Termo enviado para pacientes de estudo da proxalutamida contra a Covid-19 no AM omitiu informações, diz Conep

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O termo de consentimento enviado para pacientes que participaram do estudo da proxalutamida no tratamento contra a Covid-19, no Amazonas, omitiu informações importantes sobre riscos e possíveis danos que poderiam ser causados a partir do medicamento. A informação é da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Entre as informações omitidas estão a necessidade de homens e mulheres evitarem gravidez, pelo risco de má formação do feto, e o direito de se retirar da pesquisa a qualquer momento (veja detalhes abaixo).

Cerca de 200 pacientes que teriam sido submetidos ao estudo teriam morrido, de acordo com o Conep. Vale ressaltar que não existe um tratamento eficaz contra Covid-19. A vacinação é a única maneira de evitar formas graves da doença.

No Amazonas, as pesquisas com proxalutamida aconteceram sob responsabilidade do médico Flávio Cadegiani e foi facilitada nos municípios pela empresa Samel. O g1 entrou em contato com a defesa da empresa e do médico.

Em nota, a assessoria do médico informou que: “O modelo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) elaborado pelo pesquisador e encaminhado aos pesquisadores locais e hospitais participantes é exatamente o mesmo aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), contendo todas as informações mencionadas. O formulário elaborado está de acordo com todas as normas aplicáveis, e o treinamento dado aos pesquisadores destacava todos os riscos e cuidados a serem tomados, assim como os seus direitos e garantias em face da participação”.

A Samel ainda não enviou posicionamento.

Segundo o coordenador do Conep, Jorge Venâncio, o órgão apenas teve acesso ao documento completo quando os responsáveis pelo estudo enviaram o mesmo ao Ministério Público Federal do Amazonas. De acordo com ele, os participantes só receberam o documento ‘retalhado’, sendo omitidas partes importantes, como o direito de se retirar da pesquisa a qualquer momento.

“O documento é completamente diferente daquele aprovado pela Conep. Primeiro que ele retira todos os direitos dos participantes, retira o direito dos participantes se retirarem a qualquer momento da pesquisa, e retira também os contatos com o pesquisador, ou seja, o participante fica totalmente no escuro”.

“O documento é completamente diferente daquele aprovado pela Conep. Primeiro que ele retira todos os direitos dos participantes, retira o direito dos participantes se retirarem a qualquer momento da pesquisa, e retira também os contatos com o pesquisador, ou seja, o participante fica totalmente no escuro”.

Além disso, segundo Venâncio, a proxalutamida é um antiandrogênico contraindicado para mulheres grávidas e homens que desejam engravidar suas parceiras. Todavia, o termo que os pacientes assinaram também não tinha indicações sobre isso.

“A proxalutamida é um antiandrogênico que pode causar má formação no feto, tanto se for ingerido por uma grávida, quanto se for ingerido por um homem que engravide a parceira, porque ele pode causar a formação diretamente do feto, bloqueando os androgênicos dele [do feto], no caso das mulheres, e, no caso dos homens, pode alterar a espermatogênese, e, portanto gerar má formação dos espermatozóides também”.

Ao g1, Venâncio contou ainda que o Conep chegou a exigir que o estudo não tivesse a participação de mulheres grávidas e que as demais também precisariam receber anticoncepcional com 99% de eficácia para evitar a gravidez durante o processo, mas isso foi retirado do termo final que os pacientes assinaram.

“Quando o Conep discutiu a pesquisa uma das exigências era que não podia haver gravidez durante a [pesquisa] e a segunda exigência era o compromisso de fornecimento de anticoncepcional com 99% de eficácia durante a pesquisa e por mais 30 dias no caso das mulheres e 90 dias no caso de homens. Só que isso foi retirado do termo de consentimento. Nada disso foi revisado, nada disso existe no termo de consentimento encaminhado pelo hospital ao Ministério Público”.

“Eles retalharam o termo de consentimento, botaram só que o que queriam, retiraram pedaços enormes do texto. É uma coisa irresponsável, como você pode tirar a advertência que a mulher não pode engravidar durante a pesquisa? Para você ter uma ideia, essa substancia, a proxalutamida não tem registro, não tem bula, não tem nada, não pode ser usada fora do estudo no país. Mas tem um antiandrogênico semelhante a ele que já tem registro e que adverte na bula que a grávida não pode nem manipular o comprimido porque pode ser absolvido pela pele e causar má formação no feto”.

