Anvisa suspende autorização de importação da vacina Covaxin

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu cautelarmente a autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina Covaxin, usada contra a covid-19. A decisão foi tomada hoje (27), em Brasília, de forma unânime pela diretoria colegiada da agência. A solicitação de importação foi feita pelo Ministério da Saúde.(leia mais abaixo)

Veja também: Nove capitais suspendem primeira dose da vacina contra a Covid por falta de imunizantes

Em nota, a Anvisa informou que a decisão foi tomada após ter sido comunicada pela empresa indiana Bharat Biotech que ‘a Precisa Medicamentos não possui mais autorização para representar a Bharat, fabricante da vacina Covaxin no Brasil’. (leia mais abaixo)

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Segurança jurídica e técnica

Ainda segundo a agência, a medida prevalecerá até que ‘sobrevenham novas informações que permitam concluir pela segurança jurídica e técnica’ da manutenção da deliberação que autorizou a importação.(leia mais abaixo)

Relator da matéria, o diretor Alex Machado Campos disse que a perda de legitimidade da Precisa Medicamentos para atuar junto à Anvisa pode influenciar no cumprimento dos requisitos e condicionantes da importação. (leia mais abaixo)

‘A decisão levou em conta ainda notícias de que documentos ilegítimos podem ter sido juntados ao processo de importação, o que pode impactar as conclusões quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina a ser utilizada na população nacional’, concluiu a Anvisa.

Fonte: Agência Brasil

Diretora da Precisa diz à PF ter sido surpreendida com recibo emitido por empresa de Cingapura em importação da Covaxin

Em depoimento à Polícia Federal, a diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades disse que causou surpresa um recibo emitido em nome da empresa Madison Biotech, sediada em Cingapura, durante o processo de importação da vacina indiana Covaxin no Ministério da Saúde. A subsidiária não constava do contrato de compra de imunizante negociado entre o governo brasileiro e a Precisa, então representante no país do laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da Covaxin. A inclusão do documento nas tratativas chegou a levantar suspeitas que, segundo afirmou um servidor da pasta à CPI da Covid, foram apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro.

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De acordo com o relato de Emanuela Medrades para a PF no dia 12 de julho, a Precisa só teria tomado conhecimento da Madison durante a elaboração da primeira versão de recibo chamado ‘invoice’. O documento, encaminhado ao Ministério da Saúde, especificava número e valor de doses da vacina Covaxin e indicava a empresa sediada em Cingapura como destinatária do pagamento antecipado a ser feito pelo governo brasileiro. A transação acabou não sendo concretizada.

– Em relação à contração da Bharat e envio da invoice pela Madison, realmente foi uma surpresa também para a Precisa, tanto que nós perguntamos. Nós só ficamos sabendo da Madison no momento em que pedimos a primeira invoice. Mas não estranhamos porque as duas são do mesmo grupo e isso é até natural no mercado de importação e exportação? – afirmou a diretora à PF.

Em seu relato, Emanuela Medrades alegou que as inconsistências no documento, expostos pela CPI da Covid, são de responsabilidade da Bharat, mas admitiu que deveria ter feito uma ‘dupla checagem’ antes do envio do material, produzido em conjunto com a Precisa. Entre os erros, havia palavras em inglês com a grafia equivocada, como ‘prince’ (príncipe, em tradução literal), no lugar de ‘price’, que significa preço.

Emanuela contou que os integrantes da Bharat usaram como base informações de um modelo de recibo em português apresentado pela Precisa aos indianos para adaptar o documento às normas exigidas pelo Brasil. Por isso, a executiva acredita que deve ter havido uma confusão entre os idiomas.

– Eu reconheci esses erros só depois que eles foram relatados pela senadora Simone Tebet (MDB-MS). Realmente foi uma coisa que a gente entendeu ‘precisamos fazer um duplo check’, mas muito provavelmente o que aconteceu é que nós estávamos mostrando para a Bharat, através de uma chamada de vídeo, uma invoice que eles tinham que usar (como referência). E eu não avaliei antes de encaminhar, eu não fiz duplo check, se eu tivesse visto isso eu teria pedido a correção? – disse Emanuela.

Ela também justificou que o documento era apenas uma minuta e que normalmente os envolvidos ‘não prestam tanta atenção’ durante essa etapa. Emanuela considerou, ainda, que havia ‘pressão’ e necessidade de apresentar os documentos à Anvisa para aprovação do imunizante indiano.

