O primeiro centro de pesquisa da Nestlé na América Latina, baseado em Santiago (Chile), terá o comando de uma brasileira. Aline Mor foi escalada para liderar o desenvolvimento de inovações voltadas às necessidades e preferências dos consumidores regionais.
Nos mais de 20 anos na companhia, acumulou experiência em gestão de negócios e pesquisa em diversas categorias de alimentos e produtos nutricionais. Já atuou no Brasil, na Inglaterra e na Suíça.
É formada em engenharia de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas e tem MBA em negócios pela Universidade de Bradford, na Inglaterra.
A oferta de vagas de emprego no varejo farmacêutico segue em alta mesmo em ritmo menor na comparação com o início do ano. As farmácias mantêm atualmente quase 3,7 mil oportunidades, segundo dados da plataforma InfoJobs, parceira do Panorama Farmacêutico em uma seção dedicada à divulgação de oportunidades de trabalho no setor.
Atualmente, 3.695 vagas estão disponíveis nas drogarias de redes e nos PDVs independentes, sendo a grande maioria dos postos de trabalho (58%) voltados para auxiliares e assistentes de farmácia. Outros 37% do total de empregos têm como alvos os farmacêuticos e os técnicos de farmácia.
A maior fatia de oportunidades para assistentes está relacionada ao contexto da pandemia, que ampliou a demanda por serviços clínicos nas lojas. Só o volume de testes rápidos da Covid-19 ultrapassou 19 milhões desde a implementação do serviço, em abril de 2020.
O cenário acelerou a contratação de profissionais com maior nível de especialidade – com os farmacêuticos na linha de frente e os técnicos em tarefas como monitoramento de estoque e dispensação, manipulação e controle de qualidade de medicamentos. “Mas com esse grupo empenhado no atendimento aos pacientes, a contratação de equipes de apoio também se faz necessária”, destaca Ana Paula Prado, gerente nacional da Infojobs.
Empregos em farmácias com melhora na remuneração
Outra boa notícia é a melhora na remuneração média dos profissionais recrutados. Até meados deste ano, os salários até R$ 2 mil – menor faixa de renda presente no levantamento – correspondiam a 10% das vagas para farmacêuticos. Agora representam apenas 2% dos empregos. No caso dos técnicos, esse percentual caiu de 39% para 9%.
Faixa salarial máxima por área (em %)
R$ 2 mil
R$ 5 mil
R$ 10 mil
+R$ 10 mil
A combinar
Assistente/auxiliar
27
24
2
–
36
Balconista
15
–
85
–
–
Farmacêutico
14
29
9
1
47
Gerente
–
21
8
1
70
Técnico
7
29
2
1
61
Vagas de emprego para altos executivos
A procura por líderes também segue no radar do setor farmacêutico. A consultoria de recrutamento Robert Walters vem detectando um aquecimento na demanda por altos executivos. “A pandemia serviu de estímulo para aquecer esse processo especialmente em praças como Minas Gerais, base de muitas redes associativistas e distribuidoras”, relata o gerente sênior Lucas Padilha. Entre os executivos mais requisitados estão aqueles capazes de unir atributos técnicos com um olhar cuidadoso para a gestão de pessoas.
Estudo inédito da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indicou que 88% dos consumidores 60+ já incorporaram as compras online às suas rotinas. E a maioria (84%) utiliza o smartphone para efetivar essas transações. A utilização desse dispositivo era uma realidade para 17% cinco anos atrás.
O levantamento envolveu 500 entrevistados e contou com a parceria da AGP Pesquisas. “É o sexto ano em que realizamos esse estudo para analisar os fatores que levam este público a comprar, que aspectos eles mais valorizam em sua jornada de compra e a presença digital desse público no varejo”, comenta Eduardo Terra, presidente da SBVC.
Ainda segundo a pesquisa, 85% dos consumidores 60+ afirmaram que eles mesmos são os responsáveis pelo controle das finanças e decisões de compra.
Farmácias têm percepção positiva para consumidores 60+
Para 74% dos consumidores 60+, a comodidade de não sair de casa é uma dos fatores decisivos para a decisão de comprar por canais digitais. E as farmácias e drogarias oferecem as melhores experiências para esse cliente – 84% dizem que a jornada de consumo nesses estabelecimentos são positivas.
O estudo também avaliou o potencial do metaverso como canal de relacionamento e vendas. Para 32% dos consumidores 60+, o metaverso certamente ou provavelmente será utilizado nas operações de e-commerce no futuro – apenas 23% dizem que não usariam. “Vale ficar muito atento ao desenvolvimento dessa tecnologia, pois ela encontrará aceitação pelo consumidor”, ressalta Terra.
Para o consultor, pelo tamanho que esta parcela da população irá representar nos próximos anos, é importante cada vez mais o varejo entender e buscar soluções para esse público. “Negócios online focados no público sênior devem levar em conta usabilidade dos sites e uma natural desconfiança a respeito da segurança das informações”, acrescenta.
A RaiaDrogasil firmou um contrato com a Helexia Brasil, subsidiária do grupo francês Voltalia, o que viabiliza acelerar o fornecimento de energia solar para a rede. As informações são do Valor Econômico.
O contrato da empresa também prevê o fornecimento para a TIM e a Vibra. Somadas as três companhias, aproximadamente mil pontos de consumo serão instalados em quatro estados – Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo.
As obras das unidades solares devem ter início no primeiro trimestre de 2023 e devem ser concluídas até o fim do próximo ano. O investimento total gira em torno de R$ 76 milhões. Por meio desse modelo de contrato, a energia produzida será revertida em crédito para as empresas, que terão, em média, 10% de desconto na aquisição. Segundo o CEO da Helexia, Aurélien Maudonnet, a RaiaDrogasil deve ficar com 2,2 MW.
Energia solar já está no radar da varejista desde 2021
Em meados do ano passado, a RaiaDrogasil apresentou seu plano de investir em energia solar. A rede projetou ter 1,7 mil lojas atendidas com energia renovável, a partir do modelo de geração distribuída. Por esse conceito, a geração de energia ocorreria nas proximidades do local de consumo e atenderia consumidores com potência igual a 75 kW.
A rede também prevê a migração de todos os centros de distribuição para o mercado livre de energia, com compra antecipada e custos menores.
Para acelerar esse meta, a RaiaDrogasil fechou acordos de comodato com 54 unidades, pequenas centrais hidrelétricas e de biogás, o que totaliza 44 megawatts de potência instalada.
Com uma carreira consolidada na medicina, a pediatra Neuza Lobato Rodrigues Vieira trocou o jaleco e o bloco de receituário para atuar do outro lado do balcão, como executiva do varejo farmacêutico.
Hoje ela é diretora executiva da Farmalíder, uma das principais empresas do Grupo Líder – maior grupo varejista no Norte do país. Sua trajetória marca o quarto capítulo da Minha História, seção do Panorama Farmacêutico dedicado aos executivos que, silenciosamente, movem as farmácias brasileiras.
A expertise de Neuza na área clínica foi a mola propulsora para a implementação dos serviços farmacêuticos na rede, o que contribuiu para ampliar o acesso à saúde da população paraense.
Executiva do varejo farmacêutico e primeira médica da família
Filha de empreendedores do varejo alimentar do Norte do Brasil, Neuza foi a primeira médica na família, profissão que foi seu sustento por 20 anos – período em que ela chegou até a montar um hospital. Em 1975, seu pai e tios inauguraram um supermercado na cidade de Belém (PA), o embrião do atual modelo de operação do Grupo Líder, que administra magazines, home centers, óticas e pet shops.
Neuza valeu-se da sua experiência para montar a Day Clinic e um plano de saúde de autogestão para os colaboradores, que conta com 15 mil vidas. Até hoje ela exerce a função de auditora do plano e médica do trabalho no empreendimento familiar.
Exemplo que veio de fora
Ao regressar de viagem aos Estados Unidos, seu irmão Oscar trouxe a ideia de montar uma farmácia dentro do supermercado, tal como as famosas drugstores. “Estávamos no ano 2000 e, como o Oscar sempre foi uma pessoa que busca por inovação, ele perguntou se não gostaria de replicar esse modelo no varejo farmacêutico brasileiro”, relembra.
E assim nasceu a Farmalíder. “Montamos a primeira loja sem entender nada de farmácia. Contratei um especialista em compras e uma farmacêutica e a partir daí implantamos nossa unidade, que mais parecia uma seção dentro do supermercado”, comenta.
Admiradora da filosofia oriental que prega um passo de cada vez, Neusa perseverou e, ao perceber que o negócio tinha fôlego para crescer, decidiu abrir o segundo PDV, desta vez no estacionamento de outro supermercado da rede. “Passamos a trabalhar de forma mais independente, quase como uma conveniência, aproveitando o grande fluxo de consumidores que passavam pelo empreendimento”, ressalta.
Case de sucesso
Para consolidar o processo de gestão da rede, Neuza cursou MBA e mestrado em administração na Fundação Dom Cabral. Hoje a Farmalíder conta com 26 farmácias localizadas em Belém, Abaetetuba, Capanema, Barcarena, Castanhal, Salinas e Marabá. Todas dentro dos supermercados do Grupo Líder, com exceção de duas que foram abertas no Castanheira Shopping Center, também pertencente à família.
Com faturamento anual de R$ 220 milhões, a Farmalíder conta com uma gestão independente, inclusive com CD próprio e venda direta para o segmento farma. A previsão é abrir mais seis novas lojas em 2023. “Esse montante é só com venda de medicamentos. Produtos de higiene e beleza são contabilizados para o supermercado”, explica.
Mas foi a menor farmácia do grupo, com apenas 15 m² e localizada em Belém, que se tornou um case de sucesso do varejo farmacêutico. A lojinha, que fica em frente ao checkout do supermercado, totaliza faturamento de R$ 700 mil só com venda de medicamentos. “O espaço funciona 24 horas e com intenso fluxo de consumidores. E por não termos que assumir gastos com energia, aluguel e segurança, conseguimos trabalhar com preços bastante competitivos”, enfatiza.
Hub de saúde
A vivência de Neuza na área médica contribuiu para que a Farmalíder se destacasse na oferta de serviços farmacêuticos. Além da medição de glicemia, pressão arterial e controle de peso, a rede gerencia seis clínicas de vacinação e quatro clínicas populares ao lado das farmácias.
“Temos quase 50% da população do Pará sem plano de saúde e dependente do atendimento público. Com as nossas clínicas, ajudamos a mudar essa realidade, disponibilizando vacinas e exames laboratoriais a valores acessíveis”, explica a executiva.
Os farmacêuticos da rede também atuam estreitamente junto ao cliente, seja para organizar as receitas médicas ou simplesmente ouvir suas demandas. “Muitos idosos querem apenas conversar e isso é saber trabalhar com a saúde mental. Aprendi com meu pai que, com coragem, foco e ação, se consegue ir muito além”, finaliza.
Enquanto aqui a distribuição do Paxlovid deve ficar para 2023, o varejo farmacêutico norte-americano mostra agilidade e compromisso social.
A Walgreens, em parceria com a DoorDash e a Uber, anunciou que passará a entregar gratuitamente o medicamento antiviral oral para a Covid-19, produzido pela Pfizer, diretamente na porta de quem precisa. As informações são do portal Drug Store News.
A iniciativa visa a ampliar o acesso ao tratamento em pessoas residentes em áreas socialmente vulneráveis ou carentes de atendimento médico num momento em que os casos de Covid-19 voltam a registrar aumento nos Estados Unidos. De acordo com dados da própria rede, as taxas gerais de resultados positivos atingiram 36% nesta semana.
“A pandemia escancarou as desigualdades no acesso à saúde e reforçou a necessidade de ações como essas”, avalia Anita Patel, vice-presidente de desenvolvimento de serviços farmacêuticos da Walgreens.
Regras para acessar o Paxlovid
Os pacientes elegíveis para ter acesso ao Paxlovid devem ter a prescrição de um profissional de saúde. Após a farmácia preencher a receita, eles podem consultar a internet para obter o medicamento no mesmo dia, via plataforma digital da Walgreens, pelo aplicativo ou mesmo ligando para a loja.
Os usuários deverão fazer a opção por receber alertas com o status da prescrição. A entrega no mesmo dia depende do horário em for efetivado o pedido e também das restrições do plano de saúde de cada beneficiário.
A Roche realizou nesta quinta-feira, dia 8, o 4º Roche Portas Abertas – Commercial Operations Day. O evento contou com a participação de cerca de 100 profissionais de distribuidoras do segmento de especialidades na sede da companhia em São Paulo (SP) e mais 350 de forma remota, e contou com cobertura do Panorama Farmacêutico.
“O objetivo é falar da nossa ambição e estratégia para que os nossos distribuidores, que são um elo importante dessa cadeia, entendam que eles podem ser um catalizador do que a gente quer e vai buscar a cada ano dentro do ecossistema de saúde”, afirma Bruno Souza, diretor de operações comerciais da Roche.
Segundo o executivo, 2022 foi um ano de bons resultados, não apenas do ponto de vista de vendas, mas da construção de valor que a companhia se propôs a fazer nos últimos três anos, com a mudança de modelo de operação a fim de levar de três a cinco vezes mais acesso, com 50% a menos de custo para a sociedade.
“Isso não se traduz em desconto, mas em como a gente consegue operar junto com outros players, com o governo e healthtechs de saúde, colocando esse nosso DNA de ciência junto com a transformação digital e a tomada de decisão baseada em dados”, ressalta Souza.
Estreia da Roche na área de oftalmologia
Hoje a farmacêutica suíça tem em seu pipeline mais de 100 moléculas inovadoras em desenvolvimento, com cerca de 30 delas em fase avançada. Segundo Michelle França Fabiani, líder médica da Roche, entre as áreas prioritárias da companhia para os próximos anos, destacam-se os medicamentos biológicos para doenças de alta complexidade, tais como câncer, atrofia muscular espinhal (AME), esclerose múltipla e hemofilia.
Para o ano que vem a Roche pretende lançar um medicamento para degeneração macular, que marcará a estreia da companhia na área de oftalmologia. A meta é disponibilizá-lo ao mercado entre abril e junho de 2023.
Além de doenças raras, uma outra área importante para a empresa é a onco-hematologia, com pelo menos quatro moléculas, algumas em fase avançada e outras em processo de discussão junto à Anvisa.
O Grupo Roche investe 20% do faturamento em pesquisa clínica, o que totalizou 13,7 bilhões de francos suíços em P&D em 2021. No Brasil, foram R$ 336 milhões investidos em 2021, parceria com 96 centros de pesquisas locais, 126 estudos desenvolvidos com envolvimento de cerca de 1.300 pacientes.
Prêmio Roche Reconhece
O 3º Movimento Roche Reconhece teve como objetivo destacar os distribuidores dos mercados privado e público que operam de acordo com as diretrizes da companhia. Os vencedores foram eleitos por meio de indicadores de desempenho, como destaque para o controle do nível de estoque, para garantir que não faltará medicamentos para os pacientes; e pesquisa de satisfação dos clientes.
Na Categoria Público, os vencedores foram: Aglon, 4BIO, e Oncoprod, que receberam o prêmio pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Já na categoria privado, a grande vencedora foi a Elfa, ao lado da Viveo em segundo e, fechando o pódio, a Oncoprod em terceiro lugar.
Depois do sucesso do primeiro feat, a Dailus apresenta mais uma collab em parceria com a influenciadora Gkay. A novidade da vez é um kit especial de esmaltes para a festa de milhões e mais cobiçada do ano – a Farofa da Gkay.
Os vidrinhos trazem toda a ousadia e autenticidade da marca, além do lado fashionista da influencer. São seis cores, divididas em dois trios, seguindo os moods da festa – A Farofa da Gkay: Esse Quebra Cabeça Tá Confuso (amarelo), Vem Pra Gaiola (azul) e Peguei 8 Mas Sou Sua (rosa); Dark Room (o famoso quarto escuro): Tudo no Sigilo (preto), Só Quem Viveu Sabe (branco) e A Meta é 43 (vermelho).
A coleção combina tons alegres e alto astral com cores clássicas e marcantes, seguindo a paleta do evento. Todos os esmaltes são hipoalergênicos, têm longa duração, secagem rápida e brilho intenso, além de fórmula vegana e cruelty-free.
Distribuição: sistema próprio Diretor comercial, trade e distribuição: Samir Silva – samir.silva@dailus.com.br
A farmacêutica mineira Hipolabor atuará em um projeto para viabilizar a comercialização da vacina brasileira contra a Covid. Especializado na produção de medicamentos genéricos injetáveis, o laboratório integra a equipe de desenvolvimento da SpiN-TEC, primeiro imunizante desenvolvido com insumos e tecnologia 100% nacionais. As informações são do Estado de Minas.
O início da comercialização está previsto para 2024. A indústria mineira dará suporte aos ensaios clínicos, especialmente da fase 3, que deverá ser encerrada até o primeiro semestre de 2024 e vai envolver mais de 4 mil voluntários de várias partes do Brasil.
“É um processo inovador, que quebra barreiras. A tecnologia e a informação fazem parte da nossa trajetória. Estamos muito orgulhosos em fazer parte desse projeto”, avalia o presidente da Hipolabor, Renato Alves.
O imunizante abre portas para outras vacinas serem produzidas no país. “Esse é o pontapé inicial para destravar a cadeia de produção no Brasil e frear a dependência externa de insumos farmacêuticos”, afirma.
A gerente de contas estratégicas Lívia Franzoi sobe mais um degrau na GSK, onde já trabalha há mais de dois anos. A executiva passou a ser a principal ponte da farmacêutica com o Grupo DPSP. Ela já liderava o relacionamento com a distribuidora SantaCruz.
São 12 anos de experiência no setor farmacêutico, incluindo companhias como Colgate-Palmolive, Johnson & Johnson e Aspen Pharma. Nessas empresas, conduziu projetos nas áreas comercial, merchandising e trade marketing.
Tem bacharelado em administração pela Universidade Metodista de São Paulo e MBA em marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV).