Ricardo Navarro é o novo diretor comercial da Ativa Logística. Ele terá como principal meta a expansão de negócios da operadora para a Região Sul do país.
“A Ativa Logística aposta no Sul por conta da crescente demanda da indústria na área da saúde. O setor convive com a carência de parceiros especializados que agreguem valor à cadeia de forma estratégica, por meio de uma capacidade integrada de soluções para o setor”’, afirma.
São 26 anos de experiência em logística nos segmentos de saúde e beleza, incluindo passagem pela Bomi Group, na qual foi diretor geral de logística do Brasil. Bacharel em administração pela UNIP, tem MBA em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas.
Rodrigo Garcia, da Haleon, é eleito para a presidência da Acessa (Foto: Divulgação Acessa)
A Acessa (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde), antiga Abimip, elegeu, em assembleia geral ordinária, realizada nesta quarta-feira, dia 29, a nova diretoria, que terá mandato até março de 2025. Rodrigo Garcia, diretor sênior da Haleon, foi eleito para a presidência da Associação.
Garcia já atuou como presidente da Acessa de 2017 a 2019. Em 2022, o executivo, que ocupava o cargo de vice-presidente, assumiu novamente a presidência após a mudança de país do executivo Rodolfo Hrosz.
No novo mandato Garcia tem o propósito de fortalecer o setor, gerar dados que auxiliem na promoção de políticas públicas que promovam o aumento da prática do Autocuidado no Brasil, colaborando com o bem-estar da população, auxiliando agências, fundações do setor de saúde e poderes executivo e legislativo a fazerem melhor uso da estrutura do sistema de saúde.
Segundo Garcia, a Acessa trabalha em prol do aumento da conscientização sobre os benefícios que a prática do Autocuidado promove para a saúde e bem-estar das pessoas. Em parceria com os associados, diretoria e equipe da Associação, foram realizadas muitas ações em 2022. A principal delas, e que guiou as demais, foi a mudança de nome de Abimip para Acessa.
Outra ação realizada pela primeira vez em sua gestão foi a primeira edição do Prêmio Autocuidado em Saúde ACESSA, que reconhece projetos, pesquisas, campanhas, produtos, serviços e tecnologias que fazem a diferença na promoção do tema. Na premiação do ano passado, o executivo confirmou a realização da segunda edição em 2023.
Sobre os desafios futuros, Garcia ainda ressalta a realização do 1º Congresso Latino-Americano de Autocuidado, que acontecerá em novembro deste ano, e a importância da aprovação do Projeto de Lei 3099/2019, que institui no calendário nacional o “Dia Nacional do Autocuidado”, já celebrado em outros países no dia 24 de julho. “Acreditamos que a oficialização desta data ajudará a promover a conscientização sobre a importância e os benefícios do Autocuidado em saúde para a população brasileira, 24h por dia, sete dias por semana”, completa.
O executivo também tem o objetivo de aumentar o apoio e a adoção pelas partes interessadas de ações que estimulem o desenvolvimento do Autocuidado, empoderar ainda mais o consumidor e o paciente para que eles tenham autonomia e possam tomar as melhores decisões sobre sua saúde, estimular o desenvolvimento de políticas de saúde, melhorar o ambiente regulatório e fortalecer a parceria entre os fabricantes de MIPs e demais produtos destinados ao Autocuidado com players do setor farmacêutico.
Nova diretoria as Acessa
Durante a assembleia foram eleitos:
1ª vice-presidente: Leonora Coimbra – Hypera
2º vice-presidente: Daniel Torres – Reckitt
3º vice-presidente: Willian Marize – Bausch Health
Vice-presidente financeira: Gina Mejía – Johnson & Johnson
A Zodiac Produtos Farmacêuticos anuncia mudança de marca no país. A empresa assume nova identidade corporativa e passa a se chamar Adium, denominação do grupo que controla a companhia.