– Eles (Bharat) tiveram que adaptar completamente o documento deles para um documento brasileiro. Eles mudaram muito no layout do documento, mas ainda assim não era um documento final, não era um documento com valor nem fiscal, nem jurídico. Era um documento para iniciar a etapa de importação – minimizou.

Além de erros de grafia, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou que uma das versões iniciais dos documentos previa a importação de 300 mil caixas com 16 ampolas cada, o que representaria 4,8 milhões de doses – e não 3 milhões, conforme previsto.

Em relação a isso, Emanuela disse à PF que o Ministério da Saúde pediu que constasse no documento o número de doses referentes ao primeiro lote, e não de caixas. Ela não esclareceu quem pediu a mudança.

Assim como fez em depoimento prestado à CPI da Covid, Emanuela afirmou ao delegado da PF que todas as alterações solicitadas pela Saúde foram atendidas pela Precisa.

O servidor Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), denunciou que houve pressão atípica para manter alguns pontos do recibo, como o que previa pagamento antecipado, em desacordo com o contrato. O trecho foi modificado apenas na terceira versão do documento, em 23 de março, após os irmãos Miranda conversarem sobre o assunto com o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a diretora da Precisa, o erro na forma de pagamento ocorreu porque o recebimento antecipado era praxe para a Bharat em outras negociações, mas posteriormente também foi corrigido para se adequar ao acordado no Brasil.

Fonte: Extra online

Covid-19: HC de Ribeirão Preto, SP, inicia aplicação da ButanVac em voluntários

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O Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (SP) iniciou, nesta terça-feira (27), a aplicação da ButanVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, em voluntários.

Conheça a equipe responsável pela triagem de voluntários

Entenda, ponto a ponto, como será a fase 1 da pesquisa

Conheça a equipe responsável pela triagem de voluntários

Entenda, ponto a ponto, como será a fase 1 da pesquisa

Segundo o diretor do Hemocentro, Rodrigo Calado, o objetivo é concluir a fase A do estudo, que contempla 418 voluntários inscritos pela internet, em duas semanas; na primeira, somente 18 pessoas receberão as doses.

“Nessa primeira semana, como é uma fase de segurança, ela é um pouco mais lenta. Nós vamos avaliar as três doses diferentes: 1, 3 e 10 microgramas. Dando tudo certo a segurança dessa primeira etapa, os outros 400 voluntários começam a ser vacinados na próxima semana”, explica.

“Nessa primeira semana, como é uma fase de segurança, ela é um pouco mais lenta. Nós vamos avaliar as três doses diferentes: 1, 3 e 10 microgramas. Dando tudo certo a segurança dessa primeira etapa, os outros 400 voluntários começam a ser vacinados na próxima semana”, explica.

Na fase 1 dos testes clínicos, cujo início foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 7 de julho, o objetivo é avaliar a segurança e quantidade ideal de dose a ser aplicada.

Convocação de voluntários

Segundo Calado, achar voluntários para a primeira etapa do estudo — que não podem, obrigatoriamente, ter sido vacinados ou infectados pela doença — é mais difícil, mas a expectativa é de que a triagem de pessoas seja mais ampla nas próximas etapas.

“Às vezes a pessoa teve Covid e nem sabe, e quando faz o exame, vem a sorologia positiva, ou tem algum problema de saúde que o impede de participar do estudo nesse momento. […] Elas vão ficar na fila porque, assim que começar a próxima etapa, vão ser chamadas novamente”, diz.

O diretor do Hemocentro fez um apelo para que interessados em participar do estudo façam o cadastro pelo site. Com o avanço na vacinação no país, a parcela de voluntários elegíveis para a primeira etapa tem diminuído.

“Aproveito a oportunidade de convidar as pessoas a entrar no site do HC, tem um botão vermelho, em que as pessoas podem se cadastrar e deixar os dados […] como nem todo mundo que se cadastrou vai ser elegível para o estudo, é importante que tenhamos mais pessoas interessadas para ter certeza que vamos ter esses 418 [voluntários] em um prazo rápido de vacinação”, destaca.

“Aproveito a oportunidade de convidar as pessoas a entrar no site do HC, tem um botão vermelho, em que as pessoas podem se cadastrar e deixar os dados […] como nem todo mundo que se cadastrou vai ser elegível para o estudo, é importante que tenhamos mais pessoas interessadas para ter certeza que vamos ter esses 418 [voluntários] em um prazo rápido de vacinação”, destaca.

Próximos passos

A pesquisa clínica de fase 1 e 2 está dividida em três etapas (A, B e C), que devem envolver, ao todo, seis mil voluntários com 18 anos ou mais.

Segundo o Instituto Butantan, a previsão é de que a pesquisa dure 17 semanas, mas o prazo pode ser alterado já que o avanço para a próxima etapa está condicionado à conclusão da fase anterior e análise dos dados.

As etapas B e C do estudo têm como objetivo avaliar a resposta imune de mais de 5 mil voluntários. Nelas, será feita a comparação entre o desempenho da nova vacina do Butantan contra a Covid-19 e outras vacinas que estão em uso e já têm dados publicados, como a CoronaVac, também produzida no instituto paulista.

Além da eficácia geral da ButanVac, os ensaios clínicos vão avaliar seu desempenho diante das novas variantes do SARS-CoV-2. Após as informações da fase 3, o Butantan poderá submeter o pedido de aprovação para o uso do imunizante à Anvisa.

A futura aprovação regulatória depende do desempenho da vacina na pesquisa: para ser aceito, o produto deverá apresentar uma eficácia mínima de 50%, como preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Até o momento, essa taxa foi superada por todas as vacinas disponíveis hoje no país.

Como a vacina foi desenvolvida?

A ButanVac consiste na Proteína S desenvolvida dentro de ovos de galinha. Nos embriões em desenvolvimento, os pesquisadores inserem o vírus da “doença de New Castle”, encontrado em aves, mas inofensivo a humanos, geneticamente modificado para expressar a estrutura do coronavírus que se encaixa nas células humanas e as infecta.

Depois que o vírus se desenvolve no embrião, o ovo é inoculado e a porção que contém a Proteína S é extraída. Estima-se que cada ovo tenha material suficiente para produzir duas doses de vacina.

Pelos insumos de fácil acesso no Brasil, a ButanVac foi apresentada como uma opção viável de imunizante porque tem um custo considerado baixo em relação a outras vacinas contra a Covid-19, e que dispensa a importação de matéria-prima.

Além disso, tem uma base tecnológica já utilizada na vacina contra a gripe. Com isso, a ButanVac é uma aposta de produção em ampla escala, que pode não só atender o Brasil, mas outros países com dificuldades de acesso a imunizantes.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/triagem-de-voluntarios-para-testes-clinicos-da-butanvac-mobiliza-equipe-multidisciplinar-em-ribeirao-preto-sp/

Casos de automedicação têm aumentado durante a pandemia

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Quem é que nunca sentiu uma dor de cabeça e tomou por conta própria um remédio? Essa prática comum é bastante perigosa. A farmacêutica Nádia Dias, que atua no Hospital de Campanha de Santarém (HCS), no oeste do Pará, alerta para o risco da automedicação.

O hábito de ingerir medicamentos sem prescrição médica tem preocupado os profissionais da saúde durante a pandemia, isso porque pode gerar diversos problemas como intoxicação e reação alérgica, além de mascarar os sintomas ou causar dependência.

‘Todo medicamento deve ser utilizado na dose e posologia correta. A automedicação tem aumentado ainda mais nesse período pandêmico. Dentre os medicamentos mais consumidos sem prescrição no último ano, estão os antibióticos, anti-inflamatórios e antiparasitários”, diz a farmacêutica.

Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostra que as vendas da hidroxicloroquina, mais que dobraram, passando de 963 mil em 2019 para 2 milhões de unidades em 2020. O aumento foi ainda maior no caso da Ivermectina, atingindo 557,26%.

Nádia alerta para o uso de antibióticos sem prescrição médica, como por exemplo, a Azitromicina. ‘O uso indiscriminado aumenta a resistência das bactérias no organismo. No caso do antiparasitário ivermectina, quando ingerido em excesso pode gerar efeitos colaterais como intoxicação, doenças hepáticas, hepatite medicamentosa, diarreia, vômitos, tontura e risco de falência do fígado’, ressaltou.

O desconhecimento dos efeitos colaterais leva ao uso irracional, pois muitas vezes a prescrição médica e orientação do farmacêutico são substituídos pela indicação indevida feita por familiares ou vizinhos.

