação na farmácia

Trajetória começa com o onboarding

Quando um novo colaborador chega à farmácia, ele precisa ser devidamente treinado. E essa é a primeira fase de sua trajetória apoiada pela tecnologia. “No Cosmos Pro, por exemplo, temos a ferramenta TAD, na qual o gestor pode centralizar todos os treinamentos necessários para a operação”, explica.

A TAD permite que a liderança da loja faça o upload de vídeos, promova testes e gere certificados para seus colaboradores. “Além disso, o RH consegue acompanhar o progresso do colaborador, identificando pontos fortes e, também aqueles a serem melhorados”, completa. Uma vez capacitado, chegou a hora de colocar esses conhecimentos em prática, mas sempre com uma “colinha” à mão.

Acesso centralizado facilita esclarecimento de dúvidas

Quem nunca foi capacitado para uma tarefa, mas, na hora de colocá-la em prática, acabou ficando com alguma dúvida? Para esse momento foi desenvolvida a ferramenta Base de Conhecimento, incorporada ao Cosmos Pro. “Por meio desse recurso, o gestor pode armazenar várias guias e documentos para esclarecer questionamentos que possam surgir no dia a dia da operação”, afirma.

A executiva destaca a facilidade de acesso como a principal vantagem do uso da ferramenta. “Centralizar esses protocolos em um único ambiente dispensa buscas infrutíferas em diversos canais de comunicação”, explica. “Além disso, em estruturas um pouco mais robustas, como pequenas e médias redes, a base garante que todos tenham acesso à mesma informação”, acrescenta.

Rede social corporativa fecha o pacote

Apesar de basicamente imprescindíveis para o sucesso da sua farmácia, as soluções abordadas até aqui não permitem uma interação direta entre os colaboradores. Para preencher essa lacuna, foi criada a Social. “Dessa forma, é possível gerar uma interação verdadeira entre os membros da equipe, onde qualquer um pode perguntar sobre melhorias, esclarecer dúvidas e até aplicações mais triviais, como compartilhar as fotos tiradas durante a confraternização. É o espaço perfeito para fomentar o espírito coletivo”, completa Beatriz.

Entenda o papel do varejo 4.0 na otimização de processos

VAREJO 4.0Varejo, farmácias
Foto: Canva

A adoção do conceito de varejo 4.0 vem se mostrando essencial na otimização de processos e da eficiência operacional, proporcionando uma experiência ainda melhor aos clientes em diversos segmentos, incluindo o setor farmacêutico. Para Oscar Basto Jr., diretor de Varejo e B2B2C da Interplayers, essa união entre os ambientes online e off-line pode fortalecer, sobretudo, a performance dos Programas de Benefícios de Medicamentos (PBMs).

“As inovações tecnológicas também ajudam a aumentar as vendas por meio de diversos canais, assegurando uma jornada de compra mais simples e satisfatória para o consumidor”, ressalta o executivo.

 

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Varejo 4.0 pressupõe plena integração de canais de venda

Integrar diferentes canais de venda, como balcão, checkout, televendas e e-commerce, é fundamental para potencializar os resultados do varejo 4.0. Essa estratégia viabiliza uma gestão centralizada das vendas e maior acurácia no estoque. “Os sistemas unificados, inclusive, simplificam o processo de integração de novos colaboradores”, explica Basto Jr.

A automação de processos administrativos e operacionais também reduz o tempo gasto em tarefas repetitivas e minimiza erros. “Utilizar tecnologias como Robotic Process Automation (RPA) pode liberar sua equipe para se concentrar em atividades que realmente agregam valor, como o atendimento ao cliente e a gestão estratégica da farmácia”, ressalta o diretor.

Ferramentas avançadas de análise e sistemas de gestão automatizados podem ainda prever demandas e reduzir desperdícios. “Essas tecnologias garantem que os produtos certos estejam sempre disponíveis para a população, aumentando a satisfação e fidelização”, acrescenta.

Melhoria na experiência do cliente

Uma boa experiência do cliente é essencial para qualquer negócio. Assim, programas de fidelização e adesão ao tratamento com utilização concentrada em sistemas digitais engajam os clientes com compras personalizadas.