O grupo Adium é um dos maiores conglomerados farmacêuticos da América Latina. Sediada em Montevidéu, no Uruguai, a corporação está presente em 18 países da região e está entre as 10 primeiras posições em vendas no varejo farmacêutico latino-americano em 2022, segundo dados do IQVIA.
Além do Brasil e Uruguai, o grupo Adium tem operações na Argentina, Bolívia, América Central, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru. O grupo tem mais de 240 moléculas em portfólio, conta com 5 fábricas na região e produz mais de 60 milhões de unidades ao ano.
No Brasil, a farmacêutica conta com um conjunto de 34 moléculas e registrou vendas de aproximadamente R$ 800 milhões, valor 30% maior que o verificado no ano anterior. A companhia conta com uma fábrica em Pindamonhangaba (SP), com capacidade de produção de mais de 15 milhões de unidades ao ano.
Adium acelera seus planos de crescimento no Brasil
A mudança de nome ocorre no momento em que o grupo Adium acelera seus planos de crescimento no Brasil. A companhia firmou no ano passado um acordo para trazer as vacinas da Moderna para o país. A entrada no segmento de imunizantes se dará com o lançamento país da vacina bivalente da Moderna para Covid no mercado brasileiro. A operação aguarda a aprovação da Anvisa.
“A mudança de nome é um marco para a Adium. Estamos vivendo um momento de forte crescimento no mercado brasileiro e somos o primeiro país a adotar a marca como denominação oficial entre as empresas do grupo na região”, diz Alexandre Seraphim, CEO da Adium no Brasil.
O grupo Adium iniciou suas operações no Brasil em 14 de março de 1991, com 10 colaboradores. Hoje são mais de 700 em todo o território nacional, distribuídos entre a sede em São Paulo, Força de Vendas e na fábrica em Pindamonhangaba.
A companhia conta com um portfólio de medicamentos para dor, doenças raras, ginecologia, hematologia, oncologia, neurologia, ortopedia, sistema nervoso central, urologia, entre outras áreas terapêuticas. Entre os medicamentos da empresa estão líderes de vendas como o Condroflex (para o tratamento da artrose e osteoartrite), Prebictal (para dor) e Pyridium (para infecções urinárias), Eligard (para câncer de próstata) e Doxopeg (para câncer de mama e ovário).
Angústia do casal Maira e Rodrigo Figueiredo se transformou em startup inclusiva para pessoas com restrição alimentar (Foto: Divulgação)
A angústia do casal Maira e Rodrigo Figueiredo com o problema de saúde da filha Helena transformou-se em uma startup inclusiva para pessoas com restrição alimentar. A NuRÓTULO desenvolveu um app gratuito que lê rótulos de produtos indicando a presença de algum ingrediente que possa causar alergia. Agora estenderá a operação para medicamentos, a partir da incorporação ao ecossistema de inovação da Farma Ventures.
A plataforma está integrada ao Cadastro Nacional de Produtos da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, acessível às empresas fabricantes de alimentos. Com a inclusão nesse cadastro, o consumidor passa a ter acesso imediato aos componentes alergênicos do item, agregado a soluções de geolocalização que identificam em tempo real os supermercados e minimercados mais próximos que comercializam esse item.
Rastreamento dos rótulos de produtos nas farmácias
“E já estamos implementando uma ferramenta de inteligência artificial, com a meta de direcionar ao consumidor os produtos e pontos de venda mais adequados ao seu perfil clínico e suas restrições alimentares”, explica a sócia Maira Figueiredo.
“Essa mesma solução possibilitará o rastreamento de farmácias que transacionam alimentos e suplementos vitamínicos, ao mesmo tempo em que viabilizará a leitura de medicamentos e das suas propriedades e contraindicações”, acrescenta.
