Estudo inédito avalia presença digital das farmácias gaúchas

Estudo inédito avalia presença digital das farmácias gaúchas

Em comum, três farmácias gaúchas destacam-se na lista dos dez maiores faturamentos do setor. No entanto, elas ainda destoam quando o assunto é a presença digital, conforme apontou um estudo inédito da consultoria Zeeng – especializada no monitoramento da performance de marketing e engajamento online das marcas.

O levantamento é resultado de soluções de big data que permitem traçar uma análise da movimentação digital das empresas, considerando os últimos 90 dias até 19 de dezembro. A consultora leva em conta o desempenho das postagens nas redes sociais (peso 4), a veiculação de notícias na web (3,5) e o posicionamento no Google Analytics (2,5).

A avaliação envolveu Farmácias São João, Panvel e Farmácias Associadas, respectivamente donas do quarto, quinto e décimo maior faturamento do varejo farmacêutico, segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Escore digital das farmácias gaúchas (18/09 a 19/12)

A Panvel registra um dos melhores escores do setor no país, à frente inclusive de bandeiras com abrangência nacional, como RaiaDrogasil e Drogaria São Paulo. Para chegar à pontuação total de 6,43, a maior contribuição partiu do conteúdo noticioso – que rendeu 2,46 para a rede.

“Só nesse período de três meses, identificamos 304 inserções espontâneas de notícias da Panvel, contra 24 das duas concorrentes. O fato de ser uma rede de capital aberto ajuda a justificar esse engajamento, mas claramente se pode constatar que a presença de mídia faz parte de um posicionamento de mercado bem definido”, comenta Eduardo Prange, CEO da Zeeng.

Farmácias gaúchas destoam nas redes sociais

As Farmácias São João aparecem com escore de 4,26, puxado principalmente pela performance ativa nas redes sociais. “É um contraponto claro em relação à Panvel, que tem um ativo de 2 milhões de fãs nessas mídias. A São João reúne mais de 570 mil seguidores, mas consegue capitalizar melhor a atenção desse grupo, com 466 postagens contra 200 da concorrente, além de maior equilíbrio na audiência entre cada rede”, ressalta Prange.

A Panvel, por sua vez, concentra 85% do tráfego no Facebook. Esse índice chega a 95% no caso das Farmácias Associadas, que somam 74 mil seguidores.

Onde está o tráfego das varejistas?

tabela gauchas

Posts campeões de engajamento

A presença mais efetiva das Farmácias São João nas mídias sociais fica evidente na análise de engajamento dos posts. Dos seis que mais geraram curtidas e comentários, cinco são da rede, sendo que quatro foram veiculados no Instagram. Os dois maiores foram referentes a sorteios de kits de Natal e de produtos para pele, com 4,5 milhões e 4 milhões de interações, respectivamente.

Embora ainda mais tímida em relação à concorrência, as Farmácias Associadas tiveram no período o maior percentual de engajamento – 49,17%. O resultado se deveu ao vídeo oficial de encerramento da feira de negócios do grupo, ocorrida em outubro.

Tráfego online

Com 2,5 milhões de visitantes únicos em seu site, a Panvel tem a maior nota no quesito de web analytics, bem à frente dos 164,7 mil da São João e 83,8 das Farmácias Associadas. “Essa liderança faz diferença para que estratégias de “encontrabilidade” e relevância de marca alcancem o resultado esperado”, reforça Prange.

A busca orgânica responde por 49,9% do tráfego da Panvel, contra 30,2% dos acessos diretos ao portal. No caso da São João, 46,6% da audiência é resultante do orgânico, mas chama a atenção o percentual de 28,5% de tráfego pago – o que revela uma preocupação crescente com a exposição digital.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Projeto suspende obrigação de receita eletrônica no Farmácia Popular

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receita eletrônica

 

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 351/22 suspende a decisão do governo federal de tornar obrigatória a apresentação de receita eletrônica para acesso aos medicamentos e fraldas geriátricas do Programa Farmácia Popular Brasil (PFPB). As informações são da Agência Câmara.

Receita eletrônica dificulta acesso

Segundo a autora da proposta, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a nova regra, determinada por um dos artigos da Portaria 3.677/22, do Ministério da Saúde, vai dificultar o acesso da população aos serviços do Programa Farmácia Popular, principalmente da parcela mais vulnerável atendida pela rede pública que não está informatizada.

“O acesso a medicamentos essenciais à manutenção da saúde dos beneficiários do programa não pode estar condicionado a um tipo de prescrição inacessível para muitos”, disse Jandira.

Pela portaria ministerial, a regra passa a valer no prazo de 180 dias a partir da publicação, ocorrida em setembro, período que o governo afirma ser necessário para adaptar os sistemas para a emissão das receitas eletrônicas.

