Levantamento do portal Drug Discovery & Development listou as 20 maiores indústrias farmacêuticas em faturamento no ano passado. E o tradicional ranking continua a apresentar mudanças dinâmicas entre os principais líderes, com a MSD e a Pfizer ocupando as primeiras posições.
Entretanto, o crescimento de dois dígitos da AstraZeneca (18%), Eli Lilly (34%), Novo Nordisk (26%) e Amgen (18%) sinaliza uma transformação acelerada no cenário competitivo do setor. A força crescente do mercado de GLP-1 continua a ser um dos motores do desenvolvimento da indústria. Porém, os desafios relacionados à acessibilidade, ao custo e à penetração no mercado aumentam na mesma proporção.
Na primeira colocação, a MSD mantém trajetória estável, com vendas globais estimadas em US$ 63,9 bilhões (R$ 393,67 bilhões), um crescimento anual de 6,2%. Os resultados da empresa, no entanto, seguem em desaceleração. O avanço de 12% no primeiro trimestre caiu para 7% ao fim do terceiro, mesmo com as vendas do Keytruda ainda em alta.
Com faturamento projetado de US$ 62,5 bilhões (R$ 385 bilhões), a Pfizer, que conquistou o segundo lugar, também navega em mares complexos no cenário pós-pandemia. Mas, a empresa teve um terceiro trimestre de destaque, apesar de antecipar uma queda anual de aproximadamente 36% a 39% devido à diminuição das vendas de produtos relacionados à Covid-19.
Top 20 maiores indústrias farmacêuticas de 2024 (em bilhões de US$ e R$/ crescimento projetado)
Os dez MIPs mais vendidos nas farmácias já movimentam mais de R$ 3,5 bilhões e representam 16% do volume de negócios da categoria. Com R$ 21,99 bi de receita total, o segmento cresceu 7,5% nos últimos 12 meses até outubro de 2024 frente ao mesmo intervalo anterior, de acordo com a Close-Up International.
“Mas quando analisado o extrato referente ao ano de 2024, no período de janeiro a outubro, o incremento chega a 9,2%”, destaca Ivan Engel, diretor de serviços e insights ao varejo da consultoria. Os MIPs respondem por 14,6% do montante total movimentado no varejo farmacêutico. Esses indicadores ajudam a explicar o apetite dos supermercados por incorporar esses medicamentos ao seu mix.
O preço foi o principal motor da evolução da categoria, já que 5,2% do avanço percentual de 7,5% decorreu desse quesito. O valor médio do produto nas prateleiras subiu 5,6% e gira em torno de R$ 14,70.
Lista dos MIPs mais vendidos tem concentração
A lista dos MIPs mais vendidos revela a concentração em poucas classes terapêuticas. “Dez áreas representam 51,8% do mercado, com domínio dos analgésicos, que somam R$ 3,8 bilhões”, complementa Engel. Os antigripais ocupam o segundo posto, com R$ 1,1 bi.
A farmacêutica francesa Sanofi tem dois de seus carros-chefes da Unidade de Consumo, que agora integram a Opella, entre os top 3. Disparado na liderança, o analgésico Dorflex registrou R$ 713,3 milhões em vendas. Com mais de 50 anos de história, a marca 100% brasileira – que vende 56 comprimidos por segundo no país – foi a grande vencedora do Prêmio Parceiros do Ano, realizado pela Abrafarma, na categoria Medicamentos isentos de prescrição e outros produtos OTC.
O Sal de fruta Eno, da Haleon, ocupa a segunda colocação, com R$ 402 milhões. Líder nacional no alívio de azia e desconfortos gástricos, a marca deu um passo inovador ao inaugurar lojas-conceito como parte de sua nova campanha de verão. A campanha mobilizou três bandeiras do varejo farmacêutico – Drogarias Pacheco, Farmácias Pague Menos e Rede Drogal.
A centenária Novalgina, da Opella, fecha o ranking das três primeiras posições contabilizando R$ 382,4 milhões. A marca referência em dor e febre, segundo a Anvisa, ganhou em 2024 uma ferramenta que indica a dosagem mínima e máxima correta do medicamento.
Dez MIPs campões em volume de negócios (em bilhões de R$ no MAT Outubro/2024)
Valor é resultado de comparação com os números de 2024 – Foto: Canva
Um levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelou uma estimativa de crescimento de 10% para o e-commerce no Brasil em 2025. O valor é fruto de uma comparação com o ano anterior e permitiria o alcance da marca de R$ 224,7 bilhões em faturamento. As informações são do portal Mercado & Consumo.
Ainda de acordo com a instituição, a concretização da projeção caracterizaria o oitavo ano consecutivo de expansão do setor, que vem se aproveitando da transformação digital e das mudanças nos hábitos de consumo da população.
“Os números mostram como o as vendas online já se consolidaram como uma parte essencial do varejo brasileiro. A integração de estratégias inovadoras, como a personalização da experiência do cliente e a implementação de programas de benefícios, tem contribuído para o crescimento do setor”, afirma Eduardo Esparza, gerente geral para Espanha e Brasil da Tenerity.
Diferentes tendências impulsionam o e-commerce no Brasil
Entre os principais incentivadores do bom momento do segmento estão o aumento do tíquete médio, que deve chegar a R$ 15,80, crescendo 4,7%, e o crescimento no número de consumidores, que deve saltar de 91 milhões para 94 milhões durante o ano.
“O investimento em omnichannel tem se destacado como essencial para oferecer aos consumidores uma jornada de compra mais integrada. Isso significa que a experiência de comunicação do cliente no meio online deve ser equivalente à de uma loja física”, complementa o executivo.
A Febrafar chegou à marca de 70 redes associadas recentemente, ao anunciar a entrada da varejista curitibana Farmatotal, fundada em 2007. A companhia conta com 59 lojas e atua nos Estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Ao se associarem à entidade, as lojas da rede terão acesso a condições comerciais diferenciadas, tecnologias inovadoras, fortalecimento do relacionamento com fornecedores e a visibilidade nacional que a Febrafar, com suas mais de 17 mil farmácias, oferece.
“A Farmatotal tem muito a agregar à Febrafar e sua adesão à nossa entidade veio após uma análise aprofundada sobre a atuação da rede e a sinergia com o nosso grupo. Estamos confiantes de que, ao se juntar conosco, a rede terá acesso a inúmeras ferramentas e recursos que irão fortalecer sua posição no mercado”, afirma José Abud Neto, diretor-geral da federação.
Ingresso na Febrafar impulsiona planos de expansão da Farmatotal
Com a confirmação da parceria, a Farmatotal dará sequência a seu plano de expansão, que prevê a abertura de 51 novas lojas em 2025 e de outras 90 no ano seguinte.
“Essa união abre novas portas para nossa expansão, oferecendo vantagens comerciais, acesso a tecnologias de ponta e uma sólida rede de fornecedores. Além disso, a visibilidade nacional proporcionada pela Febrafar fortalece a marca e aumenta as oportunidades para os franqueados”, explica Douglas Balmat, gestor de negócios da varejista.
Potencial de vício gera apreensão em especialistas – Foto: Canva
Durante o ano de 2024 a Anvisa aprovou, em diferentes oportunidades, regulamentações que dificultavam o acesso ao Zolpidem, remédio hipnótico utilizado para o tratamento da insônia. Segundo reportagem do UOL, a venda de 47 milhões de doses do medicamento apenas durante o mês de junho de 2024 gerou preocupação entre os especialistas pelo seu alto potencial de vício.
A popularização da venda e distribuição do fármaco foi iniciada na pandemia, quando as incertezas relacionadas à Covid-19 deixavam as pessoas cada vez mais ansiosas. Desenvolvido para tratar episódios pontuais de perturbação do sono, o remédio é capaz de “apagar” usuários, fazendo com que aqueles que, erroneamente, o utilizavam horas antes de dormir ficassem em um estado de “sonambulismo”.
Acesso ao Zolpidem: regulamentação sofreu duas alterações em 2024
Até maio do ano passado, data da primeira alteração na regulamentação de prescrição do medicamento, o Zolpidem era classificado como tarja vermelha, podendo ser receitado por médicos de diferentes especialidades.
A medida, noticiada pelo Panorama Farmacêutico, determinou a reclassificação do produto como tarja preta. Com a mudança, a prescrição passou a ser feita apenas em receitas B, de cor azul, por profissionais previamente cadastrados, que precisariam justificar sua recomendação.
A segunda mudança ocorreu em junho, quando a Anvisavoltou a reforçar as restrições, extinguindo o adendo 4 da regulamentação anterior, que isentava medicamentos com concentração inferior a 10 g de Zolpidem da necessidade do diferente receituário.
Junto às determinações foi criado um prazo de adaptação para usuários, farmácias, profissionais de saúde e farmacêuticas. As novas regras passaram a valer de forma definitiva apenas no início de dezembro, impossibilitando a constatação de mudanças pelo curto intervalo de tempo.
Entre as estratégias de crescimento do Grupo Boticário para os próximos anos está a construção de uma nova fábrica, em Pouso Alegre (MG), cujos investimentos iniciais somam R$ 1,8 bilhão. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a inauguração da unidade, prevista para 2028, deve elevar em 50% a produção do grupo como um todo.
O objetivo é que a nova planta fabril seja responsável por 24 a 26 linhas de produção de todas as categorias – exceto maquiagem, que segue com produção exclusiva na matriz em São José dos Pinhais (PR).
Grupo Boticário registra faturamento de dois dígitos
O faturamento do Grupo Boticário nos últimos anos foi de duplo dígito, tendência que deve continuar – apesar de uma desaceleração em relação a 2024. Em entrevista ao jornal, vice-presidente de operações da companhia, Sérgio Sampaio, afirmou no mês passado que o volume bruto de mercadoria (GMV) do grupo deve avançar 12% a 15% em 2025.
A holding brasileira acelerou as aquisições nos últimos anos, incluindo o e-commerce Beleza na Web, a marca de maquiagem Vult e a Truss, linha profissional de produtos para cabelos. O grupo também é fundador da marca Quem Disse Berenice e da Eudora.
O atacado farmacêutico em 2024 foi marcado por uma série de pedidos de recuperação judicial, envolvendo tanto distribuidoras regionais como players de grande porte. O fato revela fissuras de um setor que convive com elevada concorrência, aumento de custos operacionais e estreitamento das margens, mas não foi suficiente para tirar o protagonismo do segmento como elo estratégico da cadeia produtiva.
Fontes ouvidas pelo Panorama Farmacêutico também ressaltam a retração na oferta de crédito como outro agravante. Não só o mercado financeiro, como também as indústrias farmacêuticas, vêm fechando as portas para novos financiamentos. Em paralelo, o efeito cascata estende-se ao varejo farmacêutico independente, cuja rotina de alargar os prazos de pagamento compromete o fluxo de caixa das empresas.
Para o atacado farmacêutico, cenário de 2025 inspira cautela
Paralelamente aos problemas, o atacado farmacêutico apresentou um saldo positivo em 2024. Registrou crescimento de 7,4% em vendas nos 12 meses móveis encerrados em setembro, em relação ao mesmo de período de 2023, chegando a R$ 85,1 bilhões.
De acordo com Oscar Yazbek Filho, presidente da Abafarma – Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil, os associados responderam por 69% deste montante, o que correspondeu a R$ 58,7 bilhões. “Hoje, 57% dos negócios do varejo farmacêutico são atendidos pelos distribuidores. Mas, apesar do resultado positivo, o cenário para 2025 inspira cautela, com aumento dos juros e uma esperada redução da taxa de emprego e desaceleração”, acrescenta.
Força da distribuição regional
Já para a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), o engajamento das 160 empresas associadas impulsionou o desenvolvimento do setor, consolidando a força do atacado regional. “Com um market share de 30,01% em unidades e 18,8% em valor (CPP) no mercado, as companhias que integram a entidade atendem 85,4% das farmácias do país, o que representa uma cobertura de 95% dos municípios do Brasil”, afirma o diretor executivo Vinicius Dall’Ovo.
Segundo ele, nos mercados de similares e genéricos combinados, a representatividade da Abradilan é ainda mais expressiva, com 49,3% do mercado em unidades e 45,2% em valor (CPP). Entre os desafios e oportunidades para a distribuição regional em um cenário de constante mudança, uma pesquisa da Abradilan em conjunto com o Instituto Aquila aponta a excelência na gestão, a diversificação de operações e o fortalecimento das parcerias com a indústria e o varejo como ações fundamentais para a adaptação ao novo mercado.
“A profissionalização da gestão, com foco em indicadores-chave e na criação de valor para toda a cadeia, é crucial para o sucesso futuro, assim como a gestão eficiente de finanças, estoques e crédito”, ressalta Dall’Ovo. O executivo também aponta a colaboração entre indústria, distribuição e varejo como fator essencial para superar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado. “Além disso, investir em tecnologia, digitalização, capacitação de equipes e excelência no serviço são fatores críticos para o sucesso”, completa.
Farmácias independentes impulsionam a Rede Integração Farma
Em meio a um momento de incertezas, o volume de vendas da Rede Integração Farma contrariou expectativas. A entidade, que reúne 19 distribuidoras de medicamentos atuantes em 76% dos municípios brasileiros, registrou crescimento de 4,19% no acumulado do ano até outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado.
As vendas da Integração Farma nesse mesmo período dividem-se entre as pequenas redes (1,8%), médias redes (2%), grandes redes (6,4%) e lojas do associativismo (28,5%). Mas a fatia majoritária do volume de negócios é decorrente das farmácias independentes – 61,3%.
“Para os associados foi um ano bem desafiador, com um mercado consumidor ainda restritivo e o aumento da inadimplência, entre outras variáveis. Esse cenário, entretanto, nos força a ser ainda resilientes”, pontua Geraldo Monteiro, diretor executivo da Rede Integração Farma. O grupo projeta encerrar o ano de 2024 com avanço de 5% a 8% no faturamento.
Mercado de especialidades conquista relevância
A venda de medicamentos de especialidades também vem conquistando relevância ao longo dos anos. O mercado institucional totalizou R$ 81 bilhões em vendas nos últimos 12 meses até setembro de 2024, o que equivale a um crescimento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento já representa 37,3% de todo o setor farmacêutico, segundo estudo da IQVIA.
E as distribuidoras de medicamentos de especialidades ganham protagonismo nesse contexto. As vendas por esse canal totalizaram R$ 123 bilhões, com maior crescimento justamente no canal institucional, que registrou R$ 49 bilhões de faturamento no período. Mais de 418 milhões de unidades (62,3%) foram comercializadas por meio da distribuição, contra 253 milhões (37,7%) de vendas diretas. Deste total, 80% tiveram como destino hospitais e clínicas privadas e 20% foram direcionados à rede pública.
Apesar dos bons números, Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX, associação que representa 15 empresas com foco no mercado de specialty care, pondera que 2024 foi um ano de dificuldades para a manutenção do negócio. “Além do panorama da recuperação judicial, o período também apresentou um movimento inverso ao dos anos anteriores. O ritmo de aquisições deu lugar à venda de ativos para recompor o equilíbrio financeiro”, explica.
Na avaliação de Maia, um dos maiores entraves está na concessão de prazos de pagamento por parte da indústria. Embora já solucionado, as redes integrantes da associação sofreram por alguns meses tendo que custear a defasagem entre a quitação das compras pelos hospitais, que girava em torno de 75 dias, com o prazo de 42 dias estipulado pelos laboratórios para honrar a fatura. “Essa diferença acabou caindo no colo das distribuidoras, obrigadas a “financiar” essa operação com caixa próprio durante 100 dias, em média”, critica.
As distribuidoras afiliadas à associação movimentam quase 75% da venda de medicamentos de especialidades junto ao mercado institucional. “Elas funcionam como uma extensão da cadeia de vendas para indústrias farmacêuticas, o que aumenta sua capilaridade no mercado hospitalar. Além disso, centralizam o fornecimento de produtos, reduzindo custos logísticos e operacionais das instituições de saúde”, finaliza Maia.
Um levantamento divulgado pelo aplicativo de entregas iFood revelou que os pedidos em farmácias cresceram 78% na plataforma em 2024. O valor é resultado de uma comparação com o ano anterior, e faz parte da rede de 15 mil PDVs cadastrados em mais de 300 cidades brasileiras.
Responsável atualmente por 30% do valor movimentado pelo principal aplicativo de entregas do país, a categoria de farmácia é recente, tendo sido lançada em 2021.
“Nosso compromisso é oferecer eficiência e economia, transformando a categoria de farmácias em um pilar estratégico de crescimento”, afirmou Murilo Massari, diretor comercial de Marketplace do iFood.
Ainda de acordo com o executivo, a consolidação da compra de itens de saúde e higiene de maneira virtual é um dos principais impulsionadores da categoria, que vê na venda de fraldas infantis sua principal fonte de renda.
Pedidos em farmácias: apostas em delivery têm se tornado tendência
O crescimento desse mercado é visto como uma grande oportunidade de negócio por diferentes marcas do canal farma. A DPSP, por exemplo, já investiu em motos elétricas para as entregas, enquanto a Panvel e o Rappi apostaram nos curtos prazos.
Evento marca abertura de segunda loja temática em pouco mais de dois meses – Foto: Divulgação
Uma parceria entre Indiana e Lola Cosméticos levou à criação da primeira loja-conceito voltada à produção de conteúdo para as redes sociais na Bahia. Com diversas cores e ativações, a unidade instagramável foi inaugurada no dia 20 de dezembro.
A ideia da nova identidade do PDV é proporcionar uma experiência única com muita inovação, diversão e beleza. O evento de abertura da loja, localizada na Av. dos Navegantes, 260, na região central de Porto Seguro, contou com promoções especiais e distribuição de brindes exclusivos.
A inauguração ainda teve música ao vivo e um show de capoeira, reforçando a temática Lola From Rio, que visa reproduzir um pouco do verão carioca nas terras baianas.
“A parceria com a Lola Cosméticos é uma verdadeira extensão da nossa missão de proporcionar aos clientes não só produtos de qualidade, mas uma experiência única de compra. Unimos a tradição e confiança da Farmácia Indiana com a inovação e o estilo da marca, criando um ambiente exclusivo e repleto de personalidade”, explica Alexandre Mattar, diretor executivo da varejista.
Iniciativa de decoração para loja Indiana e Lola Cosméticos é segunda do ano
No final de outubro o Panorama Farmacêutico noticiou a abertura de uma outra loja da varejista em moldes similares. Na oportunidade a Indiana havia inaugurado uma unidade com a temática Carmed em Governador Valadares (MG), celebrando uma parceria com a farmacêutica Cimed.
Valores do acordo não foram divulgados pelo clube – Foto: Divulgação
A rede de farmácias Nissei foi oficializada nesta quinta-feira, dia 2, como a nova patrocinadora do Santos FC. A parceria, válida até o final de 2026, alavanca a arrecadação de marketing do clube e impulsiona a expansão da varejista no estado de São Paulo.
A empresa, que tem mais de 450 lojas, sendo 110 espalhadas por 41 municípios paulistas, estreia com sua marca no próximo dia 15, quarta-feira, quando o alvinegro disputa a primeira rodada do Campeonato Paulista.
“Vamos, cada vez mais, fortalecer nossa presença no estado de São Paulo e essa parceria representa um passo importante na trajetória de crescimento da Nissei na Baixada Santista. É um momento especial, pois estamos agora ao lado de um clube que compartilha dos mesmos valores de dedicação, compromisso e profissionalismo que buscamos oferecer aos nossos clientes”, afirma o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.
O acordo, que não teve valores divulgados pelo clube, prevê a exposição da logomarca da varejista em uma propriedade chamada de “escudetto”, localizada na região central da camisa, entre o escudo do clube e a fornecedora de material esportivo. Confira como ficou a tradicional camisa branca do time da baixada no vídeo abaixo, publicado após a oficialização do acordo:
Farmácias Nissei é a nova patrocinadora do Peixão!
A rede fechou contrato com o Clube para as temporadas de 2025 e 2026. Seja bem-vinda! pic.twitter.com/U3alBbGlvI
Além disso, a rede de farmácias será uma das marcas parceiras do clube evidenciadas em ações de hospitalidade, nos uniformes de treino e viagem dos atletas e funcionários, nas placas publicitárias do CT Rei Pelé, em backdrops de entrevistas e na sala de imprensa, no carrinho maca que transporta os jogadores que necessitam de atendimento durante as partidas, estampando também o mascote Baleião.
Além da Nissei, Trustfuel também firmou acordo com Santos
Na última semana o clube anunciou uma parceria com a Trustfuel, unidade de negócios unidade de negócios de suplementação alimentar da farmacêutica brasileira Vitamedic. O acordo, noticiado pelo Panorama Farmacêutico, incorpora produtos da marca às rotinas diárias do elenco profissional e também dos atletas das categorias de base.
“A parceria com uma agremiação tão vitoriosa e icônica como o Santos é uma extensão natural do nosso compromisso com a excelência e a promoção de um estilo de vida saudável”, ressalta o diretor de marketing da farmacêutica, Gustavo Alves.
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, celebrou o acerto do clube com as novas empresas. “Obtivemos o apoio de grandes empresas, numa demonstração de confiança e de credibilidade. Essas parcerias são fundamentais para essa fase de reconstrução e indicam uma grande perspectiva de futuro para todos os envolvidos”, afirmou o executivo.