‘É importante que as pessoas tenham o cuidado de não fazer uso de remédio sem a orientação do profissional, não tome medicamentos que o vizinho está tomando, pois apesar da semelhança nos sintomas os quadros de saúde podem ser diferentes e cada organismo reage de uma maneira’, pontuou Nádia.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2015, foram registrados 24.549 mil casos de intoxicações por agentes farmacológicos, sendo esta, a primeira causa dos envenenamentos no Brasil, o que representa 33,86% dos casos.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/os-riscos-da-automedicacao-na-pandemia/

Medicamento para o tratamento da Lúpus que custa R$ 14 mil está em falta na Farmácia de Alto Custo em MT

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Dois remédios necessários para o tratamento da Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) estão em falta na Farmácia de Ato Custo, em Mato Grosso. Um dos remédios custa em torno de R$ 14 mil e, sem a medicação, o caso pode se agravar levando à hospitalização e até a realização de transplantes.

A Secretaria Estadual de Saúde não possui dados de quantas pessoas tem a doença em Mato Grosso, já que a notificação não é obrigatória.

As informações que constam no sistema são referentes as internações em decorrência da doença.

Em 2019, 36 pessoas foram hospitalizadas e no ano passado, 15.

O Azatioprina e o Rituximab são medicamentos que ajudam no controle dos sintomas da doença, mas estão em falta na farmácia. A Azatioprina custa em torno de R$ 14 mil e o Rituximab, R$ 300.

Em nota, a SES informou que já abriu processo de compra da Azatioprina e que os outros remédios que ajudam a controlar o Lúpus estão no estoque da farmácia de alto custo.

A estudante Meire Carla Koniski faz o uso de 9 comprimidos por dia entre medicações e vitaminas para tratar o Lúpus, mas com a falta, ela está sem tomar os dois medicamentos.

‘A Azatioprina é uma caixa com 50 comprimidos, no meu caso eu tomo 90, então são praticamente duas caixinhas por mês. Já o Retucsimabe custa em torno de R$14 mil cada ampola’, contou.

De acordo com o médico reumatologista Luiz Sérgio Guedes, a falta dos medicamentos pode ocasionar na piora do quadro de saúde dessas pessoas, precisando até de transplantes.

‘A falta da medicação leva esses pacientes a piorarem e precisarem de internação. Além de fazer exames, até diálise e entrando em filas de transplantes’, contou.

Segundo o Ministério da Saúde, Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar.

Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico da pessoa ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas.

O tratamento é feito a partir de medicações que apenas controlam os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa, porque, até o momento, a doença não tem cura. É diferenciado para cada caso, conforme os níveis de intensidade e agressividade da doença.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/lupus-e-uma-doenca-autoimune-que-atinge-mais-as-mulheres/

Pesquisa de vacinas e capacitação ampliam mercado de trabalho para farmacêuticos

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O farmacêutico é uma figura fundamental na saúde moderna. Sua atuação, importante tanto na área industrial quanto no dia a dia das clínicas e dos hospitais, fazem dele um profissional apto para ir muito além do balcão de farmácia. Pensando nisso, a graduação na Faculdades Pequeno Príncipe vai além na sua capacitação: forma um profissional habilitado para atuar em ao menos seis grandes áreas em crescimento no Brasil atualmente.

E esse movimento é perceptível na FPP, que observou um aumento na procura de cursos de pós-graduação, em especial na área clínica, além de uma maior oferta de programas de residência farmacêutica. Para o Professor Dr. Christian Boller (CRF 17402), coordenador do curso de Farmácia, o farmacêutico também se tornou um profissional com visibilidade maior após a pandemia da Covid-19.

‘É um profissional presente no desenvolvimento e aprovação de vacinas contra o coronavírus, algo que despertou maior interesse pela profissão. ‘, avalia Dr. Boller.

‘É um profissional presente no desenvolvimento e aprovação de vacinas contra o coronavírus, algo que despertou maior interesse pela profissão. ‘, avalia Dr. Boller.

Áreas clínicas e industriais tiveram maior crescimento

Conforme explica o coordenador, a área da farmácia que mais tem crescido são as ligadas às clínicas: farmacêutico hospitalar; farmacêutico em manipulação de medicamentos especiais (como quimioterápicos e nutrição parenteral); e o farmacêutico clínico (que pode atuar no ambiente hospitalar e extra-hospitalar).

Também não se pode deixar de lado a área industrial: o Brasil é um dos países com maior crescimento de produtos cuja produção é, em sua totalidade ou parte, controlada por farmacêuticos.

