Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a farmacêutica Marcelle Christine de Bulhões, de 34 anos, foi vítima de feminicídio, em um crime que chocou a população de Maceió (AL). Relatos de amigos da vítima apontam que um homem teria tentado colocar Marcelle dentro de um veículo, durante a madrugada. Ela teria reagido e começado a gritar, quando começou a ser golpeada. O principal suspeito é o seu ex-companheiro, Cícero Messias, que está sendo procurado por equipes da Polícia Civil e Militar. As informações são da Gazeta Web e do G1.
O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) lamentou, por meio de nota, a morte de Marcelle e decretou luto de três dias. “Manifestamos o nosso pesar e transmitimos nossos sinceros sentimentos à família e amigos e ao mesmo tempo cobramos das autoridades competentes agilidade e rigor na punição dos responsáveis por este crime hediondo. No dia que deveríamos celebrar e apoiar a luta das nossas mulheres pelo direito à dignidade, choramos a perda de mais uma delas de forma covarde, bárbara e inexplicável”, afirma a entidade.
Feminicídio deu origem à Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha foi considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres. E foi exatamente uma outra farmacêutica que deu origem à lei. Maria da Penha Maia Fernandes, nascida em Fortaleza e formada na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi vítima de dupla tentativa de feminicídio pelo marido, pai de suas duas filhas, no ano de 1983 e ficou paraplégica após receber um tiro na coluna.
Violência contra a mulher atinge 23% das farmacêuticas
Foto: Divulgação CFF
Levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) revela que os casos de violência contra a mulher e assédio atingem 23% das farmacêuticas no Brasil. Esse dado é um dos estímulos para a nova campanha da entidade, intitulada Não se cale. A iniciativa visa a estimular as denúncias para reverter o indicador acima, fruto de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que agora será replicada para todo o país. Segundo o estudo as farmacêuticas relatam ter sido expostas à violência em casa, mas também no próprio local de trabalho.
Foto: Divulgação AMB
Desde 2020 a entidade apoia também a campanha Sinal Vermelho, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação Brasileira de Magistrados (AMB). “Queremos chamar esse debate porque as estatísticas mostram que as medidas são urgentes e necessárias”, declara o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos fechar os olhos para uma situação como essa”, acrescenta Lenira da Silva Costa, vice-presidente do CFF e coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres Farmacêuticas, encarregado de conduzir a pauta dentro da instituição.
Tecnologia, experiência do usuário e propósito social formam o tripé do programa de cashback da startup SaveCash. Fundada em 2013 na capital paranaense, a plataforma aposta agora nas farmácias e drogarias para impulsionar operações, que envolve a equipe das lojas e a sociedade para atrair e engajar novos clientes.
Fernando Ferreira, executivo com mais de 20 anos de experiência e um dos pioneiros em programas de fidelidade no varejo farmacêutico, responde pela diretoria executiva da startup. Seu desafio é escalar a solução para dentro do segmento tão diverso e repleto de particularidades, mas também de enorme potencial.
Mais de 10 mil pontos de venda de outros setores do varejo e de serviços estão cadastrados na plataforma. A missão agora é escalar o piloto inicial, que em apenas 28 dias credenciou 82 mil consumidores. Nesse mesmo período, a startup representou cerca de 20% das vendas identificadas por uma grande rede de farmácias regional, gerando em torno de R$ 250 mil em cashback. Além disso, melhora a margem e ao mesmo tempo reduz o custo de aquisição de clientes, gerando vales sociais para ações em prol da erradicação da fome, algo realmente que ajuda as empresas e atende à agenda ESG.
A startup tem como meta para este ano superar 30 milhões de usuários. “Qualquer nova solução que se propõe a resolver uma dor do varejista deve ser capaz de aumentar a receita, reduzir custos, ser fácil de ser implementada e não rivalizar recursos com projetos já em andamento. A SaveCash atende a cada uma desses atributos, por engajar a empresa e os colaboradores com a comunidade. Esse modelo único de negócio passou pela “prova de fogo” do chão de loja com uma fluidez que realmente me surpreendeu”, avalia Ferreira.
Como funciona o modelo de cashback social?
Segundo a última pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 78% dos consumidores conhecem e 59% já utilizam as soluções de cashback. Porém, somente 15% das farmácias oferecem esse modelo.