A integração das plataformas no ponto de venda faz com que o balconista acesse rapidamente todas as ofertas disponíveis, sejam do tabloide, das campanhas da semana ou de convênios. É a certeza de que o atendente estará, realmente, disponibilizando a melhor opção, ampliando as chances de fidelização.

Serviços clínicos na farmácia

Com as funcionalidades do varejo 4.0, a farmácia ganha mais subsídios para garantir uma oferta vasta de serviços de assistência clínica, como exames rápidos e vacinação, o que pode transformar o PDV em um centro de saúde completo. “Além de aumentar a conveniência para os clientes, esses serviços criam novas fontes de receita e potencializam a imagem do estabelecimento como um parceiro de saúde confiável na comunidade”, finaliza o executivo.

Investimentos da Eurofarma em P&D superam R$ 615 milhões

Eurofarma
Inaugurado em 2020, prédio do Eurolab conta com estrutura de 21.170 m² /
Foto: Divulgação

Considerada a indústria farmacêutica mais inovadora do país segundo o Prêmio Valor Inovação 2024 a Eurofarma investiu mais de R$ 615 milhões em P&D no último ano, o que representa 6,7% das vendas líquidas da companhia. Trata-se do maior percentual destinado por uma companhia brasileira nessa área. O Panorama Farmacêutico foi conhecer essa realidade de perto, em uma visita à fábrica de Itapevi, no interior de São Paulo, onde também está localizado o Eurolab.

Inaugurado em 2020, o laboratório de inovação ocupa uma área de 21.170 m² e sustenta a ampliação dos produtos exclusivos no portfólio da companhia. Atualmente, mais de 1,2 mil moléculas da farmacêutica brasileira estão protegidas com pedido de patente.

Eurolab
Quase 7% das vendas líquidas da companhia destinam-se ao Eurolab / Foto: Divulgação

“A Eurofarma contabiliza 30% da receita proveniente de fármacos desenvolvidos desde o início das operações, o que totaliza mais de 260 novos produtos. São resultados que nos colocam entre os top 3 em market share de lançamentos no Brasil, com 9% nos últimos 24 meses”, afirma Martha Penna, vice-presidente de inovação.

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Martha Penna, vice-presidente de inovação: top 3 em market share de lançamentos nos últimos 24 meses / Foto: Ana Claudia Nagao

A farmacêutica reúne mais de 350 projetos no pipeline, sendo 30% referentes a inovações radicais ou incrementais. Como parte desse trabalho, a companhia criou o Eurofarma Ventures. O fundo corporativo de venture capital, focado em empresas inovadoras de biotecnologia, assegura aportes de até US$ 100 milhões (R$ 610,5 milhões) em biotechs que tenham projetos em fase inicial de descoberta e desenvolvimento de medicamentos.

“O fundo já está operando e conta, até o momento, com investimentos em quatro empresas. Em um prazo estimado de cinco anos, a expectativa é atender até 25 startups, com ênfase em medicina de precisão, edição genética e inteligência artificial aplicada à descoberta de moléculas”, ressalta Martha.

Complexo da Eurofarma produz 419 milhões de unidades ao ano

Composto por 13 blocos, sendo quatro deles fabris, o complexo industrial da Eurofarma ocupa uma área total de 300 mil m², sendo a primeira planta de uma farmacêutica brasileira certificada pela FDA dos Estados Unidos. “São 150 linhas de produção e mais de 2 mil colaboradores na área fabril, que se dedicam na produção de 419 milhões de unidades ao ano, o que nos torna um dos mais avançados parques farmacêuticos e de inovação da América Latina”, avalia Marcio Valentim, diretor executivo de operações.

Para 2025 está previsto o início do funcionamento da fábrica da companhia em Montes Claros (MG), com 181 mil m² de área construída. Ainda em obras, a planta se tornará a maior da América Latina e irá ancorar o crescimento da companhia na produção de antibióticos e medicamentos sólidos e hormonais”, antecipa.

Farmacêutica é líder em prescrições no país

Com receita líquida de mais de R$ 9,1 bilhões, a Eurofarma está entre as três maiores farmacêuticas da América Latina e lidera o mercado em volume de prescrições. Contabiliza 11 fábricas, com mais de 200 linhas de produção em atividade. Além do parque de Itapevi, mantém plantas em São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ) e outras seis na América Latina – Argentina, Peru, Chile, Colômbia, Uruguai e Guatemala.

