Cirurgia é a solução para o joanete?

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Joanete

O joanete é uma alteração anatômica que atinge de 14,8% a 53,7% das mulheres de acordo com a idade, podendo causar dores, desconfortos e dificuldade para usar calçados fechados.

Também conhecido como hálux valgo, trata-se de uma saliência óssea nos pés, uma alteração anatômica, onde o osso do dedão, chamado de hálux, se desvia em direção aos outros dedos do pé, criando esse aumento ósseo em sua base.

Além das mulheres, de acordo com a pesquisa Os Pés Brasileiros realizada pela Pés Sem Dor, cerca de 6,3% a 13,2% da população brasileira masculina, de acordo com a idade, também sofre com essa condição.

Sintomas do joanete

O primeiro sintoma de joanete pode ser a dor na articulação, moderada ou intensa, ao caminhar e durante o uso de calçados apertados. Os sintomas posteriores podem incluir o aumento crescente da saliência, inchaço na articulação e movimentação limitada.

“Em repouso, a dor tende a desaparecer. E em alguns casos, o joanete pode inflamar, causando uma espécie de “saco” cheio de líquido na região, acompanhado de dor local e vermelhidão”, comenta Mateus Martinez

, mestre em fisioterapia pela University of Queensland e diretor de fisioterapia da Pés Sem Dor.

Segundo Martinez, o joanete pode ser o resultado de uma instabilidade na articulação que une os ossos dos metatarsos e as falanges dos dedos dos pés e o uso de calçados apertados e de bico fino. O uso de palmilhas e calçados sob medida são eficazes no tratamento e na prevenção dessa condição dos pés.

 

Deu uma trombada e está com um roxo? Você tem uma equimose

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Equimose

Você pode não saber o que é uma equimose, mas com certeza você já teve uma, principalmente na infância. Caso você seja uma pessoa um pouco mais desastrada, pode ser que ainda conviva com ela com certa frequência.

Isso porque essa palavra feia é simplesmente o nome daquele roxo que aparece em nossa pele quando nos machucamos. De maneira geral, ela ocorre quando o sangue se infiltra nos tecidos do organismo devido à ruptura de pequenas veias, conhecidas como capilares.

Além das topadas e tombos por aí, a equimose também pode ser um efeito colateral de algumas medicações ou sintoma de distúrbios de coagulação sofridos pelo paciente.

Continue com a gente para entender tudo sobre o roxo que não é um hematoma!

A diferença entre equimose e hematoma 

Ambos têm uma possível origem semelhante: um trauma que causa o rompimento de vasos sanguíneos e a consequente mancha roxa na pele. Só que a intensidade, digamos assim, é o que as diferencia.

No caso dos hematomas, eles são o resultado do rompimento de vasos maiores que, por consequência, causam uma hemorragia maior. Esse sangue pode atingir até mesmo o tecido celular subcutâneo e os músculos.

Acontece sem um trauma? 

Sim. Apesar de ser mais comuns após acidentes como trombar em um móvel, cair ou derrubar algo sobre nosso corpo, esses roxos podem surgir espontaneamente também.

Nesses casos, os motivos podem ser distúrbios da crase sanguínea ou transtornos vasculares. Caso note o surgimento dessas manchas sem a existência de eventuais traumas, procure um profissional da saúde.

Quais as possíveis causas? 

Além das lesões mais simples, as fraturas, ou seja, quando você quebra um osso, também podem gerar um belo de um roxo. Também é comum apresentar as manchas após cirurgias ou como efeito colateral de alguma medicação.

Problemas circulatórios como as varizes, o baixo nível de plaquetas e a hemofilia podem também mudar a coloração da pele. Doenças mais sérias, como a dengue e até mesmo a leucemia, são possíveis causas.

Por isso é tão importante buscar o auxílio de um profissional da saúde caso não se lembre de nenhum trauma recente ou se a equimose se tornar muito recorrente.

Nem todo roxo é roxo 

Esse subtítulo pode parecer, à primeira vista, um pouco confuso, mas a gente explica. Apesar de a equimose apresentar a coloração arroxeada na maioria das vezes e esse, inclusive, ter se tornado seu nome mais popular, nem toda apresentação da infiltração sanguínea será dessa cor.