A iniciativa promocional mais comum é o desconto, que embora tenha apelo e importância, traz consigo o sacrifício das margens. “Sem onerar os custos da operação, sugerimos que o desconto atual seja reduzido em 2% e que este valor seja transferido para a plataforma, para a conta da empresa dentro da SaveCash, via PIX ou boleto. Nossa solução oferece muito mais visibilidade e ROI para a loja, para os colaboradores, para os clientes e a comunidade local” enfatiza Fernando.
O aplicativo da SaveCash vai bem além do modelo convencional de cashback baseado na oferta de promoções. Trata-se de uma carteira digital, um meio de pagamento que possibilita aos varejistas utilizarem a plataforma para realizar campanhas de marketing sem nenhum investimento extra e de forma autônoma.
O cadastro pode adicionar usuários apenas com o número de celular, sem nenhum atrito nas filas. “Os clientes cadastrados devolvem parte da compra para sua loja até quando adquirem produtos em outros estabelecimentos, inclusive da concorrência. Isso ajuda a zerar o CAC”, lembra Ferreira.
Os consumidores passam a ter acesso instantâneo a vales-dinheiro que podem ser convertidos em compras em uma rede de lojas parceiras, sendo atraídos com suporte de recursos de geolocalização. O próprio operador de caixa que cadastra novos usuários na plataforma é remunerado com uma parte sobre o valor do desconto efetuado via SaveCash. Quando o cliente é novo, ele ganha mais, pois fideliza o cliente para sua empresa e cria uma alavancagem de marketing. É como se os clientes, cadastrados de forma involuntária e passiva, indicassem clientes novos para seu negócio.
Os varejistas ainda contam com treinamentos híbridos e presenciais sobre o uso da ferramenta, por meio da Academia SaveCash. “Nossa proposta é disponibilizar uma fórmula única que combina descontos, fidelização e visibilidade virtual para aumentar o faturamento dos varejistas. Além disso, trabalhamos com os descontos já aplicados de forma habitual, sem aumentar o preço dos produtos” acrescenta.
Fernando Ferreira: “Nossa proposta é disponibilizar uma fórmula única que combina descontos, fidelização e visibilidade virtual, resolvendo o custo de aquisição de clientes”
Ao se tornar parceira da SaveCash e movimentar a plataforma, a farmácia ainda ganha um certificado de capitalismo consciente, que atesta seu compromisso com o bem-estar da sociedade. E a comunidade será beneficiada com uma parte do montante arrecadado, a ser destinado a ações sociais. A exigência é que o projeto seja instalado na cidade onde o dinheiro circula.
Como condição especial, farmácias que contratarem a plataforma até o dia 30 de abril terão direito a isenção no custo de adesão e na mensalidade. O processo pode ser realizado por esse link. Mais informações poderão ser obtidas a partir do envio de e-mail para fernando.ferreira@savecash.com.br.
A Anvisa anunciou a suspensão temporária de um medicamento contra Covid, que detinha a autorização de uso emergencial. Trata-se do Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe), de fabricação da AstraZeneca.
Segundo informações do G1, o remédio foi o primeiro com indicação profilática a receber autorização no país, em fevereiro de 2022. O medicamento consiste em uma combinação dos anticorpos monoclonais – cilgavimabe e tixagevimabe. Sua recomendação é para casos leves a moderados, especialmente no caso de pacientes mais propensos a ter uma progressão ou agravamento da doença.
De acordo com a agência, a decisão da Diretoria Colegiada foi unânime. A autarquia oficializou que os dados da farmacêutica demonstraram uma significativa queda na eficácia do medicamento no combate às variantes do coronavírus que circulam no Brasil. A suspensão vigora até a apresentação de indicadores que apontem o caminho contrário.
O Evusheldtem indicação de uso na profilaxia pré-exposição e tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.
Medicamento contra Covid também teve suspensão nos EUA
O medicamento contra Covid da AstraZeneca já havia sido alvo de uma decisão similar dos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou, em janeiro deste ano, que o remédio não se mostrou eficiente na neutralização de subvariantes da ômicron.
Em resposta à agência norte-americana, a fabricante anunciou que estava promovendo ensaios clínicos de um novo medicamento capaz de combater as novas cepas do vírus e também de prevenir o surgimento de casos.
No Brasil, a prevalência atual das variantes é de 77% no caso da BQ.1 e de 15% para a BA.5. A Anvisa ainda destacou que, havendo lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa deve notificar os profissionais de saúde sobre sua ineficácia.
