Benefícios da aveia para perda de peso

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benefícios da aveia

A aveia é muito conhecida como um dos principais alimentos nutritivos. Por ter um baixo índice glicêmico, contribui para a saúde e também pode ser usada como um alimento para perda de peso. Esta deliciosa semente de cereais é rica em nutrientes, minerais e aminoácidos que ajudam a controlar o apetite, promovem o aumento de energia e ajudam na redução da pressão sanguínea.

Benefícios da aveia para a saúde

Aveia é considerada um cereal saudável e nutritivo. Ele tem vários benefícios para a saúde:

Previne o diabetes: Ela estimula o crescimento de bactérias boas no intestino, o que ajuda a melhorar as sensibilidades à insulina e prevenir o diabetes tipo 2.

Ajuda na digestão: O alto teor de fibras na aveia ajuda a melhorar o sistema digestivo, proporcionando uma digestão saudável.

Reduz o colesterol: A aveia é rica em beta-glucano, que reduz os níveis de colesterol.

Desintoxica o corpo: A aveia contém antioxidantes que ajudam a desintoxicar o corpo de toxinas nocivas.

Reduz o risco de doenças cardíacas: A ingestão regular ajuda a reduzir os níveis de colesterol e pressão arterial, o que reduz o risco de doenças cardíacas.

Melhora o sistema imunológico: A aveia ajuda a melhorar a saúde e o sistema imunológico.

Como usar a aveia para perda de peso

Usar a aveia para ajudar na perda de peso é um dos melhores hábitos alimentares que se pode praticar. Esta semente de cereais contém um alto teor de fibras e nutrientes que ajudam a controlar o apetite, aceleram o metabolismo e suportam a perda de peso.

Além disso, ela tem um baixo índice glicêmico, o que significa que ela libera energia lentamente para o corpo, o que significa que você não vai ficar com fome por um longo tempo.

É importante evitar adicionar açúcar, mel, xarope de bordo ou outros adoçantes. Em vez disso, acrescente frutas frescas ou secas para satisfazer o seu paladar. Você também pode adicionar alguns vegetais, como brócolis, espinafre ou ervilhas.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

SKYN lança lubrificante de longa duração

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SKYN lança lubrificante de longa duração

A SKYN inova no mercado de bem-estar sexual com um gel lubrificante e de longa duração. O Naturally Endless não gruda e não tem cor, além de ser suave.

Formulado à base de água, com a sinergia de 99% dos ingredientes de origem natural, o lubrificante proporciona ainda mais conforto e prazer nos momentos de intimidade.

“Estamos sempre atentos às necessidades do nosso consumidor e esperamos expandir a oferta de produtos SKYN®. Com essa proposta de valor, desenvolvemos um lubrificante íntimo sob medida para não somente suprir as necessidades funcionais, mas também apimentar a relação”, explica a gerente de marketing Verônica Garcia.

Distribuição: atua em parceria com as principais distribuidoras nacionais
Gerente de marketing: Verônica Garcia – veronica.garcia@lifestyles.com

Explore os benefícios surpreendentes da manteiga de amendoim

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Manteiga de amendoim

A manteiga de amendoim é um dos alimentos mais populares e versáteis no mundo, pois oferece muitos benefícios para nossa saúde, além de ser muito gostoso.

Esta delicia, como o nome já diz, é feita de amendoim torrado e é usada em muitas receitas, principalmente doces, e também é um ingrediente versátil para um lanche saudável.

Além disso, é uma fonte natural de nutrientes que nos ajudam a manter um estilo de vida saudável e feliz. Neste artigo, vamos explorar os benefícios surpreendentes para sua saúde.

Benefícios da manteiga de amendoim para a saúde

A manteiga de amendoim é uma ótima fonte de nutrientes que ajudam a melhorar a saúde, pois ela é rica em gorduras saudáveis, proteínas, fibras, vitaminas e minerais que nos ajudam a manter nosso corpo saudável.

Alguns dos benefícios para a saúde da manteiga de amendoim são:

  1. Rica em gorduras saudáveis

Rica em gorduras que ajudam a manter o coração e o cérebro saudáveis, a manteiga de amendoim também ajuda a manter o colesterol baixo.

  1. Rica em proteínas

Boa fonte de proteínas vegetais, ela é uma ótima opção para aqueles que não consomem carne. As proteínas são nutrientes essenciais para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos músculos.

  1. Rica em fibras

A manteiga de amendoim é rica em fibras, que ajudam a melhorar o funcionamento do sistema digestivo. Essas fibras também ajudam a reduzir o colesterol e a glicose no sangue.

  1. Rica em vitaminas e minerais

Rico em várias vitaminas e minerais importantes, como vitamina E, ferro, magnésio, cálcio e zinco, esse alimento possui importantes nutrientes para o crescimento saudável.

  1. Propriedades antioxidantes 

O combate dos efeitos dos radicais livres em nosso corpo é outro benefício de inserir a manteiga de amendoim em sua dieta. Os antioxidantes também ajudam a prevenir o envelhecimento precoce.

  1. Previne o Diabetes 

Os antioxidantes presentes também ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e auxiliam na prevenção do diabetes tipo 2.

  1. Saúde dos ossos

Rica em cálcio, a manteiga de amendoim ajuda na saúde dos ossos e também na prevenção de doenças como a osteoporose.

  1. Melhora o humor

Com altos níveis de triptofano, esse alimento ajuda a melhorar o humor. O aminoácido em questão é convertido em serotonina, hormônio diretamente ligado ao prazer.

  1. Ajuda a emagrecer 

Quando consumida em moderação, a manteiga de amendoim pode ajudar na perda de peso. Isso porque ela é rica em fibras e gorduras saudáveis ​​e ajuda a controlar o apetite.

  1. Benefícios à pele

Os óleos presentes no alimento ajudam a manter a pele hidratada e saudável.

Conclusão 

Ao consumir manteiga de amendoim, você desfrutará de todos esses benefícios surpreendentes para sua saúde. Além disso, este alimento é delicioso, versátil e pode ser usado em receitas, principalmente as doces.

Se você deseja melhorar a sua saúde e o seu estilo de vida, deve experimentar os benefícios da pasta de amendoim. Por isso, comece a consumi-la para melhorar sua saúde e ter uma vida mais saudável e feliz.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Alô Farmacêutico: os três vídeos de maior audiência em 2023

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Alô Farmacêutico
Foto: Canva

Em seu segundo ano, a seção Alô Farmacêutico se firmou como um canal relevante dedicado a oferecer orientações técnicas que contribuem para aprimorar o conhecimento dos farmacêuticos em seus ambientes de trabalho.

Confira as três melhores audiências do Alô Farmacêutico

1º lugar – RDC muda a abordagem clínica no PDV

RDC 786 estabelece uma série de novos parâmetros que interferem diretamente na interação do farmacêutico com os pacientes nas salas de assistência clínica. Atenção para não incorrer em erros que podem comprometer a qualidade e a acreditação dos exames e testes rápidos. Neste vídeo, Jauri Siqueirahead de serviços da Clinicarx, fala sobre os principais pontos da resolução.

2º lugar – O olhar clínico e comercial do farmacêutico

Como desenvolver um olhar comercial e clínico para atuar no varejo e abordar os pacientes no ponto de venda? Para tanto, o farmacêutico precisa entender o poder de seu jaleco branco. Albery Dias, diretor de serviços de saúde da Pague Menos e Extrafarma, detalha como o farmacêutico pode trabalhar esse aspecto.

3º lugar – Prontos para o novo ciclo das farmácias brasileiras?

Laís Dalla Costa, farmacêutica e gerente de produtos da EMS, transmitiu um recado especial aos profissionais do setor durante o road show de capacitação da Abrafarma. Ela gravou um vídeo para a seção Alô Farmacêutico e alerta para a necessidade de aprimoramento técnico a partir da aprovação dos testes laboratoriais nas farmácias.

O guia definitivo para entender o câncer de intestino

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Câncer de intestino

O câncer de intestino (ou colorretal) é uma das principais causas de morte precoce em todo o mundo. Estima-se que 1 em cada 20 pessoas irá desenvolver esse tipo de câncer ao longo da vida.

Infelizmente, já que a doença não causa sintomas claros até seu estágio mais avançado, muitas vezes é diagnosticada tarde demais, o que compromete a eficácia do tratamento.

Neste guia, vamos mergulhar mais profundamente no tema e esclarecer os sintomas, possíveis fatores de risco e tratamentos disponíveis para aqueles que foram diagnosticados com a doença.  

Além disso, você terá acesso a informações úteis sobre como prevenir o câncer.  

Sintomas do câncer de intestino 

Se você está preocupado com a possibilidade de ter desenvolvido o câncer de intestino, é importante conhecer como a doença se manifesta.

Embora possa variar de pessoa para pessoa, alguns dos sintomas mais comuns incluem dor abdominal, perda de peso inexplicável, anemia, vômitos, fadiga, inchaço abdominal, gases e fezes de cor mais escura.

Se você notar qualquer um desses sintomas, é importante visitar o seu médico para um exame de rotina.

Fatores de Risco 

Existem vários fatores de risco associados ao câncer de intestino. Uma dieta com alto teor de gordura, sedentarismo, idade, histórico familiar, tabagismo e diabetes estão entre os principais.  

É importante que você avalie seu estilo de vida atual para ver se está em um grupo de alto risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer.  

Exames para o diagnóstico

Hoje em dia, existem vários exames diferentes que podem detectar o câncer de intestino em um estágio pré-clínico. O mais comum é a colonoscopia, que usa uma câmera para examinar o intestino e buscar sinais de câncer.  

Outros exames incluem a ressonância magnética, tomografia computadorizada, biópsia e sangue oculto nas fezes. Todos os citados são eficazes na detecção precoce da doença. 

Tratamento  

O tratamento do câncer de intestino depende do estágio em que a doença foi diagnosticada. O mais comum é a cirurgia, que envolve a remoção do tumor e de partes do cólon afetadas.

Além disso, outras formas de tratamento, como quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo também podem ser usadas.

Prevenção 

O melhor tratamento para o câncer de intestino é, sem dúvida, preveni-lo.

Seguir uma dieta saudável, evitar o tabagismo e se exercitar regularmente são algumas das melhores coisas que você pode fazer para prevenir o desenvolvimento da doença.

Além disso, realizar exames de rotina também pode ajudar a identificar o câncer precocemente, antes que ele cause danos significativos.

Conclusão 

O câncer de intestino é uma condição muito séria e, infelizmente, afeta muitas pessoas. É importante que você saiba como prevenir a doença, conhecer os seus sintomas e fazer exames regulares para identificar casos precocemente.

Se você foi diagnosticado, é extremamente importante seguir o tratamento recomendado pelo seu médico para otimizar os seus resultados.

Não deixe de entrar em contato com um profissional de saúde qualificado para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir sobre o assunto.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Medicamentos injetáveis já podem ser prescritos por farmacêuticos

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medicamentos injetáveis
Foto: Canva

Os medicamentos injetáveis já podem ser prescritos por farmacêuticos, após anos de ausência de regulamentação.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou a medida no último dia 19 de dezembro, por maioria dos 27 conselheiros do Pleno. A nova normativa beneficiará os profissionais que atuam em diferentes áreas que requerem a prescrição e a administração desses produtos, como a tricologia e a saúde estética.

“A resolução foi amplamente debatida no plenário e garantirá mais segurança aos farmacêuticos que atuam nas mais diversas áreas e trabalham com injetáveis”, argumenta o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.

Momentos antes da votação, o presidente do CFF fez um apelo aos conselheiros. Ele classificou como “insuportável” que o farmacêutico na saúde estética, por exemplo, tenha que depender de outros profissionais para adquirir os produtos que utiliza nos procedimentos que realiza por falta de uma resolução do conselho que o respalde.

“Quando não podíamos ser farmacêuticos clínicos e nem prescrever MIPs, nós levamos um bombardeio e vencemos”, acrescentou.

A resolução dispondo sobre a competência e as atribuições do farmacêutico na prescrição e administração de produtos injetáveis será publicada nos próximos dias, após passar pelos ajustes aprovados em Plenário e pela revisão final.

Medicamentos injetáveis disponíveis no Brasil

 Mais de 200 medicamentos injetáveis estão disponíveis no mercado brasileiro e a relação completa pode ser encontrada aqui.

Distribuidoras associadas à ABRADIMEX faturam R$ 31 bi

Distribuidoras associadas à ABRADIMEX faturam R$ 31 bi

As distribuidoras associadas à ABRADIMEX vêm ganhando protagonismo na categoria de medicamentos de especialidades e atingem faturamento recorde. Com receita de R$ 31 bilhões nos últimos 12 meses até outubro de 2023, as 15 empresas que fazem parte do grupo avançaram 20,3% em relação ao mesmo período anterior, segundo indicadores da IQVIA.

Mesmo somando apenas 30,7% do volume comercializado pelas distribuidoras de medicamentos de especialidades, o equivalente a 128 milhões de unidades, as companhias respondem por 72,3% do faturamento do setor.

Para Paulo Maia (foto), presidente executivo da ABRADIMEX, uma conjuntura de fatores ajuda a explicar essa ascensão. “Movimentos históricos relacionados ao envelhecimento populacional, aliados a novos cenários como o represamento de pacientes por conta de pandemia, vêm acelerando a evolução da área de specialty care”, contextualiza.

Em paralelo, o mercado farmacêutico vem testemunhando uma transformação no papel da indústria, cujos recursos e esforços destinam-se cada vez mais à inovação radical. Segundo Maia, ao concentrarem a atenção em pesquisa e produção de medicamentos de maior valor agregado, os laboratórios ampliaram o nível de parceria com outros atores para auxiliá-los no acompanhamento da jornada do paciente.

“E as distribuidoras de medicamentos de especialidades, pelo know-how que já detêm na gestão logística e por investirem na capilaridade nacional, assumiram a função de prestação de serviços, atuando como apoio operacional das farmacêuticas nos programas de suporte ao paciente (PSPs).

Distribuidoras associadas à ABRADIMEX miram canal privado

Os pagadores privados vêm se firmando como motores do crescimento das distribuidoras associadas à ABRADIMEX, representando mais de 81% do total de transações. Clínicas e hospitais geram mais de 2/3 das compras.

Faturamento das distribuidoras de medicamentos de especialidades

A participação de mercado em regiões como Nordeste e Norte, onde respectivamente a ABRADIMEX concentra 69% e 66% de share, indica mais espaço para expansão das distribuidoras em 2024. “O setor como um todo movimenta quase R$ 63 bilhões. Estamos falando de R$ 32 bilhões que poderiam ser absorvidos pelo nosso grupo, sendo R$ 21 bilhões por meio de venda direta”, argumenta.

No entanto, Maia enxerga a necessidade de uma revisão nas políticas de remuneração da indústria, diante de uma atividade pressionada pelo aumento de custos logísticos e de estocagem de medicamentos mais sensíveis.

“A reforma tributária traz ainda mais incertezas a esse cenário, uma vez que há pontos pendentes de legislação complementar, colocando em risco as desonerações fiscais que sempre calibraram nossas operações”, reforça.

Setor farmacêutico vai à Justiça por medicamentos de terapia avançada

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setor farmacêutico

O setor farmacêutico entrou em disputa com a ANS por conta dos medicamentos de terapia avançada. Segundo informações do portal JOTA, o Sindusfarma ingressou com uma ação na Justiça Federal para anular recente decisão da agência sobre o assunto.

A Interfarma participa também da ação, na qualidade de Amicus Curiae. Essa expressão em latim designa a instituição que se dispõe a fornecer subsídios às decisões dos tribunais. A análise está nas mãos da 10ª Vara Cível de São Paulo, com pedido de tutela de urgência.

A medida da ANS estabelece distinção entre as chamadas terapias avançadas e os medicamentos em geral. Com isso, operadoras de planos de saúde seriam obrigadas a ofertar esses tratamentos mais complexos somente quando houver aprovação da Conitec e incorporação ao rol da saúde suplementar.

Setor farmacêutico entende que medida restringe acesso

Para o setor farmacêutico, as terapias medicamentosas argumentam que esse entendimento da ANS cria uma barreira de acesso aos pacientes brasileiros. Quando a nota técnica foi aprovada, em 4 de setembro, associações já haviam afirmado que questionaram judicialmente o parecer da ANS.

O sindicato também argumenta que a deliberação da ANS não foi precedida de uma Análise de Impacto Regulatório e que a indústria não foi procurada para debater o tema.

“O que se quer demonstrar é a completa ausência de justificativa técnica ou jurídica para a ANS não adotar o processo de AIR para a solução do problema regulatório identificado por ela, a propósito, problema inexistente, na medida em que a legislação setorial já estabeleceu a conduta necessária”, reforçou a entidade.

Segundo o Sindusfarma, pelo menos cinco medicamentos de terapia avançada estão registrados na Anvisa. Três são da Novartis – o Kymriah (para câncer hematológico), o Luxturna (para casos de perda de visão decorrente de distrofia hereditária da retina) e o Zolgensma (para atrofia muscular espinhal).

A lista inclui ainda o Yescarta, fabricado pela Gilead Sciences e voltado ao tratamento dos linfomas de grandes células B ou foliculares; e o Carvykti, da Janssen (para pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário).

Colesterol elevado por estar relacionado à doença genética

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colesterol

Pesquisadores da UFMG realizaram um levantamento que estima casos de doença genética que aumenta o colesterol no sangue. A pesquisa é inédita e verifica as possíveis situações de hipercolesterolemia familiar (HF) no Brasil, que deixa as pessoas mais propensas a desenvolver enfermidades que atingem o coração e o cérebro, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Os dados laboratoriais dos brasileiros foram obtidos por meio do mais amplo inquérito de saúde do país, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), e contou com a participação de aproximadamente 9 mil pessoas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que a HF é um problema de saúde pública e atende aos critérios de identificação de doenças de base populacional para diagnóstico e tratamento precoces, visando reduzir a mortalidade cardiovascular na população.

A identificação da hipercolesterolemia familiar é um desafio mundial, porque muitos países não contam com registros. A pesquisa realizada na UFMG avança ao identificar, pela primeira vez no Brasil, os possíveis casos da doença pelos dados da PNS.

O estudo foi publicado recentemente na Scientific Reports, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo. A autoria é da residente pós-doutoral da Escola de Enfermagem da UFMG Ana Carolina Micheletti Nogueira de Sá Gomide, da professora Deborah Carvalho Malta, da Escola de Enfermagem, do mestrando Elton Junio Sady Prates, também da Escola de Enfermagem, e de dois pesquisadores da Faculdade de Medicina: a residente pós-doutoral Crizian Saar Gomes e a professora Luisa Campos Caldeira Brant.

Prevalência do doença que eleva o colesterol

Os resultados mostram que a doença afeta aproximadamente 1% dos adultos brasileiros, o que significa que 1 a cada 104 adultos apresenta a possibilidade de ter HF, índice superior ao dos Estados Unidos (com prevalência de 0,4%), da China (0,3%) e da França (0,85%).

“Neste estudo, a possibilidade de ter hipercolesterolemia familiar foi detectada por níveis LDL colesterol muito altos no exame de sangue e pelo autorrelato de doença do coração prematura ou AVC. Acreditamos que, se tivéssemos também os testes genéticos, esses números poderiam ser até maiores. Além disso, segundo a OMS, a doença é globalmente subdiagnosticada e subtratada. No Brasil, temos poucas informações da prevalência da HF na população, e pode haver lugares no país em que as pessoas não são diagnosticadas”, afirma Ana Carolina.

O risco cardiovascular nas pessoas com HF aumenta consideravelmente, alerta a pesquisadora. Se não for cuidada adequadamente, essa condição pode provocar a morte de pessoas com menos de 50 anos ou sequelas gravíssimas.

“Identificar as pessoas com HF é essencial para o cuidado efetivo do grupo familiar. Com base em cada caso diagnosticado da doença, a chance de que outras pessoas da família também sejam diagnosticadas é de quase 50% para parentes de primeiro grau, de quase 25% em segundo grau e pode também estar presente nos parentes de terceiro grau”, estima a autora do estudo.

Os resultados também demonstraram que a prevalência de possíveis casos de HF é maior entre mulheres, em adultos entre 45 e 59 anos e em pessoas da raça/cor da pele branca, com menor escolaridade e com diabetes, hipertensão e colesterol total acima de 310 mg/dL.

“A doença se associa com determinantes sociais, como escolaridade, gênero e pessoas com doenças crônicas. Isso é preocupante, pois as doenças crônicas como hipertensão, diabetes e dislipidemias, como o colesterol total acima de 310 mg/dL, aumentam ainda mais o risco de doenças cardiovascular na presença da HF. Nossos achados estão consonantes com pesquisas de outros países que revelaram que doença tem um peso diferente nas mulheres, e pessoas com baixa escolaridade podem não ter conhecimento suficiente sobre os riscos inerentes e aderir menos ao tratamento”, explica a residente pós-doutoral.

Ana Carolina destacou a importância dos resultados desse estudo que focaliza uma doença sobre a qual se tem pouca informação. “Esses dados são importantes para conhecer os grupos mais afetados por localidade, sexo, cor e escolaridade. Quando traçamos esse panorama, reforçamos a importância de se adotar um programa de rastreamento genético no país, uma vez que parentes de primeiro, segundo e terceiro grau podem ter a doença e necessitam de aconselhamento para ajudar na prevenção”, argumenta.

O estudo é decorrente da tese de doutorado Parâmetros lipídicos na população adulta brasileira: intervalos de referência, prevalência de hipercolesterolemia familiar e fatores associados, defendida pela própria Ana Carolina no Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFMG, sob a orientação da professora Deborah Malta. A pesquisa foi financiada pela Capes e pelo Fundo Nacional de Saúde.

Farmacêuticos ganham guia inédito sobre PrEP e PEP

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farmacêuticos

Os farmacêuticos brasileiros ganham um guia inédito para dispensação das profilaxias pré exposição (PrEP) e pós exposição (PEP) ao vírus HIV.

A iniciativa partiu do Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Grupo de Trabalho sobre Cuidado Farmacêutico à População LGBTQIAPN+, e engloba dois manuais.

“Quero registrar algo que é histórico: a primeira vez que o farmacêutico e a farmacêutica prescreveram um medicamento tarjado foi um medicamento que primeiro começou para profissionais do sexo, travestis, mulheres e homens transexuais, para homens gays e para muitos que são considerados a escória da sociedade”, celebrou Alícia Kruger, coordenadora do Grupo, durante o lançamento do guia nesta terça-feira (dia 19).

O evento teve a presença da analista de políticas sociais do Ministério da Saúde, Tatianna Alencar, representando o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draurio Barreira.

Guia para farmacêuticos vai ao encontro de números alarmantes

Os farmacêuticos, por meio desses guias, tendem a ampliar sua relevância na atenção primária a pacientes dispostos a utilizar os métodos. E os números confirmam.

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (UNAIDS), cerca de 4 mil novas pessoas se infectam com o vírus por dia. Só no ano de 2021, 650 mil pessoas morreram por causas relacionadas à Aids. No Brasil, foram quase 41 mil novos casos de HIV e 35 mil de Aids, com cerca de 20 pessoas morrendo por dia no País por causas relacionadas.

“Naturalmente, nosso entendimento era o de traçar estratégias junto ao GT, para que pudéssemos ajudar a minimizar essa questão no país. Dentro dessas estratégias, nada melhor do que o uso das profilaxias pré exposição (PrEP) e pós exposição (PEP) ao vírus HIV”, pontuou o presidente do CFF, Walter Jorge João.

“Reconhecer o papel do farmacêutico como prescritor dessas profilaxias já representou um avanço significativo para a nossa profissão. Nós tivemos a necessária sabedoria para conquistar esse espaço e o assegurar como um direito aos farmacêuticos”, completou.