Dezembro traz boas notícias para o mercado de cannabis

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mercado de Cannabis

 

O mês de dezembro tem sido positivo para o mercado de cannabis medicinal. A Herbarium recebeu a autorização da Anvisa para a comercialização do óleo medicinal Full Spectrum, primeiro produto à base de cannabis da farmacêutica. O lançamento ocorrerá no primeiro semestre de 2023, quando estará disponível para venda nas principais farmácias do país.

O óleo é obtido a partir do extrato completo da planta cannabis. Sua composição apresenta, além do canabidiol, outros fitocanabinoides com atividade terapêutica, incluindo, em pequena concentração, o THC (tetrahidrocanabinol) e mais de 150 fitocanabinoides já conhecidos como, terpenos e flavonoides, que proporcionam um efeito medicinal equilibrado, com todos os benefícios da planta, oferecendo um potencial para auxiliar em diversas condições, como os quadros dolorosos, inflamatórios e neurodegenerativos.

Para que o consumidor possa utilizar o produto de maneira integral e prática, o frasco do Full Spectrum da Herbarium terá um conta-gotas acoplado, que irá oferecer mais segurança e praticidade no manuseio. Além da inovação na embalagem, a posologia do produto é a mais simples para prescrição médica e consumo, sendo 1 mg de Full Spectrum por gota.

“Foram anos de pesquisas até o desenvolvimento dos produtos à base de Cannabis da Herbarium. Acreditamos nessa categoria, que fará a diferença na vida de muitos, principalmente, daqueles que tratam doenças e condições que não respondem adequadamente a outros tratamentos. Estamos otimistas com esse primeiro lançamento no segmento e contentes em oferecer novas alternativas de tratamento natural para os médicos brasileiros”, destaca Marcelo Geraldi, presidente da Herbarium.

Mercado de cannabis em farmácias

A mineira Ease Labs Pharma acaba de receber da Anvisa a autorização sanitária que possibilita a venda do seu produto localmente. A comercialização será feita pela RaiaDrogasil a partir de janeiro, em diferentes estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e no Distrito Federal.

A empresa, que já havia obtido todas as licenças para operar e fabricar seus produtos em 2021, é a primeira farmacêutica brasileira focada em Cannabis a obter um registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar um produto fabricado no país.

“Estamos muito felizes e orgulhosos por fazermos parte de mais esse marco importante, com o avanço na acessibilidade dos tratamentos à base de Cannabis no país, já que poderemos oferecer ao mercado produtos nacionais e que farão diferença na vida de milhares de pessoas”, comemora Gustavo Palhares, CEO da Ease Labs.

De acordo com ele, até então, a Ease Labs Global, braço internacional do grupo, mantinha parceria com empresas estrangeiras de Cannabis, e atuava muito mais na ponte e facilitação do processo de importação. Agora, com a comercialização e outras etapas do processo verticalizados e realizados localmente pela Ease Labs Pharma, haverá um fornecimento constante, mais margem para oferecer descontos e maior controle da cadeia produtiva, resultando na disponibilização de um produto mais padronizado, submetido a um rigoroso controle de qualidade, com segurança garantida.

A grande novidade é o que os produtos já estão sendo fabricados aqui no Brasil, na planta industrial farmacêutica da Ease Labs Pharma, localizada em Belo Horizonte (MG), com mais de 1.950m2 de área produtiva, dois laboratórios – sendo um dedicado ao controle de qualidade e outro para Pesquisa & Desenvolvimento –, e a capacidade de atender tranquilamente às demandas do mercado nacional.

A empresa continua importando o derivado vegetal de Cannabis – já que ainda não é permitido o cultivo ou mesmo a importação da planta no país –, mas agora como detentores de muitas das etapas do processo de produção dos tratamentos. Inclusive, recentemente, a Ease Labs anunciou a aquisição de uma farmoquímica de insumos botânicos, a Catedral, absorvendo, também, o processo de purificação e padronização da matéria-prima de Cannabis em solo brasileiro.

Ainda segundo o executivo, a escolha pela rede Raia Drogasil para início das vendas também é parte da estratégia da empresa em oferecer o melhor a seus clientes, entre médicos e pacientes: “além de ser a maior rede de farmácias do país, com mais de 2,5 mil pontos de vendas, a rede é referência no mercado farmacêutico e possui amplo alcance e credibilidade no setor, além de compartilhar dos mesmos valores da Ease Labs em relação ao tratamento do paciente”.

