Antecipação de recebíveis pode agilizar acesso a crédito

Antecipação de recebíveis
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A antecipação de recebíveis pode representar uma saída estratégica para as farmácias iniciarem o ano com crédito na mão, transformando suas vendas a prazo em liquidez imediata. E um recente levantamento do Serasa Experian indica que as pequenas e médias empresas estão atentas a esse caminho.

Segundo a pesquisa, 38% dos empresários entrevistados elegeram os recebíveis como meio de crédito prioritário – apenas quatro percentuais abaixo do empréstimo convencional e bem acima dos 20% que privilegiam a opção do rotativo do cartão de crédito. Mas quando a análise se limita às companhias que já recorreram pelo menos uma vez à modalidade, a preferência de 38% salta para 52%.

As possibilidades de antecipação contemplam, especialmente, o uso de boletos, duplicatas, NFs e recebíveis de cartão de crédito e débito. “A busca por segurança e agilidade vem levando muitas empresas a adotar essa solução, que permite aos gestores se concentrarem em suas operações principais sem se preocuparem tanto com o fluxo de caixa”, reforça Reinaldo Boesso, especialista financeiro da TMB Educação.

Principais vantagens da antecipação de recebíveis

A antecipação de recebíveis propicia que os empreendedores recebam o pagamento pela venda de produtos e serviços antes do prazo previsto. Trata-se de uma espécie de adiantamento dos recursos que entrarão futuramente no caixa de uma empresa, sem recorrer a empréstimos ou linhas de crédito tradicionalmente mais caras e restritas.

No caso da farmácia, onde clientes solicitam com frequência os pagamentos em várias parcelas, a escolha pela antecipação reduz a dependência de receitas futuras e elimina qualquer incerteza com relação aos pagamentos em aberto, permitindo que as empresas planejem suas despesas e investimentos com maior precisão. “Além disso, a liquidez imediata obtida proporciona um respiro necessário em momentos de necessidade financeira”, aconselha.

O consultor também avalia que a modalidade aprimora as relações comerciais. “Ao garantir um fluxo de caixa estável, as empresas podem cumprir com suas obrigações financeiras de maneira pontual e em melhores condições de negociação, o que fortalece a confiança com a indústria e outros fornecedores”, ressalta.

A antecipação de recebíveis também se torna interessante para empresas que precisam corrigir o fluxo do caixa quando não dispõem de recursos suficientes para cobrir despesas diárias, situação muito comum após o período de gastos com 13º salário no fim do exercício anterior. Ela ajuda ainda a obter capital necessário para continuar expandindo o negócio.

Dicas antes de recorrer a essa opção

Boesso enumera algumas premissas básicas que a empresa deve seguir antes de definir pela antecipação de recebíveis:

  • Análise das taxas envolvidas: as taxas cobradas pelas instituições financeiras podem variar bastante. É essencial comparar as ofertas de diferentes bancos ou empresas de factoring para escolher a mais vantajosa
  • Impacto nos lucros: ao antecipar, a empresa pode perder parte do valor total a ser recebido devido às taxas e juros. É importante calcular se essa perda compensará os benefícios de receber o dinheiro antecipadamente
  • Riscos de dependência: utilizar o recurso de forma recorrente pode mascarar problemas financeiros subjacentes, como dificuldades de geração de receita ou problemas de gestão de fluxo de caixa. A empresa deve usá-la de maneira estratégica e não como uma solução de longo prazo
  • Análise do crédito do cliente: a modalidade geralmente envolve o risco de inadimplência por parte dos consumidores. É importante avaliar a solvência e histórico de pagamento dos clientes cujos recebíveis serão antecipados

Paes confirma distribuição de genérico do Ozempic no RJ

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genérico do Ozempic
Novo Nordisk conta com proteção da patente até 2026 – Foto: Reprodução – CMRJ/Renan Olaz

Os planos de distribuição de um genérico do Ozempic no RJ foram confirmados na última quarta-feira, dia 1, pelo prefeito reeleito Eduardo Paes, durante cerimônia de posse. A ideia inicial é que a população tenha acesso ao fármaco por meio do programa Clínica da Família. As informações são da CNN Brasil.

A proposta é uma promessa de campanha do político, que chegou a afirmar em entrevista ao jornal Extra que “O Rio vai ser uma cidade que não vai ter mais gordinho, todo mundo vai tomar Ozempic nas clínicas da família”. Paes ainda detalhou sua experiência pessoal com o medicamento, revelando ter perdido 30 quilos durante seu tratamento.

