O botox é uma substância aplicável tanto em procedimentos estéticos como no tratamento de doenças. Tem ação inibidora de estímulos neurais e, por conta disso, funciona em contrações musculares, diminuindo imperfeições da pele; e também na redução de sintomas de doenças graves relacionadas ao sistema nervoso.
A substância, também denominada toxina botulínica, é produto de uma bactéria, a Clostridium botulinum. Deve-se cautela com o uso, que deve ser indicado sempre com avaliação e indicação médica. Entenda para que serve e os possíveis riscos da aplicação do botox.
Para que serve o botox?
Botox em tratamentos de doenças:
– Controle do bruxismo, da espasticidade em doenças neurológicas e do blefaroespasmo
– Redução da saliva excessiva e da sudorese em casos de bromidrose ou hiperidrose
– Diminuição de tremores causados pelo Parkinson e de dores neuropáticas
– Combate à dor lombar crônica e miofascial, e à gagueira
– Auxílio na incontinência urinária (bexiga nervosa) e em alterações da articulação temporomandibular
Mesmo sabendo dessas ações da toxina botulínica, sua aplicação só é permitida com orientação médica, já que a substância é bastante prejudicial em caso de overdose.
Botox em procedimentos estéticos:
– Diminuição da gengiva, pela estética do sorriso
– Tratamento de marcas de expressão e rugas, pela estética da pele
Como já citado, o uso do botox deve ser realizado apenas com indicação de médico ou dermatologista.
Como é feita a aplicação?
A aplicação do botox é realizada através de injeções, e nelas são contidas pequenas concentrações de toxinas botulínicas. São injetadas em certos pontos, determinados a partir de onde está o problema.
Pode ser necessária a repetição da aplicação após meses, tendo em vista que o efeito do botox não é fixo, e o efeito se garante caso haja constância no tratamento. Também pode ser aplicada para relaxamento do músculo, inibindo a dor por meio intramuscular.
Possíveis riscos do botox
Antes da decisão de fazer o procedimento do botox e da realização do tratamento, é necessário consultar o médico ou dermatologista, por conta dos riscos encontrados na toxina botulínica.
A ingestão da substância pode levar à asfixia, que é fatal, e o risco de paralisia de órgãos, em casos de injeção de dose acima do recomendado. A aplicação errada da dose do botox também pode provocar a flacidez ou paralisia muscular ou em tecidos e áreas próximas ao músculo.
Em que casos o botox não é indicado?
Doenças autoimunes
Gravidez
Infecção no local indicado para aplicação
Alergia à toxina botulínica ou reação alérgica após usos anteriores
O Grupo NC, controlador da EMS, anuncia a compra de três farmacêuticas do México e protagoniza mais um capítulo no processo de internacionalização da indústria farmacêutica brasileira.
A companhia adquiriu os laboratórios Grupo Imperial, Kosei e Companhia Internacional de Comércio, que pertenciam à Taisho Pharmaceutical, holding japonesa com faturamento aproximado de R$ 7 bilhões. O valor da transação não foi revelado. Com isso, estreia operações no México e reforça sua presença no Exterior. Atualmente, a EMS já exporta medicamentos para 55 países.
Além de incorporar o complexo industrial das farmacêuticas na Cidade do México, o Grupo NC comprou todo o portfólio das empresas, em grande parte formado por medicamentos isentos de prescrição (MIPs). A lista inclui líderes no mercado mexicano, como a pomada antisséptica Vitacilina e o bálsamo analgésico e anti-inflamatório Rocainol, que também são comercializados nos Estados Unidos.
Compra de farmacêuticas do México: movimento estratégico
A compra das farmacêuticas do México representa um movimento estratégico para o grupo liderado por Carlos Sanchez. Juntamente com o Brasil, o país responde por 70% do mercado de medicamentos na América Latina, segundo indicadores da Close-Up International. O avanço da internacionalização tende a acelerar o crescimento do laboratório brasileiro, que faturou R$ 18,1 bilhões no ano passado e projeta alta de 22% neste ano.
No Exterior, o Grupo NC também é dono da Galenika, farmacêutica da Sérvia que viabiliza as vendas na região do Leste Europeu; e de um laboratório de pesquisa na Itália.
Nos Estados Unidos, comanda a Vero Biotech (Atlanta) e conta com um braço da EMS em Maryland, que conduz projetos de P&D em áreas terapêuticas como cardiologia, doenças autoimunes, metabólicas e neurodegenerativas, além de oncologia e sistema respiratório.