Lançamento de produto com CBD isolado

A Ease Labs a fará sua estreia nas farmácias com o Canabidiol Ease Labs 100mg/ml, cuja composição é conhecida em outros mercados como CBD isolado e pode ser prescrito por médicos de qualquer especialidade, para os tratamentos que julgarem adequados. Nesse momento, a empresa terá como foco questões neurológicas e psiquiátricas em que o uso do THC não é recomendável.

Posteriormente, e a partir da devida aprovação da agência reguladora, também será lançado nas farmácias o Extrato de Cannabis Sativa Ease Labs 36,76 mg/ml (correspondente a 25mg/ml de CBD e não mais que <0,2% de THC), 1ml = 25mg de CBD – com todos os fitocanabinoides da planta em sua formulação, bons resultados em estudos conduzidos fora do país e indicado para ansiedade, depressão, insônia, Burnout e, até mesmo, em casos de inflamações e dores após atividade física. Futuramente, a farmacêutica pretende ainda conduzir seus próprios estudos clínicos para reforçar a eficácia dos tratamentos.

Além de preços mais baixos nos balcões das farmácias, já está nos planos da empresa mineira a criação de um programa de acesso, por meio de uma ferramenta de relacionamento paciente/médico própria, com descontos especiais. A plataforma também trará conteúdos educacionais, serviços de acompanhamento à saúde e informações que irão auxiliar na busca por mais qualidade de vida.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Senado aprova proibição de uso de animais em testes para cosméticos

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uso de animais em testes

 

O Senado aprovou nesta terça-feira, dia 20, o projeto PLC 70/2014 que proíbe o uso de animais em  testes e pesquisas para a produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. As informações são da Agência Senado.

O relator foi o senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), que destacou o fato do Brasil estar acompanhando a tendência internacional de proibir a crueldade contra animais no desenvolvimento de produtos como cosméticos e perfumes.

“Acompanhamos a crescente consciência social sobre a necessidade de se evitar práticas cruéis contra animais, absolutamente desnecessárias diante do avanço do conhecimento científico. Juntamos o Brasil ao que já fazem os 27 países da União Europeia, e também Coreia do Sul, Israel, Nova Zelândia, Índia e outros. A própria indústria já vem, em anos recentes, se preparando no sentido de aplicar métodos distintos. Entidades da defesa animal apresentaram dados da Anvisa que indicam que, atualmente, só 0,1% dos cosméticos aprovados são testados em animais”, afirmou Veneziano.

No Brasil, o banimento de testes e pesquisas em animais no desenvolvimento de cosméticos, perfumes e outros produtos desse tipo ganhou força após o caso do Instituto Royal. Em 2013, 178 cães e 7 coelhos usados em pesquisas foram retirados por ativistas e moradores de São Roque (SP) de uma das sedes do instituto, que depois fechou as portas.

O que diz o PLC que proíbe o uso de animais em testes

O PLC 70/2014 proíbe testes com animais na produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, e também proíbe o comércio de produtos que tenham sido testados após a entrada em vigor da lei, exceto em casos em que forem obtidos para cumprir regulamentação não cosmética nacional ou estrangeira. Para a aplicação da exceção, as empresas interessadas na fabricação ou comercialização do produto deverão fornecer, quando solicitadas por autoridades, evidências documentais do propósito não cosmético do teste.

Os testes em animais na produção de cosméticos só poderão ser permitidos pela autoridade sanitária em situações excepcionais, em que houver “graves preocupações em relação à segurança de um ingrediente cosmético”, e após consulta à sociedade. Para isso, é necessário que o ingrediente seja amplamente usado no mercado e não possa ser substituído; que seja detectado um problema específico de saúde humana relacionado ao ingrediente; e que inexista método alternativo.

As empresas terão 2 anos para a atualização da sua política de pesquisas, para assegurar o rápido reconhecimento dos métodos alternativos e adotar um plano estratégico para garantir a disseminação destes métodos, e para a adaptação de sua infraestrutura a um modelo de inovação responsável.

Também nesse prazo deverão estabelecer medidas de fiscalização da utilização de dados obtidos de testes em animais realizados após a entrada em vigor da lei, para fins de avaliação da segurança e para a finalidade do registro de cosméticos. O projeto determina também que técnicas alternativas internacionalmente reconhecidas serão aceitas por autoridades brasileiras em caráter prioritário.

