O programa de estágio da Biolab está com as inscrições abertas para até o dia 28 de junho para o processo seletivo do programa de estágio da companhia. A farmacêutica paulista, que atua há mais de 30 anos no mercado, procura estudantes para os setores de farmácia, química, administração, economia, análise de sistemas, ciências da computação, engenharia e comunicação
Os interessados precisam cumprir alguns pré-requisitos como estar cursando a partir do terceiro ano da graduação, ter disponibilidade para trabalhar em um modelo 100% presencial, de segunda a sexta, por 6 horas diárias e se candidatar no LinkedIn da farmacêutica.
Os candidatos precisarão passar por algumas etapas de seleção, que devem ser iniciadas em julho. Uma entrevista com o departamento de RH e testes específicos para cada área estão nos planos do laboratório.
Programa de estágio da Biolab está disponível em diversas cidades
O processo visa preencher lacunas nos quadros de funcionários da Biolab em diversas plantas. Os municípios de Bragança Paulista, Jandira e Taboão da Serra contam com vagas em suas unidades fabris enquanto a capital paulista disponibiliza oportunidades em seus centros administrativos, localizados nos bairros Itaim Bibi e Pinheiros.
Segundo estudo da Redirection International, o crescimento da indústria farmacêutica brasileira pode ser de mais de 30% nos próximos quatro anos. A empresa, especializada em assessoria para fusão e aquisições, estima um avanço anual médio na casa dos 8% entre 2024 e 2027. As informações são do R7.
A consultoria aponta que o crescimento pode ser ainda maior, próximo dos 10% ao ano. Os números do setor embasam a perspectiva. Estima-se que os laboratórios tenham movimentado R$ 190 bilhões em vendas totais em 2023.
Segundo a empresa, o estudo teve como base uma “modelagem econométrica” que considerou os números do setor e, também, as perspectivas macroeconômicas do país.
Entre os principais motores para a indústria nacional estão as políticas públicas de incentivo à produção local de medicamentos, a reestruturação do Farmácia Popular e as vendas online. Outro aspecto positivo, segundo especialistas, foi a internacionalização de companhias brasileiras.
Crescimento da indústria farmacêutica depende de investimentos
Apesar do mercado aquecido, na visão de Júnior Ribeiro, diretor-executivo da MRJ Farma, a indústria farmacêutica ainda depende de investimentos e de um sistema regulatório menos burocrático. Ele também aponta a produção nacional de insumos como outro diferencial.
“Se tivermos um ambiente regulatório e de negócios favoráveis, atraímos mais investimentos e impulsionamos a inovação, o crescimento e a competitividade do setor. Além do incentivo à produção de IFAs no Brasil, hoje importamos a maioria”, analisa.
Foi aprovado pela Comissão de Trabalho da Câmara de Deputados o Projeto de Lei (PL) 1.853/23, que garante a insalubridade para farmacêuticos. O texto em questão prevê que, mediante a comprovação por laudo da exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde, ele terá direito ao benefício.
O PL, de autoria do deputado Jonas Donizette (PSB-SP), recebeu um substitutivo de Daniel Almeida (PCdoB-BA). O objetivo é alterar um trecho da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), retirando a atual limitação dos casos de insalubridade. Serão consideradas atividades insalubres a realização de testes de Covid-19 e a aplicação de injetáveis, por exemplo.
Atualmente, só são elegíveis ao benefício atividades listadas pelo Ministério do Trabalho. O conteúdo também prevê que a Justiça do Trabalho envie, periodicamente, cópias dos laudos técnicos para a pasta que, anualmente, irá atualizar o quadro de atividades e operações insalubres.
A próxima análise será na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para o avanço da pauta, é necessário a designação do relator.
Insalubridade para farmacêuticos para na justiça
Atualmente, a insalubridade para farmacêuticos depende de análises individuais na justiça. Colaboradores entraram com ações e chegaram a conquistar o direito nos tribunais.
Em 2022, a mesma varejista já havia tido que conceder a insalubridade para uma gerente de farmácia de Peruíbe (SP). No caso, o motivo foi a exposição habitual a agentes biológicos usados na aplicação de injeções.
O Protefigan SM (silimarina), da Hertz Farmacêutica, chega em nova versão ao varejo farmacêutico, agora com 60 comprimidos. Fitoterápico, o medicamento é destinado ao tratamento das doenças hepáticas crônicas inflamatórias.
Ele também é indicado para os casos de hepatites virais, alcoólica e induzida por compostos orgânicos ou drogas.
A nova apresentação, com dosagem de 200 mg, se junta às já existentes versões com 20 comprimidos (também de 200 mg) e 30 comprimidos (100 mg). O lançamento tem como objetivo atender pacientes que necessitam de um tratamento mais prolongado. A posologia indicada é de um comprimido, duas vezes ao dia.
Além de auxiliar na recuperação de infecções, o remédio também conta com ação antioxidante e combate os radicais livres. Pacientes com alergia ou hipersensibilidade a componentes da fórmula ou plantas da família Asteraceae, menores de 18 anos, grávidas e lactantes não devem utilizar esse fármaco.
Os planos de um potencial IPO para a rede de farmácias inglesa Boots estão suspensos em meio às negociações de sua venda. A Walgreens Boots Alliance (WBA), holding americana dona da varejista, já iniciou contatos informais com possíveis compradores e fundos de private equity.
Segundo as informações publicadas pelo portal britânico Retail Gazette, uma decisão ainda não foi tomada pela empresa norte-americana, que espera vender a Boots por € 7 milhões (aproximadamente R$ 41 milhões).
Venda da Boots é tópico antigo na WBA
Essa não é a primeira vez que a Boots é colocada no mercado pela Walgreens. Em 2022, a rede de 172 anos e que conta com 2.200 lojas e mais de 55 mil colaboradores, foi oferecida a diversos investidores, mas nenhum se interessou ao ponto de atingir o preço definido pela WBA.
As tratativas dessa nova tentativa de venda foram iniciadas na semana passada e ainda estão em etapas iniciais.
Nos últimos cinco meses a procura pelos setores de saúde e farmácia no e-commerce registrou um crescimento de 16%, sendo o único segmento do varejo online a apresentar uma alta no período. As buscas por essas categorias atingiram a marca de 137,3 milhões de visitantes únicos.
Alguns dos fatores que corroboram com esse aumento no número de pesquisas e compras são a alta demanda por produtos de beleza e estética, mercado que o Brasil lidera na América Latina, e a facilidade do acesso a essas plataformas pelo celular, principal meio de utilizado.
Um levantamento publicado, no ano passado, pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm) revela que 82% das visitas do segmento de saúde e farmácia são realizadas a partir de dispositivos móveis, categorizando o setor como o quarto mais acessado via celulares e similares, atrás apenas do setor de joias e relógios, infantil e de calçados.
Setor de saúde e farmácia no e-commerce cresce desde a pandemia
O ritmo geral de crescimento do varejo digital farmacêutico foi muito influenciado pela mudança nos hábitos da população pós-pandemia. O costume de comprar digitalmente por grande parte da população durante o período pandêmico se transformou em algo rotineiro, persistindo até hoje.
Após um impasse com o adiamento no início do mês, o Projeto de Lei (PL) 1559/2021, que estabelece o piso salarial dos farmacêuticos, acaba de ser aprovado na Comissão de Trabalho (Ctrab) da Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira, dia 12, o deputado federal Airton Faleiro (PT-PA) apresentou o seu relatório favorável ao projeto, seguido da validação dos parlamentares presentes.
“Tudo que preveja a valorização dos profissionais de saúde deve receber uma atenção especial desta casa legislativa. Entendo que a instituição de um piso salarial para os farmacêuticos pode representar um importante fator na melhoria das condições de trabalho e, consequentemente, no atendimento à população”, ressalta Faleiro.
Com a aprovação também na Comissão de Saúde, o piso salarial passa agora para a Comissão de Administração e Serviço Público (CASP). O Projeto de Lei fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão. Pelo texto, haverá um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.
Piso salarial dos farmacêuticos divide opiniões no setor
A instituição do piso salarial para farmacêuticos divide opiniões no setor. Conselhos de classe, como o CFF, entendem que a remuneração mínima representa uma valorização do profissional de saúde, incentivando sua melhor qualidade de vida e, por consequência, ajuda a aprimorar o atendimento à população.
Já entidades empresariais do varejo defendem um debate mais amplo sobre o projeto, sob a alegação de que as farmácias e drogarias de pequeno e médio portes teriam dificuldades para custear o piso e ao mesmo tempo manter os postos de trabalho.
Estudo da XP Investimentos considerou que o piso salarial poderia ter um impacto médio de 25% no Ebitda das farmácias, levando a um aumento significativo na linha de despesas gerais e administrativas, pressionando os níveis de rentabilidade no curto prazo.
O orçamento das famílias está mais enxuto em 2024. Quem aponta essa retração é a pesquisa Hibou Bolso do Brasileiro. Segundo o estudo, um em cada três lares estão enxugando as contas em função da perda do poder de compra.
O levantamento também apontou um dado importante: para 45% dos entrevistados, os medicamentos são os itens que pesam no bolso dentre todos os gastos. Na visão de Lígia Melo, vice-presidente de estratégia da Hibou, esses gastos ainda são reflexo da pandemia, que provocou um maior desejo do brasileiro em se manter saudável.
“Hoje, qualquer situação faz o brasileiro passar por uma farmácia já tentando resolver a ‘dor’ ou ‘desconforto’ logo no início. Um hábito menos comum antes da Covid-19”, avalia.
Pesquisa sobre orçamento das famílias ouviu mais de 1,6 mil pessoas
Segundo a Hibou, entre 18 e 21 de maio, 1.658 brasileiros foram ouvidos para a pesquisa. Dentre os demais vilões apontados pelos entrevistados estão os planos de saúde (37%), carnes (33%) e combustível (32%).
O estudo apontou que 41% dos respondentes tentaram ou pegaram dinheiro emprestado. Metade desse montante recorreu a empréstimos bancários.
A Rede Pague Menos e Extrafarma anunciou nesta terça-feira, dia 11, uma parceria com a farmácia de manipulação Miligrama. O processo de transição de seu serviço próprio para o da parceira começou ainda em maio.
De acordo com a companhia, o trabalho conjunto aumentará a agilidade no atendimento e também capilarizará a oferta de manipulados para todo o país. “A parceria com a Pague Menos é um passo importante na nossa trajetória”, comemora o CEO da Miligrama, Robinson Borges.
Fundada em 2005 em Curitiba, a farmácia magistral é considerada a maior do país no segmento digital. Em 2021, ela passou a atuar também como farmácia escola para a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Parceria com farmácia de manipulação visa fortalecer hub de saúde
A parceria com a Miligrama é mais um passo dado pela Pague Menos e Extrafarma para fortalecer sua atuação como um hub de saúde. Um dos principais serviços oferecidos é o atendimento farmacêutico.
Por meio do Clinic Farma, consultórios farmacêuticos presentes em mais de 1.100 PDVs da rede, os pacientes podem realizar mais de 60 serviços, como testes rápidos, aplicação de injetáveis e teleconsultas. Entre janeiro e março deste ano, foram realizados 1,9 milhão de atendimentos.
Falando exclusivamente do acesso à telemedicina nas farmácias do grupo, o serviço vem se solidificando nos últimos tempos. Apenas em janeiro, foram mais de 600 atendimentos, sendo que a solução só estava disponível no estado do Ceará.
Os procedimentos operacionais na farmácia estão organizados de que maneira na sua empresa? A resposta de muitos gestores para essa pergunta, especialmente em companhias de pequeno porte, vem sempre carregada de dúvidas. Mas saiba que existem formas capazes de mudar essa realidade.
O uso de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) é fundamental no varejo farmacêutico. São documentos que detalham as etapas a serem seguidas em diferentes processos, garantindo a padronização e a qualidade nos serviços farmacêuticos.
A RDC 44/09, da Anvisa, estabelece que as farmácias devem manter POPs que abordem atividades como manutenção de condições higiênicas e sanitárias; aquisição e armazenamento de produtos; exposição e organização dos itens para comercialização; dispensação de medicamentos; destino de produtos com prazos de validade vencidos e muitos outros.
Importância da documentação
Os POPs são documentos imprescindíveis para a farmácia, quando olhamos a legislação sanitária vigente. Eles devem ser realizados de forma detalhada, considerando tópicos essenciais como:
Objetivo: Definição do objetivo do POP e do processo que ele descreve
Atividades: Detalhamento das etapas sequenciais, incluindo os responsáveis e os procedimentos específicos
Responsáveis: Identificação dos funcionários ou departamentos encarregados para cada etapa do processo
Controle e verificação: Descrição do controle e verificação necessários para garantir a qualidade do procedimento
Treinamento e documentação: Descrição do treinamento necessário para os funcionários e a documentação exigida
Revisão e aprovação: Descrição da revisão e aprovação necessárias para garantir a qualidade do processo
Histórico e alterações: Histórico do processo, incluindo alterações e revisões
Assinatura e responsabilidade: Assinatura dos responsáveis pelo processo e declaração de responsabilidade
Como utilizar a tecnologia para a divulgação e uso dos POPs?
A divulgação dos POPs nas farmácias é fundamental para garantir que todos os funcionários estejam cientes das etapas a serem seguidas
“Quando se utiliza ferramentas tecnológicas para direcionar a comunicação, como o Cosmos Pro, por exemplo, o gestor cria um canal de comunicação uniforme com seus colaboradores, independentemente da posição geográfica. Além disso, o sistema gera evidências por visualizações de que foram feitas as comunicações necessárias para as partes interessadas”, explica Marina Freitas, coordenadora de Marketing do Grupo Procfit.
A especialista em comunicação traz alguns exemplos de como a tecnologia, aliada com a área de comunicação, pode facilitar a divulgação dos POPs nas farmácias:
Uso de base de conhecimento: Os POPs podem ser armazenados em bases de conhecimento, tornando mais fácil a sua gestão e atualização. Isso permite que os funcionários tenham acesso instantâneo aos procedimentos, independentemente do local em que estejam.
Plataformas de treinamentos a distância: A tecnologia pode ser usada para treinar os funcionários sobre os POPs. Plataformas como o Cosmos Pro, podem facilitar o acesso dos colaboradores a materiais (vídeos, imagens e textos) que explicam os procedimentos de forma clara e concisa que, quando aliados a um questionário para validação da absorção do conteúdo e um certificado de conclusão, geram evidências da capacitação do usuário.
Alertas e notificações: Plataformas com uma rede social corporativa podem ser utilizadas para fornecer alertas e notificações sobre alterações nos POPs, garantindo que as equipes estejam sempre atualizadas sobre os processos.
“Essa integração de tecnologia e comunicação é essencial para assegurar que os procedimentos sejam seguidos de maneira consistente e eficaz, promovendo a excelência nos serviços farmacêuticos”, complementa Marina.