“Na Colômbia, além da planta para produção de sólidos, semissólidos, líquidos e granulados, também há a operação da Genfar, fabricantes genéricos cujas operações na Colômbia, Equador e Peru representam 11,1% das nossa vendas internacionais”, explica Maria del Pilar Munõz, vice-presidente de sustentabilidade e novos negócios.

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Marcio Valentim, diretor executivo de operações; e Maria del Pilar Munõz, vice-presidente de sustentabilidade e novos negócios / Foto: Ana Claudia Nagao

E foi justamente o desempenho da Genfar que alçou a farmacêutica ao posto de campeã de vendas no varejo na América Latina, ultrapassando a Sanofi. Os dados constam de levantamento da IQVIA baseado em dados de janeiro a setembro deste ano, período em que o mercado cresceu 12,46% na região.

 A performance da companhia nesse recorte, com um acréscimo de 13,21%, a estratégia de crescimento orgânico, a diversificação geográfica e as recentes aquisições são os fatores apontados como os principais responsáveis por esse triunfo.

Além de manter a liderança na América Latina, o plano de internacionalização até 2027 prevê a expansão nos Estados Unidos, a retomada em mercados como a Venezuela e o avanço por continentes como a África, a partir da entrada na Angola.

Com 52 anos de história, a Eurofarma também conta com a Person, divisão de saúde animal; o Magabi, centro de pesquisa e análise de amostras para estudos de biodisponibilidade relativa e bioequivalência; a Supera Rx, uma parceria com o Laboratório Cristália, responsável pela promoção e distribuição de produtos de prescrição médica; e o consórcio Orygen, para produção de biossimilares, em conjunto com a Biolab.

Cimed investe R$ 30 milhões em megaevento setorial

CIMEDFarmácias, varejo farmacêutico, MSA 2025
João Adibe Marques apresenta as novidades do MSA 2025 | Foto: Ana Claudia Nagao/ Panorama Farmacêutico

“Queremos realizar o maior summit farmacêutico do mundo”. Esta é a proposta de João Adibe Marques, presidente da Cimed, para a terceira edição do MSA – Meu Sangue Amarelo 2025. Para isso, a companhia investiu R$ 30 milhões para transformar o São Paulo Expo, na capital paulista, em um ponto de encontro do varejo farmacêutico brasileiro. As informações foram apresentadas em uma coletiva de imprensa na última segunda-feira, dia 16.

O evento multissetorial será realizado em 22 e 23 de fevereiro de 2025, com entrada por meio de convite para profissionais do setor. Um dia antes (21 de fevereiro), ocorrerá a apresentação do plano de trabalho da Cimed e a abertura do orçamento de compra para os fornecedores novos e antigos, além da convenção da força de vendas.

A companhia também reservou espaço para participação do público final admirador da marca no domingo, com limite de idade acima de 16 anos e mediante a compra de ingresso por R$ 1.200. As vendas terão início em janeiro.

“A expectativa é reunir mais de 40 mil pessoas e ser uma referência em oferecer uma experiência diferente do modelo tradicional de feiras existentes no segmento”, reforça Marques. Além de um protótipo da farmácia do futuro, o espaço contará com 30 estandes de marcas, provedores de serviços e associações do varejo farmacêutico.

“Queremos trazer união ao setor e dar protagonismo para todos os players que enxergam o potencial do varejo farmacêutico, muito além dos conceitos de desconto e prazo. Vamos mostrar tendências e apontar oportunidades de mercado para empresas como Bauducco, Fini ou a BYD, que pode transformar o estacionamento da farmácia em posto de recarga de carro elétrico”, ressalta.

E da mesma forma como costuma envelopar as farmácias para divulgação de seu blockbuster Carmed, a farmacêutica transformará três pavilhões do centro de exposições em um imenso bloco amarelo – marca registrada da empresa. O objetivo é dar ênfase aos seus mais recentes lançamentos, entre os quais a linha de produtos para bebês João e Maria. A nova família de produtos de oral care, em parceria com a Fini, será outro atrativo. Nesta categoria em particular, a Cimed ambiciona estar entre as top 3 de vendas em três anos.

Segundo o CEO, pela primeira vez um evento do setor contará com a participação de um grande escritório de advocacia, que lançará um serviço exclusivo para ajudar as farmácias. O local também abrigará uma praça de alimentação com 1.500 lugares.

Evento da Cimed terá palestras para 7 mil pessoas

Em uma plenária para 7 mil pessoas, o MSA – Meu Sangue Amarelo da Cimed contará com uma rica programação de palestras, envolvendo nomes renomados do mercado em áreas como economia, tributos, tecnologia e mídia. Serão 14 painéis com a participação do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy; do presidente da Dell, Diego Puerta; um especialista de branding da Jaguar, além de representantes de empresas como Salesforce, SAP, Google, Globo, Tik Tok e Meta. O evento também contará com abertura do padre Fábio de Melo.

Outro ponto alto será o lançamento do livro Aqui é o meu lugar, de João Adibe Marques. A obra revela que empresa familiar também pode ser sinônimo de gestão profissionalizada e capacitação de alta performance. Ainda traz os mecanismos práticos e os processos altamente eficazes que fizeram da Cimed uma farmacêutica que ultrapassa os R$ 3 bilhões em faturamento.

De convenção de vendas a evento para o mercado

O MSA surgiu em 2022 como uma ideia de transformar a convenção de vendas anual da Cimed em um evento aberto para o mercado. À época, a empresa reuniu cerca de 7 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, com um dia inteiro de palestras e trocas sobre o modelo de gestão da farmacêutica.

Em 2023, a companhia percebeu que era necessário ter uma maior aproximação com os seus parceiros locais, realizando o MSA Regional, focado no público interno, onde viajou o país inteiro reunindo mais de 2 mil representantes de vendas em 16 Estados.

Neste ano, a Cimed inovou mais uma vez e realizou o evento em alto mar, com o nome de MSA al Mare. Com embarque no porto do Rio de Janeiro e destino em Búzios, a programação contou com palestras, negociações de compra e venda, além de workshops.

Exeltis anuncia novo presidente

Exeltis
Foto: Divulgação

O novo presidente da Exeltis no Brasil será Eli Zanibon, executivo que está na empresa desde 2015 e atuava anteriormente como diretor de promoção médica. Ao longo de sua carreira, ocupou posições de liderança nas áreas de Marketing, Recursos Humanos e Treinamento.

A farmacêutica espanhola ressaltou que trajetória de Zanibon na companhia está alinhada com a cultura e o propósito da companhia, que foca em promover a saúde e o bem-estar das mulheres por meio de investimentos contínuos em ciência e cuidado.

“É uma grande honra e responsabilidade liderar a operação brasileira da Exeltis. Somos líderes no mercado nacional de suplementação para gestantes, e agora buscamos consolidar nossa atuação em novas frentes, como planejamento familiar e menopausa com o objetivo de expandir investimentos em inovação, ciência e lançamentos de produtos que contribuam para a saúde das brasileiras”, afirma o executivo.

Novo presidente da Exeltis tem currículo extenso

O currículo de Zanibon conta com mais de 30 anos de experiência na indústria farmacêutica, com passagens por grandes players como Aché, Stiefel e GSK. Nessas empresas exerceu papéis como propagandista e gerente de distrito, demanda, treinamento e marketing.

Com presença em mais de 40 países e há mais de 10 anos no Brasil, a Exeltis conta com mais de 130 funcionários, além de 80 representantes de vendas que visitam aproximadamente 15 mil ginecologistas e obstetras por mês. A farmacêutica, que atualmente oferece 13 produtos no mercado, registrou faturamento de R$ 208 milhões no último ano e projeta alcançar R$ 610 milhões nos próximos dois anos.

Conheça estratégias para lidar com clientes irritados

CLIENTES IRRITADOSAtendimento ao cliente, farmácias, varejo
Foto: Freepik

Falhas despercebidas aos olhos dos próprios gestores podem ser o gatilho para motivar clientes irritados. E uma pesquisa recente da PwC indica o impacto profundo desses erros para os resultados. Na visão de 73% dos consumidores, a qualidade do suporte de uma empresa é fator determinante para suas decisões de compra.

“Isso é uma clara demonstração de que um atendimento mal executado pode levar à frustração e afastar o cliente dos negócios da varejista”, contextualiza Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, que aponta cinco situações para evitar reações negativas dos consumidores.

 

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1. Ter um único canal de vendas é garantia de clientes irritados

Para ter clientes irritados, basta não estar disponível no canal que ele escolheu. Muitos consumidores preferem meios como WhatsApp, redes sociais ou chat. E forçá-los a mudar de plataforma para resolver um problema ou acelerar a jornada de compra é um grande equívoco.

Portanto, procure entender o público e por onde ele prefere se comunicar para se aproximar e estreitar essa relação. Caso ele opte por trocar de canal, tenha certeza de que a integração seja plena

2. Não integrar os pontos de contato

Repetir informações a cada novo contato com a empresa está entre os principais fatores que geram insatisfação nos consumidores. A falta de integração entre os canais de atendimento cria uma experiência fragmentada e frustrante.

Ao interligar diferentes pontos de contato, é possível reduzir o tempo de atendimento em até 35% e melhorar a satisfação dos usuários em até 25%. “Isso permite que os atendentes tenham acesso ao histórico do usuário em tempo real, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente”, ressalta Garcia

3 . Exagerar na automação e ignorar o toque humano

A automação é uma grande aliada no atendimento ao cliente, mas usá-la de maneira excessiva pode ser prejudicial. Chatbots sem a opção clara de escalar para um atendente humano podem desapontar o cliente, especialmente quando se deparam com questões mais complexas.

“Os bots são ótimos para agilizar processos e estão em constante aperfeiçoamento. São importantes para liberar tempo dos funcionários em prol de operações mais estratégicas, mas o importante é o equilíbrio entre automação e o tratamento humanizado”, comenta

4. Ignorar a performance do atendimento

Não monitorar as métricas de desempenho é uma receita certa para o fracasso. Tempo de resposta, taxa de resolução na primeira interação e índice de satisfação do cliente são dados cruciais para melhorar continuamente a qualidade do atendimento. Acompanhar esse desempenho ajuda a entender onde estão os gargalos e como melhorá-los

5. Não ser proativo no atendimento

Quando uma empresa espera o cliente entrar em contato para resolver um problema, ela está apenas reagindo, não antecipando as necessidades do consumidor. “Se você pode prever uma questão com base em dados anteriores, por que não resolver antes mesmo que o usuário perceba? Dessa forma é possível eliminar potenciais frustrações e aumentar sua confiabilidade”, finaliza.

Sindicato se posiciona contra nomeação na diretoria da Anvisa

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diretoria da Anvisa
Foto: Divulgação

O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) publicou uma nota de repúdio em suas redes sociais contra o movimento classificado por eles como um “golpe da diretoria da Anvisa”.

De acordo com entidade, a Diretoria Colegiada da Anvisa tem atuado de maneira “sorrateira e ilegal” desde que o diretor-geral da autarquia, Antônio Barra Torres, teria começado a editar decretos e alterar os procedimentos de designação de posições em vacância.

Golpe da diretoria da Anvisa se baseia em decretos ilegais, afirma Sinagências

As primeiras irregularidades apontadas pelo sindicato são de 22 de novembro, quando Torres editou o Decreto n° 943, indicando o diretor Daniel Meirelles Fernandes Pereira para acumular duas das cinco diretorias do órgão.  Segundo a entidade, a decisão caracteriza uma “clara violação” da Lei n° 9.986/2000. “O artigo 10° da redação atualizada da Lei n° 13.848/2019 determina que, em caso de vacância, o cargo vago deve ser exercido por um servidor da lista tríplice previamente designada pelo presidente da República, observando-se a ordem de precedência”, afirma a nota.

Outra fonte de reclamações é a Portaria n° 1.576, publicada por Antônio Barra Torres na última sexta-feira, dia 13, que exonera o servidor Fabrício Carneiro de Oliveira, até então gerente-geral de Produtos Biológicos, Radiofármacos, Sangue, Tecidos, Células, Órgãos e Produtos de Terapias Avançadas.

Oliveira era o nome designado pela lista tríplice para assumir a Quinta Diretoria, conforme decreto presidencial de 29 de novembro de 2023, assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, presidente da República em exercício naquela data.

No mesmo dia a RDC n° 953 confirmou o acúmulo de cargos pelo diretor Daniel Meirelles Fernandes Pereira, que agora comanda as Segunda e Quinta Diretorias, “consolidando o golpe” de acordo com o sindicato.

Confira as considerações finais da nota publicada pela Sinagências:

“O Sinagências enfatiza que a nomeação de um integrante da lista tríplice para assumir o cargo vago não é uma faculdade administrativa, mas um dever imposto pela legislação. A criação da figura do diretor substituto tem como objetivo garantir a continuidade das atividades, a capacidade decisória das agências e o respeito ao princípio da colegialidade, preservando o interesse público. É inadmissível que, em um momento em que a sociedade brasileira enfrenta desafios tão significativos, a governança da Anvisa de forma temerária, ilegal e irresponsável, desconsiderando a legislação vigente e as prerrogativas do presidente eleito pelo voto popular.

A sociedade brasileira merece um sistema de regulação sólido, ético e comprometido com o bem-estar da população, e livre do DNA golpista que vem colocando em risco a credibilidade das Agências Reguladoras e a eficiência do serviço público”, conclui a publicação.

Novo canabidiol da Prati-Donaduzzi custa menos de R$ 90

PRATI-DONADUZZICanabidiol, cannabis medicinal, farmácias
O CEO Eder Maffissoni reforça que produto pode ser utilizado por crianças a partir de dois anos e até idosos | Foto: Divulgação

Maior player do segmento de cannabis medicinal nas farmácias brasileiras, a Prati-Donaduzzi acaba de desenvolver uma versão em gotas, com concentração de 20 mg no frasco de 10 ml e fabricação 100% nacional. Considerado a porta de entrada para início do tratamento, o produto chega ao mercado com preço final inferior a R$ 90.

O lançamento reforça a aposta da farmacêutica na democratização do acesso à cannabis no país, inclusive pela universalização do tratamento. Por sua baixa concentração, a versão pode ser utilizada por crianças acima de dois anos, jovens, adultos e idosos, sempre com orientação e receituário médico.

“Apenas importamos o canabidiol isolado da Europa, mas a produção foi totalmente internalizada. Essa estratégia nos permite ter controle total da qualidade e do cumprimento das exigências da Anvisa, além de estimular a geração de pesquisas, empregos e tributos”, destaca o CEO Eder Maffissoni.

Segundo ele, a idealização do produto partiu de uma preocupação em relação a patologias como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), cuja posologia inclui duas gotas pela manhã e duas à noite. “Até então era preciso desembolsar entre R$ 300 a R$ 400 por frasco, com volume maior e duração prolongada. A opção com volume menor cumpre 65 dias de uso a um custo infinitamente mais econômico, até mesmo em relação aos preços praticados por associações de pacientes”, acrescenta.

Prati-Donaduzzi foi pioneira no mercado de cannabis

A Prati-Donaduzzi foi a primeira farmacêutica a receber autorização da Anvisa para fabricação e comercialização do produto no Brasil, há cinco anos. Também foi pioneira na realização de um estudo clínico para epilepsia, protocolado em dezembro de 2022 e que está em análise pelo órgão regulador.

O lançamento complementa o portfólio que já conta com três apresentações nas soluções 20 mg/30 ml, 50 mg/30 ml e 200 mg/30 ml. Já está disponível no grande varejo farmacêutico, mas a possibilidade de compra sob demanda facilita também o acesso das farmácias independentes ao produto.

“Trabalhamos com um sistema próprio de distribuição, por meio de 30 CDs, e ainda temos 800 colaboradores dedicados a atender o varejo, entre representantes de vendas em campo, profissionais de televendas e uma equipe comercial”, explica Maffissoni. Esse modelo permite que a varejista consiga fazer o pedido com entrega em até 24 horas em qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de compor estoque.

Cannabis respalda meta de dobrar faturamento

Com um portfólio de 480 produtos comercializados nas farmácias, a Prati-Donaduzzi tem o objetivo de dobrar o faturamento nos próximos cinco anos. A meta é encerrar o ano com avanço de 15% em relação à receita de R$ 2,3 bilhões obtida em 2023.

Do faturamento total, 90% provém dos medicamentos genéricos. A prescrição corresponde aos demais 10%, o que faz Maffissoni acreditar no potencial de evolução dessa categoria. A área de sistema nervoso central (SNC) vem sendo uma das prioridades, com foco em doenças como Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia e depressão.

“Estamos trabalhando para viabilizar inovações incrementais e algumas radicais, inclusive com pedidos de patente deferidos nos Estados Unidos. Para 2025, programamos o lançamento de um produto exclusivo para SNC e temos dois estudos clínicos em estágio avançado”, finaliza.

Farmácias Pague Menos planeja 50 novas lojas para 2025

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Farmácias Pague Menos
CEO promete mais aberturas do que nos últimos dois anos somados / Foto: Divulgação

Depois de finalizar a integração da Extrafarma à sua operação, chegou a hora de as Farmácias Pague Menos voltarem a acelerar seu projeto de expansão. Em entrevista ao InfoMoney, o CEO Jonas Marques afirmou que a meta é abrir ao menos 50 novas lojas.

“No próximo ano, vamos inaugurar mais lojas do que a somatória de 2023 e 2024”, declarou o executivo. Apesar de apontar que chegou a hora de aumentar o ritmo, ele faz uma ponderação.

Marques afirma que crescer não será o único desafio: o objetivo é avançar também na meta de desalavancagem. “Vamos abrir o máximo de lojas que respeite esse ritmo”, afirma.

Farmácias Pague Menos farão expansão estratégica 

Outro ponto de atenção revelado por Marques diz respeito à localização das novas lojas. Segundo o CEO, existem regiões onde os resultados podem ser melhorados. “São nessas localidades em que estamos focando. É fundamental abrir loja no lugar certo”, aponta.

No que diz respeito ao projeto de conversão de bandeiras da Extrafarma, 20 unidades já mudaram de cara, enquanto outras 20 também passarão pelo processo. Nas lojas que já atuam sob a nova marca, houve um crescimento médio de 25% nas vendas mensais.

Expansão também no digital 

Enquanto a Pague Menos planeja seus movimentos para acelerar o crescimento físico, no digital, os primeiros passos já estão sendo dados. A rede de farmácias firmou uma parceria com a Mignow para migrar ao SAP S/4HANA.

Por meio da solução, a varejista poderá otimizar seus custos, além de melhorar sua eficiência e conformidade regulatória. Todo o processo levou quatro meses. “Tudo foi feito no timing ideal para que a migração ocorresse com êxito e total segurança”, comenta o vice-presidente de tecnologia e informação, Robledo Castro.

Fusões e aquisições farmacêuticas devem voltar a crescer em 2025

Fusões e aquisições farmacêuticas
Possível fusão entre Hypera e EMS foi principal destaque do ano – Foto: Freepik

Iniciativas como fusões e aquisições farmacêuticas movimentarão valores maiores no próximo ano, de acordo com o Deals 2025 Outlook. O estudo publicado pela PwC EUA apontou queda no setor em 2024. As informações são do portal americano MM+M.

As movimentações de destaque no ano incluíram a aquisição da Catalent pela Novo Holding por US$ 16,7 bilhões (R$ 101,51 bilhões) e a compra da Shockwave Medical pela Johnson & Johnson por US$ 13,9 bilhões (R$ 84,49 bilhões), além da negociação entre Vertex Pharmaceuticals e Alpine Imunne Sciences, que movimentou US$ 5 bilhões (R$ 30,39 bilhões).

A principal expectativa da categoria para 2024 era a fusão da EMS com a Hypera, que acabou não se concretizando, como noticiado pelo Panorama Farmacêutico. Para efeito de comparação, a maior negociação de 2023 foi a aquisição da Seagen por parte da Pfizer, com um investimento de US$ 43 bilhões (R$ 261,38 bilhões).

Diferentes fatores impulsionarão as fusões e aquisições farmacêuticas em 2025

De acordo com Roel Van den Akker, líder de negócios no segmento farmacêutico e de ciências da vida na PwC, uma variedade de mudanças poderá ser responsável pelo aumento nesse tipo de movimentação:

“A indústria migrou para transações menores em 2024, essa base diminuiu um pouco na segunda parte do ano, principalmente pela abordagem de observar e esperar popularizada pela eleição nos Estados Unidos”, explica Akker

“Nossa visão para o futuro é de muito otimismo” complementa o executivo, ao elencar os cortes nos impostos confirmados pela Receita Federal e tendência da quebra de patentes nos próximos anos como principais pontos de incentivo às fusões e aquisições.