Doença da filha motivou desenvolvimento do negócio
Maira e o esposo Rodrigo viveram um drama diante de uma reação anafilática da filha Helena, então com oito meses de idade. A bebê recebeu o diagnóstico de alergia severa a leite de vaca e derivados, capaz de levar até à morte. Foi o estopim para o casal pesquisar sobre o assunto e descobrir um amplo universo de pessoas convivendo com a alergia e intolerância alimentar.
Atualmente, mais de 60 milhões de indivíduos sofrem algum problema do gênero. Estima-se que, até 2030, metade da população brasileira apresente alergia a algum tipo de alimento. Se pensarmos em pessoas com diabetes e hipertensão arterial, restritos ao açúcar e sódio, consequentemente, esse número já ultrapassa os 100 milhões habitantes. E segundo a última pesquisa realizada pela Anvisa a respeito do tema, 58% das rotulagens foram classificadas como insatisfatórias em relação a advertências sobre alergênicos.
“Imediatamente começamos a pensar em saídas para evitar que mais famílias enfrentassem o que nós passamos. O app leva conhecimento e conscientização para o consumidor, ao mesmo tempo em que pode ser uma vitrine para os fabricantes ou varejistas, já que eles podem conquistar um selo que os credencia como empresas sustentáveis na formulação ou comercialização de produtos.
A NuRÓTULO criou o primeiro protótipo do aplicativo em 2017. Em janeiro de 2020, o Sebrae selecionou a startup para participar do programa ALI (Agente Local de Inovação), sendo reconhecida como projeto inovador na área da saúde e tendo acesso a consultorias exclusivas durante seis meses.
“A NuRÓTULO cumpre um papel social importantíssimo, prestando serviços inestimáveis à população e incentivando a sustentabilidade empresarial. E com a crescente relevância das farmácias como espaços de bem-estar e atenção primária, podemos ajudá-la a espalhar essa iniciativa e conectá-la a futuros investidores”, enfatiza Giovanni Oliveira, CEO da Farma Ventures.
Números superlativos marcaram a sexta campanha nacional da Farmarcas envolvendo sua rede de farmácias associativistas. Foram mais de 92 milhões de cupons gerados e R$ 533,9 milhões em vendas, com 4 milhões de visualizações das publicidades online, 300 mil acessos ao site e 165 mil downloads nos apps dos estabelecimentos.
A edição atual mobilizou 1.365 lojas em 26 estados, representando todas as 12 redes administradas pela Farmarcas. “Só associativismo permite que uma farmácia independente, ou mesmo uma pequena rede entre os 600 grupos econômicos associados, consiga participar de uma ação promocional desse porte com abrangência nacional”, afirma Ângelo Vieira, diretor de comunicação e operações.
O investimento na realização da campanha foi de cerca de R$ 5 milhões e o valor para cada farmácia participar variou de R$ 1.200 a R$ 8.500, dependendo do volume de faturamento de cada unidade. A ação teve duração de quatro meses e envolvia a produção de uma série de materiais gráficos para decoração das lojas e uma intensa campanha nos ambientes digitais. O tíquete médio aferido durante a campanha foi de R$ 71,19 – 60% a mais do que os R$ 43,36 registrados fora do período promocional.
Campanha da Farmarcas visa à digitalização dos consumidores
Segundo Vieira, um dos objetivos da Promoção Farmarcas: Minha Farmácia da Sorte é incentivar a digitalização dos consumidores por meio do uso do aplicativo e do programa de fidelidade, além de promover a venda de não medicamentos.
A campanha distribuiu R$ 2 milhões em prêmios, sendo 84 motos, dez carros e uma casa. Também contemplou premiações para os atendentes das farmácias. O prêmio principal de uma casa própria, no valor de R$ 300 mil, beneficiou uma consumidora da Drogaria Ultra Popular de Marabá, no Pará.
A promoção teve início no dia 3 de outubro de 2022 e foi até 27 de janeiro de 2023, e os sorteios foram realizados por correlação com a extração da Loteria Federal. “Buscamos aproximar os consumidores das farmácias, reforçando diferenciais competitivos como os preços baixos”, acredita.