“Eles retalharam o termo de consentimento, botaram só que o que queriam, retiraram pedaços enormes do texto. É uma coisa irresponsável, como você pode tirar a advertência que a mulher não pode engravidar durante a pesquisa? Para você ter uma ideia, essa substancia, a proxalutamida não tem registro, não tem bula, não tem nada, não pode ser usada fora do estudo no país. Mas tem um antiandrogênico semelhante a ele que já tem registro e que adverte na bula que a grávida não pode nem manipular o comprimido porque pode ser absolvido pela pele e causar má formação no feto”.

Segundo o Conep, os responsáveis pelo estudo no Amazonas informaram que cerca de 645 pessoas foram submetidas ao estudo, sendo que dessas 200 morreram. No entanto, no pedido para que o Conselho aprovasse a pesquisa, não havia indicação de que a mesma ocorreria no Amazonas, mas somente em Brasília.

“A pesquisa está suspensa desde maio e a suspensão definitiva foi aprovada em setembro. Primeiro foi feito essa suspensão provisoriamente, para que houvesse o direito de defesa, ou seja, foi feito todo um processo administrativo. Mas eles se recusaram a entregar os documentos que foram solicitados e nós encaminhamos a denuncia ao MP em setembro. Agora em novembro fizemos a complementação com a análise do termo de consentimento”.

Novas denúncias

O Conep também teve conhecimento de duas novas denúncias relacionadas à pesquisa ocorrida no Amazonas. Segundo ele, uma parente de uma paciente que foi submetida ao tratamento e que faleceu, denunciou que o remédio foi receitado para ela, além de uma nebulização de hidroxicloroquina.

“Houve uma prescrição aberta de proluxotamina, o que é inteiramente irregular. No estudo, nem paciente e nem médico podem saber o que o paciente tá tomando. Só quem pode saber é o farmacêutico na hora em que ele entrega a medicação. O médico, a enfermagem e o paciente não podem saber. Portanto, você tem uma prescrição aberta, ou seja, é um indício fortíssimo de que aprovaram uma coisa e estavam fazendo outra”, destacou.

“A segunda denúncia, que é mais grave ainda, é que nesse prontuário tem uma prescrição de nebulização de hidroxicloroquina, que por resolução do Conselho Federal de Medicina só pode ser usada em ambiente de pesquisa e é proibida usar como tratamento, porque ninguém consegue medir a quantidade de hidroxicloroquina que é absolvida pelo pulmão. Isso pode ter consequências graves e nessa pesquisa isso nunca foi proposto”, encerrou.

“A segunda denúncia, que é mais grave ainda, é que nesse prontuário tem uma prescrição de nebulização de hidroxicloroquina, que por resolução do Conselho Federal de Medicina só pode ser usada em ambiente de pesquisa e é proibida usar como tratamento, porque ninguém consegue medir a quantidade de hidroxicloroquina que é absolvida pelo pulmão. Isso pode ter consequências graves e nessa pesquisa isso nunca foi proposto”, encerrou.

O que é proxalutamida

A proxalutamida é uma droga experimental estudada para aplicação em pacientes com alguns tipos de câncer, como o de próstata, pois bloqueia a ação de hormônios masculinos. Ela tem sido defendida pelo presidente Jair Bolsonaro contra a Covid-19, assim como fez anteriormente com a cloroquina e a ivermectina, remédios sem eficácia contra o coronavírus.

No dia 2 de setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suspendeu, de maneira cautelar, a autorização de importação e uso de proxalutamida no país. Segundo o órgão, há indícios de que os documentos que faziam a Agência autorizar a importação tenham sido fraudados.

Fonte: G1.Globo

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O que se sabe sobre os medicamentos para tratar Covid que são monitorados pelo governo brasileiro

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Covid – A agência reguladora do Reino Unido se tornou a primeira do mundo a conceder, em 4 de novembro, autorização condicional a um comprimido para tratar a Covid-19. O aprovado pelos britânicos foi o desenvolvido pela farmacêutica Merck, mas outros medicamentos são testados no momento.

Entre os que já publicaram resultados preliminares de eficácia e segurança, estão:

Apesar de prometerem um tratamento eficaz para casos leves a moderados – não devem ser usados em casos graves -, esses remédios não substituem a vacinação contra a Covid-19 e não funcionam em casos graves da infecção.

Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, o Ministério da Saúde já estaria em contato com a Pfizer e a AstraZeneca para a compra do coquetel e do comprimido. O g1 procurou a pasta, que afirmou por telefone que “acompanha todos os estudos desses medicamentos contra a Covid-19”, mas que não pode adquiri-los antes de aprovação para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na sexta-feira (19), a Anvisa e a Merck fizeram uma reunião de pré-submissão do pedido de uso emergencial para o medicamento molnupiravir. O laboratório indicou que o pedido de uso no Brasil será apresentado em breve, mas ainda não há uma data exata

Molnupiravir

A pílula antiviral produzida pela Merck é o primeiro medicamento para tratar Covid que pode ser tomado em vez de injetado ou administrado por via intravenosa.

Segundo dados preliminares publicados em outubro, o molnupiravir reduziu pela metade a taxa de hospitalização e morte em pacientes que tomaram o medicamento em relação aos pacientes que receberam apenas um placebo. (veja o estudo completo aqui)

Vacinados e não vacinados podem tomar o remédio, mas ele deve ser administrado dentro de cinco dias após o desenvolvimento dos sintomas da Covid-19 e somente em casos leves a moderados. O molnupiravir não funciona em pacientes graves.

Ainda segundo a Merck, o molnupiravir demonstrou eficácia consistente contra as variantes Gama, Delta e Mu do coronavírus.

Desenvolvido originalmente para tratar a gripe, o comprimido age interferindo com uma enzima que o coronavírus usa para copiar seu código genético e se reproduzir.

O medicamento já foi testado em mais de 170 países, entre eles, o Brasil e os Estados Unidos. Ele está sendo avaliado pelas agências regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. O Reino Unido concedeu a autorização condicional de uso para o comprimido.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o laboratório MSD fizeram nesta sexta-feira (19) uma reunião de pré-submissão do pedido de uso emergencial para o medicamento molnupiravir.

Paxlovid

O medicamento produzido pela Pfizer também é um antiviral administrado via oral, mas, diferente do molnupivarir, o paxlovid deve ser usado junto com o antiviral ritonavir.

Testes de fase 3 mostraram que o tratamento com o comprimido associado ao ritonavir em pacientes diagnosticados com Covid-19 em um período de cinco dias com sintomas leves a moderado reduziu o risco de hospitalização ou morte pela Covid-19 em 89%. O comprimido foi dado aos pacientes a cada 12 horas por 5 dias.

Todas as pessoas que receberam o Paxlovid não haviam se vacinado ainda contra a Covid-19, mas, segundo declarou o diretor da Pfizer, Albert Boula, o sucesso inicial do tratamento não substitui a vacinação.

‘O fato de termos um tratamento não é de jeito nenhum razão para não tomarmos a vacina. Na verdade, devemos tomar a vacina’, disse Bourla em entrevista à CNBC.

‘O fato de termos um tratamento não é de jeito nenhum razão para não tomarmos a vacina. Na verdade, devemos tomar a vacina’, disse Bourla em entrevista à CNBC.

“Infelizmente, alguns contrairão a doença [mesmo vacinados]”, explicou o diretor. O comprimido é justamente para esses casos. Além disso, ele não funciona contra os casos graves da Covid.

O Brasil faz parte da lista dos países que testam o remédio da Pfizer. Os testes por aqui começaram na semana passada.

O paxlovid faz parte de uma classe de medicamentos chamada de inibidores de protease, que revolucionaram o tratamento do HIV e da hepatite C. O medicamento é eficaz porque tem a capacidade de bloquear uma enzima que o coronavírus precisa para se replicar.

A Pfizer informou no começo do mês que pretende enviar os dados dos testes com paxlovid à agência regulatória americana, a FDA, “o mais rápido possível”.

AZD7442

Chamado de AZD7442, o medicamento produzido pela AstraZeneca, na verdade, é um coquetel injetável de anticorpos monoclonais que dever ser usado em pessoas que, por algum motivo, não produziram resposta imune suficiente com a vacinação. Ou seja, também é uma droga de prevenção.

Na quinta-feira (18), a farmacêutica informou que o AZD7442 manteve a proteção contra a Covid-19 mesmo após 6 meses da aplicação – reduzindo em 83% o risco de desenvolver Covid sintomática. Ele também evitou casos graves e mortes pela doença.

Em um outro ensaio, separado, a AstraZeneca também constatou que os anticorpos reduziram em 88% o risco de desenvolver Covid grave ou morrer em pacientes que tinham sintomas da doença por no máximo 3 dias. O Brasil foi um dos locais desses testes.

