Quais as principais alergias ao frio?

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alergias ao frio

As alergias ao frio se desenvolvem a partir da exposição direta ou indireta a temperaturas baixas. Quando você entra em contato direto com o elemento frio, pode, em alguns casos, desenvolver um tipo específico de alergia.

Elas também podem ocorrer por conta de alimentos ou medicamentos que contenham elementos frios. Por exemplo, se você tomar um café gelado, pode desenvolver alergia ao frio. Por isso, é importante estar ciente de seus sintomas.

Sintomas das alergias ao frio

Os sintomas das alergias ao frio variam de acordo com o tipo específico de alergia. Por exemplo, as alergias respiratórias podem causar dificuldades para respirar, congestão nasal, coriza, tosse e asma. Já as alergias cutâneas, como a dermatite de contato frio, podem causar vermelhidão, inchaço, erupções cutâneas, coceira, prurido e bolhas na pele.

Outros sintomas comuns incluem dores de cabeça, dores musculares e articulares, tonturas, náuseas, vômitos e diarreia. Embora sejam raros, também podem ocorrer reações mais graves, como choque anafilático, em pessoas com alergias mais graves.

Como identificar se uma alergia ao frio está relacionada a alimentos ou medicamentos?

Em alguns casos, as pessoas desenvolvem alergias ao frio após comer ou tomar algo frio. Para identificar se uma alergia está relacionada a alimentos, os médicos geralmente indicam que as pessoas façam um teste alimentar, que consiste na introdução gradual de alimentos frios na dieta.

Para os medicamentos, é importante que o paciente procure o seu médico para que ele possa avaliar a condição e indicar um medicamento que não contenha elementos frios.

Como aliviar os sintomas?

Existem algumas medidas que você pode tomar para aliviar os sintomas de alergias ao frio:

  • Evite a exposição ao frio – Se possível, evite locais onde a temperatura é muito baixa ou diversos alimentos, bebidas ou medicamentos que possam conter temperaturas frias
  • Use roupas adequadas – Use roupa quente e apropriada para as condições meteorológicas e evite usar roupas muito justas que possam gerar constrição
  • Tome medicamentos recomendados pelo seu médico – Se os sintomas persistirem, seu médico pode prescrever medicamentos anti-histamínicos para aliviar as reações alérgicas
  • Evite alimentos ricos em gordura ou açúcar – Alimentos ricos em gordura e açúcar podem dificultar a digestão e exacerbar os sintomas alérgicos

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Medicamentos vendidos à União vão parar na Justiça

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Medicamentos vendidos à União
Foto: Canva

A cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre medicamentos vendidos à União tem causado indignação na indústria farmacêutica. A medida afeta os produtos vindos do exterior e veio inesperadamente. As informações são do Valor Econômico.

Em Brasília, a Justiça Federal já recebeu alguns mandados de segurança impetrados por empresas do setor, dos quais ao menos quatro tiveram liminares concedidas.

Nos casos em que a retenção foi cancelada, o argumento utilizado foi que Lei nº 9.430 de 1996 prevê o pagamento desses impostos apenas para pessoas jurídicas brasileiras e não estrangeiras.

“A estrangeira não é contribuinte no Brasil, não recolhe IRPJ. Dessa forma, a retenção deixa de ser um adiantamento e passa a ser custo”, afirma a tributarista Maria Rita Ferragut.

A cobrança de IR sobre medicamentos vendidos à União começou, segundo advogados de empresas envolvidas, “de um dia para o outro” e de maneira “impraticável”.

A retenção do imposto tem alíquotas de 15% a 25%, sendo a mais elevada destinada a empresas locadas em paraísos ficais.

IR em medicamentos vendidos à União: taxa afeta contratos em andamento

Segundo defensores consultados pela reportagem, a taxação tem atingido até mesmo fornecedores que atuam em parceria com SUS há mais de uma década. Para esses profissionais, “não existe base legal” para a taxação e a cobrança do imposto seria o governo “se concedendo um desconto”.

De acordo com a Instrução Normativa nº 1.234 de 2012 da Receita Federal, o IR deve ser retido pelo órgão pagador quando do pagamento à pessoa jurídica domiciliada no exterior.

Medicamentos de alto custo são os mais afetados

Para Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma, os medicamentos vendidos à União afetados pela taxação, na maioria dos casos, são de alto-custo.

“Pedimos ao Ministério da Saúde que formule uma consulta urgente à Receita Federal para rever essa questão”, demanda.

Mussolini também aponta que, mediante a cobrança de IR, as farmacêuticas podem pedir revisão dos preços praticados ou até mesmo renunciar aos contratos atuais, o que poderia levar há um encarecimento desses remédios.

Distribuidoras também se preocupam com impostos

Enquanto as farmacêuticas estrangeiras se preocupam com os medicamentos vendidos à União, a reforma tributária é que tem tirado o sono das distribuidoras.

Ainda sem definições sobre as alíquotas e a continuidade de desonerações, a PEC 45 gera incertezas sobre preços de uma série de remédios essenciais para tratamentos de alta complexidade.

Um estudo encomendado pela ABRADIMEX junto ao escritório Bento Muniz Advocacia indica que poderá haver significativo aumento da carga tributária.

Atualmente, os produtos comercializados têm isenções ou alíquotas zeradas, haja vista a finalidade essencial para a área de saúde, considerada constitucionalmente como prioritária no âmbito das políticas públicas de Estado.

Essa elevação pode acontecer mesmo considerando a previsão de um fator redutor de 60% sobre as alíquotas da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Especialidades no alvo da União Química

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União Química

A União Química anunciou Yuri Mota Fiterman como novo gerente de negócios para a unidade Genom, voltada a medicamentos de especialidades. A linha contempla especialmente produtos para oftalmologia, ginecologia, ortopedia, neurologia, psiquiatria e dermatologia.

São 18 anos de atuação no mercado farmacêutico, com vasta experiência nos canais de varejo e atacado. Dedicou boa parte da carreira à Takeda e à Abbott antes de ingressar no Laboratório Gross, onde atuava como gerente nacional de vendas.

Graduado em ciências contábeis pela Universidade Federal do Maranhão, conta com MBA em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas.

Contato: yfiterman@uniaoquimica.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Drogaria Venancio aponta fraude em duplicatas

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Venancio
Foto: Divulgação

A Drogaria Venancio conseguiu na Justiça a suspensão de pagamentos de R$ 15,872 milhões a fundos e empresas de factoring que faziam a antecipação de recebíveis para uma companhia de transporte com quem o grupo farmacêutico tinha contrato. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, a rede afirma que a cessão de crédito foi prevista em um contrato não autorizado com a empresa de transporte. A versão da drogaria é a de que o acordo comercial foi assinado por um ex-funcionário e levanta a hipótese de crime de estelionato praticado por esse antigo empregado. A ação afeta também a distribuidora de produtos hospitalares Hospinova, que pertence ao grupo Venancio.

Venancio descarta risco reverso

A triangulação de pagamentos vinha sendo feitas há anos e dificilmente escaparia do conhecimento de outros gestores da companhia. Segundo avaliação de fontes do mercado, a negociação é a de que o grupo poderia ter pedido para fazer os pagamentos em juízo, ou seja, depositar os valores em uma conta judicial, tornando mais fácil o estorno do dinheiro caso a fraude fique provada.

O grupo Venancio foi procurado, mas afirmou que não falaria sobre o caso para não atrapalhar as investigações. O processo na vara empresarial corre sob sigilo. No pedido encaminhado à Justiça, a defesa do grupo Venancio descarta a existência de risco reverso – se a empresa estivesse com problemas de caixa, o bloqueio dos pagamentos colocaria seus credores em risco de calote.

Adesão de 3% ao novo Farmácia Popular frustra o setor

Adesão de 3% ao novo Farmácia Popular frustra o setor

O novo Aqui tem Farmácia Popular, lançado oficialmente em junho, segue com freio de mão puxado e vem causando frustração no varejo farmacêutico. Com elevadas exigências burocráticas e credenciamentos bloqueados sem critérios transparentes, o programa só preencheu 3% dos cadastros e desestimula novas adesões.

O governo federal abriu 1.622 vagas para farmácias interessadas, sendo duas para cada um dos 811 municípios contemplados nessa primeira etapa. Somente 51 estabelecimentos estão operando a venda de medicamentos do Farmácia Popular.

Mas engana-se quem acredita se tratar de falta de interesse da iniciativa privada. As barreiras estendem-se das grandes redes aos PDVs independentes, segundo apurou a redação do Panorama Farmacêutico.

Nas pequenas empresas, um dos principais entraves está no volume de requisitos obrigatórios para ter a adesão confirmada, dois dos quais vêm comprometendo a ampliação dos cadastros e afugentando as farmácias. Um deles é a necessidade de reunir 690 autorizações de dispensação de medicamentos para aferição da gestão do programa.

“E cada uma dessas autorizações contém pelo menos quatro a seis documentos adicionais. É um nível de exigência desproporcional para PDVs carentes de controles internos e em ambiente digital. No entanto, são estabelecimentos com clientela fiel e que poderiam sustentar a ampliação de atendimentos”, adverte Hebert Freire, sócio-proprietário da Inforpop Pharma.

A consultoria já atende mais de 3 mil lojas que integram o Aqui tem Farmácia Popular, em 1.400 municípios, além de prestar apoio técnico às empresas associadas ao Sincofarma-SP.

Outro protocolo é a permanência de um farmacêutico exclusivo para o estabelecimento. “Estamos falando de farmácias em cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) extremamente baixo. Como incentivar novos cadastros se os gestores forem obrigados a assumir os custos de um profissional 100% dedicado, cujas despesas mensais variam de R$ 4 mil a 6 mil em média?”, reitera.

Freire defende uma maior flexibilização das regras para garantir suporte imediato às populações dessas cidades. “É uma imposição descabida e desproporcional às próprias legislações municipais. Na Paraíba, por exemplo, apenas dois dos 223 municípios do estado impõem a presença física do farmacêutico. No Pará, um profissional pode ser responsável técnico por até dez PDVs”, ressalta.

Farmácia Popular tem auditoria com critérios duvidosos

O novo Farmácia Popular também convive com um expediente, no mínimo, duvidoso. Sem utilizar instrumentos modernos de administração, o governo vem promovendo um bloqueio em massa de farmácias que já haviam iniciado a venda de medicamentos subsidiados – levando em consideração apenas o volume total de transações pelo programa.

Por esse critério, as lojas com melhor desempenho são consideradas de maior risco de prejuízo ao erário público. O Panorama Farmacêutico identificou mais de 380 PDVs suspensos com base nesse critério, sendo que 75% pertencem a grandes redes do varejo farmacêutico.

“É um fator que despreza o faturamento da loja como um todo”, critica Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. Das quase 10 mil farmácias administradas pelas redes associadas à entidade, somente 40% integram o programa. O executivo também questiona a obrigatoriedade de credenciamento por filial e não por bandeira.

“Como a documentação e o pagamento são centralizados, as empresas com filiais deveriam ter o tratamento de grupo. Mas sem adotar essa medida simples, as próprias redes evitam uma divulgação do Aqui tem Farmácia Popular em larga escala para não causar confusão nos clientes. Muitos não entendem como uma loja está no programa e a outra não, mesmo sendo da mesma companhia”, complementa.

A redação acionou o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela gestão do programa, para obter esclarecimentos, mas não obteve retorno até o fechamento dessa reportagem.

Os medicamentos de milhões nas farmácias brasileiras

Os medicamentos de milhões nas farmácias brasileiras

Nas farmácias brasileiras, 62 medicamentos superam a marca de 10 milhões de unidades vendidas. É o que aponta levantamento da Close-Up International, com base nos últimos 12 meses até junho de 2023.

O Glifage XR, remédio para tratamento de diabetes da Merck, é o campeão do ranking, com 101,9 milhões de itens comercializados nas farmácias brasileiras. Também é o medicamento mais prescrito no país.

A Neo Química, braço de similares e genéricos da Hypera Pharma, tem cinco medicamentos de seu portfólio no top 10. Com 86,7 milhões de itens dispensados, o Neosoro, descongestionante nasal da companhia, ocupa a segunda posição. E o anti-hipertensivo Losartana segue em terceiro, com 49,5 milhões de unidades.

Farmácias brasileiras têm analgésicos e antigripais em alta

As farmácias brasileiras têm na lista duas categorias em destaque na boca do caixa – os analgésicos e antigripais. A Maxalgina (dipirona sódica) da Natulab está no quarto posto. O medicamento detém 26,7% de market share e, em 2022, tornou-se o MIP mais comercializado. Sua relevância estendeu-se para todo o mercado. Em quinto lugar vem o Cimegripe (42,1 milhões), antigripal da Cimed, seguido da Dipirona (38,4 milhões), da Neo Química.

Já a Sanofi colocou o Puran T4 na sétima colocação. O relaxante muscular Torsilax, da Neo Química, está em oitavo lugar. Ele também figura entre os top 5 medicamentos bilionários, movimentando R$ 1,4 bilhões em vendas.

Da mesma fabricante, a Sildenafila é o nono medicamento com mais saída. O remédio para disfunção erétil, inclusive, é líder no comércio digital. E a solução fisiológica Sorimax, da Farmax, fecha o top 10, com 28,8 milhões de unidades comercializadas nas farmácias brasileiras.

Medicamentos com mais de 10 milhões de unidades vendidas

RK          Produto                                                 2022/06                   2023/06  

1              GLIFAGE XR                                          89,6                        101,9

2              NEOSORO                                             78,1                        86,7

3              LOSARTANA N.Q                                  56,8                        49,5

4              MAXALGINA                                          45,4                        45,0

5              CIMEGRIPE                                           45,7                        42,1

6              DIPIRONA N.Q                                      31,0                        38,4

7              PURAN T4                                             30,7                        33,2

8              TORSILAX                                             29,5                        33,1

9              SILDENAFILA N.Q                                 33,4                        32,4

10            SORIMAX                                               23,6                        28,8

11            LOSARTANA TTF                                  32,0                        27,5

12            ARADOIS                                               22,6                        23,9

13            DORFLEX                                              24,3                        22,8

14            METFORMINA P.D                                22,3                        22,6

15            CICLO 21                                               21,8                        22,0

16            LOSARTANA EMS                                 26,8                        21,4

17            LORATAMED                                        23,9                        20,1

18            HISTAMIN                                              20,5                        19,4

19            LEVOTIROXINA MCK                            16,8                        19,0

20            EXPEC                                                   18,8                        18,1

21            ATENOLOL SDZ                                    19,9                        18,1

22            HIDROCLOROTIAZIDA N.Q                 20,4                        17,9

23            DECONGEX PLUS                                18,2                        17,9

24            NOVALGINA                                          20,6                        17,4

25            IBUPRIL                                                  16,1                        16,6

26            HIDROCLOROTIAZIDA MDQ               13,9                        16,3

27            VICK-VAPORUB                                    16,9                        16,1

28            BUSCOPAN CPTO                               16,2                        15,9

29            DIPIMED                                                 16,5                        15,6

30            NIMESULIDA GLO                                 8,6                          15,4

31            SCAFLOGIN                                          12,0                        15,2

32            HIDROCLOROTIAZIDA MD7                9,9                          15,0

33            FLUCONAZOL CM5                              12,5                        14,4

34            PANTOPRAZOL MD7                            10,6                        13,6

35            CORUS                                                  12,3                        13,3

36            DORALGINA                                          12,1                        13,2

37            DIPIRONA EMS                                     13,2                        13,0

38            NISTA+ZINCO N.Q                                11,9                        12,8

39            SALONPAS EMPLASTRO                     12,6                        12,5

40            CETOPROFENO MD7                           10,5                        12,4

41            AEROLIN                                               12,8                        12,3

42            CIFLOGEX                                             10,6                        12,0

43            LOSARTANA GM2                                9,4                          12,0

44            CIMELIDE                                              18,7                        11,9

45            SINVASTATINA SDZ                             11,0                        11,9

46            NARIDRIN                                              10,7                        11,8

47            SORO FISIOLOGICO ADV                    11,9                        11,7

48            NEOLEFRIN                                          13,5                        11,4

49            INFRALAX                                              11,6                        11,4

50            DIAD                                                       11,1                        11,3

51            RESFENOL                                            10,4                        11,2

52            STREPSILS                                           13,4                        11,1

53            SIMETICONA MD7                                10,1                        11,0

55            CEFALEXINA TTF                                  10,7                        10,9

56            COLIRIO                                                10,6                        10,8

57            SAL DE FRUTA ENO                             11,0                        10,7

58            DRAMIN B6                                            9,4                          10,4

5              NIMESULIDA CM5                                9,7                          10,3

60            ENALAPRIL CM5                                   13,0                        10,3

61            NIMESULIDA N.Q                                  9,9                          10,2

62            RIVOTRIL                                              10,3                        10,1

Fonte: Close-Up International

Estudo indica países com mais farmacêuticos por habitante

Estudo indica países com mais farmacêuticos por habitante

Japão, Itália, França, Estados Unidos e Canadá são os cinco países com o maior número de farmacêuticos por habitante. As informações levam em conta o número de profissionais a cada 10 mil pessoas e relaciona as nações do G20, grupo formado pelas maiores economias do mundo mais a União Europeia. As informações foram compiladas a partir da base de dados da Organização Mundial da Saúde, atualizada em janeiro deste ano.

O Brasil ocupa a 14ª colocação, com 3,36 farmacêuticos a cada 10 mil habitantes, estando abaixo da vizinha Argentina (4,97), que está em 10ª. Outros países da América do Sul também têm mais profissionais: Chile (6,3), Paraguai (5,5) e Uruguai (5,42).

Ranking geral de farmacêuticos por habitante

O top 10 de farmacêuticos por habitante tem o Japão como líder e conta com mais dois países asiáticos. Mas é a Europa que reúne a maior quantidade de nações – quatro ao todo.

Farmacêutico por habitante

Indústria questiona ANS sobre limitação de terapias avançadas

indústria
Foto: Canva

Entidades da indústria farmacêutica estudam ingressar na Justiça para questionar uma nota técnica da ANS, que distingue terapias avançadas de medicamentos em geral. As informações são do portal JOTA.

Pela nova regra, os planos de saúde somente estariam obrigados a ofertá-las quando aprovadas pela Conitec e incorporadas no Rol da ANS. Para representantes da indústria farmacêutica, isso representaria uma barreira ao acesso, ampliaria a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a judicialização.

ANS não ouviu a indústria

Segundo o presidente da Interfarma, Renato Porto, uma decisão de tamanho impacto geralmente é feita mediante um processo amplo de debates, com audiências públicas e consultas públicas. O que não ocorreu nesse caso. A mesma opinião é compartilhada por Nelson Mussolini, diretor executivo do Sindusfarma, que afirma avalia que a nova regra teria impacto para todas as terapias avançadas que estão disponíveis no país.

Entenda a nova regra da ANS para terapias avançadas

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou no dia 4, as novas regras de cobertura para produtos de terapia avançada na saúde suplementar. Pelo novo entendimento, os produtos assim classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no momento do seu registro deverão passar pelo rito de análise técnica e participação social antes de serem incluídos no rol de coberturas obrigatórias a serem garantidas pelas operadoras de planos de saúde.

As terapias avançadas são produtos biológicos obtidos a partir de células e tecidos humanos que foram submetidos a um processo de fabricação. Também estão nessa categoria os ácidos nucleicos recombinantes, que são moléculas de DNA ou RNA manipuladas em laboratório para combinar partes de material genético de diferentes fontes. Seu objetivo é regular, reparar, substituir, adicionar ou deletar uma sequência genética ou modificar a expressão de um gene.

A classificação especial dada pela Anvisa a essas terapias, por meio da criação da categoria específica de produto de terapia avançada, somada às condições especiais de registro das referidas terapias, demonstram sua natureza complexa e inovadora. Portanto, seria inadequado prescindir das etapas de avaliação técnica e de participação social asseguradas pelo processo de incorporação de tecnologias.

“São terapias complexas e singulares. Somente com a submissão desses produtos à Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e ao crivo da participação social, pode-se ter uma incorporação segura, efetiva e sustentável, que leve em consideração os benefícios, riscos, incertezas e altos custos inerentes a esse tipo de produto”, explica o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli.

 

 

Os perigos da trombose: conheça sinais e sintomas

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Trombose

A trombose é uma condição grave de saúde que pode levar à doença cardíaca e até à morte. Ela ocorre quando um coágulo de sangue se forma em um vaso sanguíneo que pode bloquear o fluxo de sangue para o coração, os pulmões ou outras partes do corpo.

Embora possa ocorrer em qualquer local de nosso organismo, a trombose pode causar problemas sérios quando surge em nossos membros, como braços ou pernas.

Estima-se que cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com essa condição em algum momento de suas vidas. Este artigo irá explorar os sinais e sintomas desses coágulos, os fatores de risco, o tratamento e a prevenção.

Sinais e sintomas da trombose

Os sinais e sintomas mais comuns da condição incluem dor, inflamação, vermelhidão e inchaço da área afetada. Se esses sintomas forem detectados precocemente, pode haver um tratamento mais eficaz.

Alguns sintomas mais graves podem incluir falta de ar, tosse com sangue, fadiga e perda de consciência. Se estes sinais forem identificados, é importante procurar assistência médica imediatamente.

Fatores de risco

Os fatores de risco para a trombose incluem idade, obesidade, histórico familiar, estilo de vida sedentário, câncer, doenças cardíacas, depressão e uso de contraceptivos orais.  Atualmente, a Covid-19 entrou para essa lista também.

Outros fatores de risco incluem passar muito tempo sentado durante o voo, longos períodos de imobilidade, certos tipos de cirurgias, uso de medicamentos e gravidez.

Tratamento

O tratamento da trombose depende da gravidade da condição e de outros fatores. É importante consultar um médico para o melhor tratamento. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos.

Se a condição for mais grave, pode ser necessária a remoção cirúrgica do coágulo. Em casos leves, pode ser possível tratar o entupimento com medicação oral, compressas mornas e exercícios leves.

Prevenção

Para prevenir a condição, é importante manter uma dieta saudável, fazer atividade física regularmente e manter um peso dentro dos padrões de normalidade pelo IMC.

Se você já tem predisposição para a formação de coágulos, pode ser necessário tomar anticoagulantes. É importante evitar longos períodos de imobilidade e viajar sentado ou em pé ao invés de deitar.

Conclusão

Embora a trombose possa ser uma condição grave, ela pode ser prevenida ou tratada com sucesso. É importante estar ciente dos sinais e sintomas da causados por esses coágulos, bem como os fatores de risco para sua formação.

Se você suspeitar de que pode ter a condição, procure ajuda médica imediatamente.

Por fim, é importante lembrar que é possível prevenir a formação de coágulos com modificações de estilo de vida, como ter uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Estratégias para garantir o controle da ansiedade

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controle da ansiedade

Como obter o tão sonhado controle da ansiedade? Encontrar respostas nunca é tarefa fácil, mas felizmente existem formas de minimizar os quadros de ansiedade. Por aqui, vamos explorar os principais métodos para ajudar a melhorar os sintomas dessa doença.

Controle da ansiedade passa por mais compreensão do tema

O controle da ansiedade passa pela maior compreensão sobre o tema. Geralmente essas crises acompanham outras reações emotivas como o medo, preocupação, estresse ou tristeza. Todos esses sentimentos são normais e experimentados por todos aqueles que lidam esse distúrbio.

É importante compreender que a ansiedade tem diferentes tipos e intensidades. Algumas pessoas experimentam o nível moderado, que é facilmente contido, enquanto outros indivíduos apresentam sensações mais avançadas e acabam ficando incapacitados para a realização das atividades cotidianas.

Reconhecendo os sintomas da ansiedade

Um dos passos mais primordiais para controlar a ansiedade é reconhecer seus sintomas. Ficar atento às manifestações físicas e mentais do ansioso é uma ótima forma de começar a monitorar os sentimentos. As sensações mais comuns da ansiedade incluem:

  • Taquicardia
  • Ansiedade generalizada
  • Problemas de concentração
  • Sensação de nervosismo
  • Problemas de sono
  • Ataques de pânico

Controle a ansiedade

Agora que você conhece os sintomas mais comuns da ansiedade, aprenda algumas estratégias que vão ajudar a controlar as crises e minimizar os seus efeitos:

  • Respire profundamente: quando os sintomas aparecerem, respire profundamente por alguns minutos, isso ajudará a relaxar o corpo, limpar e focar a mente.
  • Concentre-se naquilo que pode controlar: às vezes, o estresse e a ansiedade são desencadeados por situações que fogem do nosso controle. Embora não seja possível mudar a situação, priorize as suas emoções e reações.
  • Relaxamento muscular: uma ótima maneira de controlar a ansiedade é relaxar os músculos. Métodos eficazes como yoga, tai chi chuan ou ioga com bolas de tênis (ou bola de espuma), ajudam a desestressar.
  • Desenvolva um plano de ação para momentos de crise: se você sente que está prestes a entrar em um ataque de ansiedade, é importante ter um plano de ação para ajudar a minimizar os sintomas. Aposte em algo prazeroso, como filme, músicas ou atividades relaxantes.
  • Seja gentil com você mesmo: seja a sua prioridade, até mesmo quando estiver ansioso. É importante lembrar de se tratar com gentileza e compaixão, para que possa se sentir melhor e obter suporte quando necessário.
  • Aposte no autocuidado: use técnicas de autocuidado, incluindo alimentação saudável, uma rotina adequada de sono, exercícios e práticas de meditação, ajudam a controlar a ansiedade.

A ansiedade é uma realidade mundial, mas não há razão para ficar desesperado. Reconhecer os sintomas da ansiedade e desenvolver hábitos adequadas são importantes para controlar ou minimizar os quadros sintomáticos. Ter um cotidiano mais saudável é a chave para melhorar a saúde mental e emocional.

Se você está lutando com crises de ansiedade, busque ajuda médica para avaliar o quadro e ter uma um tratamento personalizado.