Os medicamentos sustentam seu protagonismo no faturamento e na margem de lucro das farmácias. Nas maiores varejistas do país, cerca de 2/3 da lucratividade provém dessa categoria
Fonte: ProfferFonte: Proffer
Confira a reportagem com o estudo da Proffer sobre Margens do Varejo Farmacêutico – Novembro de 2024: aqui
Acesse o estudo Radar de Margens do Varejo Farmacêutico – Novembro de 2024 aqui
Levantamento de 2024 do Ifepec revela que o critério mais importante para 91% do público sênior ao escolher uma farmácia é o preço dos produtos. Apesar de 85,8% deles afirmarem que pesquisam preços em outros pontos de venda, a fidelidade aos estabelecimentos preferidos manteve-se forte
Fonte: Ifepec 2024
Confira a reportagem completa sobre o estudo do Ifepec relacionado ao perfil do público 50+: aqui
O mercado institucional totalizou R$ 81 bilhões em vendas nos últimos 12 meses até setembro de 2024, o que equivale a um crescimento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento já representa 37,3% de todo o setor farmacêutico. E as distribuidoras de medicamentos de especialidades vêm ganhando protagonismo nesse contexto.
Fonte: IQVIA
As vendas por esse canal totalizaram R$ 123 bilhões, com maior crescimento justamente no mercado institucional, que registrou R$ 49 bilhões de faturamento no período. Mais de 418 milhões de unidades (62,3%) foram comercializadas por meio da distribuição
Vendas por canal em valores
(em bilhões de R$ nos últimos 12 meses até set/24)
Fonte: IQVIA
Leia a reportagem completa sobre o desempenho do segmento de especialidades no mercado institucional aqui
Marcia Arbache, especial para o Panorama Farmacêutico
O faturamento do varejo farmacêutico avançou 12,7% em 2024, ultrapassando pela primeira vez as cifras de R$ 200 bilhões. O montante chegou a R$ 220,9 bi, de acordo com indicadores da IQVIA. O crescimento, no entanto, foi heterogêneo. De um lado, o resultado recorde tem as grandes redes e o associativismo como âncoras, enquanto o pequeno e médio varejo registra forte desaceleração.
A análise de market share também sinaliza o período de consolidação por que passa o setor. A participação do grande varejo, representado essencialmente pelas associadas à Abrafarma, saltou três pontos percentuais de 2022 até o ano passado. Hoje, esse nicho responde por 47% da receita e teve incremento de 16% na comparação com 2023.
Em contrapartida, as farmácias independentes seguiram o caminho inversamente proporcional e hoje só formam 17% do faturamento, após um pífio crescimento de 6% em 2024. A diferença desses PDVs em relação às líderes do setor passou de R$ 43 bi para R$ 66 bilhões em dois anos.
Faturamento do varejo farmacêutico por nicho (evolução em bilhões de R$ entre 2023 e 2024)
Fonte: IQVIA
As redes associativistas e de franquias apresentaram alta de 14%, enquanto as pequenas e médias varejistas também caminham rumo à estagnação, com aumento de apenas 6%.
Market share do varejo farmacêutico por nicho (em %)
Fonte: IQVIA
Faturamento do varejo farmacêutico confirma resiliência
Alberto Serrentino, CEO da Varese Retail, avalia o faturamento do varejo farmacêutico como uma confirmação da resiliência do setor frente a outras atividades. “São resultados positivos que se repetem há anos e revelam uma capacidade de crescer em qualquer cenário’’, ressalta. “Diferentemente dos bens duráveis, em que as vendas caem em períodos de crédito mais difícil e caro, isso não ocorre nas farmácias”, acrescenta.
Dados do IBGE apontam que o avanço real do varejo farmacêutico no ano passado deverá ficar em torno de 15%. É o que antecipa a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria. “Melhores condições de crédito a juros baixos e prazos mais longos, menor endividamento das famílias, mais vagas no mercado de trabalho e aumento dos rendimentos previdenciários colaboraram para essa alta. O consumo, em geral, cresceu 5%’’ frisa a executiva.
Envelhecimento da população e mais serviços
Serrentino atribui o êxito a fatores como a tendência mundial de envelhecimento da população e maior preocupação com saúde e qualidade de vida. ‘’São condições para um gasto proporcionalmente maior com saúde’’, esclarece. Alessandra vai mais fundo. ‘’O Brasil está ficando velho muito rapidamente. Quando falamos de farmácias, não é só remédio’’, lembrando itens de higiene, cuidados pessoais e dermocosméticos.
Além disso, o advento dos serviços farmacêuticos, com a realização de testes, imunização, aplicação de injetáveis e outros procedimentos clínicos, ajudam a transformar a operação e cativar mais clientes. “As farmácias estão se transformando gradualmente em hubs de saúde, beleza e bem-estar, o que confere mais relevância ao PDV’’, comenta.
Desaceleração da economia deve afetar setor
A projeção para este ano, porém, depende de variáveis como inflação, juros e câmbio, e incertezas nos cenários interno e externo. Serrentino aposta em um crescimento real moderado. Alessandra vê uma desaceleração da economia, com o Banco Central já subindo muito os juros, menor variação do gasto público e reflexos na geração de postos de trabalho, caindo de 3% no ano passado para 1,8% este ano.
Os efeitos da redução da renda e do consumo (de 5% em 2024 para 1,9% este ano) vão afetar o varejo farmacêutico, que deverá ter aumento real de 2,4% – taxa bem inferior aos 15% previstos para 2024. ‘’Não dá para falar que é ruim, mas vamos perder ritmo em relação ao passado’’, conclui a economista.
Esta é, também, a perspectiva de Matheus Calvelli, cientista de dados e pesquisador da Stone, que prevê um avanço mais modesto do varejo farma este ano. Dados do Índice Varejo Stone (IVS) mostram que a categoria Artigos Farmacêuticos teve crescimento de 2,2% em janeiro de 2025, comparado a dezembro de 2024, e de 3,9% na análise janeiro 2025/2024. “O setor apresentou uma única queda anual ao longo de todo o 2024’’, assinala Calvelli.
Espaço para todos
A despeito de circunstâncias menos favoráveis, o varejo farmacêutico deverá seguir uma trajetória ascendente. Serrentino considera que há espaço para os diversos modelos de operação. ‘’Grandes redes seguem abrindo lojas, mas também há expansão nas cidades menores e no interior, a partir de operadores independentes e redes associativistas, como a Febrafar, permitindo uma convivência saudável entre os vários modelos de negócio’’, afirma.
De fato, segundo os dados da IQVIA, em metrópoles com mais de 1 milhão de habitantes, das vendas de R$ 65,9 bilhões em 2024, as grandes redes tiveram participação equivalente a 64,1% do total. O mesmo ocorreu em cidades grandes (300 mil a um milhão de habitantes) e médias (50 mil a 300 mil), nas quais o grupo mostrou força com, respectivamente, 55,9% das vendas de R$ 44,3 bilhões e 45,9% do total de R$ 66,9 bilhões.
Em contrapartida, em municípios com menos de 50 mil habitantes, a maior parte do faturamento de R$ 43,8 bilhões ficou dividida entre a Febrafar (32,1%) e as independentes (29,5%).
Trabalhadores contarão com o aumento já nesse mês / Foto: Freepik
O salário dos farmacêuticos argentinos ganhará um acréscimo ainda em fevereiro. Em meio à temporada de negociações, foi anunciado que esses profissionais terão um aumento de 5,22% sob o valor recebido em novembro de 2024. As informações são do Pharmabiz.Net.
Somando os reajustes registrados em todo o ano passado, a alta é de 117,80%. Os novos valores já serão pagos neste mês. São cinco os níveis básicos de salários:
Cadetes: ARS$ 1.034.855 ou R$ 5.578,90
Terceira categoria: ARS$ 1.101.613 ou R$ 5.938,79
Segunda categoria: ARS$ 1.179.949 ou R$ 6.361,10
Primeira categoria: ARS$ 1.265.603 ou R$ 6.822,86
Profissionais: ARS$ 1.518.759 ou R$ 8.187,62
Salário dos farmacêuticos é maior na Argentina do que no Brasil
O Brasil não conta com um piso salarial para os farmacêuticos. O PL 1.559/2021, que dispõe sobre o tema, se encontra aguardando parecer do relator na Comissão de Administração e Serviço Público (CASP).
A última movimentação do projeto foi em julho de 2024, quando se encerrou o prazo de cinco sessões para a apresentação de emendas, sendo que nenhuma foi apresentada.
O texto prevê uma remuneração base de R$ 6,5 mil para farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão. Em pesos argentinos, o montante seria de ARS$ 1.205.266,08.
Plínio Girão é o novo diretor de dados da rede de farmácias Pague Menos. A nomeação do executivo reforça o compromisso da companhia em promover inovação e inteligência de mercado, com foco na experiência dos consumidores e na eficiência operacional.
Girão assume o posto após uma passagem de 15 anos pela Unimed, onde era gerente do mesmo departamento. Formado em ciência da computação pela Universidade Estadual do Ceará, cursou uma especialização em estratégias de transformação digital e MBA’s em Administração de Empresas; Liderança, Inovação e Gestão; Gestão e Administração de Informações Tecnológicas; e Programa Executivo para CTOs.
“Chego à Pague Menos em um momento importante, um cenário no qual o uso estratégico de dados e tecnologias pode, de fato, revolucionar os negócios. Como a rede já possui uma base bem estruturada, o desafio será impulsionar ainda mais os avanços na empresa”, afirma Girão.
Resultado segue tendência do mercado – Foto: Canva
As vendas no e-commerce da Tapajós registraram um crescimento de 319,30% no último ano, em comparação com 2023. O bom resultado é fruto de um investimento de mais de R$ 1 milhão na plataforma digital, em uma tentativa de impulsão do ritmo de comercializações. As informações são do portal Segundo a Segundo.
Produtos de nutrição infantil e suplementação fitness lideraram os rankings de itens mais comercializados, sendo os grandes responsáveis pelo avanço nas vendas digitais da companhia.
“Isso ocorre devido à conveniência de compra recorrente, como fórmulas infantis e suplementos, impulsionadas pela tendência crescente de bem-estar e saúde. Campanhas atrativas e um público digitalmente ativo reforçam esse crescimento, refletindo mudanças nos hábitos de consumo e a alta frequência de recompra”, destaca Gustavo Garcez, supervisor de marketing digital da empresa.
Além do aporte voltado à modernização do segmento, a Tapajós espera lançar, ainda em 2025, um aplicativo próprio integrado a um novo sistema de e-commerce, que ampliaria as opções de pagamento, convênios, programa de fidelidade e ofereceria diversas vantagens exclusivas.
“Nossa estratégia é consolidar a presença digital de maneira gradual e consistente, e o próximo passo é a expansão para Boa Vista, que deve ocorrer no primeiro semestre deste ano”, afirma Wili Garcez, CEO do Grupo Tapajós.
E-commerce da Tapajós segue tendência de mercado
Apresentando resultados positivos desde sua inauguração, em 2022, o e-commerce da Tapajós segue uma tendência de mercado. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento das vendas online no Brasil atingiu R$ 204,3 bilhões em 2024 e deve chegar a R$ 234,9 bilhões em 2025, um avanço de 14,9%.
Oportunidades estão disponíveis na Drogasmil e na Farmalife – Foto: Freepik
A Drogasmil e a Farmalife, bandeiras da Rede d1000, estão oferecendo 30 vagas para farmacêuticos no Rio de Janeiro. Em movimento de expansão, as companhias buscam profissionais com ensino superior completo em farmácia e CRF ativo.
As posições, divididas entre farmacêuticos e subgerentes farmacêuticos, são destinadas para pessoas com boa comunicação, agilidade e foco no atendimento aos clientes. Não é exigida qualquer tipo de experiência de trabalho prévia no varejo.
Interessados podem se inscrever no processo seletivo aqui, e os contemplados atuarão presencialmente, em regime CLT, com benefícios como desconto em farmácia, plano de saúde e odontológico, seguro de vida e planejamento de carreira inclusos.
Vagas para farmacêuticos: redes seguem em busca de reforços
Esse é o segundo processo seletivo divulgado pelas redes no ano. Em janeiro, como noticiado pelo Panorama Farmacêutico, as companhias anunciaram a abertura de outras 45 oportunidades, sendo 15 delas destinadas a farmacêuticos e 30 para atendentes de loja.
Felipe Castanheira destaca que a omnicanalidade ajuda a evitar fricções entre as diversas jornadas de compra | Foto: Freepik
No varejo moderno, muito se fala sobre a omnicanalidade como uma estratégia mandatória. Mas esse é um conceito que realmente se aplica a todas as farmácias brasileiras? A pergunta vem sendo recorrente entre gestores do setor.
Para esclarecer tais questionamentos, o Panorama Farmacêutico conversou com Felipe Castanheira, diretor do Cosmos Pro, para entender o que fazer e o que não fazer na hora de ampliar suas opções de canais para interagir com o cliente.
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Omnicanalidade não é estar em todos os lugares
Castanheira começa desmitificando um ponto sobre a omnicanalidade. Não basta oferecer diferentes experiências de compra para ser omnichannel. “O importante é gerar uma experiência fluída e integrada para o cliente. Essa deve ser a premissa inicial”, afirma.
Para o diretor, a palavra de ordem é a experiência de compra, que deve ocorrer sem fricções, independentemente de onde o cliente inicia a sua jornada. O olhar deve ser 360º. “Observar todos esses fatores possibilitará um atendimento mais personalizado, o que gera valor para o consumidor”, explica.
Ser omnichannel é trazer conveniência
O especialista reitera também que a definição de omnichannel é bem menos tecnológica do que se pode imaginar. “A omnicanalidade significa trazer conveniência para o cliente, para que ele tenha uma jornada de compra positiva independentemente do canal que escolha para fechar o negócio”, argumenta.
Castanheira também cita dois cases de sucesso que contaram com a expertise da Procfit. “Nosso B2C Sales Plus no Terminal Móvel, por exemplo, já foi usado para fechar vendas em rodeios e até mesmo na praia. Isso é levar a experiência da loja para onde o cliente está”, enfatiza.
Essa possibilidade de compras pelo meio digital também é uma ótima ponte para que o varejista aprofunde conhecimentos sobre o shopper. “É muito importante atentar para os dados e entender o padrão de consumo, a fim de reforçar o relacionamento entre as partes”, garante.
Estratégia ajuda a fidelizar o cliente
Quando bem realizadas, as práticas de omnicanalidade surgem como grandes motores para a fidelização na farmácia. “Se eu sei que o cliente adquire um desodorante por mês, posso criar uma campanha que prevê cashback na aquisição de duas unidades. Isso aumenta a chance de recompra, pois trata-se de uma promoção adequada ao seu perfil, com a oferta de um benefício extra”, exemplifica. Além disso, Castanheira destaca que um cliente fidelizado está mais disposto a ampliar os itens da cesta, aumentando o tíquete médio da loja.
Fique de olho
Usar a omnicanalidade como forma de ficar mais próximo de seu público-alvo é uma ótima estratégia, mas exige cuidado. Isso porque não se pode exagerar no contato. “É uma faca de dois gumes. Tem quem exagere, solta push notification a cada cinco minutos. Isso é muito invasivo”, alerta. Castanheira afirma que a análise de dados indicará o melhor caminho.
“Trabalhar com ferramentas que proporcionam um olhar mais fácil para os dados possibilitará criar campanhas sem esforço e sem exageros”, completa. Outra análise relevante é entender quão fluídas são as interações dentro dessas novas tecnologias. Se a experiência não for positiva, o cliente pode não voltar a usá-la ou até mesmo parar de frequentar a farmácia.
“O self-checkout e o clique e retire vêm crescendo como modalidades de compra. Mas se eu não oferecer uma jornada fluída e sem fricção, qual a chance de o consumidor utilizar essa tecnologia novamente? Ainda mais no varejo farmacêutico, que conta com um número elevado de clientes idosos. As chances de ele não gostar e até mesmo criticar são muito grandes”, adverte.
Ele acrescenta que o cliente quer chegar na loja, ver o produto, comprar com um preço mais competitivo no app e retirar na farmácia. “Quando não se oferecem esses tipos de comodidades, o consumidor passa a ter um olhar mais enviesado, questionando se a empresa é realmente inovadora”, finaliza o executivo.
Cinco dicas poderão otimizar seus resultados no programa | Foto original: Freepik, com montagem de Osmario Aquino
No último dia 13, o governo federal anunciou que todos os produtos contemplados pelo Programa Farmácia Popularserão distribuídos gratuitamente. Além disso, o Ministério da Saúde também reabriu o credenciamento de farmácias em todos os municípios, o que pode significar uma oportunidade para o seu negócio.
“O Farmácia Popular é o maior convênio da drogaria no Brasil e uma ferramenta preciosa para atração de novos clientes”, afirma o fundador da plataforma INFORPOP, Hebert Freire. O especialista compartilhou importantes orientações para os gestores durante palestra online do Sincofarma-SP na última terça-feira, dia 18.
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Como ter uma gestão campeã no Farmácia Popular?
Para Freire, cinco são os principais pontos para aproveitar ao máximo o Farmácia Popular.
Regras na ponta língua: As normas do programa devem ser conhecidas e a sua equipe deve ficar atenta a possíveis atualizações
Fique de olho na papelada: Para evitar penalizações ou até mesmo o descredenciamento, preste especial atenção aos documentos exigidos pelo programa
Ande na linha: Auditorias podem acontecer, mas, se você cumpre rigorosamente as normas da iniciativa, não há o que temer
Equipe capacitada: “Seu time de atendimento precisa estar afiado sobre todo o processo de compra pelo programa, do cadastro à emissão do cupom fiscal”, comenta
Qualidade na abordagem: O atendimento deve ressaltar junto ao cliente os benefícios do programa e saber como esclarecer as eventuais dúvidas em seu uso
O especialista também destaca um ponto extra. “Aproveite a entrada do cliente na farmácia e diversifique a cesta”, afirma.
Como posso credenciar meu estabelecimento?
Caso a sua farmácia ainda não seja credenciada no Farmácia Popular, você deve se atentar a algumas regras. Em primeiro lugar, é necessário que seu estabelecimento esteja localizado em um município sem lojas conveniadas.
Caso não haja, basta reunir a documentação exigida:
Comprovante de CNPJ com CNAE específico (4771701 e 4771702)
Registro na junta comercial ou certificação digital
Licença sanitária estadual ou municipal
Autorização de funcionamento emitida pela Anvisa
Certidão de regularidade fiscal junto à Receita Federal
Certificado de regularidade técnica emitido pelo Conselho Regional de Farmácia
Documentação do representante legal e do farmacêutico responsável