Segundo a AstraZeneca, o coquetel é a única combinação de anticorpos de ação prolongada que tem eficácia demonstrada para prevenir e, ao mesmo tempo, tratar a Covid-19.

No começo do mês, a empresa solicitou aprovação de uso emergencial do FDA, órgão regulador dos Estados Unidos, como uma droga de prevenção.

Fonte: G1.Globo

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Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 1,916 bi em outubro

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As vendas de títulos do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 1,916 bilhão em outubro deste ano. Segundo dados do Tesouro Nacional divulgados hoje (23), em Brasília, as vendas do programa atingiram R$ 3,506 bilhões no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 1,590 bilhão, todos relativos a recompras de títulos públicos. Não houve resgates por vencimento, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram aqueles corrigidos pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que corresponderam a 46,7% do total. Os títulos vinculados à taxa básica de juros, a Selic, tiveram participação de 37,8% nas vendas, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, de 15,5%.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 74,52 bilhões no fim de outubro, um aumento de 3,8% em relação ao mês anterior (R$ 71,77 bilhões) e de 21,1% em relação a outubro do ano passado (R$ 61,53 bilhões).

Investidores

Em relação ao número de investidores, 1.065.648 novos participantes se cadastraram no programa em outubro. O número de investidores atingiu 14.166.122, alta de 63,6% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.707.290, aumento de 25,7% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 39.145 novos investidores ativos.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 82,5% do total de 523.084 operações de vendas ocorridas em outubro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 62,2%. O valor médio por operação foi de R$ 6.702,60.

Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representaram 61,3% e aquelas com prazo de 5 a 10 anos, 25,4% do total. Os papéis de mais de 10 anos de prazo chegaram a 13,3% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na internet.

Fonte de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, pela internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos.

Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

Fonte: Agência Brasil

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Dengue: Vacina desenvolvida pelo Butantan está na fase 3 de testes

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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan já está no fim da fase 3 de testes, que é a aplicação e o acompanhamento da eficácia do imunizante em cerca de 17 mil voluntários. Há previsão de que essa fase do estudo seja concluída em 2024, com a divulgação de seus resultados. Em seguida, com a aprovação da Anvisa – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – o imunizante poderá ser disponibilizado à população em geral.

A vacina desenvolvida utiliza a técnica do vírus enfraquecido, que induz a produção de anticorpos, sem causar a doença; será tetravalente, protegendo contra os quatro tipos de dengue; e será aplicada em apenas uma dose.

A atenuação do vírus foi feita pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, um dos parceiros do Butantan no desenvolvimento da vacina.

Alexander Precioso, diretor de Farmacovigilância do Butantan, falou da importância de haver uma vacina contra a dengue, uma vez que a doença já é considerada um problema de saúde mundial pela OMS.

Além da vacina, os pesquisadores lembram que é importante manter as medidas de prevenção da proliferação do mosquito, como evitar deixar água parada em ambientes externos, os principais criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

De acordo com o último boletim de arboviroses do Ministério da Saúde, este ano o país já registrou mais de 491 mil casos de dengue, com 209 óbitos. Já a OMS estima que 390 milhões de pessoas no mundo se infectem pela doença por ano.

Fonte: Agência Brasil

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Fujifilm planeja ser terceirizada global de farmacêuticas

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Fujifilm

Com renome global por sua atuação nos segmentos de imagem e informação, a Fujifilm Holdings aposta no mercado farmacêutico como plataforma de expansão.

A multinacional injetou 600 bilhões de ienes (US$ 5,25 bilhões) para se tornar um provedor de desenvolvimento de medicamentos e serviços terceirizados de fabricação para indústrias farmacêuticas. As informações são do Valor Econômico.

Veja também: Luft Logistics apresenta Serialização como Serviço (SEaS) na FCE Pharma

A companhia planeja pegar carona em uma tendência que ganha força no setor. As grandes farmacêuticas globais, em meio ao rápido avanço tecnológico e à crescente demanda por novos tratamentos, passaram a delegar parte ou todo o processo produtivo e de manufatura para outras empresas – por meio de contratos de terceirização (CDMOs).

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Com essa estratégia, os laboratórios otimizam o investimento necessário para desenvolver e fabricar biofármacos e medicamentos inovadores.

Ao mesmo tempo, realocam mais esforços para pesquisa & desenvolvimento, operação que vem se tornando a menina dos olhos da indústria. Segundo análise do portal FiercePharma com base no relatório Evaluate Vantage, as cinco farmacêuticas que mais faturaram com lançamentos nos últimos cinco anos movimentaram US$ 297,5 bilhões.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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DPSP lança programa de formação para o varejo

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DPSP lança programa de formação para o varejo farmacêutico

O Grupo DPSP, que reúne as bandeiras Drogarias Pacheco e Drogarias São Paulo, lançou o Programa de Formação: Evolução do Varejo Farmacêutico. O projeto é uma iniciativa da universidade corporativa da varejista em parceria com o Instituto Racine.

Veja também: Pesquisa: 60% dos consumidores devem comprar na Black Friday

Essa não é a primeira iniciativa do grupo nesse sentido. A companhia, por meio do projeto Ser+ já havia lançado uma especialização na área de desenvolvimento de softwares no mês de outubro.

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Como funciona o programa do Grupo DPSP?

As aulas do Programa de Formação: Evolução do Varejo Farmacêutico serão a distância (EAD) e são duas as possibilidades de formação.

A primeira tem como tema Varejo Farmacêutico – Realidade e Perspectivas, indicada para profissionais que desejam conhecer esse mercado e que tem quatro horas de duração.

Já a segunda aborda a Prestação de Serviços Farmacêuticos em Farmácias – Foco na Abordagem dos Fatores que interferem na Farmacoterapia, voltada para os estudantes de farmácia e formados na área. A carga horário do curso é maior, com 20 horas de conteúdo. Para se inscrever, basta acessar o link.

A cada módulo, em ambos os cursos, os alunos passarão por uma trilha de aprendizagem que contempla aulas gravadas, conteúdos em PDF, provas e certificado, antes da liberação do próximo módulo.

A diretora de gente e gestão do Grupo DPSP, Carla Sauer, comentou sobre os novos cursos. “Nossa expectativa é ressaltar a importância da atuação do farmacêutico no varejo, expandindo seus conhecimentos sobre o tema e ressaltando a importância da sua qualificação neste setor que cresce a cada ano”, explica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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GSK e governo se unem em pesquisa de novos medicamentos

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GSK e governo se unem em pesquisa de novos medicamentos

A GSK renovou por mais cinco anos o seu projeto de fomento à pesquisa científica em parceria com o Instituto Butantan e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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O projeto é realizado por meio do Centre of Excellence in New Target Discovery (CENTD), fruto do Trust in Science, parceria público-privada que tem por objetivo estimular estudos para descoberta de novos medicamentos no Brasil.

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Doenças degenerativas, como a artrite reumatoide, foram o foco da primeira fase do CENTD, que se estendeu de 2015 a 2020. A segunda fase, de 2021 a 2026, terá como foco a validação de alvos moleculares identificados na primeira fase e de novos alvos que forem eleitos nas próximas etapas dos estudos.

A coordenadora do projeto e diretora do centro de desenvolvimento e inovação do Instituto Butantan, Dra. Ana Marisa Chudzinski, explicou como a tecnologia atuará nessa fase. “Serão implementadas plataformas para CRISPR/iRNA e de Quimioproteômica, que são tecnologias que aumentarão as possibilidades de validação de alvos moleculares de interesse. De forma inovadora, o CENTD utiliza venenos de animais para a elucidação de mecanismos moleculares envolvidos nas doenças, bem como para descoberta de novos alvos moleculares”, comenta.

Kevin Madauss, diretor do Trust in Science e de P&D da GSK, reforçou que os investimentos são parte do compromisso da farmacêutica. “Investir na melhoria contínua da ciência no Brasil é parte fundamental do nosso compromisso como empresa de saúde”, aponta.

Os aportes de GSK e Fapesp

Nessa nova fase da parceria, serão investidos ao todo R$ 15 milhões, sendo 50% pela GSK e 50% pela Fapesp. O Instituto Butantan irá apoiar com a infraestrutura e recursos humanos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Colgate cria loja para independentes e associativistas

Colgate quer atender farmacias independentes com loja virtual 2Presente em 90% dos lares brasileiros, segundo dados da Kantar, a Colgate-Palmolive aposta em uma loja virtual para crescer no varejo farmacêutico, em especial nas farmácias independentes e associativistas. A Loja Colgate Farma também funciona como uma ponte entre o PDV e as distribuidoras regionais.

Cristiano 1
Cristiano Peres

“Em um mercado com mais de 83 mil farmácias, nosso objetivo é alcançar uma penetração no maior número de pontos de venda possível. Nas 13 mil drogarias das grandes redes já temos uma presença bastante alta, em torno de 95%, segundo dados da Nielsen. Temos um universo de 70 mil lojas nas quais ainda não temos uma cobertura tão maciça e queremos reduzir esse gap”, afirma Cristiano Peres, diretor de vendas da divisão farma.

Desde a implementação do projeto, há seis meses, a companhia tem registrado um crescimento gradativo nas vendas, com compras recorrentes. “Multiplicamos por oito o número de pontos de venda na comparação entre maio e outubro, aumentando a positivação com um trabalho intenso de propaganda boca a boca”, ressalta.

Líder em higiene oral e em todas suas subcategorias, a Colgate enxerga o canal farmacêutico como um dos mais estratégicos e prioritários. “Trata-se de um setor no qual conseguimos trabalhar com inovação e proximidade com o shopper, e que tem apresentado um crescimento de dois dígitos todos os anos”, acrescenta Peres.

Sortimento específico para o canal farma

A plataforma conecta pequenas farmácias ao atacado farmacêutico e ao portfólio da Colgate-Palmolive de forma rápida e intuitiva. Basta efetuar um cadastro com o CNPJ e outras informações básicas e o varejista já está apto a comprar. “Além de ser um processo simplificado, temos vídeos explicativos para mostrar detalhadamente as funcionalidades da loja. Todos os nossos parceiros comerciais estão homologados no site. Quando a farmácia finaliza o credenciamento, o sistema apresenta as distribuidoras existentes na região”, explica.

O sortimento da loja também foi pensado exclusivamente para o consumidor do canal farma. “O objetivo não é levar ao PDV uma quantidade muito grande de itens e sim disponibilizarmos o produto que realmente interessa ao consumidor da farmácia. Assim, ajudamos o gestor do estabelecimento a otimizar o espaço e o capital, trabalhando o preço correto, com promoções especificas para cada porte de loja”, ressalta Peres.

A Loja Colgate Farma conta com marcas campeãs de venda como a Colgate Sensitive Pró-alívio, Colgate Total 12, PerioGard, Colgate Naturals, Plax, Protex e Elmex.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/venancio-dobra-oferta-de-salas-clinicas-em-dois-anos/

Franchising Brasil Farma avança em plano de expansão

Franchising Brasil Farma é destaque no ranking de melhores franquias do Brasil e avança com seu plano de expansãoA Franchising Brasil Farma é uma gestora de franquias pensada para facilitar a atuação de farmácias privadas, neste segmento cada vez mais competitivo. Sua história iniciou no ramo farmacêutico há mais de 50 anos com Darli Luiz Belotto, mas foi em 2012 que seu filho Jhonatan Muriel Belotto iniciou o processo de expansão no formato de franquia, levando seriedade, assertividade e inovação aos serviços prestados, além de suporte contínuo a todos os franqueados.

Franchising

O grupo detém as marcas Farmácias Brasil Poupa Lar, Farmácias Farmãe e Farmácias Acesso Popular, que somam mais de 200 lojas franqueadas, concentradas na Região Sul, tendo ainda unidades no Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, contabilizando em torno de 13 milhões de atendimentos por ano e R$ 380 milhões em vendas.

Agora, a empresa quer reforçar a captação de empreendedores dispostos a converter para suas bandeiras ou mesmo iniciar do zero o projeto de sua farmácia, com a meta de crescer até 30% em dois anos e estar em 100% dos estados do território brasileiro.

Reconhecimento do trabalho

Pelo terceiro ano consecutivo, a Franchising Brasil Farma é destaque no Ranking das melhores Franquias do Brasil em pesquisa promovida pela ABF – Associação Brasileira de Franchising em parceria com a Pequenas Empresas & Grandes Negócios e realizada pela Serasa Experian. O Selo 5 Estrelas – a maior pontuação na categoria de Franquia de Farmácia Comercial – foi conferido à  bandeira Farmácias Brasil Poupa Lar, sendo a única da sua categoria a obter esta classificação.

Franchising

“Foi a única franquia do país a obter a classificação máxima na categoria Farmácia Comercial. A Brasil Poupa Lar, inclusive, foi nossa primeira bandeira e tem o maior contingente de franqueados, com cerca de 90% do total de PDVs”, ressalta o diretor executivo Jhonatan Muriel Belotto.

Processo de conversão ou implantação e escolha do perfil de loja

A escolha da bandeira para qual a farmácia interessada fará a conversão dependerá do perfil e localização da loja.

A Brasil Poupa Lar, com uma atuação na linha de farmácia de perfil popular, oferece medicamentos éticos, genéricos e similares de marcas conceituadas com preços altamente competitivos.

A bandeira Farmãe adota um modelo mais tradicional, primando pelo serviço farmacêutico e oferecendo uma linha completa em medicamentos, perfumaria, dermocosméticos e higiene e beleza, e uma linha especial para as mães e os bebês, com preços competitivos.

A bandeira Acesso Popular, também com uma atuação na linha de farmácia de perfil popular, pratica uma política altamente agressiva nos preços de medicamentos genéricos e similares, com foco em mercados de concorrência mais acirrada.

Com uma taxa de adesão acessível, que cobre todo o período preparatório (capacitação da equipe, instalação das ferramentas, projetos) até a data de reinauguração, a farmácia também passará por todo o processo de adequação ao layout à bandeira escolhida para sua atuação.

O plano de expansão da franqueadora contempla ainda a disponibilização de recursos para a adequação da farmácia com financiamento de 80% até 90% do investimento, com um ano de carência, cinco anos de prazo para pagamento e com taxas que iniciam a partir de 0,77% ao mês.

Historicamente, as farmácias que aderiram à Franchising Brasil Farma por meio de uma de suas bandeiras apresentaram um incremento que varia de 50% a 300% em seu faturamento.

Benefícios extras

Periodicamente, o franqueado recebe visitas presenciais ou por meio remoto de um consultor para análise de desempenho do PDV, além de diversas sugestões para impulsionar o seu faturamento e melhorar o nível de satisfação de seus clientes.

Os franqueados contam ainda com setor de marketing próprio, que prepara materiais para mídias online e também para a decoração do PDV em datas comemorativas, realizando ações mais robustas em datas com maior potencial de vendas, além da realização da campanha anual denominada Show de Prêmios – Fidelidade premiada, na qual os clientes de seus franqueados concorrem a prêmios como carros, moto e vários outros.

Outro ponto de destaque são as parcerias que a franqueadora realiza com as indústrias e distribuidoras, por meio das quais os franqueados conseguem obter vantagens na compra dos produtos e então praticar preços mais competitivos.

“Além de todas as ações de marketing e programas de treinamento e capacitação das equipes, o franqueado tem à disposição uma central de compras que o conecta com a indústria e com os distribuidores. A franqueadora também conta com cartão fidelidade e um aplicativo no qual o cliente pode armazenar informações sobre sua saúde e acompanhar campanhas e promoções vigentes, além de várias outras ferramentas. Ainda temos um portfólio de polivitamínicos de marca própria, que asseguram um alto giro nas vendas”, acrescenta Jhonatan.

Os empreendedores de farmácias independentes dispostos a converter bandeira podem acionar a Franchising Brasil Farma pelo e-mail contato@fbf.far.br ou pelos telefones (49) 3555-6165 e (49) 98416-0665. Também é possível acionar a gestora por meio do WhatsApp – (49) 98416-0665.

FRANCHISING BRASIL FARMA
Fundação: 2012
Bandeiras: Farmácias Brasil Poupa Lar, Farmácias Farmãe e Farmácias Acesso Popular
Presença territorial: mais de 200 PDVs em seis estados – Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Movimentação anual de vendas: R$ 380 milhões
Número anual de atendimentos: 13 milhões

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Serviço clínico ganha status de categoria na farmácia

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medicine, pharmaceutics, health care and people concept – happy pharmacist showing drug to senior man customer at drugstore

 

Tema da última edição do Workshop Retail Farma Brasil, os serviços farmacêuticos abriram novas oportunidades de negócio para as empresas. Além disso, transformaram a jornada do autocuidado do paciente e contribuíram para o surgimento de uma nova categoria dentro do ponto de venda, chamada de TLR & serviços clínicos.

Confira os principais insights das apresentações de Rogério Lima, professor da ESPM e VP de conteúdo e consultoria da Retail Farma Brasil; e Rodrigo Moura, diretor comercial da Clinicarx e professor da Retail Farma Brasil.

 JORNADA DO PACIENTE NO PDV FARMA

A nova jornada do autocuidado na farmácia passa primeiramente por uma mudança comportamental, que passa pelo consumo de forma mais consciente e preventivo, abrindo o leque para a elevação de novas categorias. “Tudo isso se conecta no varejo farmacêutico pela facilidade e conveniência de se iniciar um tratamento, passando pelo engajamento do paciente e posterior controle sobre sua saúde”, afirma Rogério Lima.

O que fazer para captar as oportunidades?

1 – Estratégia de canal: quando se fala em conveniência é o consumidor que decide onde ele quer se comunicar, seja via teleatendimento, WhatsApp, teleconsulta, loja física

2 – Atendimento: encantamento por meio da venda assistida

3 – Autosserviço e sortimento: tem um papel estratégico pois o OTC é uma porta de entrada para uma busca de atendimento e empoderamento em determinada situação da saúde do paciente

4 – Atividades promocionais: ampliando a cesta com aumento de penetração, frequência e peso da compra. Existem parâmetros e formas promocionais para provocar mais adesão e frequência de uso

5 – Dados e CRM: insights poderosos guiando a personalização de ofertas e serviços

Para ampliar o leque de oportunidades de negócio dentro dessa nova jornada de compra do paciente, a farmácia deve, entre outras ações, checar as necessidades relacionadas com o produto original que levou o consumidor ao estabelecimento. No autosserviço, a navegação deve ser alinhada com a lógica de compra do shopper.

“Neste momento é importante provocar a venda por impulso, a venda incremental dentro e fora da categoria. ofertando os serviços de PBM, cesta correlata (OTC/ PAC/ PEC), monitoramento (exames e consulta farmacêutica), programas especiais da indústria ou do varejo e CRM/ campanhas de saúde”, ressalta Lima.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EMPODERADA NO PDV

 Para Rodrigo Moura, a sala e a oferta dos serviços clínicos dentro da farmácia é somente aponta de um imenso iceberg. Por trás disso existe todo um trabalho de definição de estratégias e táticas, checagem de resultados, portfólio, treinamento, infraestrutura, metas e remuneração variável.

Segundo o executivo, existem jornadas de compra que nem chegam até o balcão, como a de um paciente crônico que ao entrar na farmácia, além do medicamento prescrito, acaba por consumir outras categorias. “Um farmacêutico de alta performance precisa ser o concierge dessa jornada, transitando em toda a loja ao lado do paciente a fim de poder orientá-lo, inclusive, sobre o uso de outros medicamentos de isentos de prescrição”, explica.

Trata-se de uma jornada que inclui categorias como cuidados em higiene, cuidados adultos, devices, dermocosméticos, fitoterapia, homeopatia, MIPs, nutracêuticos, nutrição adulta, nutrição infantil, nutricosméticos, ortopédicos, saúde bucal, saúde intima, saúde ocular, suplementos, vacinas e vitamina.

Legado da Covid-19

Se a Covid-19 mostrou à população essa nova farmácia comum portfólio amplo de serviços clínicos, a pós-pandemia deve servir de alerta para os gestores de que os ganhos financeiros advindos do aumento de consumo de algumas categorias como álcool gel, vitaminas, luvas, testes de Covid não vão se perpetuar. “Muitas redes de farmácia já estão se preparando e percebendo que a adesão ao tratamento é uma dor que envolve toda a cadeia da saúde, seja indústria, varejo, sistema público e privado de saúde, governo e sobretudo o próprio paciente. E esse será o caminho para a farmácia 4.0”, ressalta Moura.

Um paciente crônico possui uma série de micro jornadas dentro do ponto de venda e todas elas exigem necessidades e oportunidades para prestação de serviços clínicos. “Temos um portfólio de serviços farmacêuticos muito rico que pode ser conectado com praticamente todos os clientes que vão a uma farmácia”, explica o executivo.

Trata-se de uma nova categoria, uma espécie de gôndola clínica que reúne a oferta de check-ups de saúde, testes rápidos, gestão de pacientes crônicos, vacinas, consultas e telessaúde, tudo isso inteiramente alinhado com o autosserviço e com a venda de produtos de prescrição.

Uma venda consultiva para um paciente com diabetes passa pela oferta e orientação sobre insulinas, automonitorização, antidiabéticos orais, suplementação e produtos para cuidados dos pés, além dos serviços farmacêuticos. “Se fizermos uma simulação em que para cada 100 caixinhas de medicamento vendidas nas drogarias, em três dessas vendas há uma conversão de 3% para serviços clínicos, estamos falando de uma receita incremental de mais de R$ 3,4 milhões por mês e mais de R$ 41,4 milhões ao com serviços clínicos que estão hoje dentro da farmácia”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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