Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Healthtech brasileira é alvo de investimento de R$ 2,5 milhões

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Healthtech brasileira
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A healthtech brasileira Pharmalog, de Manaus (AM), recebeu um aporte de R$ 2,5 milhões da Bertha Capital.

O investimento vem dois meses depois de entrar em vigor a resolução da Anvisa que versa sobre o monitoramento de temperatura no transporte de medicamentos. As informações são do Pipeline do Valor Econômico.

O montante sairá de dois fundos administrados pela gestora, um deles com recursos provenientes da Rede D’Or.

“A Pharmalog tem uma boa combinação de tecnologias que resolve uma questão clássica do setor, em logística, e atua ainda no setor de fármacos, que é bastante regulado”, comenta o CEO da Bertha, Rafael Moreira.

Healthtech brasileira controla dados da distribuição de medicamentos 

Além de monitorar o ambiente e o veículo utilizado no transporte dos medicamentos, a Pharmalog atua também coletando informações em tempo real sobre a parte de dentro das embalagens, apontando o local e temperatura exatos de cada item.

Atualmente, a startup já trabalha com distribuidoras de medicamentos de renome, como Profarma e Mafra, da Viveo. Agora, o objetivo da empresa é levar sua solução também para a indústria farmacêutica.

MedQuímica recruta gerente

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Medquímica, Wagner Neves
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A farmacêutica brasileira MedQuímica anunciou a contratação de Wagner Neves para o cargo de gerente de contas pleno. O executivo exerceu essa mesma função pelos últimos seis anos na Zydus.

Bacharel em administração pelo Centro Universitário Carioca, cursou um MBA em gestão competitiva e business intelligence na Universidade Candido Mendes. Neves conta com quase 25 anos de experiência na indústria farmacêutica, tendo atuado em empresas como a Aspen e Pierre Fabre.

Contato: wagnersilva@lupin.com

Cresceu em drogarias e logo terá 39 farmácias associativistas

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Foto: Divulgação

O farmacêutico Bruno Barbosa Oliveira nasceu em meio a uma família ligada ao ramo farmacêutico. Desde sua infância, passava horas e dias brincando nas lojas mantidas pelos pais em São Paulo (SP). Mal imaginava que um dia estaria à frente de um negócio próprio do mesmo segmento a 3,1 mil quilômetros de distância, em Itapipoca (CE).

Seu pai, Francisco Oliveira, deixou o Ceará na década de 1970, para desbravar a capital paulista.  O objetivo era arrumar um emprego de balconista de farmácia, uma vez que já tinha trabalhado na drogaria de propriedade da família. Com o tempo, ele chegou a ter sua própria loja, mas após divorciar-se de sua mulher, acabou retornando para sua cidade natal.

Já o filho ficou em São Paulo com a mãe, Elizabete Barbosa, que também se aventurou como empreendedora no segmento. “Eu cresci em farmácias. Meus pais não tinham com quem me deixar e eu acabava me distraindo entre os corredores. Naquela época, eu ainda nem tinha a intenção de atuar no ramo”, relembra Oliveira.

Primeiros aprendizados vieram em grandes redes

Sua primeira experiência no varejo farmacêutico foi na Drogaria São Paulo, onde atuou por três anos e aprendeu diversos processos que até hoje são replicados em seu próprio negócio.

Ao chegar a hora de escolher uma formação a opção pelo curso de farmácia foi a mais lógica. Oliveira passou no vestibular e conseguiu uma vaga na Universidade Federal do Ceará. Recém-formado, ele passou a ajudar seu pai nas seis farmácias que ele mantinha em Itapipoca. Mas, a vida no interior do Ceará era muito pacata para o rapaz nascido e crescido na periferia de São Paulo.

Uma breve passagem na farmácia hospitalar

“Com o tempo, decidi retornar à capital paulista, pois não me adaptava ao ritmo da uma cidade pequena”, comenta. De volta, ao invés de retornar ao varejo farmacêutico, Oliveira resolveu dar uma virada na carreira, passando a estudar para concurso público. E acabou sendo aprovado para trabalhar no Hospital das Clínicas de São Paulo, como farmacêutico hospitalar.

“Apesar de tudo, não tenho a menor vocação para esse tipo de trabalho concursado. Fiquei sabendo que meu pai venderia uma de suas farmácias e decidi arriscar. Comprei ‘fiado’ na confiança de que, se desse errado, era só devolver”, brinca.

O começo de uma rede de farmácias associativistas

Na pequena loja no interior cearense, Oliveira fazia de tudo. Era farmacêutico, balconista, gerente e o que mais precisasse. Com a ajuda de apenas um colaborador, tocava o negócio das seis da manhã à meia noite. Para que todo esse esforço valesse a pena, ele contava com seu “primeiro jato propulsor”, como gosta de definir.

No começo de 2010, Oliveira inovou no varejo farmacêutico da região, levando para os pacientes da cidade um programa do Governo Federal que ele já conhecia há muito tempo, o Farmácia Popular.

“Quando trabalhei na Drogaria São Paulo, eles já ofereciam medicamentos pelo programa. Quando vi que ninguém o utilizava na região, me cadastrei na hora. Coloquei faixa na frente loja, anunciei em rádio. Esse foi meu motor para abrir minhas duas próximas lojas”, relembra. Só que isso não foi o suficiente para o primeiro grande desafio que viria a seguir.

Outra grande rede entra na parada

Apesar de nem todas as redes de farmácias se interessarem por cidades com cerca de 100 mil habitantes, há dez anos, uma grande rede viu um potencial na região. Era nada mais nada menos do que as Farmácias Pague Menos, que decidiram fincar bandeira no mesmo município que ele.

Apesar dos conhecimentos adquiridos por trabalhar em uma grande rede em São Paulo, o crescimento das drogarias de Oliveira estagnou e, mesmo para um empreendedor de berço, a situação parecia irreversível.

Foi então que, em 2016, um colega do atacado farmacêutico o convidou para um evento de farmácias associativistas, que contaria com uma palestra de Edison Tamascia, presidente da Farmarcas e da Febrafar. “Fiquei tão encantado com o modelo de negócio que me inscrevi para fazer parte da Ultra Popular na mesma hora”, relembra.

O segundo jato

Para Oliveira, entrar na Farmarcas foi o “segundo jato propulsor” de sua trajetória. Com o auxílio dos especialistas, ele conseguiu entender aquilo que era necessário para se destacar frente à concorrência e deixar de lado o que não contribuiria para o a avanço dos negócios.

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Bruno Oliveira e seu filho, Benício, durante a inauguração de sua primeira Ultra Popular | Foto: Divulgação

“Aprendi muito com eles. Antes eu olhava para as farmácias ao meu redor e nenhuma delas tinham ar-condicionado. Enquanto isso, os especialistas destacavam a importância da loja ser climatizada a fim de atrair e reter clientes e melhorar a experiência do consumidor. No começo, eu achava que seria só um gasto a mais”, conta.

Hoje, Oliveira mantém 27 lojas, sendo 23 da bandeira Ultra Popular e outras 4 da Maxi Popular. E os planos de expansão não param por aí. O empresário está em um processo de fusão que totalizará 39 PDVs em mais de 25 cidades cearenses.

“No começo, as grandes redes estagnaram meu negócio. Hoje, com as ferramentas e apoio da Farmarcas passamos a competir em pé de igualdade”, finaliza.

Maior farmácia da Índia projeta faturamento de R$ 6 bilhões

ÍNDIA

Foto: ReproduçãoCom 5.790 PDVs espalhados por mais de 400 cidades em 20 estados e quatro territórios, a Apollo Pharmacy é considerada a maior farmácia da Índia. A rede projeta um faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2024. A abertura de novas lojas gravita, em média, entre 400 a 500 novos PDVs por ano.

“Além de aumentar a capilaridade nas lojas físicas, a meta da rede também é expandir para o varejo online, cujas vendas estão começando a crescer”, afirma o CFO Akhileswaran Krishnan.

A companhia pertence ao Apollo Hospitals, um dos principais ecossistemas de serviços de saúde do país que, além do braço varejista, opera mais de 70 hospitais, centros de cuidados primários e de diagnóstico e clínicas de telessaúde. Todos estão interligados por uma plataforma omnicanal denominada 24/7. Fundado por Prathap C. Reddy em 1983, o grupo é reconhecido como um dos maiores prestadores de cuidados de saúde integrados na Ásia.

Dentro da maior rede de farmácias da Índia, os consumidores têm acesso a consultas médicas virtuais, exames laboratoriais e pacotes de saúde com serviços de coleta domiciliar de amostras e entrega de medicamentos nas lojas, o que torna a experiência de saúde conveniente, confiável e acessível para toda a população. Além de um sortimento completo de medicamentos genéricos e de marca, a rede implementou novas categorias na área de reabilitação, imunidade, saúde vitamínica, minerais e suplementos e conta com uma vasta gama de produtos ayurvédicos e itens de marca própria disponíveis no PDV.

A expansão meteórica da maior farmácia da Índia

A responsável pelo acelerado processo de expansão da Apollo Phramacy foi Padma Vibhushan Prathap C Reddy, presidente dos Hospitais Apollo. Até o início de 2000, a rede operava cerca de 100 farmácias de varejo, acrescentando em média 30 a 40 novas lojas a cada ano. Para cumprir a meta do fornecer medicamentos de qualidade 24 horas por dia, em todos os cantos do país, a vice-presidente executiva do grupo, Shobana Kamineni, decidiu seguir um caminho de expansão mais rápida.

“Foi perseguida uma estratégia agressiva de crescimento, com a meta ambiciosa de abrir mil lojas em mil dias e esta tarefa hercúlea foi alcançada”, afirma. Para continuar a crescer rapidamente, bem como para estabilizar as operações comerciais existentes, foi criada uma nova divisão de construção, operação e transferência, o que permitiu construiu milhares de novas farmácias.

As peculiaridades do varejo farmacêutico indiano e seu modelo de negócios atraiu a atenção da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que preparou uma missão técnica para o país em outubro.

Mercado de medicamentos órfãos atingirá R$ 1,4 tri em quatro anos

Mercado de medicamentos órfãos atingirá R$ 1,4 tri em quatro anos
Foto: Freepik

O mercado de medicamentos órfãos – aqueles destinados a doenças tão raras que a oferta de remédios é baixa – deve movimentar US$ 185 bilhões (cerca de R$ 929 bilhões) neste ano e atingir a marca dos US$ 270 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão) até 2028. Os dados são da Evaluate Pharma, que coloca a Janssen, Vertex e Roche como as líderes do segmento.

Entretanto, o estudo destaca que os lucros registrados por outras categorias têm interessado mais à indústria farmacêutica do que o retorno conquistado com os medicamentos de nicho. Além do tratamento da obesidade, que tem atraído olhares em todos os lugares do mundo, outras áreas como a imunologia, neurociência e oncologia também vêm despertando foco de variados laboratórios.

A complexidade em P&D e o alto custo dos medicamentos órfãos vêm cooperando para o deslocamento de investimentos para pesquisas que atenderão um público mais amplo.

Top 10 do mercado de medicamentos órfãos em 2028

Rk Medicamento Fabricante Classe terapêutica Receita US$/ R$ (bilhões)
1 Darzalex Janssen Oncologia US$ 17 /R$ 88,32
2 Trikafta Vertex Respiratório US$ 8,75/ R$ 45,46
3 Hemlibra Roche e Chugai Pharmaceutical Sangue US$ 6,2/ R$ 32,21
4 Ultomiris AstraZeneca Imunomodulador US$ 5,18/ R$ 26,91
5 Carvykti Janssen e Legend Biotech Oncologia US$ 4,4/ R$ 22,86
6 Jakafi Incyte e Novartis Oncologia US$ 4,2/ R$ 21,82
7 Calquence AstraZeneca Oncologia US$ 4/ R$ 20,78
8 Brukinsa BeiGene Oncologia US$ 3,8/ R$ 19,74
9 Lynparza AstraZeneca Oncologia US$ 3,4/ R$ 17,66
10 Venclexta AbbVie Oncologia US$ 3,3/ R$ 17,14

* Fonte: Evaluate Pharma

DUX Nutrition inova na área de health & wellness

DUX NutritionTendo o colágeno como o principal ativo de seus lançamentos, a DUX Nutrition amplia seu portfólio em health & wellness com duas novidades. Com abordagem multifuncional, a companhia apresenta o Multi Collagen e o Body Collagen Protein.

Com três variações de sabor (abacaxi com hortelã, frutas vermelhas e neutro), o Multi Collagen foi desenvolvido para repor a perda natural do nutriente pelo corpo humano, que começa após os 25 anos.

Os benefícios são garantidos pela presença dos tipos I e II do colágeno, além de vitamina C e biotina. O suplemento tem 16g de proteína por porção e é enriquecido naturalmente com BCAA. Seu preço sugerido é de R$ 269,90.

Opção para atingir as metas de ingestão diária de proteínas, o Body Collagen Protein é 100% composto por colágeno Bodybalance, que auxilia no aumento da massa magra, ganho de força e resistência muscular, além de perda de gordura.

Com 20g de proteína por porção, acima da média do mercado, o suplemento está disponível nos sabores abacaxi com hortelã e neutro. O produto conta com vitamina C em sua formulação e é enriquecido naturalmente com BCAA. Seu preço sugerido é de R$ 199,90.

Distribuição:  sistema próprio de distribuição
Diretor comercial: Daniel Carvalho – (11) 97646-9165

Farmacêutico: você sabe atuar na dispensação de cannabis?

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dispensa cannabis

Um dos papeis mais importantes do farmacêutico na dispensação de cannabis está relacionado à orientação adequada ao paciente a fim de evitar problemas relacionados ao mau uso dos produtos e assegurar o melhor resultado possível no tratamento.

Segundo nota técnica do CRF-MG, no ato da dispensação, além de verificar a conformidade da prescrição em relação à indicação, dose, posologia, frequência e duração do tratamento, faz parte das ações do cuidado farmacêutico a orientação ao paciente sobre o uso do produto e monitoramento da possível ocorrência de eventos adversos, de forma a garantir a eficácia, a segurança e a conveniência da farmacoterapia proposta.

Dispensação de cannabis e escrituração

A dispensação dos produtos à base de cannabis deve ser feita, exclusivamente, por profissional farmacêutico.

  • As receitas com concentração de THC até 0,2% devem ser acompanhadas da Notificação de Receita “B”, nos termos da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 e suas atualizações.
  • Para as concentrações de THC acima de 0,2%, a receita deve ser acompanhada da Notificação de Receita “A”, nos termos da Portaria SVS/MS nº 344/1998 e suas atualizações.

Na constatação da regularidade da prescrição cabe ao farmacêutico efetuar a escrituração da movimentação dos produtos de cannabis por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), nos termos da RDC nº 22, de 29 de abril de 2014, e suas atualizações.

Acompanhamento e monitoramento do paciente

“O farmacêutico deve prestar orientação ao paciente com vistas a esclarecer sobre a relação risco-benefício, a conservação e a utilização de produtos de cannabis e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu uso correto”, afirma Ana Cimbleris Alkmim, coordenadora do Grupo Técnico de Fitoterapia do CRF/MG.

O paciente deve ser monitorado por meio de ficha de acompanhamento farmacoterapêutico, permitindo ao farmacêutico o registro de sua evolução com o tratamento, tendo em vista a segurança e a obtenção dos melhores resultados clínicos.

Cannabis alivia sintomas da síndrome do intestino irritável

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O uso da cannabis pode representar uma alternativa na prevenção e no combate à síndrome do intestino irritável. O problema pode causar episódios de diarreia, longos períodos de constipação, náuseas, queimação e sensação de estufamento, além de cólicas e flatulência excessiva.

 

Conviver com esta condição não é uma tarefa fácil. “Além do comprometimento da qualidade de vida pelas dores constantes, há o sofrimento psicológico causado por momentos embaraçosos”, explica Mariana Maciel, especialista em medicina canábica.

 

Por ser uma síndrome multifatorial, ou seja, sem causa única, o tratamento é diversificado. “Em primeiro lugar, é preciso ficar de olho no estilo de vida. Exercícios regulares, por exemplo, melhoram os sintomas de inchaço, contribuem com a saúde mental e ajudam no controle do peso”, diz Mariana. Manter-se hidratado, prestar atenção na sua rotina alimentar, evitar excesso de cafeína e álcool, além de aumentar o consumo de probióticos e alimentos com mais fibras estão entre as dicas principais.

 

Cannabis como alternativa ao tratamento da síndrome do intestino irritável

 

Como alternativa terapêutica aos antiespasmódicos, antidiarreicos, laxantes e alopáticos comumente utilizados para tratar a síndrome, gastroenterologistas indicam cada vez mais o uso de cannabis medicinal.

 

Conhecido pelo efeito benéfico para problemas de sono, depressão e ansiedade, o canabidiol pode ajudar a reduzir a inflamação, a dor abdominal e a melhorar a função intestinal. Além disso, o CBD, como é conhecido, possui efeitos antiinflamatórios.

 

“Receptores e ligantes do sistema endocanabinoide são amplamente expressos em áreas e sistemas relevantes, dentro e fora do trato gastrointestinal. Estudos identificaram um papel importante para os canabinoides no controle das funções do trato intestinal em estados de saúde e doenças”, explica a médica.

 

“Testes mostraram que o sistema endocanabinoide pode desempenhar uma função importante na regulação da secreção, função de barreira epitelial e viscosidade do trato intestinal, sendo um componente-chave na manutenção da homeostase e de vários estados fisiopatológicos relacionados com o equilíbrio entre os sistemas nervoso, imunológico e endócrino do intestino”, pontua.

 

A motilidade gastrointestinal – a capacidade do órgão de realizar movimentos autônomos – é um mecanismo do corpo para digerir os alimentos com os sucos digestivos e melhorar a absorção dos nutrientes nas quantidades convenientes. De modo direto ou indireto, a ativação de receptores canabinoides no trato gastrointestinal reduz essa motilidade e atenua as sensações de dor.

 

Eixo cérebro-intestino

 

Vale lembrar que doenças inflamatórias intestinais, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa, são condições imunológicas crônicas, multifatoriais, do trato gastrointestinal resultado da interação entre fatores de risco ambientais, genéticos e epigenéticos que causam uma resposta imunológica da mucosa, levando à inflamação intestinal. 

 

A partir da investigação cada vez maior da relação cérebro-intestino, outros efeitos do uso da cannabis são notados: pacientes relataram seu uso para aliviar sintomas de dor abdominal, náusea, diarreia e anorexia, mas também para melhorar o humor e a qualidade de vida.

 

Diagnóstico

 

Como não há um teste específico para diagnosticar a condição, o médico pode fechar o diagnóstico por meio de exame clínico. Dores abdominais frequentes e mudanças abruptas no funcionamento do intestino são sintomas. Um exame de fezes pode ser levado em conta, bem como amostras de sangue ou intervenções como colonoscopia. 

 

“É preciso levar em consideração qualquer alteração e, caso seja necessário, procurar tratamento. Incômodos abdominais que parecem insignificantes podem esconder outras doenças mais graves, como câncer de intestino, por exemplo”, conclui a especialista.

CBD ajuda a aliviar a dor de dente

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CBD ajuda a aliviar a dor de dente

Um novo estudo sugere que o canabidiol (CBD) é eficaz como alternativa aos analgésicos para aliviar a dor de dente, segundo reportagem do portal Dentistry.

De autoria de pesquisadores da Rutgers University, o estudo foi publicado no Journal of Dental Research e envolveu 61 participantes com fortes dores dentais que foram aleatoriamente designados para CBD ou placebo.

Os pesquisadores então monitoraram os níveis de dor com uma escala visual analógica durante três horas. Os que utilizaram CBD relataram uma diminuição da dor substancialmente maior do que o grupo do placebo. Cerca de 85% observaram uma redução de pelo menos 50% na dor, com a redução média da dor em aproximadamente 70%.

O estudo também revelou que os participantes que receberam CBD apresentaram  uma mordida mais forte. Isto sugere que o canabidiol melhorou a função dentária, tornando-o particularmente útil nos casos em que a dor reduz a capacidade de mastigação do paciente.

Alívio mais seguro da dor de dente

A principal motivação por trás do estudo foi encontrar uma alternativa igualmente eficaz, mas mais segura, aos analgésicos opioides. “A primeira linha de defesa para dor de dente sempre foram os medicamentos anti-inflamatórios como paracetamol, ibuprofeno ou naproxeno. Mas muitos pacientes não conseguem tomar esses medicamentos ou não conseguem obter alívio suficiente com eles”, afirma Vanessa Chrepa, professora associada da Rutgers School of Dental Medicine e principal autora do estudo.

Outros ensaios de fase três foram propostos para consolidar as descobertas desta pesquisa. “Há mais coisas para estudar com pesquisas de acompanhamento. O CBD pode ser usado para controlar a dor pós-operatória em pacientes submetidos à extração dentária ou tratamento de canal radicular? Podemos obter um alívio ainda melhor da dor combinando-o com outros agentes como o paracetamol?”, questiona a especialista.

Aplicações da cannabis medicinal na odontologia

O leque de opções de tratamentos por canabinoides no meio odontológico tem se expandido nos últimos anos e possui papel fundamental. As aplicações vão desde a dor crônica, harmonização orofacial, cicatrização de tecidos bucais e controle de bactérias que levam a doenças na gengiva e cáries, a patologias relacionadas à modulação da ansiedade, como o bruxismo.

Para o cirurgião dentista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Odontologia Canabinoide (SBOCAN), Guilherme Martins, pacientes refratários ao tratamento comum, como nos casos de dor orofacial crônica, podem até diminuir o uso de outros medicamentos ou até mesmo não precisar mais utilizá-los, minimizando assim os efeitos colaterais como uso de CBD.

“Já os enxaguantes bucais à base de fitocanabinoides auxiliam muito os pacientes oncológicos que não conseguem realizar um controle mecânico da placa bacteriana, necessitando desse controle químico, por exemplo”, explica Martins.

Pague Menos lança programa de capacitação para farmacêuticos

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Capacitação para farmacêuticos
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A capacitação para farmacêuticos é um dos grandes focos da Pague Menos e Extrafarma. A rede de farmácias, em parceria com a Apsen, lançou o programa Farma do Futuro, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento dos colaboradores da companhia.

Terão acesso aos conteúdos os profissionais que se destacaram no atendimento aos pacientes em serviços farmacêuticos e também durante os treinamentos realizados no ano passado.

“Cada vez mais, a farmácia assume o protagonismo e auxilia a população a viver de forma plena. O programa é mais uma iniciativa para que os nossos colaboradores se destaquem ainda mais no mercado”, comenta o gerente de educação corporativa, João Menezes.

Programa de capacitação para farmacêuticos atingirá mais de 200 profissionais 

Foram selecionados para o programa 228 farmacêuticos da Pague Menos e Extrafarma, que terão acesso a oito aulas em formato híbrido, que contarão com a presença de grandes nomes do setor.

Serão abordados temas como prescrição farmacêutica, atendimentos clínicos e protagonismo farmacêutico, por especialista como o treinador e palestrante Inácio Louvain e Jauri Siqueira, líder de serviços de saúde e novos negócios da Clinicarx.

Sete milhões de serviços de saúde 

Quando Menezes fala sobre o protagonismo da farmácia, os números mostram bem essa realidade. Afinal, só em 2023, a Pague Menos e Extrafarma realizou sete milhões de serviços de saúde, atendendo três milhões de pacientes.

Desde 2014, a rede de farmácias oferece mais de 60 serviços por meio de seus consultórios farmacêuticos Clinic Farma, presentes em mais 1,1 mil lojas em todo país.

Telemedicina também faz sucesso 

Nos últimos anos, a telemedicina também vem se tornando um serviço cada vez mais requisitado na Pague Menos e Extrafarma.

Apenas em janeiro, a rede de farmácias realizou mais de 600 atendimentos em parceria com o convênio LIVSAÚDE.

Por ora, a solução está disponível apenas no estado do Ceará e foi expandida das quatro lojas-piloto para 176 PDVs da varejista.

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