Como o projeto foi alterado no Senado, voltará à Câmara dos Deputados para nova análise.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

O que é e como tratar a dermatite seborreica no couro cabeludo

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dermatite seborreica

A dermatite seborreica, conhecida também como seborreia e caspa, é uma inflamação que causa principalmente descamação e vermelhidão na região afetada. O problema pode acontecer em várias partes do corpo, como sobrancelhas, cantos do nariz, atrás das orelhas e no couro cabeludo, regiões onde há uma maior produção de óleos pelas glândulas sebáceas ou a presença do fungo Pityrosporum ovale.

Em todos os casos, a dermatite seborreica tem períodos de melhora e de piora dos sintomas. Especialmente com relação ao problema no couro cabeludo, ela se manifesta como lesões vermelhas que coçam e descamam, desencadeando o que chamamos caspa.

Não se sabe ao certo as causas da inflamação, mas alguns fatores podem desenvolvê-la, como estresse, alergias, mudanças bruscas de temperatura e alterações hormonais. O problema também pode ter origem genética.

Tratamento da dermatite seborreica

Com relação ao tratamento da dermatite seborreica no couro cabeludo, não existe apenas um método que seja capaz de curar o problema. Por isso, o ideal é procurar um dermatologista para saber que xampu deve utilizar e se é preciso tomar algum medicamento tópico ou oral, por exemplo.

Apesar de não haver uma cura definitiva, é possível controlar novas crises. Portanto, no dia a dia, prefira tomar banhos mornos e lavar os cabelos com água fria, retire todo xampu e condicionador dos fios e não coloque produtos como creme e pomadas diretamente no couro cabeludo.

“A limpeza correta vai retirar todos os resquícios de sujeira, poluição e produtos cosméticos. Retirá-los impedirá o acúmulo excessivo que pode servir de matéria orgânica para a proliferação de fungos”, disse.

Além disso, evite usar bonés, toucas e gorros, não prenda os cabelos úmidos ou molhados e controle o estresse. É importante, ainda, manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novos ares na União Química

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União Química

A União Química anunciou o executivo Pablo Mattos como novo gerente distrital de vendas, responsável pelos estados do Amazonas e Roraima.

Tem mais de 22 anos no mercado farmacêutico, com atuação em players como o Grupo Tapajós, onde foi gerente comercial.

Contato: pablo.mattos1909@gmail.com

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Promoção na gerência da Cimed

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Cimed

O ex-gerente de produtos sênior Weverson Soares Santos foi promovido ao cargo de gerente executivo de marketing da Cimed, após quase dois anos na empresa.

Tem 13 anos de experiência em vendas e produtos, sendo seis dedicados à Sanofi, onde atuou especialmente como gerente de produtos.

É formado em ciências contábeis, tem MBA em liderança e treinamento de gerentes pela Universidade Federal do Tocantins e em marketing pela FGV. Também é mestre em administração e marketing pela UFSC.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Feirão da Redifar aumenta vendas da indústria em dois dígitos

Feirão da Redifar aumenta vendas da indústria em dois dígitos
Equipe da Mix Nutri engajada no Feirão

 

Missão cumprida e metas superadas além das expectativas. Esse foi o balanço da primeira edição do 1º Feirão Nacional Redifar, realizado na última semana de outubro. O evento da associação, que reúne 30 distribuidoras com base em 22 estados, assegurou incremento de dois dígitos no volume de negócios das indústrias farmacêuticas participantes, na comparação dos sete dias com a média de vendas mensal em 2022.

A Globo Pharma, laboratório especializado em genéricos e similares; aumentou em 288% o volume de vendas de sell out. Já a Pandora Personal Care, fabricante da Turma da Mônica Baby, aumentou a positivação em 41,7%. E a Mix Nutri, fabricante de suplementos vitamínicos e barras de cereais, registrou alta de 32,2% .

“Aumentamos a positivação na distribuição numérica e ponderada. Atendemos novos clientes com as linhas e negociamos maior volume de produtos nas farmácias que os associados da Redifar já atendiam. Além disso, estimulamos a penetração de novas categorias nos PDVs, como suplementos e cosméticos, segmentos em que não éramos tão representativos”, afirma Carlos Tadeu Neubauer, diretor executivo da Redifar.