Para que serve omepazol? O medicamento é capaz de reduzir a produção de ácido do estômago, o remédio em questão é utilizado para tratar doenças gastrointestinais como esofagite, úlceras e até mesmo má digestão.
Este remédio, vendido apenas sob prescrição médica, é encontrado em farmácias e drogarias na forma de comprimido revestido e cápsulas.
Há também o uma apresentação injetável, porém, só pode ser aplicado no hospital e quando for indicado por um especialista.
Neste artigo, iremos abordar os principais pontos do tratamento com o fármaco e esclarecer para que serve omeprazol.
A importância do omeprazol
O omeprazol é um importante medicamento para aliviar desconfortos abdominais e reduzir a produção de ácido no estomago. Além disso, ele é um tratamento seguro para diferentes doenças do trato gastrointestinal.
Para que serve omeprazol
Como explicado acima, o medicamento reduz a produção de ácido no estômago, e é indicado para o tratamento de diversos problemas, como esofagite, úlceras e síndrome de Zollinger-Ellison, distúrbio endócrino caracterizado por níveis aumentados do hormônio gastrina.
Portanto, a administração deste medicamento pode variar e, por isso, é essencial procurar um médico para saber como tomá-lo.
Como tomar omeprazol?
Nas duas primeiras apresentações citadas —comprimido revestido e cápsulas —, o ideal é tomar entre 30 e 60 minutos antes de uma refeição. Usualmente, a dose diária gira em torno de 20 miligramas.
Se for tomar duas vezes ao dia, prefira ingerir a primeira dose antes do café da manhã e a segunda antes do jantar. E mais: não mastigue, amasse ou parta o comprimido ao meio. Tome sempre com um copo de água.
Caso o paciente tenha dificuldade para engolir comprimidos, uma opção é abrir as cápsulas. Nesse caso, os microgrânulos intactos devem ser misturos em uma pequena quantidade de líquido e ingeridos imediatamente. Outra opção é misturá-los a uma colher de compota de maçã.
Um adendo: não misture os microgrânulos com leite, apenas com suco de furta ou água.
Nosso organismo absorve rápido o medicamento, por isso já é possível sentir seu efeito após uma hora da administração. Mas, em alguns casos, os incômodos podem persistir por alguns dias após o início do tratamento.
Nestas situações, caso não haja contraindicação médica, você pode utilizar antiácidos junto com o medicamento.
Mesmo que sinta o alívio dos sintomas, siga o tratamento conforme prescrito pelo profissional da saúde.
Quanto devo tomar para diferentes tipos de diagnósticos?
O tratamento comum com o remédio é composto pela ingestão de 20 miligramas por dia, por uma duração máxima de quatro semanas. Em alguns casos, o médico pode indicar a extensão por mais quatro semanas.
Quadros mais graves costumam demandar tratamentos de oito semanas, como os de esofagite e refluxo.
Confira em mais detalhes os tratamentos específicos.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo
O tratamento com o fármaco para úlceras gástricas e esofagite de refluxo tem uma duração que varia de quatro a oito semanas. O indicado é um comprimido diário (20 mg), antes do café da manhã.
Esofagite de refluxo infantil
Como crianças costumam ter uma maior dificuldade para engolir comprimidos, o pai ou responsável pode abrir as cápsulas e alocar seu conteúdo em um líquido, como água ou suco. Leite não deve ser utilizado.
Os pequenos com mais de um ano devem tomar uma dose única, pela manhã, de 10 mg. Já para as maiorzinhas, com mais de 20 kg, a dose indicada é de 20 mg.
Em alguns casos, o médico pode optar por dobrar a dose para 40 mg ao dia. Mas, lembre-se, qualquer alteração na dose só deve ser realizada sob orientação de um profissional da saúde.
Úlceras duodenais
Para adultos com quadros de úlceras duodenais, o ideal é um tratamento de duas a quatro semanas. As doses, de 20 mg ao dia, devem ser tomadas antes do café da manhã.
Quadros como o de Síndrome de Zollinger-Ellison podem demandar uma dose maior, de ingestão única diária (60 mg) ou duas vezes ao dia (80 mg ou mais).
Profilaxia de aspiração ácida
Durante procedimentos cirúrgicos, principalmente aqueles que demandam anestesia geral, alguns pacientes correm o risco de aspirar conteúdo gástrico, no que é conhecido como aspiração ácida.
Para estes casos, o omeprazol é indicado para realizar a chamada profilaxia de aspiração gástrica. Nesses casos, cabe a equipe médica determinar a necessidade ou não e também a melhor dose.
Dispepsia associada à acidez gástrica
Para esse quadro, o indicado é que, uma vez ao dia, seja ministrado omeprazol por via oral 20 mg do remédio. Mas, devido a comum boa resposta ao tratamento, o médico pode indicar uma dose menor, de apenas 10 mg ao dia.
Caso os sintomas não sejam controlados em até quatro semanas, será necessário consultar novamente um profissional da saúde para um novo diagnóstico.
Quanto tempo dura o tratamento com omeprazol?
Cada quadro demandará uma duração de tratamento específica. Um exemplo é o uso do fármaco para combater o refluxo, o que pode levar de dois a três meses inicialmente, podendo ser estendido mediante indicação médica.
Outros casos como o de gastrite, podem ser rápidos. Casos leves podem apresentar os primeiros resultados já nos quatro primeiros dias de tratamento.
De acordo com a bula, sem a indicação médica, o tratamento não pode ultrapassar as quatro semanas de duração.
O omeprazol não é indicado para o alívio de desconfortos pontuais, a menos que haja uma indicação expressa do médico responsável e que o controle seja feito apenas após o tratamento completo com o remédio.
Efeitos colaterais mais comuns do omeprazol
Dor de cabeça
Dor abdominal
Constipação
Diarreia
Flatulência
Náusea
Vômito
Quem não pode tomar?
Pessoas que têm hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula
Mulheres grávidas ou que amamentam
Pessoas com problemas graves no fígado
Diabéticos
Pessoas que estão tomando outro medicamento devem perguntar ao médico
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
Ao sentir dor nas pernas, seja em repouso ou praticando atividades como corrida e caminhada, nosso primeiro reflexo é colocar os membros para cima ou procuramos um médico vascular acreditando que o sintoma seja um sinal de que algo está errado com nossa circulação. Porém, isso não é bem verdade.
“São vários os fatores que podem provocar dor nas pernas e a circulação é apenas um deles. O sintoma também pode ser sinal, por exemplo, de problemas ortopédicos e fisiátricos, como tendinites, cãibras, lesões e distensões musculares”, explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Por isso, antes de correr para o médico, é importante reconhecer outros sintomas, além das dores na perna, que podem indicar problemas de circulação.
Condições que podem causar dor nas pernas
Uma das condições circulatórias que podem causar dor nas pernas é a doença arterial periférica (DAP), que prejudica a circulação do sangue e provoca, entre outras coisas, dor na hora de caminhar. “Na maior parte das vezes, a obstrução ocorre quando há acúmulo de placas de gordura e perda de flexibilidade nas paredes dos vasos sanguíneos arteriais, responsáveis por levar o sangue para nutrir as extremidades do corpo, como braços e pernas”, afirma a especialista.
Para identificar o problema, além da dor na perna, você deve ficar atento a sinais como fadiga e fisgadas na panturrilha, sensação de cãibra ao caminhar ou se exercitar; perda de pelos nas pernas, unhas dos pés enfraquecidas, coloração esbranquiçada dos membros inferiores e infecções recorrentes nos pés. “Nos casos mais avançados pode ocorrer impotência sexual, dor nas pernas mesmo em repouso, redução da temperatura dos membros inferiores, formigamentos e eventual aparecimento de feridas ou gangrena nos pés pela condição de extrema falta de circulação”, completa.
Além da doença arterial periférica, as varizes são uma condição circulatória muito comum que também podem causar dores nas pernas. “Varizes são veias que perderam sua função circulatória. Como seu sistema valvular não funciona, as veias deixam o sangue refluir, o que aumenta a pressão interna e causa alterações em sua parede. Desta forma, a veia torna-se dilatada, tortuosa e começa a aparecer na pele”, destaca a cirurgiã vascular.
Os sintomas das varizes incluem dor, ardor e sensação de peso nas pernas, principalmente no final do dia, inchaço dos membros inferiores, coceira na região afetada e mudanças na coloração da pele.
Mas a boa notícia é que é possível prevenir essas causas das dores nas pernas por meio da adoção de alguns hábitos saudáveis em seu estilo de vida. “É importante, por exemplo, que você mantenha uma alimentação balanceada, evite consumir grandes quantidades de sal e açúcar, consuma 2 litros de água por dia, pratique exercícios físicos regularmente, pare de fumar, diminua a ingestão de bebidas alcoólicas e monitore seu colesterol, glicemia e pressão arterial, tomando as medidas necessárias para mantê-los sob controle”, aconselha a médica.
Porém, caso você sinta dor constante e frequente nos membros inferiores, é importante consultar um médico, mesmo que você não tenha certeza se o sintoma está sendo causado por problemas circulatórios. “O profissional especializado poderá realizar uma avaliação e dizer se a causa da dor nas pernas é realmente a circulação, recomendando assim o tratamento mais adequado para você. Caso contrário, o médico poderá encaminhá-lo para o especialista indicado para resolver o problema”, finaliza Aline.
A rede associativista Copefarma reúne executivos e mais de 30 fornecedores em sua rodada de negócios, nesta quinta e sexta-feira (dias 9 e 10 de março) no Grand Carimã Resort & Convention Center, em Foz do Iguaçu. O evento chega à sétima edição.
“Nosso principal objetivo com a Rodada de Negócios é oportunizar um espaço para que os associados da Rede Coperfarma possam negociar e comprar com melhores condições os produtos que estão em evidência no mercado farmacêutico. Tendo em vista que nosso evento acontece em um momento de reajuste dos medicamentos, há um grande volume de negociações para alavancar e fortalecer a rede como um todo”, explica o presidente da rede, Carlos Maran.
Divulgação: Coperfarma
Além da assembleia anual da Rede Coperfarma, com prestação de contas, apresentação do planejamento anual de 2023, o evento contará com inúmeras oportunidades de negócios e uma palestra na abertura do presidente da Febrafar e Farmarcas, Edison Tamascia.
A Coperfarma é associada à Febrafar, fornecendo assim aos associados importantes ferramentas para gestão e inovação na gestão das farmácias. Para o fechamento do evento acontecerá um jantar especial, com show de humor ao vivo.
Karine Volpe é a nova gerente de produto sênior da Eurofarma. São mais de 15 anos na indústria farmacêutica, com foco voltado para nutrição.
Desde 2013 na Danone, já ocupa cargos gerenciais há dez anos. Em sua última oportunidade, foi gerente de marca responsável pelos portfólios de gastro e alergia da empresa.
É graduada em nutrição pelo Centro Universitário São Camilo com pós-graduação em nutrição esportiva na Universidade Gama Filho. Também conta com MBA em marketing pela Fundação Getulio Vargas.
Grávida pode tomar Dramin? Parceiro das gestantes no combate ao enjoo e aos vômitos, o Dramin é um medicamento que faz parte do grupo dos antieméticos, ou seja, focado no tratamento da náusea e da vomição.
Neste texto iremos explicar tudo sobre o dimenidrinato, princípio ativo por trás do famoso remédio. Confira!
Quando devo tomar Dramin?
De maneira resumida, o medicamento é indicado para o tratamento de enjoos, vômitos e tonturas, causadas pelas mais diversas situações, como:
Cinetose (causado pelo movimento)
Gravidez
Labirintites
Pré e pós-operatório
Radioterapia
Vertigens
Se grávida pode tomar Dramin, como funciona?
Se grávida pode tomar Dramin, precisamos entender melhor a atuação do medicamento. Conforme adiantamos, o remédio tem como base o princípio ativo dimenidrinato, que é um anti-histamínico, ou seja, um sal que, usualmente, é utilizado no combate de alergias.
Apesar de ter eficácia comprovada e anos de mercado, não se sabe exatamente como o fármaco funciona. A teoria mais aceita é que ele atue diretamente no centro do vômito e também nas funções do labirinto no cérebro.
De uso oral, o Dramin demora, em média, de 15 a 30 minutos para começar a fazer efeito. Também, de maneira geral, o efeito permanece por de quatro a seis horas.
Benefícios do dramin na gravidez
Os benefícios do consumo do dramin na gravidez devem ser levados fortemente em conta. Afinal, o profissional da saúde irá determinar com base neles se vale ou não apena fazer o tratamento durante a gestação.
O médico e/ou o farmacêutico poderão determinar com precisão se o alívio da ânsia promovido pelo medicamento vale a pena, ou se a melhor estratégia é utilizar outro remédio.
Quem não pode tomar?
Como é padrão, os alérgicos a qualquer componente da fórmula do medicamento devem evitar seu consumo. Outros pacientes que não devem fazer o tratamento são os menores de seis anos e aqueles que tem porfiria, que é a quantidade excessiva de pigmentos de porfirina no sangue e urina.
O que devo saber antes de começar o tratamento?
O dimenidrinato pode causar sonolência, por isso, após tomar o remédio, tenha cuidado ao dirigir ou operar máquinas pesadas. O princípio ativo também pode agravar os sintomas das seguintes doenças:
Asma
Dispneia (dificuldade para respirar)
Disúria (dificuldade para urinar)
Doença pulmonar crônica
Enfisema pulmonar
Glaucoma
Apesar de poder causar sonolência e diminuição da atividade mental em adultos e crianças, no caso dos pequenos, pode causar também excitação.
Cuidados necessários para usar dramin no período de gravidez
Comentamos que o fármaco é um grande aliado contra os enjoos e vômitos que algumas grávidas sofrem. Só que, se você engravidar durante ou após o tratamento com ele, você deve avisar o profissional da saúde.
Será ele quem determinará o seguimento ou não do tratamento. O mesmo vale para uma interrupção ou não durante o período de amamentação.
Um ponto de atenção é a sonolência que o medicamento pode causar. Por isso, quando tomar o remédio, evite dirigir ou utilizar qualquer instrumento de precisão.
Pacientes com insuficiência hepática
A dose do Dramin pode ser reduzida em casos de insuficiência do fígado. Atenção: quem deve decidir pela redução ou não é o profissional da saúde.
Idosos
Os pacientes idosos não precisam tomar cuidados específicos para fazer o tratamento com o dimenidrinato. A dose, nesses casos, é similar ao utilizado pelos adultos.
Interações
É interessante evitar, durante o tratamento com o medicamento, o uso de antidepressivos do tipo inibidor da monoaminoxidase, tranquilizantes, sedativos e bebidas alcoólicas.
Caso faça uso de algum dos remédios citados acima ou de antibióticos, consulte um profissional da saúde antes de começar o tratamento.
O fármaco pode mascarar os sintomas da ototoxicidade (lesões auditivas decorrentes de substâncias químicas). Por isso, evite usá-lo enquanto toma algum medicamento ototóxico, ou seja, que seja tóxico aos ouvidos.
Quanto a alimentos, não há restrições.
Como devo guardar?
Você deve manter o Dramin à temperatura ambiente, ou seja, entre 15°C a 30°C. Outra atitude que você deve ter é manter o produto na embalagem original. Tradicionalmente, a capsula é oval e vermelha.
Caso o aspecto esteja diferente do esperado, consulte um farmacêutico antes de tomá-lo.
Como devo usar?
Você deve tomar a cápsula de dimenidrinato inteira, ou seja, sem cortá-la, e com uma quantidade suficiente de água. Quanto ao momento, você pode optar por tomá-la durante a refeição ou logo depois.
Caso sofra de cinetose, ou seja, o enjoo causado por movimento, tome o medicamento pelo menos meia hora antes de começar a viagem.
Qual a diferença do Dramin para crianças e adultos?
Crianças de seis a 12 anos podem tomar entre uma e duas cápsulas de 25 mg a cada seis ou oito horas, não superando o total de seis cápsulas (150 mg) em um período de 24 horas.
O que fazer se eu esquecer de tomar o Dramin? (H2)
Se você esqueceu de tomar o medicamento, pode fazer assim que se lembrar. Caso esteja perto do horário da próxima dose, pule a “esquecida” e mantenha a posologia original.
Nunca duplique a dose para “compensar”.
Quais as reações adversas?
Os possíveis efeitos colaterais do remédio estão divididos entre as muito comuns (que ocorrem em mais de 10% dos pacientes), as comuns (que ocorrem com entre 1% e 10% dos pacientes) e muito raras (que ocorrem com menos de 0,01% dos pacientes).
Muito comuns
Sedação
Sonolência
Comum
Dor de cabeça
Muito raras
Erupções cutâneas
Manchas roxas
Outros efeitos colaterais
Por pertencer a classe dos antieméticos, o fármaco pode causar também:
Boca seca
Insônia
Irritabilidade
Retenção urinária
Tontura
Visão turva
Vale o esclarecimento que, no caso específico do Dramin, a literatura não registra ou tem poucas informações sobre a ocorrência desses sintomas em específico.
O que fazer se tomei uma dose maior do que deveria?
Os seguintes sintomas podem ser causados por uma superdose de dimenidrinato:
Alucinações
Arritmia cardíaca ou aceleração dos batimentos
Coma
Confusão
Convulsões
Dificuldade para respirar
Espessamento do escarro
Insuficiência respiratória
Sonolência intensa
Caso tome uma superdose, procure imediatamente um profissional da saúde. Não há um antídoto específico.
E se eu precisar mudar o tratamento?
Especialistas apontam que medicamentos como o Digesan, Meclin e Plasil, podem ser utilizados em substituição ao Dramin.
Mas sempre consulte seu médico ou farmacêutico de confiança antes de realizar qualquer mudança no tratamento.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
Números positivos, mas com falta de medicamentos. O problema que pautou a agenda do mercado farmacêutico em 2022 também comprometeu as operações da Pague Menos no ano passado. E a rede atribuiu o cenário à indústria.
“A indústria farmacêutica está muito errática em termos de abastecimento para nós”, enfatizou Luiz Novais, CFO da rede, em entrevista ao portal NeoFeed. Ainda segundo o executivo, a companhia projetava compras de R$ 180 milhões para reforçar o estoque da Extrafarma em 2022, mas ele afirma que “não foi isso que a indústria entregou”.
Os fornecedores teriam destinado à Pague Menos somente metade do que a rede demandou para absorver os estoques necessários para absorver os estoques das lojas que a empresa incorporou após a compra da Extrafarma. Mas um detalhe: esse valor de R$ 180 milhões já representou o dobro do que a varejista estimou antes de concluir a aquisição.
Falta de medicamentos força extensão de prazos de pagamento
Para conter impactos da falta de medicamentos, a Pague Menos vem recorrendo a negociações com a indústria para estender prazos de pagamento. Dos 24 dias acordados no quarto trimestre de 2021, o limite passou para 34 dias nos três últimos meses de 2022.
Mas aparentemente, não só esse desabastecimento motiva esse alongamento. A rede se viu obrigada a aprimorar o controle sobre as despesas após pagar R$ 737,7 milhões pela Extrafarma. A aquisição fez dobrar a alavancagem da dívida, que saltou de R$ 535,5 milhões para R$ 1,1 bilhão em um intervalo de apenas 12 meses.
Desaceleração na abertura de lojas
Novais descarta qualquer nova aquisição, pelo menos nesse primeiro semestre. No entanto, a empresa prevê aportes de R$ 100 milhões em 60 novas lojas. No entanto, o ritmo promete ser bem inferior ao do ano passado, quando foram inaugurados 118 PDVs, e distante dos planos da líder do varejo farmacêutico – a Raia Drogasil encerrou 2022 com 2.697 PDVs de 540 municípios em 100% dos estados brasileiros e no Distrito Federal. Nos próximos três anos, a meta é inaugurar 780 lojas, sendo 260 unidades previstas para 2023
Já a Pague Menos soma 1,6 mil farmácias em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Em 2022, seu faturamento aumentou 21% e totalizou R$ 9,8 bilhões. O avanço percentual no lucro líquido foi similar – 22%. A lucratividade foi de R$ 2,9 bilhões. Mas esses indicadores parecem apenas um breve alívio frente aos desafios atuais e futuros.
Cenário da falta de medicamentos no Brasil
Uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (CFF), referente ao ano passado, revelou que 98% dos PDVs farmacêuticos ainda conviviam com a falta de medicamentos.
O levantamento teve a contribuição de farmacêuticos de 683 estabelecimentos de todos os estados e do Distrito Federal, sendo 68% da iniciativa privada e os 32% restantes da rede pública. Deste total, 671 registraram relatos de falta de medicamentos, especialmente das classes de antimicrobianos – categoria que inclui antivirais – e mucolíticos (expectorantes).
Na análise das motivações para a falta de medicamentos, a escassez no mercado foi apontada por 86,6% dos entrevistados. A alta demanda inesperada recebeu menções de 43,1%, enquanto 38,6% indicaram falhas do fornecedor.
Dos 671 profissionais que relataram desabastecimento, 470 (70%) disseram não conseguir alternativas. Para os demais 201, as opções citadas incluíram substituição, compra direta, manipulação, contato com o prescritor para apresentação das opções disponíveis e orientação ao paciente para retorno ao médico.
Quanto a alternativas possíveis para contornar a situação, 65,9% relataram não haver alguma medida, plano ou protocolo de mudança de procedimento ou de uso racional de medicamentos adotados pela instituição. Já 34,1% afirmaram haver alguma medida, como substituição do medicamento, uso racional, reforço nos pedidos e limite da quantidade por paciente.
Um comunicado ao mercado na manhã desta quinta-feira, dia 9, dá a exata medida das dimensões da crise da Poupafarma. A rede anunciou que está formulando uma reabertura gradual das lojas e um retorno ao crescimento ainda neste ano ou só em 2024.
A carta tem a assinatura da InvestFarma, que além da Poupafarma, detém o controle da Drogaria Estação, Drogaria DM e da Farmadelivery. O grupo informou que está buscando estabelecer o que chama de “um processo colaborativo de recuperação”.
Nesta semana, a holding deu início a um road show junto a fornecedores e instituições financeiras, no qual apresentou u projeto de reativação operacional. A ideia é iniciar, na próxima semana, a reabertura de parte das suas 83 farmácias no estado de São Paulo, distribuídas pela Região Metropolitana, Baixada Santista e Vale do Paraíba.
Nesses encontros, a empresa vem reiterando a disposição em recuperar a posição de destaque no varejo online, por meio da própria operação digital da Poupafarma e principalmente da Farma Delivery. Os canais online representaram 24% do volume de negócios em 2021, percentual recorde para a empresa.
O Fundo SCP Coinvestimento II, gerido pela Stratus, detém a fatia majoritária das ações. A compra da parte que pertence aos fundadores da Poupafarma ainda tem um período previsto de conclusão. Essa configuração societária estava em andamento como uma espécie de preparação para a fusão com uma rede de grande porte, mas esse plano foi interrompido em 2022 com a alta das taxas de juros.
O passo a passo da crise da Poupafarma
A Poupafarma atribui o cenário atual sobretudo ao contexto macroeconômico e à pandemia, embora os números do grande varejo farmacêutico sejam positivos. A empresa esmiuçou suas dificuldades passo a passo nesse comunicado ao mercado, cujo trecho segue abaixo.
“A criação da holding InvestFarma e aquisição de 4 negócios operacionais ocorreu entre 2019 e 2020, sendo a integração funcional prejudicada pelo período da pandemia logo na seqüência, apesar da expansão positiva das vendas no segmento. Além disso, nesse período das aquisições a taxa de juros estava entre 2%aa e 4%aa e o mercado funcionava com abastecimento praticamente sem ruptura.
A partir de 2021, a pressão dos juros sobre as cadeias de abastecimento e a ruptura de estoques com falta de medicamentos em alguns momentos, prejudicou de forma desproporcional as operações de pequeno e médio porte.
A empresa fez um grande esforço de reorganização em 2022, fez uma emissão bem sucedida de debêntures, mas a aproximação do calendário eleitoral e aumento ainda maior da taxa de juros tornou impossível o equacionamento financeiro, projetando para o início de 2023 a recomposição do capital de giro e o alongamento das dívidas. No início de 2023, porém, complementando o cenário de “tempestade perfeita”, a crise de crédito de grandes empresas de varejo praticamente exauriu as perspectivas de refinanciamento orgânico, exigindo uma ação mais drástica de redução de custos e renegociação, para retomar a normalidade dos negócios a partir do segundo trimestre e ao longo do ano.”
E as demissões?
A rede, porém, não detalha o destino dos seus funcionários e colaboradores, cujas demissões estavam sendo programadas, segundo apuração do Panorama Farmacêutico e das redações do BoqNews e do Diário do Litoral.
A Poupafarma não apresentou, até o momento, nenhuma previsão de pagamento das verbas rescisórias, do salário de janeiro e dos demais direitos em atraso, entre os quais o abono previsto na Convenção Coletiva e o vale-refeição desde dezembro.
“A empresa alega que ainda está gerando os Termos de Rescisão e calculando as verbas devidas aos trabalhadores e, após isso, será estudada uma forma de pagamento”, afirmou o advogado Leandro Murat, representante do Sindicato de Práticos de Farmácias de Santos (Sinprafarmas), em entrevista ao Diário do Litoral.
A entidade reuniu-se com os representantes jurídicos da InvestFarma e do Ministério Público do Trabalho no último dia 2, mas saíram do encontro com apenas uma promessa – a rede iniciaria o processo de envio das guias para levantamento do FGTS e acesso ao seguro-desemprego.