Em pouco mais de um mês, é o segundo projeto de internacionalização das farmacêuticas brasileiras. Em novembro, a Eurofarma recebeu aval da FDA para iniciar operações nos Estados Unidos.
A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou nesta quarta-feira, dia 7, os novos marcos regulatórios que tratam da rotulagem de medicamentos e das frases de alerta para substâncias, classes terapêuticas e listas de controle em bulas e embalagem.
Os processos regulatórios deliberados foram iniciados há mais de 10 anos, e tratam da revisão da Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 71, de 22 de dezembro de 2009, que estabelece as regras para a rotulagem de medicamentos, e da revisão da RDC nº 137, de 29 de maio de 2003, que disciplina o uso de frases de alerta em bulas e embalagens de medicamentos.
Com isso, serão publicadas pela Anvisa 5 novas normas:
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que estabelece as regras para a rotulagem de medicamentos, definindo os critérios, aprimorando a forma e o conteúdo dos dizeres de rotulagem de todos os medicamentos regularizados no Brasil
Instrução Normativa que estabelece requerimentos específicos para a rotulagem de soluções parenterais de grande volume, soluções para irrigação, diálise, expansores plasmáticos e soluções parenterais de pequeno volume
Instrução Normativa que estabelece a lista dos insumos farmacêuticos ativos com similaridade fonética ou gráfica com outros insumos
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que estabelece frases de alerta em bulas e em embalagens de medicamentos de acordo com as substâncias, classes terapêuticas e listas de controle dos medicamentos
Instrução Normativa que estabelece as substâncias, classes terapêuticas e listas de controle que necessitam de frases de alerta quando presentes em medicamentos, sejam como princípio ativo ou excipiente, e suas respectivas frases
Vale lembrar que uma das causas mais comuns dos erros de medicação relaciona-se à falta de elementos diferenciadores nos rótulos de medicamentos. Assim, o processo de discussão e construção das propostas regulatórias foi norteado pelo estabelecimento de regras que contribuam para o incremento na segurança do paciente e na mitigação dos erros de administração dos medicamentos, mediante o fornecimento de informações claras, seguras e acessíveis, tanto aos usuários quanto aos profissionais de saúde.
Marco regulatório de rotulagem de medicamentos
O novo marco regulatório de rotulagem de medicamentos está alinhado com diversas diretrizes e políticas nacionais e internacionais, tais como: Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) instituído pela Portaria/MS nº 529, de 1º de abril de 2013; Lei nº 13.236/2015, que estabeleceu que “os rótulos dos medicamentos, de drogas e de produtos correlatos deverão possuir características que os diferenciem claramente entre si e que inibam erros de dispensação e de administração, trocas indesejadas ou uso equivocado”; e recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a atuação das agências reguladoras frente aos casos de erros de medicação relacionados ao design do produto.
Dentre as principais mudanças trazidas pelos normativos, destaca-se a proibição da gravação de informações diretamente nas ampolas, frascos-ampola e seringas de vidro ou outro recipiente de embalagem de soluções parenterais de pequeno volume (SPPV), que são soluções estéreis destinadas à administração parenteral, acondicionadas em recipiente com capacidade inferior a 100 ml. Em substituição, a norma prevê a utilização de etiquetas adesivas indeléveis, que permitem o contraste de cores nos rótulos desses produtos, melhorando a visualização e diferenciação de informações essenciais, com vistas a mitigar a ocorrência de erros de medicação e, consequentemente, vários eventos adversos aos usuários, que poderiam inclusive levar a óbitos.
Outro importante avanço das normas é a adoção da técnica “Tall Man Lettering”, mecanismo capaz de diferenciar nomes de princípios ativos que possuem similaridade fonética ou gráfica, por meio do uso de letras maiúsculas e em negrito que ajudam a diferenciar nomes de medicamentos semelhantes.
Outra alteração na rotulagem dos medicamentos é a inclusão da logomarca da Anvisa ao lado do número do registro, que será facultativa, e pretende contribuir para a consolidação da imagem institucional da agência como o órgão responsável pela avaliação e aprovação de medicamentos no Brasil.
Com a modernização das regras de rotulagem e de frases de alerta, espera-se que haja um aprimoramento da forma e do conteúdo dos rótulos de todos os medicamentos regularizados e comercializados no Brasil, garantindo assim o acesso à informação de forma ostensiva, segura, adequada e clara, em prol do uso racional de medicamentos. Assim, a expectativa é de que a atuação regulatória proporcione uma efetiva redução nos erros de medicação causados por dificuldades relacionadas à rotulagem dos medicamentos, reduzindo assim o dano ou risco à saúde da população.
Próximos passos
Após a publicação das normas serão disponibilizados no portal da Anvisa os modelos de rotulagem desenvolvidos a partir das novas diretrizes, além da Resolução comentada e um documento de perguntas e respostas sobre os novos textos.
As normas entrarão em vigor 180 dias após a publicação, e está previsto um prazo de 24 meses para que as empresas providenciem todas as adequações necessárias.
No caso da Instrução Normativa, que trata dos requerimentos específicos para soluções parenterais, o prazo de adequação é de 36 meses, considerando que para este tipo de produto as alterações implicarão em mudanças não só em rótulos, mas nas próprias embalagens que atualmente utilizam gravação das informações diretamente nas ampolas o que não será mais permitido.
Segundo pesquisa do Ibevar, a evolução das vendas do varejo restrito para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023 tem projeção de 0,46%.
Considerando o varejo amplo (todos os segmentos) estima-se uma expansão positiva, porém muito pequena, ou seja, 0,05%.
Ibevar prevê expansão instável
As oscilações alternadas, positivas e negativas, no período dezembro – fevereiro registradas para a maior parte dos segmentos reforça a ideia de uma expansão pouco sustentável nos próximos meses.
“Essa situação é compatível com a instabilidade ocasionada pelo quadro econômico e político nesse processo de transição”, afirma o presidente do Ibevar, Cláudio Felisoni.
Inadimplência segue aumentando
Já no estudo mensal sobre a inadimplência, o Ibevar estima que a taxa deve ficar entre 5,68% e 6,25%, com média estimada 5,97% para dezembro de 2022, o que implica um aumento de 0,06 p.p. em relação ao valor real de outubro de 2022 e de 0,10 p.p. em relação ao valor estimado para novembro de 2022.
“Considerando-se a indicação de aumento dos atrasos (recursos livres) observada, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média prevista para o intervalo (5,97%) e o limite superior (6,25%) para o mês de dezembro de 2022”, finaliza Felisoni.
Em novembro, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana, aprovou a comercialização do Hemgenix (etranacogene dezaparvovec), medicamento desenvolvido pela farmacêutica CSL Behring.
Trata-se da primeira terapia genética para tratar a hemofilia B, a forma menos comum e mais perigosa da doença que dificulta a coagulação do sangue, para ser administrada em dose única por infusão intravenosa.
Remédio mais caro do mundo
O medicamento teve o preço fixado em US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 18,3 milhões), o que faz dele, o remédio mais caro do mundo. Ele desbancou outras terapias genéticas de dose única como o Zynteglo (betibeglogene autotemcel), da Bluebird bio, indicado para talassemia beta maior e que custa US$ 2,8 milhões; e o Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque-xioi), da Novartis, que tem valor de US$ 2,1 milhões, para atrofia muscular espinhal (AME).
A CSL Behring diz que o custo é justificado. Em comunicado, a empresa disse que, mesmo a um custo de US$ 3,5 milhões, o Hemgenix poderia economizar de US$ 5 milhões a US$ 5,8 milhões para o sistema de saúde dos EUA por pessoa tratada ao diminuir ou eliminar a necessidade de injeções regulares de fator IX.
Futuro? Para as farmácias brasileiras, a implementação de hubs de saúde nos PDVs já se tornou prioridade. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.
Questionamos os leitores sobre qual serviço tende a ser o motor do crescimento do modelo de assistência farmacêutica no Brasil, entre vacinação, testes rápidos e telessaúde. Mas somente 35% dos assinantes do portal indicaram uma única alternativa. A maior parte – 65% – entende que todas essas práticas são estratégicas e deveriam figurar em uma plataforma integral de orientação clínica.
O grande varejo farmacêutico vem encabeçando a mobilização do setor para se posicionar como um ecossistema de atenção primária. Para o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, a capilaridade das farmácias poderia transformar a realidade de acesso e adesão aos tratamentos no país – só as 26 maiores redes do setor administram 9,3 mil lojas em 100% do território nacional e contam com 30,2 mil farmacêuticos.
“Nos últimos 12 meses até outubro, registramos 1,06 bilhão de atendimentos, como se cada brasileiro visitasse pelo menos cinco vezes as farmácias. Temos capacidade para ampliar em até sete ou oito vezes a capacidade de imunização no país, e de promover pelo menos 40 tipos de testes laboratoriais”, reforça.
Regulamentações podem dar fôlego aos hubs de saúde
A entidade, inclusive, defende a colocação em prática de resoluções para regulamentar a atividade de assistência farmacêutica e acelerar a implementação de hubs de saúde. Uma das reivindicações diz respeito à Consulta Pública 911, lançada em 2020 pela Anvisa, e à RDC 44 de 2009.
“Essas medidas já representaram importantes avanços ao reconhecerem os serviços prestados em farmácias como serviços de saúde. Mas é necessária uma revisão para ampliar a regulamentação de novos testes e serviços como o de telessaúde”, complementa. Além dessas resoluções, o setor trabalha para aprovar o Projeto de Lei 1940/2020, que regulamenta a extensão da oferta de testes.
Na visão de Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, a tendência é que os pacientes comecem a buscar por outros tipos de serviços farmacêuticos, após o boom de demandas relacionadas à Covid-19. Isso acontece à medida que estabilizar a curva de casos de coronavírus.
“Um exemplo é o teste Beta HCG, que registrou aumento nas requisições nos últimos meses. Os testes de perfil lipídico e hemoglobina glicada também são serviços clínicos relevantes e podem ser uma fonte de receita para a farmácia”, acredita.
Nova enquete
A nova enquete que está no ar propõe reflexões sobre os maiores desafios para a gestão das farmácias em 2023. Qual deve ser o principal ponto de atenção para o setor? O cenário econômico, a queda na renda do consumidor, a concorrência ou o nível de relacionamento colaborativo com a indústria? Participe e contribua para o debate.
Iniciativa interessante das farmácias da França. O presidente Emmanuel Macron anunciou que, a partir de 1º de janeiro de 2023, jovens entre 18 e 25 anos terão direito a preservativos gratuitos nas lojas do varejo farmacêutico. As informações são do O Globo.
“É uma pequena revolução na prevenção”, declarou o presidente, durante uma reunião do Conselho Nacional de Refundação (CNR). O departamento de Segurança Social já reembolsa preservativos desde dezembro de 2018, mediante apresentação de receita.
Farmácias da França podem ajudar a combater problema crônico
Macron avalia que a saúde sexual dos jovens representa um problema crônico, que pode ser combatido por meio da capilaridade e capacidade de atendimento das farmácias da França. Ele defendeu ainda o aprimoramento de professores para garantir educação sexual de qualidade para os estudantes. Ele também ressaltou a importância da vacinação de adolescentes contra o vírus do papiloma humano e cogita, inclusive, a vacinação obrigatória desses jovens.
O governo também pretende tornar os anticoncepcionais de emergência gratuitos para todas as mulheres, sem receita, de acordo com o projeto orçamentário aprovado na semana passada. Outra intenção é a realização gratuita de testes para detectar doenças sexualmente transmissíveis em pessoas abaixo de 26 anos.
Esq.: Tiago Sganderla, diretor da rede associativista Vida Farmácias Dir.: Leonardo Queiróz Gomes de Oliveira, supervisor da Central de Atendimento da Droga Rede, com sua equipe de atendentes
As vendas no WhatsApp já respondem por 50% das movimentações digitais das farmácias brasileiras e vêm contribuindo para mudar o patamar financeiro de algumas redes regionais. Segundo a Pedbot, plataforma de chatbot para o varejo farmacêutico, as empresas que aderiram à sua ferramenta conseguiram dobrar o faturamento médio anual.
“Ao conectar o número de celular da loja no Pedbot, a varejista tem acesso a uma série de benefícios. A farmácia pode atender simultaneamente uma diversidade de clientes com o mesmo número de WhatsApp, mandar mensagem para todos os clientes, controlar as vendas e até gerenciar a ruptura e falta de produtos. Além disso, é possível configurar chatbots para aumentar a precisão no pré-atendimento e direcionamento ao profissional, o que diminui o tempo de espera do consumidor”, explica o CEO Rudy Tedeschi.
Presente em cerca de 1,3 mil PDVs de 24 estados, o Pedbot organiza as mensagens recebidas por ordem cronológica, dando prioridade ao cliente que chegou primeiro, além de mostrar há quanto tempo ele está esperando para ser atendido. O sistema também conta com uma triagem, onde é possível dividir os atendimentos de maneira automática, direcionando o chamado para o departamento correspondente, seja o financeiro ou para falar com um farmacêutico.
Novo patamar de faturamento com vendas no WhatsApp
Com uma venda mais assertiva, a ferramenta tem contribuído para elevar a receita das varejistas. Tiago Sganderla, diretor da rede associativista Vida Farmácias e proprietário de três lojas nas cidades gaúchas de Tenente Portela e Palmitinho, viu o faturamento das suas unidades aumentar em 30% nos 18 meses em que está usando a plataforma.
“Testamos diversas ferramentas e nenhuma delas tinha um pós-venda na qual pudéssemos ter informações sobre os medicamentos de uso contínuo do consumidor ou um feedback se ele recebeu as mensagens enviadas. O Pedbot foi a virada de chave na televenda, o que facilitou a gestão das entregas”, explica.Segundo o executivo, o número de atendimentos aumentou em 300%, com uma média de 35 a 40 clientes por dia. “Hoje conseguimos criar uma estruturação mensal de campanhas ou disponibilizar uma pesquisa de satisfação ao final do atendimento”, ressalta Sganderla. O próximo passo será montar uma central de atendimento a fim de facilitar as demandas e viabilizar o investimento em redes sociais.
Já para a mineira Droga Rede, que conta com 12 farmácias nos municípios de Divinópolis, Nova Serrana e Barbacena, o chatbot conseguiu organizar as mais de 7.400 mensagens recebidas mensalmente no aplicativo.
“Inclusive, uma média de 500 clientes que deixavam de ser atendidos no telefone fixo por conta do grande fluxo de ligações acabou migrando para o WhatsApp pelo fator agilidade. Nesse cenário, com o apoio do PedBot, aumentamos em 100% as vendas por meio de delivery, em menos de dois anos”, afirma Leonardo Queiróz Gomes de Oliveira, supervisor da central de atendimento da drogaria, que mantém oito atendentes e prevê contratar mais seis em 2023.
Entre as vantagens que o executivo enfatiza está a possibilidade de selecionar o tipo de serviço prestado ao final do atendimento, com inserção do valor da venda. “Com isso conseguimos mensurar o faturamento específico que ocorreu dentro da plataforma. Hoje, a minha venda é praticamente a receita de uma loja física”, acrescenta Oliveira.
As farmácias interessadas em conhecer a Pedbot devem enviar um e-mail para vendas@pedbot.com.br ou enviar uma mensagem para o WhatsApp 14/99129-5361.
A Wella apresenta mais uma aliada para os cuidados com os cabelos. A linha Elements Free From chega ao mercado com até 95% de ingredientes de origem natural, sem silicone, sulfatos e parabenos.
A coleção foi desenvolvida com um pH ideal para todos os tipos de cabelos. Sua fragrância suave e marcante é inspirada na flora da Região Amazônica. São dois xampus, sendo um para cabelos oleosos e normais e um para ressecados e sensíveis.
A novidade contempla também um condicionador e máscara hidratante, que promete renovar a maciez, proporcionar brilho e proteger contra quebras, graças ao blend de ingredientes com aloe vera, vitamina E e essência de oliva.
A crise da falta de medicamentos com qual o Brasil conviveu na pandemia ligou o sinal de alerta na Anvisa. Em entrevista ao portal, um dos diretores da agência, Alex Campos, afirmou que a intenção é criar um sistema para debater novas ações regulatórias e medidas para prevenir problemas de abastecimento.
O primeiro passo teve início com a criação da Comissão Técnica de Crises em Saúde (CTCS), que integrará diretores da Anvisa, membros do Ministério da Saúde, da indústria e de agências reguladoras internacionais que já contam com sistemas do gênero. “Alguns países usam algoritmos que ajudam a prever a falta de insumos, esse é um exemplo de ferramenta que podemos explorar. Tudo será discutido de acordo com o cenário brasileiro”, comentou.
Plano contra falta de medicamentos: início ainda em 2022?
A primeira reunião da comissão para debater um plano preventivo contra a falta de medicamentos deve acontecer entre o fim de dezembro e o início de janeiro. O processo tende a se estender por todo o próximo ano.
A autarquia também já abriu canais de discussão com a equipe de transição do governo eleito. “Todos sinalizaram a preocupação com o desabastecimento, por isso vemos esse momento propício para ter conversas com o Ministério da Saúde. Queremos parcerias para produzir dados técnicos sólidos e realizar avaliações sobre o tema que consideramos de extrema importância para o país”, afirmou.
Expedientes já utilizados para conter falta de medicamentos
Campos relembra de alguns expedientes empregados pela agência para conter a falta de medicamentos, a exemplo das medidas regulatórias para facilitar as importações de produtos em falta no país, entre os quais a hemoglobina e os radiofármacos.
“Também tivemos ações da CMED, que liberou o preço de medicamentos em falta no setor, outra medida que nos auxiliou. Mas precisamos de mais manuais, ferramentas e ações regulatórias para serem usadas antes de entrarmos em situações graves”, completou.