Genérico do Ozempic no RJ: distribuição depende do fim da patente

Embora o projeto já tenha sido confirmado, inclusive com uma publicação no Diário Oficial do município que aborda “a realização de estudos para a introdução da semaglutida como componente no tratamento contra a obesidade nas Clínicas da Família”, sua efetivação depende ainda do fim a perda da patente do Ozempic, prevista para 2026.

Entenda como e quando utilizar o seguro de sucessão empresarial

seguro de sucessão empresarial
Foto: Canva

Você já conhece o seguro de sucessão empresarial? É melhor se preparar para recorrer a esse expediente, necessário quando o fundador ou sócio morre repentinamente e o controle do negócio terá que ser repassado a alguém que não pertence à família do falecido. Embora a passagem do bastão para os filhos seja uma rotina comum no varejo farmacêutico, as estatísticas gerais do universo corporativo são bem diferentes e confirmam a importância desse documento.

Em média, 46% das companhias transferidas para um herdeiro sobrevivem à mudança para a próxima geração, segundo análise da XP Seguros e Previdência. E quanto maior o crescimento da companhia, menor parece ser a disposição para tocar o legado da família. Apenas 15% dos herdeiros dos maiores grupos empresarias do Brasil no século 20 ainda permanecem no mundo dos negócios.

“Esse seguro é uma forma de minimizar os riscos financeiros causados pelo falecimento dos sócios. A beneficiária é a empresa que o contrata e ela paga aos herdeiros o valor correspondente às cotas do sócio falecido”, explica Iolanda Marques, head de benefícios corporativos da Korsa Riscos e Seguros.

As duas principais vantagens são a manutenção dos direitos dos herdeiros e a tranquilidade para os demais sócios continuarem suas atividades sem a interferência dos sucessores legais.

“No que diz respeito à empresa, existem também questões práticas, de ordem administrativa e financeira, que precisam ser resolvidas. Há casos em que os herdeiros não possuem conhecimento para assumirem diretamente as demandas empresariais. Da mesma forma, muitas vezes não é de interesse da família se envolver com os negócios da empresa”, acrescenta Sandro César de Alarcão, diretor executivo da Seguros do Brasil.

Ainda existem casos em que o sócio falecido era quem provia a família e, por isso, sua invalidez ou morte acaba se tornando também um problema financeiro para os herdeiros. “Nesse contexto, um seguro que se encarregue dos trâmites burocráticos para viabilizar a sucessão empresarial é uma opção muito interessante, não só para a família, mas para a empresa como um todo”, considera Alarcão.

Seguro de sucessão empresarial é quitado em dez anos

Via de regra, o seguro de sucessão empresarial tem prazo de dez anos para quitação, sendo que o risco e a idade são congelados no momento da contratação. A precificação leva em consideração o valor da cquta de capital segurado de cada sócio, acrescido da valorização da marca, resultado do exercício e outras variáveis de análise definidas pelos sócios da pessoa jurídica contratante e a data de nascimento de cada sócio.

Na hora da contratação, é preciso levar em consideração o valor real do patrimônio da empresa e o estado de saúde dos sócios, sendo que, em alguns casos, exames podem ser solicitados. “Com base nessas informações, os profissionais especializados devem calcular os valores tanto da mensalidade como da indenização. Prêmio é o valor pago pelo cliente à seguradora pela prestação do serviço. Já a indenização, também chamada de capital segurado, é a quantia paga pela seguradora ao cliente quando é configurado algum dos sinistros previstos na apólice”, diz Alarcão.

Desregulamentações pautam mercado farmacêutico da Argentina em 2024

mercado farmacêutico da Argentina
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Uma série de mudanças regulatórias marcou o mercado farmacêutico da Argentina em 2024. Segundo reportagem do Pharmabiz, a administração do presidente Javier Milei começou o ano com o estabelecimento de um mega decreto de necessidade e urgência (DNU) que revogou a Lei 27.113 , que havia criado a Agência Nacional de Laboratórios Públicos (ANLAP).

Criado em 2014, o órgão tinha o objetivo de promover laboratórios públicos de produção. Com a medida, o país deu amplo apoio à produção privada de medicamentos, retirando completamente do radar a sua fabricação pelo setor público.

OTC dominou discussões no mercado farmacêutico da Argentina

Outra questão polêmica foi a decisão do Ministério da Saúde de alterar o status de alguns medicamentos para OTC, o que obrigou a indústria a reconfigurar todas as suas estratégias comerciais e margens de comercialização. A mega mudança começou em maio com os fármacos da família prazol, que atuam na diminuição da quantidade de ácido no estômago.

Em agosto, a medida foi ampliada, estendendo a referida decisão para as vitaminas A e E, a amorolfina (para tratamento de micoses) e o antiviral aciclovir. E em dezembro, os produtos à base de acetilcisteína (expectorante) também se tornaram MIPs.

Outros temas de grande relevância foram a regulamentação da prescrição eletrônica e a desregulamentação da possibilidade de entrega de medicamentos de alto custo diretamente ao paciente pelas farmácias.

Corte de empregos

A chegada de Milei ao poder não foi suficiente para convencer algumas empresas a permanecerem na Argentina. Redução na estrutura e a venda completa das operações marcaram a movimentação da indústria em 2024. A norte-americana Catalent despediu operadores e técnicos porque viu as suas vendas caírem cerca de 30% em um ano.

A grande queda nas vendas no segmento OTC, no qual a Catalent concentrou sua atuação na produção exclusiva de cápsulas moles, teve um grande impacto. Isto ocorreu em paralelo com o seu processo de venda ao grupo dinamarquês Novo Nordisk, que foi concluído nos últimos dias de dezembro.

E uma das multinacionais que se retirou do país foi a P&G, dona de grandes marcas como Gillette, Pampers, Always, Pantene, Head & Shoulders, Oral-B, Vick e Cebion. A companhia transferiu os seus negócios no país para o grupo Newsan.

recessão econômica resultou numa queda acentuada de 8% na venda de medicamentos em unidades. Enquanto isso, o colapso foi maior nos MIPs (15,3%), enquanto os de prescrição apresentaram redução 5,6%.

Saiba aplicar o churn rate para impedir a evasão de clientes

churn rate
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churn rate é um índice utilizado por empresas de diferentes segmentos, incluindo farmácias e indústrias, para monitoramento de sua saúde financeira e de seu nível de relacionamento com clientes e parceiros. Uma correta interpretação desses dados é imprescindível para aprimorar as operações e garantir um melhor posicionamento no mercado. As informações são do portal Contábeis.

Marcus Marques, especialista em gestão empresarial, explica que a taxa de evasão ou cancelamento mede o percentual de clientes que chegam a interromper seu relacionamento com uma empresa durante um determinado período, isto é, a quantidade que deixa de usar os produtos ou serviços de uma companhia.

“É fundamental que as organizações implementem sistemas eficientes de gestão, como CRMs, para acompanhar adequadamente o histórico de compras e interações, possibilitando uma análise mais precisa do churn rate e suas causas”, finaliza o executivo.

Estatística de churn rate pode ser analisada em três partes

Marques cita ainda a existência de diferentes parâmetros para implementação do churn rate, com três deles se destacando como os mais importantes no dia a dia de uma corporação

Revenue Churn

Calcula quanto a companhia deixou de ganhar com a evasão de clientes em determinado intervalo de tempo

Early Churn

Contabiliza o número de consumidores que optaram por finalizar um acordo com determinada empresa rapidamente, ainda no início de seu relacionamento

Churn Negativo

Revela um aumento na receita da companhia em determinado intervalo de tempo, apesar da evasão de clientes

Cálculo e causas do churn rate

Um elevado índice de evasão pode ser causado por diversos fatores, o que exige que as empresas sejam especialmente cuidadosas no momento de análise dessa estatística.

“Uma das principais causas é a insatisfação dos clientes com o produto ou serviço oferecido. Isso pode ocorrer quando o produto não atende às expectativas criadas durante o processo de venda, a solução não acompanha as evoluções do mercado, perdendo em qualidade e funcionalidades, o cliente não consegue perceber o valor do produto ou serviço em relação ao investimento feito, ou há problemas técnicos recorrentes ou dificuldades de uso que frustram os usuários”, exemplifica Marques.

Para calcular o churn rate de uma empresa, a fórmula mais simples é a divisão do número de clientes perdidos em um certo período pelo número total que havia no início desse mesmo período, com uma multiplicação do resultado por 100 para obtenção da porcentagem final.

Fundador compra mais 5% de ações da Hypera

ações da Hypera
Papéis da farmacêutica acunularam queda de 17% em 2024/ Foto: Divulgação

As ações da Hypera seguem disputadas. O fundador da farmacêutica João Alves de Queiroz Filho, o Junior, aumentou sua participação de 21,38% para 26,40%, de acordo com informações do Valor Econômico.

O movimento é uma clara reação aos avanços do presidente da EMS, Carlos Sanchez, que há uma semana havia adquirido 6,02% do controle da concorrente, por meio de um fundo de investimento.

A Hypera emitiu comunicado oficial na noite do último dia 27 de dezembro. Segundo a nota, Junior elevou sua fatia por meio de derivativos com liquidação exclusivamente financeira, na modalidade total “return swap” (contrato de derivativo que estabelece a troca de um ativo no futuro por crédito com a cobrança de uma taxa de juros).

Ações da Hypera acumulam queda ao longo do ano

 As ações da Hypera conviveram com quedas progressivas ao longo. Em 2024, os papéis da farmacêutica registraram recuo de 17%. Considerando os últimos seis meses, despencaram 11%. Essa tendência teve continuidade no último dia do pregão no ano passado, com redução de  0,77%.

Apesar desse cenário, a farmacêutica transmite claros sinais de resistência à venda. Com essa nova compra efetuada por Junior, o empresário e seu bloco de controle passam a deter 41% do capital da Hypera.

Enquanto isso, EMS come pelas beiradas

Mas enquanto um lado resiste, o outro persiste. Fontes ligadas ao setor deixam claro que Sanchez não desistiu do negócio e vem pedindo o apoio de interlocutores para expressar a Júnior o interesse de retomar conversações. Essa aproximação envolveria, inclusive, um reconhecimento do erro ao fazer uma oferta hostil, mas reiterando a geração de valor que a fusão poderia ocasionar.

A operação daria à EMS o controle de ao menos 60% da Hypera, podendo ultrapassar 70%. A empresa propôs um conselho de administração com nove membros para a empresa combinada, sendo cinco indicados pela EMS. A transação, de cara, criaria uma farmacêutica com faturamento anual de R$ 15,9 bilhões e lucro operacional estimado em R$ 5 bilhões.

Ações sociais da RD Saúde têm investimento de R$40 milhões

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Ações sociais da RD Saúde
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A nova campanha de ações sociais da RD Saúde, rede responsável pelas bandeiras Raia e Drogasil, tem como slogan Doar é cuidar da saúde e da sociedade. A iniciativa conta com vídeos nos PDVs e nas redes socais das farmácias, além de um patrocínio ao programa Sinais Vitais, da CNN Brasil. As informações são do portal Mercado & Consumo.

Durante o ano, a varejista destinou R$ 10,1 milhões, o equivalente a 1% do faturamento da empresa, para projetos voltados à saúde em instituições como Unicef, Médicos pelo Ar Limpo e Formigas de Embaúba.

Outros R$ 40 milhões foram utilizados em prol de clientes por meio do Troco Solidário, iniciativa que permite que clientes arredondem o troco em suas compras visando doações para a AACD, além da doação de produtos e incentivos fiscais.

Ações sociais da RD Saúde também envolvem oportunidades no setor

Outra atividade da empresa com viés solidário foi anunciada recentemente, e noticiada pelo Panorama Farmacêutico. Uma parceria com o programa governamental Acredite no Primeiro Passo permite a rede invista na contratação de profissionais sem experiência prévia, facilitando o ingresso dos mesmos no mercado de trabalho.

“Com a campanha, reforçamos o posicionamento da RD Saúde como uma empresa comprometida com a sociedade e convidamos nossos clientes a se juntarem a nós. Queremos mostrar que é possível ser solidário de várias maneiras, desde a doação de um cliente que arredonda o troco na farmácia até o compromisso social de uma grande companhia em doar parte do lucro”, afirma Gustavo Milo, diretor de Marketing da RD Saúde.

MCG Farmacêutica estreia com simeticona

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MCG Farmacêutica
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Com a obtenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para medicamentos em cápsulas gelatinosas moles, a MCG Farmacêutica estreia no mercado farmacêutico com a simeticona de 125 mg. O produto é um fármaco indicado para o alívio de sintomas relacionados ao excesso de gases no aparelho digestivo.

O medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, assim como com perfuração ou obstrução intestinal suspeita ou conhecida.

MCG Farmacêutica já planeja novos lançamentos 

Enquanto chega às farmácias brasileiras com a simeticona, a MCG Farmacêutica, o primeiro laboratório em 30 anos no estado de São Paulo, já se prepara para ampliar seu portfólio. A companhia planeja lançar o ibuprofeno de 400 e 600 mg e testa medicamentos líquidos como a dipirona e o paracetamol.

Distribuição: Sistema próprio e distribuidores parceiros
Diretor executivo da área comercial: Paulo César – comercial@mcglab.com.br

Concorrente do Ozempic pode aliviar SUS, diz EMS

Concorrente do Ozempic
Aprovação internacional foi apontada como “vitória da Anvisa” – Foto: Canva

A EMS anunciou na última sexta-feira, dia 27, a autorização da Anvisa para a produção nacional de um concorrente do Ozempic, como noticiado pelo Panorama Farmacêutico. Na visão da farmacêutica brasileira, seu medicamento à base de liraglutina deve ser “muito mais barato” que o da Novo Nordisk, além de ter um tempo de entrega inferior. As informações são da Folha de S.Paulo.

Apesar do princípio ativo diferente, a comparação entre os fármacos é inevitável pela semelhança entre seus efeitos e propostas. A produção de um genérico do Ozempic, no entanto, já está nos planos da farmacêutica brasileira: “Ele é protegido por patente e estamos esperando ela cair. Mas são todos primos: Saxenda, Ozempic e Mounjaro”, explica Iran Gonçalves Júnior, diretor médico da EMS.

“A Anvisa deu autorização para produzirmos o que é baseado na liraglutina. Ela é menos potente que a semaglutida. Mas são todos parentes. A grande diferença é o mecanismo de ação. Não temos similar do medicamento nem do processo de produção. O peptídeo é uma pequena proteína e, com uma linha de produção, você pode fabricar diversos medicamentos”, complementa.

Apesar de ser originalmente projetada para o tratamento da diabetes, essa classe de fármacos ganha cada vez mais usos, por meio de novos estudos clínicos.

“Essa via metabólica começou a ser vista como boa para tudo, por isso que todo dia sai uma notícia nova, principalmente com a semaglutida, que é boa para a prevenção de Alzheimer e Parkinson. Ela ajuda também na intoxicação alcoólica, diminuindo o número de episódios. Quem tomou semaglutida na época do Covid morreu menos”, explica o diretor.

Concorrente do Ozempic será vendido nos EUA

Ainda segundo o executivo, a aprovação coloca de vez o Brasil na corrida tecnológica para produção desse gênero de remédio. A substância e a linha de montagem validadas pela Anvisa também foram positivamente avaliadas pelo FDA, permitindo que o fármaco seja, futuramente, exportado para os Estados Unidos, ampliando as opções de mercado da EMS.

O SUS também é um dos principais compradores em potencial da novidade, fator que é encarado por Iran, inclusive, como um investimento para o futuro: “A tendência é diminuir o gasto de saúde, com menor incidência de casos de infarto, AVC e insuficiência renal”, explica.

Farmarcas alcança meta de 144 novas lojas em 2024

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Farmarcas
Inauguração no Rio Grande do Sul garantiu a meta anual – Foto: Reprodução/Farmarcas

A meta de 144 novos PDVs da Farmarcas em 2024 foi alcançada com a inauguração da farmácia de bandeira AC Farma na cidade de Bom Princípio (RS), marcando a chegada da marca ao estado gaúcho. A abertura aconteceu no último dia 6, em um sexta-feira, registrando um faturamento de quase R$ 20 mil. As informações são do portal AL1.

O bom desempenho é visto como um sinal da aceitação do público local à novidade, fator positivo para os planos de crescimento da Farmarcas na região sul, providenciais na tentativa de repetir o feito em 2025. “A inovação, a incorporação de empresários de valor e modelos competitivos de lojas são elementos-chave para o nosso sucesso. Estamos criando um ambiente em que todos prosperam”, afirma Paulo Costa, diretor geral da associação.

Plano de expansão impulsiona abertura de novos PDVs da Farmarcas

A conclusão da meta para esse ano permitiu que a Farmarcas atingisse a marca de 1.600 lojas em todo o país, registando um faturamento de R$ 8,4 bilhões. O valor é impulsionado pelo volume de vendas, que cresceu 155% nos últimos cinco anos, como noticiado pelo Panorama Farmacêutico em novembro.

A associação planeja ainda alcançar o patamar de R$ 500 milhões em vendas e dobrar seu faturamento até 2030, saltando de para R$ 17,4 bilhões. “Esses objetivos não são apenas metas financeiras, mas sim um compromisso com a qualidade, com nossos associados e com a sociedade”, explica o executivo.