O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Em seguida irá para o Plenário da Câmara.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Teste de covid-19 criado na UFMG custa menos de R$ 1

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Teste de covid-19
Foto: Acervo Codemge

 

Um protótipo de teste para covid-19, desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), custa menos de R$ 1 para produzir e utiliza apenas insumos nacionais.

Idealizado e coordenado pelos professores Rodolfo Giunchetti, do Laboratório de Biologia das Interações Celulares (LABIC), no Departamento de Morfologia da UFMG, Ronaldo Nagem (Departamento de Bioquímica da UFMG) e Alexsandro Galdino (Universidade Federal de São João del-Rei), o projeto atua desde 2020 na concepção de testes sorológicos – teste rápido e teste Elisa – para diagnóstico do coronavírus.

O laboratório patenteou a tecnologia desenvolvida para os testes e está finalizando a formalização de uma parceria com empresa privada interessada. O projeto contou com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que viabilizaram a aquisição de equipamentos e insumos, além do custeio de bolsa de pesquisa. A Companhia aportou R$ 750 mil na iniciativa e, como contrapartida, tem participação na propriedade intelectual.

Pesquisa de teste de covid-19 durante a pandemia

Um ponto importante do projeto, segundo Giunchetti, é o uso de insumos produzidos no Brasil, o que fortalece toda uma cadeia. “Apoiar empresas e projetos nacionais para que sejam conhecidos aumenta o portfólio de produtos, desenvolve e consolida essa cadeia que nos abastece. Isso é relevante para todos que trabalham em diagnóstico no país”, conclui.

O teste de covid-19 desenvolvido pela UFMG identificam anticorpos no sangue produzidos contra o vírus da covid-19. Desse modo, eles permitem saber se o organismo desenvolveu resposta imunológica em função da exposição ao coronavírus.

O primeiro teste pesquisado foi o Elisa, tipo de teste imunoenzimático para uso em escala. A partir dele, foi possível identificar qual parte do vírus funcionaria melhor para realizar o diagnóstico. A prova de conceito do teste rápido foi desenvolvida em seguida e seu protótipo foi apresentado agora em dezembro.

O alto grau de sensibilidade dos testes da UFMG o faz ser indicado, entre outros públicos, às gestantes. A contaminação por coronavírus no período gestacional é muitas vezes de difícil detecção e o diagnóstico precoce para essas pacientes pode ser decisivo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Infecções provocam falta de antibióticos no mundo

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falta de antibióticos

Diversos países no mundo têm relatado falta de antibióticos como a penicilina e a amoxicilina. Segundo relatório da OMS, dos 35 países cujos dados são levantados pela entidade, 80% sofrem algum tipo de escassez do medicamento. As informações são do Financial Times.

Segundo a reportagem, a explicação é uma combinação entre o aumento nas infecções bacterianas após a suspensão das restrições sanitárias e a redução da produção por parte da indústria farmacêutica, fruto da baixa demanda no auge da pandemia e a pressão global nas cadeias de suprimentos.

A falta de amoxicilina foi relatada nos EUA e no Canadá, enquanto na UE 25 dos 27 estados membros relataram suprimentos escassos de alguns antibióticos para a Agência Europeia de Medicamentos.

Para contornar a situação, países como o Reino Unido têm permitido que os farmacêuticos prescrevam formulações alternativas de antibióticos após um aumento de infecções, como o estreptococo do grupo A.

Alguns farmacêuticos americanos e europeus também relataram escassez de medicamentos comuns para alívio da dor, como o paracetamol, já que uma onda de gripe no inverno, vírus sincicial respiratório (RSV) e casos de Covid-19 alimentam a demanda. Medicamentos para tratar infecções como tuberculose e doenças de pele também foram afetados.

Qual a causa da falta de antibióticos?

A escassez de medicamentos, desde medicamentos contra o câncer a anestésicos, era comum no auge da Covid-19, destacando a pressão nas cadeias de suprimentos. A guerra na Ucrânia interrompeu ainda mais o fornecimento de insumos, enquanto o aumento dos custos de energia reduziu as margens dos fabricantes.

A cadeia de fornecimento de antibióticos pode levar entre quatro e seis meses, desde a produção até a distribuição. Entretanto, de acordo com a atacadista Sigma Pharmaceuticals, com sede no Reino Unido, as verificações regulatórias adicionais significam que demorou mais para os fabricantes de medicamentos reiniciarem as linhas que foram desativadas quando a produção foi reduzida durante a pandemia.

Já a Sandoz afirma que está sendo pressionada pelo aumento dos custos, que são mais difíceis de repassar nos mercados europeus que limitam os preços dos medicamentos, acrescentando que seus concorrentes asiáticos têm acesso a fontes de combustível mais baratas para o processo de uso intensivo de energia. Os custos também dispararam para outros ingredientes essenciais, como açúcar para fermentação – uma parte importante do processo de fabricação.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Madrigal recebe aporte de US$ 300 mi para o Resmetirom

ResmetiromA Madrigal Pharmaceuticals anunciou nesta quarta-feira, dia 21, que levantou US$ 259 milhões no patrimônio líquido bruto (ou US$ 255 milhões em receitas líquidas) de emissões de títulos patrimoniais e um adicional Us$ 50 milhões em compromissos de liquidez após a divulgação dos resultados positivos do Resmetirom. O medicamento é utilizado no tratamento da esteatose hepática não alcoólica, conhecido popularmente como acúmulo de gordura no fígado.

“Os financiamentos refletem o forte apoio que a Madrigal estabeleceu com investidores estratégicos e institucionais de longa data. Os fundos fornecem uma base sólida para o caminho a seguir e serão usados ​​para apoiar atividades comerciais e clínicas planejadas por meio de uma possível aprovação acelerada do Resmetirom nos EUA”, afirma Paul Friedman, CEO da Madrigal.

A companhia também viu efeitos positivos fora dos objetivos principais dos testes clínicos, como redução de enzimas, gordura e marcadores de fibrose no fígado. Os resultados foram colhidos por meio de biópsia nos pacientes que tomaram o remédio.

Potencial do Resmetirom

“Esses resultados demonstram o potencial do Resmetirom para ajudar os pacientes a obter melhora tanto na esteatohepatite subjacente que causa essa doença quanto na fibrose resultante associada à progressão para cirrose e suas complicações. Os dados principais também reforçam nossa confiança no perfil de segurança e tolerabilidade do medicamento”, declara Becky Taub, diretora médica e presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Madrigal.

“A esteatose hepática não alcoólica com fibrose coloca os pacientes em risco de progredir para insuficiência hepática, câncer de fígado, necessidade de transplante e mortalidade prematura. Sem tratamento aprovado, esta doença representa uma das necessidades não atendidas mais urgentes nos cuidados de saúde da atualidade”, ressalta Stephen Harrison, médico e principal investigador dos estudos clínicos do medicamento.

A Madrigal vai pedir processo acelerado para autorização do Resmetirom junto à agência sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) durante a primeira metade de 2023.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Fim de ano de novidades na Kiss

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Kiss

A Kiss New York arrasou nos lançamentos de fim de ano. Entre as novidades está a linha de hidratantes corporais Natural Collection, que segue a tendência clean beauty. São três fragrâncias suaves e relaxantes – Faço Por Mim (capim limão refrescante), Meu Momento (baunilha revigorante) e Eu Mereço (lavanda relaxante).

Na categoria cílios postiços, a marca ampliou o portfólio de I-ENVY com a coleção Day by Day para o dia a dia. Com efeito natural, essa inovação pode ser reutilizada até dez vezes, conta com tecnologia 3D e está disponível em 12 modelos.

Para completar, a Kiss New York promove um up na linha Edge Fixer Glued ao adicionar os aromas de acácia e pêssego às pomadas capilares. Esse gel fixador é indicado para todos os tipos de cabelos e apresenta biotina na composição, o que ajuda a diminuir o frizz e fortalecer as madeixas.

Distribuidora: a empresa trabalha com sistema próprio
Coordenadora de trade marketing: Erica Kim – (11) 2369-4004

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

China pode gerar nova falta de medicamentos no Brasil

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falta de medicamentos

Uma nova onda de Covid-19 na China pode gerar um efeito cascata global e provocar falta de medicamentos e insumos médicos no Brasil. E diferentes especialistas ao redor do mundo parecem corroborar com essa ideia.

Juntamente com a Índia, a China responde por mais de 90% dos insumos farmacêuticos e médicos utilizados em nível global.

Estimativas de organismos de saúde internacionais apontam que 10% da população mundial deve contrair Covid nos próximos 90 dias, mas esse índice deve saltar para 60% no caso da população chinesa. Segundo relatos veiculados pela CNN, a nova onda estimulou uma corrida dos pacientes chineses às farmácias para comprar remédios contra dor e também analgésicos voltados ao combate à gripe.

Falta de medicamentos já se espalha para fora da China

A falta de medicamentos já se disseminou para fora das fronteiras da China. Hong Kong, Macau, Taiwan e até a Austrália já vêm testemunhando, especialmente, escassez de genéricos do Advil e Tylenon. Com isso, farmácias locais começaram a impor restrições e limites na compra de remédios nas lojas. A agência reguladora de medicamentos de Macau determinou que as lojas estabeleçam uma cota máxima para venda de analgésicos, remédios para febre e até mesmo kits de testes de antígeno.

No distrito comercial de Wan Chai, em Hong Kong, a marca local do Tylenol está esgotada há duas semanas, de acordo com informações dos vendedores. Quando alguma das farmácias da região obtém suprimentos, o processo para viabilizar a entrega a todos os pacientes que solicitaram a compra leva até duas semanas.

Os efeitos estendem-se também para mercados mais distantes, como os Estados Unidos. Grandes redes norte-americanas, como CVS, Walgreens e Rite Aid, veem uma corrida por medicamentos para dor infantil e já implementaram restrições à venda desses itens.

Fim das restrições motivou nova onda na China

 O epidemiologista chinês Eric-Feigl-Ding, que integra um comitê de especialistas sobre Covid na ONU, o fim das restrições sanitárias no país incentivou a nova onda. Segundo informações do UOL, o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime Barbosa, atribui também a situação da China à residência de idosos a se vacinar e a utilização restrita à primeira geração de imunizantes – ainda não adaptada à variante ômicron.

A OMS informa que a China vacinou 89% da população com duas doses, mas somente 57% receberam doses de reforço.

Falta de insumos já é sentida no Brasil

Infectologista da Fundação Oswaldo Cruz, Júlio Croda acompanha de perto esse panorama e alertou em entrevista à CNN. “Os chineses estão utilizando mais os produtos e a oferta pode diminuir a ponto de não termos equipamentos de proteção necessários”.

Para o especialista, outro risco está associado à possibilidade do surgimento de uma nova variante. “Quando temos maior transmissão do vírus, há risco de um nova variante que pode escapar da resposta imune e ser responsável por uma onda de casos aqui no Brasil”, declarou.

Embora com um leve recuo no início de dezembro, o volume de resultados positivos da Covid-19 após os testes rápidos realizados nas farmácias permanece superior a 30%.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Flora investe em liderança para o marketing

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Flora

David Pinski é o novo head de marketing, comunicação e inovação da Flora. O executivo reúne 24 anos de experiência e atuava como diretor e partner da Carupi – startup especializada na venda de carros.

Sua carreira inclui passagens por grandes marcas, como Nestlé, Garoto e Semp Toshiba. Transitou entre cargos como gerente de marketing, de categoria de produtos e CMO.

Tem formação em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas, MBA pela Fundação Dom Cabral e em marketing pela ESPM.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Alesp aprova PL que garante cannabis medicinal no SUS

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cannabis medicinal no SUS

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta quarta-feira, dia 21, o PL 1.180/19, de autoria do deputado estadual Caio França (PSB), que garante o fornecimento de cannabis medicinal no SUS paulista.  As informações são do G1.

Segundo França esses medicamentos só são fornecidos pelo governo estadual mediante decisão judicial, o que burocratiza o acesso e encarece para o Poder Público com custas judiciais.

PL sobre Cannabis medicinal no SUS foi protocolado em 2019

O projeto foi protocolado em 2019 e já havia sido obstruído por outras vezes durante as tentativas de votações.

Pesquisas comprovam que autistas, pessoas com síndromes raras, Parkinson, epilepsia, alzheimer e outras patologias podem ser tratadas com esses medicamentos.

O medicamento custa em média R$ 1.500 por mês, dependendo da dosagem indicada para o paciente.

O PL também prevê que medicamentos à base de outras substâncias canabinoides, incluindo o tetrahidrocanabidiol (THC), estejam disponíveis na rede pública estadual e na rede privada conveniada com o SUS.  A medida segue para sanção ou veto do governador de São Paulo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Google usa IA para traduzir garranchos em receitas médicas

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garranchos em receitas
Foto: Google

 

O Google está trabalhando em um modelo de inteligência artificial (IA) e machine learning que ajudará a traduzir os garranchos em receitas médicas que, de outra forma, seriam difíceis de decifrar. As informações são do Fierce Biotech. A empresa demonstrou o recurso durante sua a conferência anual Google for India, nesta segunda-feira (19).

Construído com a ajuda de farmacêuticos, o programa de inteligência artificial começará com um instantâneo de celular de uma receita médica manuscrita. O aplicativo irá destacar todos os medicamentos listados, tentando decifrar a caligrafia escrita rapidamente pelo médico.

Garranchos em receitas: tarefa difícil de decifar

Embora a IA tenha conseguido extrair trechos de texto de imagens por anos, a caligrafia de prescrição sempre mostrou ser uma tarefa particularmente difícil. “Ironicamente, o que torna as prescrições difíceis de serem digitalizadas pelos computadores é a mesma coisa que as torna difíceis de ler: as caligrafias não são estruturadas de maneira que  os farmacêuticos  consigam decifrar”, afirma Manish Gupta, diretor de pesquisa do Google Research India em uma postagem no blog da empresa.

O Google está trabalhando com representantes da indústria farmacêutica para criar a ferramenta, que será acionada por meio do Google Lens, disponível para ioS e Android. A nova função está em desenvolvimento e ainda não tem previsão de lançamento.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico