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Quem lidera a venda de genéricos nas farmácias?

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Quem lidera a venda de genéricos nas farmácias?
Foto: Divulgação EMS

Entre as sete maiores farmacêuticas do Brasil em faturamento, segundo ranking da IQVIA, a EMS lidera a venda de genéricos nas farmácias. O Grupo NC, proprietário da farmacêutica com sede em Hortolância (SP), mantém pelo 10º ano seguido a liderança no segmento.

Pioneira em 2000 na produção e comercialização desses produtos, a empresa movimentou R$ 7,2 bilhões em 2022, um salto de 16% em relação ao ano anterior, com 238 milhões de unidades comercializadas. Para 2023, a expectativa é crescer 20% em faturamento. Hoje, a empresa tem 17% de market share do mercado.

Embora ainda esteja distante da primeira colocação, a vice-líder Eurofarma ostenta a condição de laboratório mais prescrito no Brasil e detém 13,8% da venda de genéricos.

A estratégia do laboratório para crescer na categoria passa pela internacionalização. Em março de 2023, a companhia sacramentou a aquisição da Genfar, laboratório com sede na Colômbia e que pertencia à Sanofi. A empresa atua também no Equador e no Peru, com um portfólio formado por mais de 140 moléculas, segmentadas em 12 áreas terapêuticas.

Fechando o top 3 vem a francesa Sanofi, cuja divisão de genéricos Medley é considerada a marca da categoria mais recomendada pelos médicos, segundo a pesquisa Ipsos Brand Health Tracking. O laboratório conduz atualmente cerca de 40 projetos para o desenvolvimento de novos produtos.

Venda de genéricos: faturamento das 7 maiores farmacêuticas do país

 RK Corporações Receita (em milhões de R$)
1 NC Farma 793,60
2 Eurofarma 395,85
3 Sanofi 292,99
4 Hypera Pharma 188,50
5 Novartis 157,81
6 Cimed 142,56
7 Aché 105,64

Venda de genéricos tem avanço em torno de 10%

A venda de genéricos nas farmácias brasileiras mantém ritmo aquecido, com crescimento próximo a 10%. A projeção é que esse avanço permaneça em 2023, tendência que deve se confirmar com a promessa de um Farmácia Popular mais encorpado.

Cerca de 85% dos medicamentos dispensados por meio do programa federal são dessa categoria. Dos 20 remédios com maior número de prescrições no país, 15 são genéricos.

De acordo com a IQVIA, a venda de genéricos totalizou 1,8 bilhão de caixas no ano passado, o que representou uma evolução de 8,92% na comparação com 2021. Em unidades, o crescimento é superior ao dos medicamentos de referência (6,41%), mas ainda inferior ao das versões similares (12%).

Os genéricos respondem por 35,3% da comercialização de unidades de medicamentos e o percentual sobe para 50% no caso das compras públicas. A representatividade é ainda maior nos tratamentos para colesterol (79%), hipertensão (73%) e ansiedade (72%).

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