Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

DUX Nutrition inova na área de health & wellness

DUX NutritionTendo o colágeno como o principal ativo de seus lançamentos, a DUX Nutrition amplia seu portfólio em health & wellness com duas novidades. Com abordagem multifuncional, a companhia apresenta o Multi Collagen e o Body Collagen Protein.

Com três variações de sabor (abacaxi com hortelã, frutas vermelhas e neutro), o Multi Collagen foi desenvolvido para repor a perda natural do nutriente pelo corpo humano, que começa após os 25 anos.

Os benefícios são garantidos pela presença dos tipos I e II do colágeno, além de vitamina C e biotina. O suplemento tem 16g de proteína por porção e é enriquecido naturalmente com BCAA. Seu preço sugerido é de R$ 269,90.

Opção para atingir as metas de ingestão diária de proteínas, o Body Collagen Protein é 100% composto por colágeno Bodybalance, que auxilia no aumento da massa magra, ganho de força e resistência muscular, além de perda de gordura.

Com 20g de proteína por porção, acima da média do mercado, o suplemento está disponível nos sabores abacaxi com hortelã e neutro. O produto conta com vitamina C em sua formulação e é enriquecido naturalmente com BCAA. Seu preço sugerido é de R$ 199,90.

Distribuição:  sistema próprio de distribuição
Diretor comercial: Daniel Carvalho – (11) 97646-9165

Farmacêutico: você sabe atuar na dispensação de cannabis?

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dispensa cannabis

Um dos papeis mais importantes do farmacêutico na dispensação de cannabis está relacionado à orientação adequada ao paciente a fim de evitar problemas relacionados ao mau uso dos produtos e assegurar o melhor resultado possível no tratamento.

Segundo nota técnica do CRF-MG, no ato da dispensação, além de verificar a conformidade da prescrição em relação à indicação, dose, posologia, frequência e duração do tratamento, faz parte das ações do cuidado farmacêutico a orientação ao paciente sobre o uso do produto e monitoramento da possível ocorrência de eventos adversos, de forma a garantir a eficácia, a segurança e a conveniência da farmacoterapia proposta.

Dispensação de cannabis e escrituração

A dispensação dos produtos à base de cannabis deve ser feita, exclusivamente, por profissional farmacêutico.

  • As receitas com concentração de THC até 0,2% devem ser acompanhadas da Notificação de Receita “B”, nos termos da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 e suas atualizações.
  • Para as concentrações de THC acima de 0,2%, a receita deve ser acompanhada da Notificação de Receita “A”, nos termos da Portaria SVS/MS nº 344/1998 e suas atualizações.

Na constatação da regularidade da prescrição cabe ao farmacêutico efetuar a escrituração da movimentação dos produtos de cannabis por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), nos termos da RDC nº 22, de 29 de abril de 2014, e suas atualizações.

Acompanhamento e monitoramento do paciente

“O farmacêutico deve prestar orientação ao paciente com vistas a esclarecer sobre a relação risco-benefício, a conservação e a utilização de produtos de cannabis e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu uso correto”, afirma Ana Cimbleris Alkmim, coordenadora do Grupo Técnico de Fitoterapia do CRF/MG.

O paciente deve ser monitorado por meio de ficha de acompanhamento farmacoterapêutico, permitindo ao farmacêutico o registro de sua evolução com o tratamento, tendo em vista a segurança e a obtenção dos melhores resultados clínicos.

Cannabis alivia sintomas da síndrome do intestino irritável

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O uso da cannabis pode representar uma alternativa na prevenção e no combate à síndrome do intestino irritável. O problema pode causar episódios de diarreia, longos períodos de constipação, náuseas, queimação e sensação de estufamento, além de cólicas e flatulência excessiva.

 

Conviver com esta condição não é uma tarefa fácil. “Além do comprometimento da qualidade de vida pelas dores constantes, há o sofrimento psicológico causado por momentos embaraçosos”, explica Mariana Maciel, especialista em medicina canábica.