De acordo com a evolução do quadro e com a reabsorção do sangue pelos macrófagos orgânicos, as manchas vão regredindo para tons de azul, vermelho, amarelo e, gradualmente, retornam ao tom natural da pele.

Esse é um processo que pode levar de uma a três semanas.

Como é feito o diagnóstico? 

Fazendo uma análise clínica e tendo acesso a um breve histórico sobre o paciente, o médico poderá determinar se o quadro é ou não de equimose. A depender da causa, o profissional pode pedir mais exames antes de determinar o tratamento mais adequado.

A dor nos seios não é tão preocupante assim

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: dor nos seios

Sentir dor nos seios é uma sensibilidade muito comum em mulheres, principalmente durante o ciclo menstrual, menopausa, gravidez ou amamentação. Nesse período os hormônios ficam alterados e provocam esse desconforto na região mamária. O desconforto nem sempre está associado à um problema grave, mas pode significar a presença de cistos, nódulos ou mastite ou até mesmo câncer, ainda que raro.

Desse modo, se a dor persistir por mais de 15 dias ou não estiver relacionada as fases de alteração hormonal o médico ginecologista de sua preferência deve ser consultado, para um diagnóstico mais certeiro.

Selecionamos aqui as situações que ais provocam a dor nos seios:

Ciclo menstrual

Durante a TPM e período menstrual, com os hormônios a mil, as mulheres tendem a experimentar vários sintomas desagradáveis, incluindo a dor no seio, mais especificamente no bico.

Gestação e amamentação

No início e final da gestão é comum apresentar essa sensibilidade, devido ao aumento das glândulas mamárias e a produção de leite. Na fase de lactação, mais precisamente no puerpério, o excesso de leite deixa a região dos seios dura e muito dolorida.

Menopausa

Chamado de climatério, ou seja, nos primeiros indícios da menopausa é comum as mulheres relatarem alterações típicas, calor excessivo, suor, mudanças de humor e dor nos seios. Essas situações também estão relacionadas as alterações hormonais.

Mudança de anticoncepcional

O corpo pode apresentar algumas reações no início ou mudança de anticoncepcional, entre elas, a sensibilidade nas mamas, relatada como dor e também classificada como queimação.

Cistos mamários

São sacos cheios de líquido que se desenvolvem no tecido mamário. Eles são comuns em mulheres, especialmente durante a idade reprodutiva e a menopausa. Geralmente não são cancerígenos e os sintomas de incluem dor, inchaço, sensibilidade e protuberância na mama afetada.

Mastite

A mastite é uma inflamação na mama, causada por uma infecção bacteriana. A condição acomete mulheres que estão em fase de amamentação e pode ser muito dolorosa.

Como aliviar a dor nos seios

O tratamento para a dor no seio dependerá da causa subjacente. Algumas opções de tratamento incluem:

  • Medicamentos:

    analgésicos como paracetamol ou ibuprofeno podem ajudar a aliviar a dor no seio. Se a dor for causada por inflamação, o médico pode prescrever anti-inflamatórios.

  • Compressas:

    compressas quentes ou frias podem ajudar a aliviar a dor no seio. Geralmente, a aplicação de calor é mais eficaz para dores causadas por tensão muscular, enquanto a aplicação de frio é mais útil para dores causadas por inflamação.

  • Sutiãs adequados

    : usar um sutiã bem ajustado e de suporte pode ajudar a reduzir a dor no seio.

  • Tratamento de infecções:

    se a dor no seio for causada por uma infecção, como mastite, o tratamento pode incluir antibióticos.

A dor nos seios é uma condição comum e que não deve ser preocupante. Existem alternativas terapêuticas de fácil acesso que ajudam a melhorar os sintomas.

STF julgará Difal do ICMS em 12 de abril

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ICMS
Foto: Canva

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 12 de abril o julgamento presencial para decidir se o diferencial de alíquotas (Difal) do ICMS vale desde 2022 ou a partir de 2023. Na Corte, tramitam três Ações Diretas de Insconstitucionalidade (ADIs 7066, 7070 e 7078) que discutem o início da cobrança do Difal.

Em fevereiro, um grupo de governadores reuniu-se com os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, para tratar da questão. Eles argumentam que se o Difal for cobrado a partir deste ano impactará em perda de arrecadação estadual, que pode chegar a R$ 12 bilhões.

O Difal-ICMS é a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do estado que é o destino da mercadoria, que é cobrada do consumidor final que reside em estados diferentes.

Nesta quarta-feira, dia 29, foi a vez do empresariado. Segundo reportagem do Valor Econômico, representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), inclusive a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, tiveram uma audiência com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber.

Difal divide entendimentos

De um lado, as empresas entendem que cobranças do Difal só poderiam ser feitas a partir deste ano. Os Estados defendem 2022. O impacto dessa discussão é estimado em R$ 9,8 bilhões.

Quando o julgamento foi suspenso, em 2022, o placar estava em cinco votos a três para as empresas. Havia três linhas de entendimento. A mais dura para os contribuintes constava no voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes. Ele entende pela cobrança já em 2022, desde a publicação da lei.

Brasileiras no topo na AbbVie

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AbbVie

A AbbVie promoveu Camila Girardi Marchant ao cargo de diretora jurídica para a América Latina, após cinco anos à frente da área legal. E Tatiana Nakaoshi assume a gerência executiva do setor no Brasil.

“Essa movimentação reflete a prioridade da companhia em garantir um ambiente com equidade de gênero e oportunidades”, afirma Eduardo Lopes, diretor de recursos humanos.

Camila tem 26 anos de experiência no setor jurídico, enquanto Tatiana acumula 17. Ambas integram a AbbVie desde 2014 e, em comum, passaram por diferentes empresas e relevantes escritórios de advocacia no país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Reajuste de medicamentos é menor que inflação

Reajuste de medicamentos
Foto: Divulgação Sindusfarma

Calculado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União Extra desta sexta-feira, dia 31, o índice de reajuste de medicamentos deste ano, de 5,60%, repõe a inflação do período.

Mas, no marco do atual modelo de controle de preços de medicamentos, as empresas do setor têm notórias dificuldades para equilibrar suas contas. Na série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos está abaixo da inflação geral (IPCA). De 2013 a 2023, a inflação geral (IPCA) somou 98,4% ante uma variação de preços dos medicamentos de 65,4%.

Sindusfarma

“Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirma o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini.

Segundo a entidade, a carga tributária embutida no preço dos medicamentos equivale a até 32% do valor final pago pelo consumidor. Oferecidos gratuitamente no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, hipertensivos, medicamentos para diabetes e outros produtos para doenças de larga incidência são vendidos pelas empresas fabricantes por valores de reembolso baixíssimos, que não são reajustados desde a criação do Programa (de fato, os valores de reembolso foram reduzidos em duas oportunidades).

A fórmula de cálculo do reajuste de medicamentos

A recomposição anual da tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) de medicamentos é calculada pela seguinte fórmula, definida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED):

Índice de reajuste = IPCA – X + Y + Z.

O principal fator da fórmula é a inflação (IPCA), da qual é descontada a produtividade da indústria farmacêutica (fator X) e à qual são somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como variação cambial, tarifas de eletricidade e variação de preços de insumos (fator Y). Para “promover a concorrência nos diversos segmentos do mercado de medicamentos”, a CMED criou o fator Z, que reduz progressivamente o desconto da produtividade, estabelecendo, em princípio, três índices de recomposição de preços, segundo os níveis de concentração de mercado: [Nível 1] mais competitivo (sem desconto do fator X); [Nível 2] moderadamente concentrado (desconto de 50% do fator X); [Nível 3] muito concentrado (desconto integral do fator X). A adoção das três faixas de ajuste (fator Z) depende do índice de produtividade (fator X). Quando o fator X é zero, o índice de recomposição é único (linear).

Em 2023, o índice de reajuste apurado pela fórmula de cálculo é o seguinte:

IPCA: 5,60%

Fator X: 0% (zero)

Fator Y: 0% (zero)

Fator Z: 0% (zero)

Índice de reajuste único: 5,60%

Fontes: Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), IBGE e Sindusfarma

Em ano atípico, indústria farmacêutica enfrenta pressão de custos

O ano de 2022 foi um ano atípico para a indústria farmacêutica, por vários motivos. Além de lidar com gargalos operacionais e financeiros, para fazer frente à demanda imprevista e emergencial de produtos para as doenças respiratórias, o setor enfrentou a escalada dos custos de produção, puxada pela elevação de preços dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), cotados em dólar, e pelo expressivo aumento das tarifas de frete dessas matérias-primas, dada a conhecida dependência do país de fornecedores da China e da Índia.

Essa situação contrariou as expectativas iniciais. Numa frente, os efeitos persistentes da pandemia de SARS-CoV-2 afetaram a produção e impulsionaram os preços de IFAs; na outra, a Guerra da Ucrânia manteve os gastos com logística em patamares muito altos.

Por isso, mesmo reajustando preços pelo índice autorizado ou sendo obrigadas a reduzir descontos em alguns produtos, várias indústrias farmacêuticas fecharam o balanço de 2022 com margens reduzidas.

Consumidor deve pesquisar

Os medicamentos têm preço controlado e congelado por 12 meses. Nenhuma empresa pode aumentar o preço máximo ao consumidor (PMC) de seus produtos sem autorização do governo.

Uma única vez a cada ano, os aumentos de custo de produção acumulados nos 12 meses anteriores podem ser incorporados ao preço máximo ao consumidor (PMC) dos medicamentos, a critério das empresas fabricantes, aplicando-se uma fórmula de cálculo criada pelo governo. (ver descrição da fórmula abaixo)

De acordo com a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo pode ser aplicada neste ano a partir de 31/03/2023 em cerca de 10 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda.

“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, recomenda Mussolini. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”.

 

Coop prevê abertura de 10 drogarias em 2023

Coop
Foto: Divulgação Coop

Com uma projeção de crescimento de 3% acima do mercado, a Coop projeta abrir em 2023 dez novas drogarias. Em 2022 a rede inaugurou quatro farmácias, sendo uma unidade conceito em Santo André (SP). Hoje, a Coop Drogarias conta com 73 lojas, além do canal digital.

A plataforma de e-commerce foi criada em atenção à demanda crescente por parte dos clientes e cooperados. “Desde 2019 o comércio eletrônico da rede cresceu quase 100 vezes em número de pedidos atendidos ao ano, sendo que nos últimos dois anos o crescimento foi  mais de 1000%”, afirmou o diretor geral da Coop, Pedro Mattos, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, dia 29.

Coop fatura R$ 2,8 bilhões em 2022

A Coop registrou no ano passado faturamento bruto de R$ 2,8 bilhões, o que representa crescimento de 5,7% em relação a 2021. O segmento de supermercado foi responsável por 76,6% do valor; drogaria por 19,4%; atacarejo, 2,8% e os postos de combustíveis por 1,2% do faturamento total. A lucratividade EBITDA subiu 1,3 ponto percentual e seu o valor absoluto cresceu 58% em relação ao ano anterior, principalmente em função dos ganhos de produtividade implementados.

Hoje, a base ativa de cooperados é de 1.005.040, sendo que apenas no ano passado foram computadas mais de 139 mil novas associações, acumulando 625 mil associações ao longo dos últimos 10 anos. Em 2022, foram 34,9 milhões de compras registradas.

O negócio drogaria rendeu o primeiro lugar em valor percebido pelo cliente na pesquisa da consultoria CVA Solutions para drogarias de todo o país. No quesito “força da marca” em supermercados, da mesma consultoria, a Coop ficou posicionada como 18º supermercado no ranking nacional, dentre 70 citados.

Anvisa alerta sobre medicamento falsificado

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Anvisa
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa determinou a apreensão e a proibição de distribuição, comercialização e uso de unidades do medicamento falsificado Lemtrada (alentuzumabe) 10 mg/mL, solução para infusão intravenosa da Sanofi. A farmacêutica comunicou à Agência que não reconhece o lote 7BK1221, data de fabricação 11/2021 e validade 10/2024 como sendo da sua cadeia de produção.

As medidas foram estabelecidas pela Resolução RE 1.027/2023. O medicamento é um imunomodulador utilizado no tratamento da esclerose múltipla. Além de o lote não pertencer à fabricante, a embalagem secundária não se encontra em português, como pode ser observado na foto abaixo:

Embalagem

Notificação em caso de medicamento falsificado

A Anvisa solicita aos serviços de saúde que, caso notem unidades com características de falsificação, não utilizem os produtos e comuniquem o fato à autarquia, preferencialmente via Notivisa. Em caso de dúvidas sobre a procedência do produto, recomenda-se entrar em contato com a Sanofi, pelo telefone 08007030014 ou pelo e-mail sac.brasil@sanofi.com.

CD de R$ 200 milhões marca novo ciclo da Farmácias São João

CD de R$ 200 milhões marca novo ciclo da Farmácias São João
Pedro Brair também inaugurou a loja 1000 da rede

O dia 30 de março de 2023 marcou um novo ciclo de crescimento da Farmácias São João. A rede abriu oficialmente as portas de seu novo centro de distribuição em Gravataí (RS), em evento que mobilizou mais de 6 mil executivos e dirigentes do setor e teve a cobertura do Panorama Farmacêutico. E, poucas horas antes, alcançou a expressiva marca de mil lojas.

Baseado na Região Metropolitana de Porto Alegre, o complexo ocupa 345 mil metros quadrados, soma-se ao CD de Passo Fundo (RS) e recebeu um aporte de R$ 200 milhões, com 100% de recursos próprios. O aporte dará sustentação aos planos de expansão orgânica da rede na capital gaúcha e também nos outros dois estados onde atua – Paraná e Santa Catarina.

“Nosso plano é ter 100 novas unidades nos próximos 12 meses, com a previsão de criar 2 mil empregos. É um ritmo acelerado que tornamos possível a partir de uma operação realmente sustentável, com elevados níveis de governança e geração de caixa sem a necessidade de captação no mercado financeiro”, ressalta o presidente Pedro Brair.

Com mais esse movimento, a São João consolida sua posição como a quarta maior empresa do grande varejo farmacêutico, tanto em faturamento quanto no volume de PDVs, com presença em mais de 200 municípios. A filial no Bairro Restinga, em Porto Alegre (RS), foi celebrada como a loja 1000 em uma semana repleta de inaugurações em importantes cidades como Londrina (PR), Criciúma (SC) e Joinville (SC).

Foto CD Gravatai
Novo CD absorverá plano de expansão no Paraná e em Santa Catarina

Farmácias São João ergue CD em tempo recorde

Apenas 13 meses foram necessários para o novo CD da Farmácias São João ganhar vida na altura do km 80 da Freeway. A escolha do local teve como premissa um estudo de malha logística encabeçado pelo diretor da rede nessa área, Marcos Aurélio Vargas Júnior.

“Apostamos na proximidade entre Gravataí e Porto Alegre, além da facilidade de acesso aos principais eixos rodoviários do estado e da Região Sul. Quando estiver em plena operação, o CD de Gravataí terá a capacidade de movimentar mais de 1 milhão de unidades por dia, envolvendo aproximadamente mil colaboradores”, revela.

A rede poderá receber e escoar esse volume por meio de três quilômetros de esteira, 30 mil posições de porta-paletes e 40 docas de carga e descarga para caminhões. O complexo tem estrutura para armazenar em torno de 15 mil SKUs.

A nova unidade de logística irá operar com tecnologia de automação KNAPP, líder mundial em soluções de automação para centros de distribuição. A otimização da etapa de picking se dará com uso da tecnologia Picking to ligth, pela qual os processos se tornam mais rápidos e livres de erros, além de dispensarem papéis para a preparação de pedidos. Já o gerenciamento das operações, que abrange o controle da entrada até a saída de mercadorias, terá como base o sistema EWM da SAP.

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Entrega de placa fechou com chave de ouro a solenidade: na foto, o prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, o deputado federal Pedro Westphalen, o governador Eduardo Leite, Pedro Brair, o ministro Paulo Pimenta e Vilmar Zanchin, presidente da Assembleia Legislativa do RS

Farmácias São João já prevê outros dois CDs

Paraná e Santa Catarina despontam como maiores alvos do projeto de crescimento da Farmácias São João. Os estados somam mais de 100 lojas e 1.300 colaboradores. “Inclusive, já está em andamento o estudo de viabilidade para a construção de dois centros de distribuição nessas duas regiões”, pontua Pedro Brair.

O empresário não escondia o orgulho ao antecipar essas metas e os resultados da rede. Números superlativos para o filho mais velho de agricultores que se tornou empreendedor com apenas 20 anos de idade, ao abrir a primeira farmácia na cidade de Campo Novo (RS).

No início deste século, a rede ultrapassava os dez PDVs. E só em 2006 inaugurava seu primeiro centro de distribuição em Passo Fundo, com 40 mil m². Foi o passo que faltava para fincar bandeira fora dos limites do interior gaúcho. “Seguimos fielmente uma estratégia calcada na profissionalização, o que inclui auditoria externa há sete anos em conformidade com as exigências de uma companhia listada na Bolsa de Valores e a agenda ESG”, destaca.

Farmácias São João

Fundação: 1979
Faturamento: R$ 5,4 bilhões (quarta maior rede do varejo farmacêutico nacional segundo a Abrafarma)
Número de PDVs: mil lojas no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Número de CDs: 2 (Passo Fundo-RS e Gravataí-RS)
Número de colaboradores: 17 mil

Médicos alertam para a importância do diagnóstico precoce da escoliose

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escoliose Apesar de 6 milhões de brasileiros conviverem com a escoliose, a doença ainda é desconhecida pela população e nem sempre é diagnosticada precocemente. Um obstáculo, já que os médicos afirmam que quanto mais cedo a descoberta da enfermidade, maior é a probabilidade de sucesso do tratamento não operatório.

Existem diferentes tipos de escoliose, porém a mais incidente é a idiopática, cuja principal característica é o surgimento no início da fase de puberdade. Como o próprio nome já diz, a escoliose idiopática não tem causas definidas, mas sabe-se da forte influência genética, uma vez que a incidência é alta em parentes diretos de pacientes com o problema e ocorre com maior prevalência em adolescentes do sexo feminino.

“A escoliose idiopática pode ser identificada pela alteração do contorno das costas e coluna, além de um desalinhamento dos ombros, diferenças entre os lados na cintura e nos quadris e queixas de desconforto e dores. O desafio é que muitas vezes essas adolescentes não expõem o próprio corpo, utilizando roupas largas, o que retarda tanto a percepção do problema por parte da família como a procura por ajuda médica”, esclarece Carlos Romeiro, cirurgião de coluna e integrante do Mude a Curva, projeto que reúne médicos voluntários e realiza cirurgias pelo país para desafogar o sistema público de saúde.

Conjunto de ossos articulados que formam o eixo de sustentação do corpo, a coluna vertebral

não tem como função apenas a proteção da medula espinhal, do sistema nervoso central, mas também possibilita agilidade e movimento dos membros, viabilidade e manutenção da postura ereta, proteção aos órgãos internos, além de absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional.

Segundo Romeiro, com tantas funcionalidades, é possível compreender o que uma deformidade nessa estrutura pode significar a longo prazo para a saúde do paciente. “A escoliose idiopática ainda afeta a qualidade de vida e a autoestima dos pacientes. Infelizmente, adolescentes sofrem bullying pela doença, situação inadmissível, mas comum”, relata.

Como é feito o tratamento da escoliose?

Dependendo das particularidades de cada caso, recomenda-se exercícios supervisionados por um fisioterapeuta, o uso de um colete ortopédico ou ainda a cirurgia, a artrodese da coluna. O procedimento realinha e promove a fusão das vértebras, e é indicado quando o paciente apresenta curvas de 45 graus ou mais.

O SUS oferece serviços de apoio e atendimento aos pacientes, mas há uma fila de espera para quem necessita de procedimento cirúrgico. Esta necessidade, inclusive, move o projeto Mude a Curva, movimento filantrópico, conduzido pelo Brazilian Spine Study Group (BSSG), uma organização sem fins lucrativos fundada por seis cirurgiões de coluna de diferentes localidades do Brasil, que objetiva operar pacientes regulados pelo SUS com deformidades vertebrais via mutirões.

Recentemente, o projeto beneficiou pacientes que aguardavam na fila do SUS em um mutirão que operou 20 pacientes com escoliose em Goiânia (GO), em parceria com a Medtronic, multinacional referência em tecnologia em saúde, e responsável pelos equipamentos necessários para o procedimento cirúrgico. Mas o projeto já passou por outras regiões do país e deve continuar com a ação no ano de 2023.