Segundo ele, mais do que incrementar a oferta de não medicamentos em farmácias independentes e associativistas, a ação reforçou as conexões dos PDVs com produtos de maior valor agregado. “Incentivamos esse nicho do varejo farmacêutico a investir em um portfólio premium, formado especialmente pelos itens da Turma da Mônica e da Mix Nutri”, ressalta.

Redifar
Globo Pharma ampliou vendas em 288% | Pandora Personal Care celebrou resultados de positivação | Feirão engajou todas as distribuidoras que integram a Redifar

Nova edição do Feirão da Redifar

O feirão também permitiu que as distribuidoras conseguissem chegar até a última milha com promoções especiais. “Levamos condições diferenciadas para a farmácia e o consumidor final, beneficiando toda a cadeia. Para se ter uma ideia, a aceitação foi tamanha que até prorrogamos a ação em vários estados”, acrescenta o diretor executivo.

O aumento da positivação, do volume de unidades vendidas e a aproximação com as indústrias envolvidas serviram de base para dar continuidade ao projeto. A Redifar planeja realizar de dois a três feirões nacionais em 2023. A partir de janeiro, estará se organizando para as próximas feiras e contato com as indústrias para as negociações. “O engajamento de todos os envolvidos nos permitiu levar oportunidades reais e diferenciadas ao PDV”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmácias limitam compra de remédios para dor infantil

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remédios para dor infantil

Parece manchete de notícia do Brasil? Só que não. Farmácias dos Estados Unidos estão limitando a compra de remédios para dor infantil, com o objetivo de driblar riscos de desabastecimento de medicamentos. As informações são da CBS News.

A chegada da temporada de gripes e resfriados fez com que os pais de crianças norte-americanas estocassem remédios pediátricos e produtos como Tylenol, o que motivou essa decisão.

As medidas ocorrem em meio a epidemias em dose tripla nos Estados Unidos, com crescentes casos de gripe, Covid-19 e vírus sincicial respiratório. Como resultado, as vendas de analgésicos internos pediátricos aumentaram 65% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Consumer Healthcare Products Association (CHPA).

Mesmo com esse cenário, a entidade assegura que as fábricas da indústria farmacêutica local estão operando 24 horas por dia para reabastecer os suprimentos.

Limite de remédios para dor infantil em grandes redes

A limitação na venda de remédios para dor infantil estende-se a grandes redes. A CVS Health restringiu a comercialização a dois produtos contra febre e dor em suas mais de 9 mil farmácias e também nos canais online.

Já na Walgreens, a cota máxima é de seis medicamentos por transação. E a Rite Aid limitou a compra online do Tylenol infantil a quatro caixas. Essa última rede divulgou que os consumidores que não encontrarem esses remédios nas prateleiras das lojas devem solicitar outras opções aos farmacêuticos.

“As restrições agora em vigor são um esforço para ajudar a manter a disponibilidade e evitar compras em excesso”, relatou a Walgreens em comunicado ao mercado.

Além dos produtos de venda livre, o antibiótico prescrito amoxicilina também está em falta devido ao aumento da demanda, de acordo com a Food and Drug Administration. A droga é frequentemente usada para tratar infecções de nariz e garganta em crianças.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São Paulo mantém isenção de imposto sobre medicamentos

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imposto sobre medicamentos

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira, dia 20, a continuidade da isenção de imposto sobre medicamentos. Uma boa notícia no processo para ampliar a adesão aos tratamentos e desafogar a rede pública de saúde.

Na prática, o PDL 50/22 ratifica os termos do Convênio ICMS 180/2022, firmado entre o governo estadual e o Conselho Nacional Fazendário (Confaz). O acordo também estende a isenção de imposto sobre produtos alimentícios, de transporte e equipamentos de saúde. A medida facilita o acesso a mais de 270 medicamentos de especialidades, voltados para doenças crônicas e de alta complexidade.

O decreto também anula a cobrança do tributo sobre operações com fármacos e medicações destinadas a setores da administração federal, estadual ou municipais. Isso significa que não haverá incidência de ICMS quando laboratórios, distribuidoras ou farmácias comercializarem remédios diretamente aos órgãos e hospitais públicos.

Isenção de imposto sobre medicamentos segue tendência

A isenção do imposto sobre medicamentos em São Paulo segue uma tendência, estimulada pela pandemia. No ano passado, a Assembleia Legislativa estadual já havia eliminado a tributação de ICMS sobre nove medicamentos para tratamentos contra Aids, atrofia muscular espinhal (AME), esclerose múltipla, hemofilia e outras doenças genéticas.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Casos de covid-19 caem em farmácias e laboratórios

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Casos de covid-19

 

Após um período de alta, as farmácias registraram uma queda de 21% nos casos de covid-19. Entre os dias 5 e 11 de dezembro, foram 32 mil novos diagnósticos, contra 40,6 mil testes identificados 14 dias antes, no fim de novembro, segundo dados da Abrafarma. A queda também foi observada de forma ainda mais acentuada nos laboratórios privados.

Segundo reportagem do Valor Econômico, no mesmo período, foram 48,9 mil resultados positivos 38% menor que os 79,2 mil registrados duas semanas antes, de acordo com da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Trata-se de um indicativo de que a nova onda da covid-19 entra em trajetória de queda desde que os casos voltaram a subir no meio de outubro. No início daquele mês, os testes positivos ficaram abaixo de mil.

Menor alta de casos de covid-19

Caso a tendência de diminuição se mantenha, essa terá sido a menor alta do novo coronavírus registrada nas farmácias em toda a pandemia. Enquanto o pico atual terá sido de quase 42 mil diagnósticos em uma semana, esse número foi de aproximadamente 80 mil na onda passada, em junho, e de 327 mil em janeiro, quando a variante ômicron chegou ao Brasil.

No entanto, os números oficiais do país reportados pelas secretarias estaduais de Saúde, e reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, ainda não mostram a queda observada em farmácias e laboratórios.

Segundo o levantamento, que acrescenta os diagnósticos feitos na rede pública, as médias móveis de casos e óbitos pela covid-19 tiveram alta de 24% e 32%, respectivamente, nesta terça-feira, dia 20, em comparação com os números de 14 dias atrás.

Porém, assim como os diagnósticos nas drogarias e nos laboratórios começaram a subir em outubro quase um mês antes dos registros oficiais; durante a última onda da doença, em junho, as unidades também indicaram a queda algumas semanas antes de os dados das secretarias acompanharem a diminuição.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cuida Brasil acerta recomposição do Farmácia Popular

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Farmácia Popular

 

O Instituto Cuida Brasil, iniciativa de conselheiros do Conselho Federal de Farmácia, se reuniu com o relator-geral do orçamento, Marcelo Castro (MDB/PI), nesta segunda-feira, dia 19, no Senado. O objetivo foi acertar a recomposição do orçamento do programa Farmácia Popular em R$2,1 bilhões (210%). Com mais de R$ 1 bilhão que estava previsto, os recursos chegam a R$ 3,1 bilhões, mesmo valor autorizado em 2016.

Também foi pleiteado o aumento dos serviços oferecidos pelo Farmácia Popular, como a vinculação da dispensação dos medicamentos à atuação do atendimento farmacêutico de natureza clínica. “Uma maneira de qualificar o programa seria vinculá-lo com a prestação dos serviços clínicos farmacêuticos dentro dos estabelecimentos”, explicou o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João.

“O levantamento do Cuida Brasil constatou que o programa precisava, no mínimo, de R$ 1,8, além do R$ 1 bi previsto. O valor que chegamos, de R$3,1 bi, é essencial para ampliar o atendimento e recuperar o Farmácia Popular, que já vem com históricos de cortes, o que culminaria na sua extinção em 2023”, afirmou o secretário-geral do Cuida Brasil,  Gustavo Pires.

Também participaram da reunião, Renato Porto, diretor de relações institucionais da Abrafarma; e Humberto Oliveira Lopes, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF/DF).

Proposta de reformulação do Farmácia Popular

Em novembro deste ano, o Cuida Brasil realizou um levantamento orçamentário sobre o Farmácia Popular. Desde 2017, o programa vem enfrentando a diminuição dos recursos, sendo que, em 2021, o número de beneficiários caiu para 20,1 milhões.

A entidade propôs a recomposição mínima em R$ 1,4 bilhão, para manutenção e funcionamento do pelo sistema de gratuidade; e R$ 373,3 milhões para o sistema de co-pagamento.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico