Para pagar o aluguel de suas lojas, a RaiaDrogasil irá levantar R$ 700 milhões com um certificado de recebíveis imobiliários (CRI). A operação, planejada para acabar em setembro, será uma oferta pública. As informações são do Valor Econômico.
A emissão de debêntures, que será o lastro para a emissão, foi aprovada na última quarta-feira, dia 16, pelo conselho de administração da varejista. Com prazos de dois, quatro e sete anos, a operação será dividida em três séries.
Progressivamente, cada série está limitada a CDI+0,5%, CDI+0,65% e mais um CDI+o,65% na terceira. Após a coleta de intenções, a remuneração será definida.
O Itaú BBA atuará como coordenador líder, a True fará a securitização e a Pentágono será o agente fiduciário.
RaiaDrogasil busca novos talentos
Não basta pagar o aluguel em dia, é necessário formar uma equipe multidisplinar. Para isso, a RaiaDorgaisl abriu em julho um processo seletivo com mais de 1 mil vagas.
As oportunidades são destinadas a profissionais de nível médio, técnico e superior. As áreas de atuação compreendem atendimento, comercial, operacional, vendas e até mesmo elétrica.
As farmácias mexicanas preparam-se para desembarcar no Brasil, e já em setembro. Não se trata de nenhuma aquisição bombástica, mas um grupo de 20 representantes do varejo farmacêutico local confirmou presença no principal congresso latino-americano do setor, com a meta de estimular o intercâmbio entre os dois países.
O convite partiu da organização do Abrafarma Future Trends, que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro no Expo Transamérica (São Paulo-SP). Exemplos de transformação digital, as farmácias mexicanas vêm crescendo quatro dígitos em média nos últimos três anos. O segredo está no fortalecimento das vendas digitais.
Inclusive, cinco varejistas integram o ranking das 50 maiores lojas online do país em vendas líquidas no ano passado. As Farmacias del Ahorro encabeçam a relação e ocupam a oitava colocação geral, com faturamento de US$ 394 milhões. O avanço foi de 30,4% em comparação com 2021 e o valor é 16 vezes superior ao de 2019.
Na conversão para o Real, a receita da rede corresponde a R$ 1,97 bilhão. Com esse montante, estaria entre as dez maiores empresas do varejo farmacêutico brasileiro, ligeiramente acima da Indiana (R$ 1,78 bi) e da Drogal (R$ 1,63 bi).
As outras quatro farmácias mexicanas no top 50 – Farmácia San Pablo, Farmacias Guadalajara, Prixz e a Farmalisto – somam faturamento de US$ 350 milhões e registraram evolução média de 31,6%.
Farmácias mexicanas entre as top 10 do mundo
Outro estudo, do Convert Group, analisou farmácias online em 96 países e revelou que o número de visitantes aumentou 43% ano a ano entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021.
A América Latina também tem um papel especial nessa comparação. A região não apenas registrou o terceiro aumento mais rápido nas visitas ao site das farmácias em geral (80%), mas também abriga alguns dos 10 e-commerces que mais crescem no mundo, entre eles as Farmacias del Ahorro e a Farmacia San Pablo.
A Viveo anunciou a criação da Humania, empresa que resulta da fusão da Azimutemed e da Profarma Specialty (divisão Suporte ao Paciente). Segundo dados da Integration Consulting, juntas, as companhias representam 33% do mercado.
A nova companhia nasce com três pilares que nortearão seus serviços: humanização, tecnologia e inovação e sinergias possíveis dentro do ecossistema.
“Os atendimentos precisam ser cada vez mais personalizados e o serviço requer tecnologia e inovação. Nesse sentido, foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões em sistemas e tecnologias que conseguissem atender clientes e pacientes de forma mais assertiva, customizada e humanizada”, comenta Flávio Leal, diretor executivo da Viveo.
“A Humania é a humanização somada à tecnologia e a ciência”, completa.
Viveo levantou R$ 1,2 bilhão precificando ações
No começo do mês, a Viveo precificou sua oferta subsequente de ações (follow-on) em R$ 21,21, levantando recursos para ajudar a distribuidora de insumos médicos a melhorar sua estrutura de capital e se preparar para novas fusões e aquisições.
A transação movimentou um total de R$ 1,23 bilhão, sendo R$ 778,35 milhões na oferta primária e R$ 445,41 milhões na oferta secundária. A demanda foi cinco vezes superior em relação ao volume ofertado e veio tanto de investidores estrangeiros quanto locais.
A PróGenéricos está de casa nova. Como uma das primeiras mudanças estipuladas por seu novo presidente, Thiago Vicente, a entidade se encontra agora locada em Brasília (DF).
A visão é que, com uma sede na capital do país, a PróGenéricos se encontrará mais próxima de importantes órgãos governamentais, como o Ministério da Saúde e a Anvisa.
Além disso, Vicente, que é natural do interior de São Paulo, está na cidade desde 1997 e se formou na Universidade de Brasília.
Dança das cadeiras na PróGenéricos
Um cargo que tem novo dono na PróGenéricos é o de diretor executivo regulatório. Pablo Martinez, advogado especialista em assuntos regulatórios, é graduado pelo Centro Universitário do Distrito Federal e tem mestrado pela Universidade Europeia do Atlântico.
Vicente também não deixa de ser um recém-chegado na entidade. Escolhido no fim de junho, ele assumiu o cargo um mês depois, em substituição à Telma Salles.
O executivo chegou à associação sob respaldo de 20 anos nos setores público e privado. Atuou na área de relações governamentais de grandes empresas como Alcoa e Shell. Em setembro de 2019, assumiu a diretoria de relações institucionais da Energisa SA.
Entre 2020 e 2023, ele foi gerente de relações institucionais da Apex Brasil, por meio da qual coordenou mais de dez missões parlamentares com a proposta de apresentar o trabalho da agência na captação de investimentos no Exterior e promoção de exportações.
A Anvisa aprovou, recentemente, novas regras para os rótulos de medicamentos, a fim de deixar mais claras as informações sobre os remédios nas embalagens. O objetivo é garantir a segurança do paciente e o uso correto dos fármacos.
Na visão de Stefano Ribeiro Ferri, membro da Comissão de Direito Civil da OAB-Campinas, as novas regras devem ser vistas com bons olhos e vão aprimorar ainda mais o marco regulatório para o setor de medicamentos. Por outro lado, a eficácia da implementação das alterações dependerá da cooperação entre agência reguladora, profissionais da saúde e indústria farmacêutica.
“Também será preciso um monitoramento contínuo, colocando a transparência em primeiro lugar, para que se tenha uma melhora significativa na segurança dos usuários e na qualidade da assistência médica”, acrescentou o advogado.
Principais mudanças nos rótulos de medicamentos
Medicamentos isentos de prescrições – Para aquisição e uso de medicamento isento de prescrição, a nova regra permite a inserção, na parte frontal da embalagem, da indicação e classe terapêutica do produto, favorecendo a visualização.
Parte frontal da embalagem – Do mesmo modo, a agência reguladora permitiu a colocação da quantidade total do medicamento na parte frontal da embalagem, facilitando a comparação de preço dos produtos, contudo, sem causar prejuízo à compreensão das informações sobre o medicamento.
Uso doTall Man Lettering (TML) – Uma alteração importante a ser destacada envolve a técnica Tall Man Lettering (TML), que utiliza letras maiúsculas para auxiliar a diferenciar nomes de medicamentos semelhantes, que passou a ser obrigatório somente para os medicamentos de uso restrito a estabelecimentos de saúde, como, por exemplo, hospitais, clínicas, ambulatórios, dentre outros.
“Trata-se de uma ferramenta utilizada para mitigar erros de medicações decorrentes de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, ressalta Ferri.
Cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição, que atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o número é superior ao de diabéticos no Brasil. Mas a condição pode afetar pessoas de todas as idades, embora prevalente em idosos e mulheres.
O médico Cristóvão Barbosa Neto, urologista do Grupo São Cristóvão Saúde, esclarece que incontinência urinária é um termo médico utilizado para descrever a incapacidade de controlar o fluxo de urina, resultando em perdas involuntárias do xixi. “As causas são variadas, desde fraqueza da musculatura pélvica ou hiperatividade da bexiga, até lesões de nervos, causas hormonais, entre outras”, explica.
Tipos de incontinência urinária
Incontinência urinária de esforço: Ocorre a perda involuntária de urina durante atividades que aumentam a pressão intra-abdominal, como rir, tossir, espirrar ou praticar exercícios físicos. É causada pela fraqueza dos músculos do assoalho pélvico ou do esfíncter uretral, que são responsáveis por manter o fechamento da uretra.
Incontinência urinária de urgência: Súbita necessidade de urinar, acompanhada de perda involuntária de urina antes que se consiga chegar ao banheiro. “É causada por uma hiperatividade da bexiga, em que os músculos da bexiga se contraem de forma involuntária”, explica Barbosa
Incontinência urinária mista: Uma combinação da incontinência urinária de esforço e de urgência
Incontinência urinária funcional: Causada por problemas físicos ou cognitivos, que dificultam o acesso ao local adequado para urinar
Incontinência urinária por transbordamento: É quando, pela dificuldade de esvaziamento, ocorre um excesso de urina na bexiga, levando a um transbordamento. “Geralmente acontece devido a obstruções do fluxo urinário, como uma próstata aumentada (em homens) ou estreitamento da uretra”, exemplifica
Incontinência urinária reflexa: A micção ocorre de forma involuntária, quando a bexiga atinge um determinado volume de urina, comum em pacientes com lesões medulares
Mudança de hábitos e tratamento
O tratamento da incontinência urinária pode variar de acordo com o tipo e gravidade dos sintomas. Segundo o especialista, geralmente envolve mudanças de hábitos, abordagens comportamentais, terapias específicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.
“As principais formas de tratamento são exercícios do assoalho pélvico, medicamentos, injeção intravesical de botox e cirurgias para correção de problemas anatômicos”.
Entre os hábitos que contribuem para o escape involuntário da urina, estão:
Tabagismo: Fumar pode irritar a bexiga e levar à tosse crônica, o que aumenta a pressão intra-abdominal e pode contribuir para a incontinência urinária de esforço
Obesidade: O excesso de peso corporal pode exercer pressão adicional sobre a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, aumentando o risco de incontinência urinária de esforço
Má alimentação: Uma dieta pobre em fibras pode levar à constipação, o que pode afetar negativamente a função da bexiga e contribuir para a incontinência urinária
Consumo de cafeína e álcool: Café e o álcool são diuréticos, o que significa que podem aumentar a produção de urina e levar a uma maior frequência urinária
Segurar a urina por longos períodos: Segurar a urina por muito tempo pode distender a bexiga e enfraquecer sua capacidade de contração, potencialmente causando incontinência de urgência
Constipação crônica: Constipação pode pressionar a bexiga e os nervos associados, contribuindo para a incontinência urinária
“A escolha do tratamento depende da avaliação individual de cada paciente, sendo fundamental consultar um médico ou especialista em urologia para determinar a abordagem mais adequada para o caso específico de incontinência urinária”, finaliza o médico.
O Tribunal da SG/Cade, que já era uma instância de apelação, negou o pedido que poderia evitar o arquivamento, dando assim por encerrado, pelo menos na Superintendência, a briga judicial entre Apsen Farmacêutica e Astellas Pharma.
Na visão do Cade, não houve infração da ordem econômica, entendimento que foi replicado pela maioria dos conselheiros do Tribunal. Apenas a conselheira Lenisa Prado sugeriu que o caso continuasse aberto.
Patentes de medicamentos não iam ao Cade desde 2021
O medicamento centro da disputa é a mirabegrona. Esse processo é considerado o primeiro a chegar no Cade desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em 2021, o pedido das farmacêuticas de estender as patentes de medicamentos em casos de atraso da parte do INPI.
A Apsen argumentou ao Cade que, ao dificultar a fabricação de genéricos ou similares da mirabegrona, a Astellas estaria adotando uma conduta anticoncorrencial. A acusação também apontava um “abuso do direito de petição”.
O hipotireoidismo é um distúrbio da tireoide bastante comum entre os humanos. Caracterizado pela queda na produção dos hormônios da glândula, sua existência pode gerar diversos problemas e limitações para a pessoa, sendo a alimentação um fator muito importante. Alguns alimentos podem fazer bem, e devem ser aproveitados. Outros, a curto e longo prazo podem prejudicar à saúde, devendo ser evitados.
Por exemplo, alimentos que fornecem nutrientes como iodo, fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis são ótimas opções para quem tem hipotireoidismo. Entretanto, os que contêm glicosinolatos devem ser evitados, já que diminuem mais ainda a produção de hormônios da tireoide. Veja a lista abaixo e saiba detalhadamente qual alimento a pessoa com este distúrbio pode ou não comer.
5 alimentos indicados para quem tem hipotireoidismo
Uma dieta ideal para pessoas com hipotireoidismo deve ser balanceada e saudável acima de tudo. Em geral, devem ser priorizados alimentos com fontes de fibras, antioxidantes e minerais. Confira quais são os mais indicados abaixo:
Carne bovina, nozes, castanhas e castanha-do-pará são ótimas opções;
Alimentos ricos em cobre
Cacau, amendoim, amêndoa e aveia, por exemplo;
Alimentos com alto teor de antioxidantes
Acerola, abóbora, caju, mamão, morango, tomate, abacate e laranja são ideais;
Alimentos fonte de iodo
Algas marinhas, sal iodado, frutos do mar, leite e derivados devem ser utilizados;
Alimentos fonte de selênio
Ovos, carnes, frutos do mar, cogumelos, cereais integrais e castanha-do-pará são fundamentais.
Mesmo que não se encaixem nos grupos citados acima, alguns cereais integrais devem ser aproveitados por quem tem o distúrbio. Pão integral, macarrão integral e arroz integral, por exemplo, têm alta quantidade de fibras. Isso é muito importante para saciar a pessoa e auxilia a não engordar.
Lembrando que, não apenas tais alimentações devem ser seguidas por quem tem hipotireoidismo. É necessário que a pessoa pratique atividades físicas regularmente como forme de promover a disposição física, mental e o humor. Além disso, também ajuda no metabolismo e na perda de peso.
5 alimentos que devem ser evitados
Não apenas o prejuízo na produção de hormônios na tireoide, mas o ganho de peso também é um problema frequente no hipotireoidismo. Quem tem esse distúrbio deve evitar alguns tipos de alimentos para manter a saúde em dia. São eles:
Alimentos fonte de glicosinatos
Brócolis, couve, repolho, nabo, rabanete, couve-flor e couve de Bruxelas são prejudiciais;
Alimentos ricos em açúcar
Bolos, doces, refrigerantes, sorvete e biscoitos devem ser evitados;
Alimentos industrializados
Carnes defumadas, margarina, molhos e temperos prontos, fast food e salgadinhos, assim como os anteriores;
Leite de soja, tofu, tempeh e óleo de soja não são indicados.
Ressaltando que, os alimentos citados acima não devem ser 100% cortados da dieta. Porém, em excesso, todos devem sim ser evitados.
Tendência a engordar é mito ou verdade?
Realmente, é uma verdade que quem tem hipotireoidismo carrega tendência a ganhar peso. Isso porque essa condição desacelera o metabolismo, o que causa um considerável aumento na massa corporal. Entretanto, a pessoa não engorda tanto quanto se imagina, variando de 2 a 4 kg. Esse não é o maior problema do distúrbio e, se controlado, não será tão constante assim.
Resumindo, mantendo uma dieta balanceada, saudável e seguindo as orientações dos alimentos acima, é possível que este problema não seja tão grande. Os exercícios físicos não podem ser deixados de lado, já que são fundamentais no duelo contra o ganho de peso.
Além da alimentação, pessoas com hipotireoidismo também precisam ser acompanhadas por um endocrinologista, que poderá indicar medicamentos para regular as funções tireoide e diminuir os sintomas da doença, que podem incluir cansaço, aumento do peso e pele seca. Conheça outros sintomas e veja como tratar o hipotireoidismo.
Os testes em farmácia mostram que os exames clínicos não são mais exclusividade dos laboratórios. O varejo tem, aos poucos, fincado sua bandeira também nesse serviço. As informações são da Folha de S. Paulo.
De acordo com levantamento feito pela Clinicarx, a procura por esses testes nas farmácias cresceu 40% no primeiro semestre de 2023. A startup ouviu 4 mil drogarias, espalhadas em 1.100 municípios.
Apesar de indicar o crescimento, a empresa não revelou os números brutos.
Dentre os testes em farmácias, aferição de pressão é o mais procurado
Com a RDC 786/23, que entrou em vigor no começo deste mês de agosto, mais de 50 exames clínicos podem ser realizados nas farmácias. Mas um velho conhecido ainda é o queridinho dos consumidores.
A aferição de pressão arterial foi o mais procurado pelos clientes (30%), seguido por outro que não é novidade, os testes de glicemia (17,4%).
O serviço cuja procura mais cresceu em comparação com o primeiro semestre de 2022 foi a aplicação de vacinas, que apresentou uma alta de 189%.
Farmácias podem transformar a saúde brasileira
Os testes em farmácias podem representar uma transformação na realidade de acesso à saúde no Brasil, na visão de dirigentes setoriais.
“Após anos de discussão e muita manifestação da sociedade, a Anvisa aprovou um texto seguro, tecnicamente irrepreensível e que põe o país na vanguarda”, comenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
As grandes redes somaram mais de 20,7 milhões de testagens da Covid e detectaram que 10% dos pacientes tinham quadro grave suficiente para encaminhamento ao médico.
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