 

Por ser uma síndrome multifatorial, ou seja, sem causa única, o tratamento é diversificado. “Em primeiro lugar, é preciso ficar de olho no estilo de vida. Exercícios regulares, por exemplo, melhoram os sintomas de inchaço, contribuem com a saúde mental e ajudam no controle do peso”, diz Mariana. Manter-se hidratado, prestar atenção na sua rotina alimentar, evitar excesso de cafeína e álcool, além de aumentar o consumo de probióticos e alimentos com mais fibras estão entre as dicas principais.

 

Cannabis como alternativa ao tratamento da síndrome do intestino irritável

 

Como alternativa terapêutica aos antiespasmódicos, antidiarreicos, laxantes e alopáticos comumente utilizados para tratar a síndrome, gastroenterologistas indicam cada vez mais o uso de cannabis medicinal.

 

Conhecido pelo efeito benéfico para problemas de sono, depressão e ansiedade, o canabidiol pode ajudar a reduzir a inflamação, a dor abdominal e a melhorar a função intestinal. Além disso, o CBD, como é conhecido, possui efeitos antiinflamatórios.

 

“Receptores e ligantes do sistema endocanabinoide são amplamente expressos em áreas e sistemas relevantes, dentro e fora do trato gastrointestinal. Estudos identificaram um papel importante para os canabinoides no controle das funções do trato intestinal em estados de saúde e doenças”, explica a médica.

 

“Testes mostraram que o sistema endocanabinoide pode desempenhar uma função importante na regulação da secreção, função de barreira epitelial e viscosidade do trato intestinal, sendo um componente-chave na manutenção da homeostase e de vários estados fisiopatológicos relacionados com o equilíbrio entre os sistemas nervoso, imunológico e endócrino do intestino”, pontua.

 

A motilidade gastrointestinal – a capacidade do órgão de realizar movimentos autônomos – é um mecanismo do corpo para digerir os alimentos com os sucos digestivos e melhorar a absorção dos nutrientes nas quantidades convenientes. De modo direto ou indireto, a ativação de receptores canabinoides no trato gastrointestinal reduz essa motilidade e atenua as sensações de dor.

 

Eixo cérebro-intestino

 

Vale lembrar que doenças inflamatórias intestinais, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa, são condições imunológicas crônicas, multifatoriais, do trato gastrointestinal resultado da interação entre fatores de risco ambientais, genéticos e epigenéticos que causam uma resposta imunológica da mucosa, levando à inflamação intestinal. 

 

A partir da investigação cada vez maior da relação cérebro-intestino, outros efeitos do uso da cannabis são notados: pacientes relataram seu uso para aliviar sintomas de dor abdominal, náusea, diarreia e anorexia, mas também para melhorar o humor e a qualidade de vida.

 

Diagnóstico

 

Como não há um teste específico para diagnosticar a condição, o médico pode fechar o diagnóstico por meio de exame clínico. Dores abdominais frequentes e mudanças abruptas no funcionamento do intestino são sintomas. Um exame de fezes pode ser levado em conta, bem como amostras de sangue ou intervenções como colonoscopia. 

 

“É preciso levar em consideração qualquer alteração e, caso seja necessário, procurar tratamento. Incômodos abdominais que parecem insignificantes podem esconder outras doenças mais graves, como câncer de intestino, por exemplo”, conclui a especialista.

CBD ajuda a aliviar a dor de dente

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CBD ajuda a aliviar a dor de dente

Um novo estudo sugere que o canabidiol (CBD) é eficaz como alternativa aos analgésicos para aliviar a dor de dente, segundo reportagem do portal Dentistry.

De autoria de pesquisadores da Rutgers University, o estudo foi publicado no Journal of Dental Research e envolveu 61 participantes com fortes dores dentais que foram aleatoriamente designados para CBD ou placebo.

Os pesquisadores então monitoraram os níveis de dor com uma escala visual analógica durante três horas. Os que utilizaram CBD relataram uma diminuição da dor substancialmente maior do que o grupo do placebo. Cerca de 85% observaram uma redução de pelo menos 50% na dor, com a redução média da dor em aproximadamente 70%.

O estudo também revelou que os participantes que receberam CBD apresentaram  uma mordida mais forte. Isto sugere que o canabidiol melhorou a função dentária, tornando-o particularmente útil nos casos em que a dor reduz a capacidade de mastigação do paciente.

Alívio mais seguro da dor de dente

A principal motivação por trás do estudo foi encontrar uma alternativa igualmente eficaz, mas mais segura, aos analgésicos opioides. “A primeira linha de defesa para dor de dente sempre foram os medicamentos anti-inflamatórios como paracetamol, ibuprofeno ou naproxeno. Mas muitos pacientes não conseguem tomar esses medicamentos ou não conseguem obter alívio suficiente com eles”, afirma Vanessa Chrepa, professora associada da Rutgers School of Dental Medicine e principal autora do estudo.

Outros ensaios de fase três foram propostos para consolidar as descobertas desta pesquisa. “Há mais coisas para estudar com pesquisas de acompanhamento. O CBD pode ser usado para controlar a dor pós-operatória em pacientes submetidos à extração dentária ou tratamento de canal radicular? Podemos obter um alívio ainda melhor da dor combinando-o com outros agentes como o paracetamol?”, questiona a especialista.

Aplicações da cannabis medicinal na odontologia

O leque de opções de tratamentos por canabinoides no meio odontológico tem se expandido nos últimos anos e possui papel fundamental. As aplicações vão desde a dor crônica, harmonização orofacial, cicatrização de tecidos bucais e controle de bactérias que levam a doenças na gengiva e cáries, a patologias relacionadas à modulação da ansiedade, como o bruxismo.

Para o cirurgião dentista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Odontologia Canabinoide (SBOCAN), Guilherme Martins, pacientes refratários ao tratamento comum, como nos casos de dor orofacial crônica, podem até diminuir o uso de outros medicamentos ou até mesmo não precisar mais utilizá-los, minimizando assim os efeitos colaterais como uso de CBD.

“Já os enxaguantes bucais à base de fitocanabinoides auxiliam muito os pacientes oncológicos que não conseguem realizar um controle mecânico da placa bacteriana, necessitando desse controle químico, por exemplo”, explica Martins.

Pague Menos lança programa de capacitação para farmacêuticos

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Capacitação para farmacêuticos
Foto: Freepik

A capacitação para farmacêuticos é um dos grandes focos da Pague Menos e Extrafarma. A rede de farmácias, em parceria com a Apsen, lançou o programa Farma do Futuro, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento dos colaboradores da companhia.

Terão acesso aos conteúdos os profissionais que se destacaram no atendimento aos pacientes em serviços farmacêuticos e também durante os treinamentos realizados no ano passado.

“Cada vez mais, a farmácia assume o protagonismo e auxilia a população a viver de forma plena. O programa é mais uma iniciativa para que os nossos colaboradores se destaquem ainda mais no mercado”, comenta o gerente de educação corporativa, João Menezes.

Programa de capacitação para farmacêuticos atingirá mais de 200 profissionais 

Foram selecionados para o programa 228 farmacêuticos da Pague Menos e Extrafarma, que terão acesso a oito aulas em formato híbrido, que contarão com a presença de grandes nomes do setor.

Serão abordados temas como prescrição farmacêutica, atendimentos clínicos e protagonismo farmacêutico, por especialista como o treinador e palestrante Inácio Louvain e Jauri Siqueira, líder de serviços de saúde e novos negócios da Clinicarx.

Sete milhões de serviços de saúde 

Quando Menezes fala sobre o protagonismo da farmácia, os números mostram bem essa realidade. Afinal, só em 2023, a Pague Menos e Extrafarma realizou sete milhões de serviços de saúde, atendendo três milhões de pacientes.

Desde 2014, a rede de farmácias oferece mais de 60 serviços por meio de seus consultórios farmacêuticos Clinic Farma, presentes em mais 1,1 mil lojas em todo país.

Telemedicina também faz sucesso 

Nos últimos anos, a telemedicina também vem se tornando um serviço cada vez mais requisitado na Pague Menos e Extrafarma.

Apenas em janeiro, a rede de farmácias realizou mais de 600 atendimentos em parceria com o convênio LIVSAÚDE.

Por ora, a solução está disponível apenas no estado do Ceará e foi expandida das quatro lojas-piloto para 176 PDVs da varejista.

Promoção no setor de vendas da Sanofi

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Sanofi, Wagner Silva
Foto: Divulgação

A farmacêutica multinacional Sanofi anunciou a promoção de Wagner Silva ao cargo de head do canal indireto de consumer healthcare. O executivo está na empresa há mais de 13 anos e atuava anteriormente como gerente regional de vendas.

Formado em administração pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi), cursou também um mestrado em empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios na Universidade Anhembi Morumbi. Seu currículo conta com 19 anos de experiência no mercado farmacêutico, acumulando passagem por empresas como Audifar, Profarma e Hypera.

Contato: Wagner.Silva@sanofi.com

ABC Paulista recebe novo centro de inovação da Colgate-Palmolive

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Centro de inovação da Colgate-Palmolive
Foto: Divulgação

O novo centro de inovação da Colgate-Palmolive acaba de ser inaugurado em São Bernardo do Campo (SP). O espaço terá como foco o desenvolvimento de novas tecnologias para os cuidados da casa, higiene pessoal e saúde bucal. As informações são do Mercado & Consumo.

Com 331 m², o Colgate Experince Center (CXC) fica no mesmo terreno da planta fabril da multinacional e de seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa realizou um aporte de R$ 8 milhões para a construção do espaço.

“Como líderes no segmento de saúde bucal sentimos a responsabilidade de propor soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas para os problemas dos consumidores brasileiros”, afirma o vice-presidente da empresa no Brasil, Ricardo Ricci.

Além de salas imersivas sobre as marcas do grupo, o centro conta com espaço para convenções e reuniões.

Centro de inovação da Colgate-Palmolive tem “mini fábrica” 

O espaço também conta com uma espécie de linha fabril compactada da Colgate-Palmolive, para que protótipos possam ser testados em menor escala, antes de replicados na fábrica real.

O impacto do Minha Melhor Compra no abastecimento de farmácias

ABASTECIMENTO DE FARMÁCIAS

Uma ferramenta de compras que traz agilidade no processo de cotação de preços e traz agilidade e eficiência no abastecimento de farmácias vem atraindo a atenção do setor. O Minha Melhor Compra (MMC), da Procfit, acaba de ganhar novas funcionalidades para atrair também pequenas redes e o varejo independente.

Atualmente, a plataforma reúne mais de 50 fornecedores, entre distribuidoras e operadores logísticos (OLs) ativos, realizando vendas para mais de 4 mil farmácias. “Temos desde grandes redes até lojistas de menor porte que efetuam compras todos os dias por meio do MMC”, explica Oscar Ferauche, gerente de desenvolvimento do Cosmos Pro, unidade de negócios da Procfit.

Entre as vantagens da ferramenta estão a agilidade no processo de compras, melhor gestão de estoque, diminuição de trabalhos manuais, além da facilidade da integração com os diferentes softwares de ERPs existentes no mercado.

“O MMC já é comercializado com um serviço dentro dos sistemas PBS Enterprise e PBS Standard, da Procfit, podendo também ser utilizado em diferentes softwares do mercado por meio de sua integração com ERPs via API. Outro ponto positivo é que todo o processamento de pedidos e ciclagem fica dentro da plataforma, o que constitui uma vantagem para as farmácias e fornecedores de ERPs, pois não terão o peso desses processamentos em seus servidores e ferramentas”, ressalta Ferauche.

Como a ferramenta controla o abastecimento de farmácias

O MMC permite controlar a ruptura nas farmácias por meio da reposição do estoque de forma automática. O sistema viabiliza uma varredura junto a diferentes fornecedores em todo o ciclo que se inicia com a sugestão de compra, ranqueamento de preços, envio do pedido até a efetivação da venda.

Sem o auxílio da ferramenta, o responsável pelo departamento de compras da farmácia precisa entrar em contato com um representante pedindo uma cotação. Ele vai fazendo esse procedimento sucessivamente até ter os orçamentos em mãos e, posteriormente, decidir quais fornecedores ele vai contratar. Geralmente é um processo demorado e que leva metade do dia para ser cumprido.

Já a plataforma do Minha Melhor Compra captura diariamente a tabela de preços dos fornecedores. Assim que ela recebe a sugestão de compras da farmácia, o sistema faz a cotação automática ranqueando os produtos que têm os melhores preços. Com a programação de compras fechada o sistema pega todos os itens do ranking 1, gera o pedido e envia para o fornecedor.

“A ferramenta vai comprando, gerando um relatório que indica tudo o que está sendo enviado e recebido e os fornecedores que atrasam a entrega são sinalizados para eventuais cobranças sobre o motivo da demora. O mais interessante da ferramenta é que ela já está integrada com o ERP da farmácia, sem necessidade de ficar importando arquivo”, acrescenta Ferauche.

Modalidades

Para cada sugestão de compras que a farmácia sobe na plataforma, o MMC realiza o processo de acordo com modelos definidos: cotação automática, ordem pré-definida automática e cotação manual. Recentemente a ferramenta passou a disponibilizar o modelo de ordem pré-definida manual e a cotação web. “Com essas novas funcionalidades saltamos de 120 mil pedidos diários para mais de 200 mil”, avalia o executivo.

Cotação automática – O sistema busca o melhor preço de cada produto e decide a compra de acordo com a disponibilidade de cada fornecedor seguindo sempre a ordem do ranqueamento.

Ordem pré-definida automática – Nesse modelo a farmácia define de quais fornecedores ele prefere comprar primeiro, sem que seja necessário fazer a cotação.

Ordem pré-definida manual – Criada a partir da necessidade de farmácias menores olhar a programação de compras antes de efetuar o pedido, até em função do limite mínimo estabelecido pelos fornecedores.

Cotação web visa integrar fornecedores de perfumaria

Também atendendo as solicitações das varejistas, a cotação web foi criada para integrar fornecedores do segmento de perfumaria. “Muitas destas empresas são de pequeno porte e ainda não dispõem de tecnologias que permitam o processo automático de ciclagem. Por conta disso, desenvolvemos esta modalidade na qual a farmácia encaminha sua sugestão de compras, o sistema envia um e-mail para esses fornecedores informando que eles podem acessar a plataforma e preencher a lista com os preços e a quantidade de itens disponíveis”, explica.

A farmácia acompanha todo o processo por uma tela de monitoramento, observando quais fornecedores estão respondendo, podendo aguardar o preenchimento completo de todas as empresas ou fechar a cotação no momento em que desejar.

Processo abriu portas para redes pequenas expandirem o mix

Em função do volume alto de pedidos diários, o MMC também consegue um estreitamento maior no relacionamento com os fornecedores, o que abriu muitas portas para algumas redes pequenas que não tinham acesso a este tipo de negociação.

“Alguns de nossos clientes tinham dificuldade na comunicação com determinados fornecedores e OLs e não chegavam a ser atendidos. Um diferencial da nossa equipe é o apoio que damos às varejistas durante o projeto, intermediando esse contato, possibilitando a ampliação do sortimento da loja”, finaliza.

Dados da Lei de Igualdade Salarial não precisarão ser divulgados por farmácias

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Lei de Igualdade Salarial
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Farmácias, universidades e indústrias não serão mais obrigadas a divulgar os dados previstos pela Lei de Igualdade Salarial. Uma liminar concedida pela Justiça Federal permitiu que essas empresas optem pelo sigilo em relação à remuneração de seus funcionários. As informações são da Folha de São Paulo.

A lei, publicada em junho de 2023, prevê que empresas com mais de cem empregados publiquem, em sites ou redes sociais próprios, relatórios semestrais quanto aos valores pagos aos colaboradores. A medida busca comparar os salários de homens e mulheres, combatendo a desigualdade de gênero.

Os pedidos protocolados pelas empresas argumentam que algumas medidas da Lei de Igualdade Salarial vão contra a legislação. A juíza Pollyanna Kelly Alves concedeu inicialmente liminares favoráveis a Mafra Hospitalar e ao grupo Cyrela.

No dia 31 de março ela voltou a conceder o benefício, dessa vez para a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), que classificou a intenção da lei como “louvável e justa”, mas reforçou que discorda da proposta de execução:

“Os dados que deverão ser publicizados (de forma distorcida) podem sugerir a existência de odiosa distinção salarial em situações em que o empregador observa a igualdade de gênero, ensejando reprimendas públicas indevidas. Há situações, por exemplo, em que, embora o valor hora/aula seja idêntico para homens e mulheres, alguns professores do sexo masculino têm remuneração maior pelo simples fato de lecionarem mais aulas do que determinadas profissionais do sexo feminino”.

Em sua decisão a juíza reforçou que já existem leis que proíbem uma diferenciação no salário por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil, e que órgãos competentes podem fiscalizar essas práticas sem a necessidade da divulgação desses dados.

A União recorreu as decisões favoráveis à Mafra e ao grupo Cyrela, e no caso da ANUP apenas afirmou que a questão é de responsabilidade da Justiça do Trabalho, não da Justiça Federal.

Lei de Igualdade Salarial também gera processos no Rio de Janeiro

Decisões semelhantes também foram concedidas no Rio de Janeiro. A rede de drogarias Pacheco, do mesmo da Drogaria São Paulo, obteve decisão favorável ao argumentar que a lei afeta princípios constitucionais como livre concorrência, privacidade e intimidade.

A juíza Frana Elizabeth Mendes declarou que “não parece razoável exigir de empresas que forneçam todos os dados, relativos até mesmo a políticas trabalhistas que […] nem sequer são obrigatórias, bem como que tais dados sejam publicizados inclusive em redes sociais. Se tal não bastasse, a exigência de publicação dos dados, ao que tudo indica, contrasta de forma flagrante com a suposta garantia de anonimato e sigilo”

A rede de drogarias iniciou o processo solicitando segredo de justiça, alegando que a ação tinha “o potencial de provocar relevantes danos à imagem da empresa”, mas o recurso foi negado.

Adoção da bula digital gera discussão na Câmara

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adoção da bula digital
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A adoção da bula digital por alguns laboratórios se tornou assunto de debate na Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 715/24 propõe que a Anvisa não seja mais o órgão responsável pela definição dos medicamentos que serão comercializados com apenas um formato de bula, seja digital ou físico. As informações são da Agência Câmara de Notícias

A proposta partiu da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que argumentou que a tendência da Anvisa de permitir a flexibilização das bulas, permitindo o formato de QR Code é prejudicial para o país, tendo em vista que grande parte da população não possui os conhecimentos ou o acesso à internet necessários para o uso adequado dessa tecnologia:

“Mais de 20 milhões de pessoas idosas não estão familiarizados com a tecnologia e enfrentariam dificuldades para consultar bulas disponíveis apenas no formato digital”, explica.

A adoção da bula digital é um processo em andamento

Os primeiros passos para a implementação da nova tecnologia foram iniciados em 2022, após o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionar uma lei (11.903/09) que autorizava os laboratórios a introduzirem QR Code’s nas embalagens.

Três meses depois, em setembro de 2022, a Anvisa iniciou a regulamentação das bulas digitais, discutindo os prós e contras de sua implementação. Semanas depois a Pfizer incluiu a tecnologia na embalagens de alguns remédios.

A  Anvisa chegou a divulgar uma consulta pública no final de 2023 para discutir o uso das bulas digitais no Brasil.

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