Para impulsionar a participação das farmácias, a divisão dos prêmios foi ampla, tendo aproximadamente um prêmio para cada grupo de 20 lojas. “Montamos uma estratégia para que todos tivessem grandes chances de ganhar em uma promoção que realmente estimulou todas as nossas lojas em uma grande ação com foco no consumidor”, finaliza.
A Janssen, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, anuncia que a Anvisa aprovou o Tecvayli (teclistamabe), um anticorpo biespecífico, primeiro de sua classe, para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado ou refratário.
O medicamento é indicado para pacientes que receberam pelo menos três terapias anteriores, incluindo um inibidor de proteassoma, um agente imunomodulador e um anticorpo monoclonal anti-CD38. O teclistamabe redireciona células T CD3-positivas para as células do mieloma que expressam antígeno de maturação de células B (BCMA), induzindo a morte das células tumorais.
O mieloma múltiplo continua sendo um câncer de sangue incurável, com quase todos os pacientes apresentando recaída e necessitando de uma terapia subsequente. À medida que a doença progride, as recidivas se tornam mais agressivas a cada nova linha de tratamento e as remissões ficam progressivamente mais curtas.
“Essa aprovação traz esperança para os pacientes, que apesar do importante progresso científico, têm opções terapêuticas limitadas e muitas vezes enfrentam resultados ruins após terem sido expostos às três principais classes de medicamentos”, afirma Fernando Pericole, médico hematologista responsável pelo ambulatório de Gamopatias Monoclonais do Hemocentro Unicamp. “Teclistamabe tem o potencial de fornecer benefícios clínicos substanciais, com altas taxas de respostas profundas e duráveis para pacientes que necessitam de uma nova opção de tratamento, e a conveniência de ser um medicamento pronto para uso”, explica o especialista.
Importante adição ao portfólio da Janssen
“A Janssen possui anos de liderança dedicados a esta área, e nossa ambição é avançar cada vez mais, investindo em pesquisa e desenvolvimento para fornecer novas e inovadoras terapias para o mieloma múltiplo, aumentando as chances de cura da doença. Por isso, teclistamabe é uma importante adição ao nosso portfólio de tratamento da doença”, destaca Simone Forny, hematologista e diretora médica Associada para a Hematologia da Janssen Brasil.
Teclistamabe é uma injeção subcutânea, que redireciona as células T através de dois alvos celulares (BCMA e CD3) para ativar o sistema imunológico do corpo para combater o câncer. Teclistamabe está atualmente sendo avaliado em vários estudos de monoterapia e combinação.
O mieloma múltiplo é um câncer de sangue ainda incurável que afeta os plasmócitos, que são células encontradas na medula óssea. Quando danificadas, essas células plasmáticas se espalham rapidamente e substituem as células normais da medula óssea por células tumorais. Considerada uma doença do idoso, mais de 90% dos casos ocorrem após os 50 anos, e a idade média do diagnóstico no Brasil é de 63 anos.
No Brasil, a incidência do mieloma múltiplo permanece desconhecida, mas pesquisadores indicam que a doença pode atingir quatro em cada mil brasileiros, representando aproximadamente 7.600 novos casos por ano. Nos Estados Unidos, são registrados 19 mil casos no mesmo período.
Embora algumas pessoas diagnosticadas com mieloma múltiplo inicialmente não apresentem sintomas, a maioria dos pacientes é diagnosticada devido a sintomas que podem incluir fratura nos ossos, baixa contagem de glóbulos vermelhos, cansaço, altos níveis de cálcio, problemas renais ou infecções.
A dor no joelho é um desgaste nas articulações, muito comum em qualquer idade, principalmente por quem mantém uma rotina intensa de atividades físicas de lato impacto. A lesão pode ser classificada como aguda ou crônica. O problema pode estar relacionado aos desalinhamento, desgastes e doenças autoimunes.
Esse trauma está associado a sobrecarga, inflamação e lesões articulares. Dentre os motivos mais comuns da dor estão:
Lesão do ligamento cruzado anterior
É uma das situações que mais provocam dor no joelho, principalmente por quem pratica exercícios de alto impacto, como futebol, por exemplo. As queixas mais comuns são: dor intensa, inchaço e dificuldade de movimentação. O tratamento costuma incluir repouso, compressas com gelo, fisioterapia e cirurgia para ocorrências mais graves.
Tendinite Patelar
A inflamação do tendão que conecta a patela ao osso da perna é muito característica de atletas e idosos, provocando um desgaste nas articulações. A tendinite patelar gera dores intensas na região frontal do joelho, que é muito perceptível ao subir escadas ou correr. Os procedimentos para aliviar os sintomas combinam medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia e repouso.
Artrite
A artrite é uma condição crônica inflamatória que afeta as articulações, inclusive o joelho. Ela se manifesta através de dores rigidez e inchaço nas “juntas”. Para minimizar o quadro, os especialistas podem orientar remédios e fisioterapia.
Lesão do menisco
Essa é uma lesão da cartilagem no formato C que atua como um amortecedor entre o fêmur e a tíbia. O trauma acomete, principalmente, pessoas que praticam atividades mais brutais como o judô. Ela provoca dores ao realizar movimentos cotidianos, como subir escadas, além de inchaço. A fisioterapia e pausa dos exercícios são os tratamentos mais adequados.
Bursite
A bursite é uma inflamação da bolsa sinovial, que protege o joelho contra atritos. Movimentos repetitivos, agachamentos ou pancadas, por exemplo, estimulam o trauma, que aparece acompanhado de dores, inchaço e vermelhidão ao redor do joelho. As intervenções mais indicadas são as compressas de gelo, seguida por medicamentos e sessões de fisioterapia.
Os episódios de dor no joelho podem ocorrer por diversos fatores, como inflamações, lesões traumáticas ou doenças crônicas. Após o diagnóstico, o médico responsável vai orientar os protocolos para alívio das dores, que deve incluir suspensão de atividades de alto impacto, compressas, medicamento anti-inflamatórios ou fisioterapia. Algumas ocorrências mais graves, podem exigir cirurgia.
Como prevenir a dor no joelho
Para prevenir a dor no joelho, mantenha uma rotina saudável e o peso desejável, além disso fortaleça os músculos que sustentam o joelho, com exercícios regulares de alongamento e fortalecimento. Procure não realizar atividades que possa estressar as articulações do joelho.
Apesar de uma tendência de estabilidade no número de casos da Covid no Brasil, as três primeiras semanas de março registraram um aumento no número de casos superando todo o mês de fevereiro. Os dados são da Abrafarma.
Nos primeiros 19 dias deste mês, o volume de diagnósticos de coronavírus soma 17.845, o equivalente a 16,93% do total de testagens realizadas. A média diária é de 939 contra 632 de fevereiro e 655 de janeiro. O último pico de casos ocorreu na primeira semana de dezembro, que registrou 41.848 testes positivos, 37,3% dos atendimentos realizados.
“Os resultados mostram que mesmo em meio a um sinal claro de controle da pandemia, essa ligeira alta é um alerta de que a testagem nas farmácias continua exercendo um papel fundamental. Além de balizar as estratégias de contenção do vírus, desafogando a saúde pública e o atendimento em hospitais”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que representa as 27 maiores empresas do varejo farmacêutico nacional.
Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, o varejo farmacêutico totalizou 20.608.950 testes – sendo 4.849.087 positivos (23,53%) e 15.759.863 negativos (76,47%).
Testes no Farmácia Popular para monitorar casos da Covid
Na visão da Abrafarma, a tarefa de monitorar casos da Covid se tornaria ainda mais dinâmica com a inclusão de testes rápidos no programa Farmácia Popular.
A proposta integra um conjunto de oito medidas que constam de um documento da Abrafarma, divulgado no início de janeiro. As medidas estão embasadas por um estudo inédito da entidade em parceria com o Insper e visam incluir não só a medicamentos, mas também a serviços de saúde.
Nesse formato, estabelecimentos credenciados poderiam, por exemplo, aferir a pressão arterial de pessoas que fazem uso de medicamentos para controle da hipertensão usados no programa e enviar os dados para o Ministério da Saúde. Em entrevista ao JOTA, o diretor de Relações Institucionais da Abrafarma, Renato Porto, afirmou que isso ajudaria não apenas o caso do paciente em si, mas auxiliaria no monitoramento de estratégias de saúde.
Porto afirma que a sugestão passa por três eixos. O primeiro deles é criar uma lei para dar estabilidade ao programa, lançado no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. “Isso faria com que o Farmácia Popular se transformasse num programa de Estado”, disse.
No segundo eixo, haveria um reforço de medicamentos ofertados no programa e um aumento de farmácias credenciadas. Por fim, estabelecimentos credenciados poderiam auxiliar na realização de algumas ações de saúde, como testes e criar um banco de dados, a exemplo do que ocorreu com Covid-19.
A dor nas costas é um incômodo “democrático”: atinge todos igualmente, dos mais novos aos mais velhos. Com certeza você já sentiu uma fisgada inesperada ao tentar fazer algum movimento.
Como muitas dessas dores são resultados de uma má postura, elas têm atingido adolescentes e até mesmo crianças, cada vez mais precocemente. Para entender como tratar e o que pode estar por trás desse desconforto, devemos “começar do início” e falar sobre como é a coluna.
Como é a sua coluna?
A coluna pode ser dividida em cinco partes:
Cervical (Pescoço)
Torácica (Tronco)
Lombar
Sacro (Quadril)
Cóccix
Cada uma dessas partes tem um número específico de vértebras:
Cervical: sete vértebras (aquelas conhecidas pelo prefixo C – C1, C2 e assim por diante)
Torácica: 12 vértebras (aquelas conhecidas pelo prefixo T – T1, T2, e assim por diante)
Lombar: Cinco vértebras (aquelas conhecidas pelo prefixo L – L1, L2 e assim por diante)
Sacro; Cinco vértebras fundidas
Cóccix: Quatro a cinco vértebras fundidas
Uma coluna saudável, quando vista de frente, é reta. As curvaturas, quando vista de lado, são naturais e conhecidas como lordose e cifose. Existem pessoas que não possuem essas curvaturas (zonas planas ou segmento retificado) e também aquelas que as possuem de maneira muito acentuada (hiperlordose ou hipercifose)
Além disso, existem também os discos invertebrais, estruturas cartilaginosas que ficam entre as vértebras. Cada um desses 23 discos possui uma função, tamanho, espessura e formato específico para sua própria função.
A temida dor nas costas
Chegamos nela, a dor nas costas. Como você viu no último tópico, nossa coluna é muito complexa e possui várias estruturas e divisões. Ou seja, várias “partes” que podem virar problema futuramente.
Uma das regiões mais afetadas pela dor nas costas é a lombar. Isso porque é uma das divisões da coluna que mais se movimenta em nosso dia-a-dia, com graus elevados de movimento, tanto para frente, quanto para trás.
Um dos grandes pontos sobre esse incomodo é que, as vezes, você pode pensar que é uma dor fraca e que sequer merece muita atenção. Só que, por trás dela, pode se esconder um problemão no futuro.
Outros sintomas que podem surgir junto com a dor são:
Cansaço
Dormência e/ou formigamento
Espasmos musculares
Fraquezas e restrições de movimento
Irradiação para outros membros, como braços e pernas
As principais causas dizem respeito, como já adiantamos, a erros posturais. A má postura pode acontecer a qualquer momento, como ao trabalhar, dirigir, ou simplesmente sentar para relaxar.
Possíveis fatores que te colocarão no grupo de risco para a dor nas costas são:
Alcoolismo e/ou tabagismo
Colchão e/ou travesseiros inadequados
Envelhecimento
Estresse e tensão
Má alimentação
Mochilas e malas muito pesadas
Movimentos repetitivos
Postura errada
Predisposição genética
Sedentarismo
Sobrepeso
Uso frequente de salto alto
Agora, vamos mergulhar um pouco sobre os tipos e prováveis motivos das dores nas costas.
Possíveis razões
A partir da região afetada ou da condição em que o incomodo surge (por exemplo: ao respirar), é possível determinar os motivos por trás da dor nas costas.
Dor nas laterais (direita ou esquerda)
Essa é uma dor que costuma surgir, normalmente, por movimentos repetitivos característicos de uma profissão, como a de dentista. Também pode ser causada pelo exagero nos exercícios físicos.
Normalmente a razão é uma lesão muscular e a dor se assemelha a uma sensação de peso na região.
Dor ao respirar
Normalmente, essa dor tem relação a problemas ou doenças respiratórias recentes. Também pode acometer pacientes internados e acamados. Caso seja associada a sensação de falta de ar, o motivo do desconforto pode ser os pulmões.
Dor na região próxima aos rins
Essa é uma dor nas costas que pode ter relação direta com o órgão. O incomodo pode ser um presságio das cólicas renais, causadas pelas pedras nos rins. Em casos mais graves, a dor pode ser muito intensa, até mesmo incapacitante.
Dor que irradia para as pernas
Quando as dores acabam irradiando para as pernas, a provável causa é alguma compressão no nervo ciático. É comum que a dor venha acompanhada por formigamento e dificuldade para sentar ou caminhar.
Dor com aperto no peito
O infarto pode ser o causador desse desconforto. Se for esse o caso, o paciente sentirá alguns outros sintomas, como enjoo e mal estar, além de notar que a dor piora com o esforço.
Pacientes que possuem risco aumentado são aqueles hipertensos, com colesterol alto e/ou sobrepeso.
Dor no meio das costas
As possíveis causas para esse tipo de dor nas costas são aquelas que afetam a própria coluna, como contrações musculares e hérnias de disco. Nesses casos, as dores pioram ao levantar ou quando o paciente permanece por muito tempo na mesma posição.
Essa dor também pode irradiar tanto para os lados (costelas), como para baixo, atingindo até mesmo os glúteos e as pernas.
Dor na parte de cima
Os motivos por trás dessa dor nas costas podem ser o torcicolo ou algum tipo de contratura muscular.
Quais os possíveis tratamentos para a dor nas costas?
Não existe um tratamento único para esse desconforto, uma vez que vários podem ser os possíveis motivos. Alguns dos tratamentos não cirúrgicos possíveis são a fisioterapia e a reeducação postural global (RPG).
Além disso, exercícios como pilates também serão de grande ajuda para fortalecer a região.
Mas, antes de partir para qualquer tratamento ou fortalecimento, consulte um médico ortopedista para um diagnóstico assertivo.
Já são sete anos de experiência no setor farmacêutico, com players como EMS, Eurofarma e Geolab no currículo, e foco voltado a pesquisas. Bacharel em farmácia pela Universidade Estadual de Goiás, tem MBA em gestão em indústria farmacêutica e é pós-graduando em assuntos regulatórios.
A dor no joelho é um desgaste nas articulações, muito comum em qualquer idade, principalmente por quem mantém uma rotina intensa de atividades físicas de lato impacto. A lesão pode ser classificada como aguda ou crônica. O problema pode estar relacionado aos desalinhamento, desgastes e doenças autoimunes.