‘Como exemplo, temos a produção de produtos cosméticos – cremes e loções, entre outros – onde o Brasil é o maior mercado consumidor, como também produtos ligados à estética e higiene pessoal, caso da toxina botulínica. Além da produção, o farmacêutico pode atuar, com cursos específicos, na aplicação destes produtos’, detalha Dr. Boller.

‘Como exemplo, temos a produção de produtos cosméticos – cremes e loções, entre outros – onde o Brasil é o maior mercado consumidor, como também produtos ligados à estética e higiene pessoal, caso da toxina botulínica. Além da produção, o farmacêutico pode atuar, com cursos específicos, na aplicação destes produtos’, detalha Dr. Boller.

Na indústria farmacêutica, existe ainda a produção de medicamentos de forma geral, como as vacinas já mencionadas. ‘Uma das grandes áreas de atuação do farmacêutico, aqui, é a garantia e controle de qualidade dos produtos: desde a fábricação até às transportadoras, que também precisam de um profissional específico internamente’, conta Boller.

Por fim, a área de análises clínicas e toxicológicas contém, também, a execução de exames de biologia molecular: uma demanda crescente por profissionais capazes de realizar exames como os de PCR para Covid-19, que ganhou importância fundamental por conta da pandemia.

Seis grandes áreas com segmentações próprias

Dr. Boller destaca que, atualmente, existem seis grandes áreas para o mercado de trabalho do farmacêutico, que possuem segmentações:

Análises Clínicas, toxicológicas e ambientais;

Indústria farmacêutica;

Farmácia de manipulação alopática;

Farmácia de manipulação homeopática;

Farmácia Hospitalar;

Farmácia de dispensação.

FPP tem estrutura de destaque para Farmácia Hospitalar e Análises Clínicas

A FPP tem uma graduação completa para todas as áreas de Farmácia já citadas, mas se destaca ao apresentar uma estrutura de ponta para a Farmácia Hospitalar, que inclui a Farmácia Clínica, e também para Análises Clínicas e na parte de Pesquisa.

‘ Como unidade de ensino do Complexo Pequeno Príncipe, temos como complemento de estrutura o Hospital Pequeno Príncipe, referência na área de Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica, excelente para as atividades práticas de Análises e Farmácia Clínica’, diz Dr. Boller. ‘Por fim, o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Pequeno Príncipe e, também, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, permitem ao estudante uma formação completa durante a graduação’.

‘ Como unidade de ensino do Complexo Pequeno Príncipe, temos como complemento de estrutura o Hospital Pequeno Príncipe, referência na área de Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica, excelente para as atividades práticas de Análises e Farmácia Clínica’, diz Dr. Boller. ‘Por fim, o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Pequeno Príncipe e, também, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, permitem ao estudante uma formação completa durante a graduação’.

Primeiro semestre já permite entrada no mercado de trabalho

Já no primeiro semestre do curso de Farmácia o estudante pode entrar no mercado de trabalho. São muitos os casos de profissionais que já trabalham em algum segmento da área farmacêutica e que buscam aperfeiçoamento profissional. Os estudantes conseguem estágios já nos primeiros períodos, em geral ligados às áreas de dispensação.

Os cargos iniciais são variáveis e dependem da empresa. É possível, por exemplo, atuar diretamente na dispensação de medicamentos e todo processo que envolve a atenção farmacêutica na área de transportes. Já caso o estudante ingresse em um laboratório de análises clínicas, irá participar da rotina do laboratório no preparo e análise do material biológico. Em uma indústria, como é o caso da de cosméticos, irá participar desde a produção até o controle de qualidade do produto acabado. Estes estágios estão diretamente ligados ao interesse dos estudantes nas diferentes áreas de atuação profissional.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmaceuticos-tem-direito-a-valorizacao-profissional-na-pandemia/

Micose de unha: como acabar com essa infecção causada por fungos de forma simples e eficaz

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A micose de unha surge de surpresa, se prolifera rapidamente e pode se tornar uma verdadeira dor de cabeça. Além de ser prejudicial à saúde, é incômoda e pode se espalhar para outras unhas, tornando o tratamento mais complicado e demorado. A boa notícia é que é possível resolver esse problema de forma simples e eficaz, seguindo algumas dicas.

A primeira delas, claro, é prevenir. E alguns costumes de higiene são suficientes para diminuir bastante as chances deste fungo aparecer. Manter as unhas sempre limpas, secas e cortadas é o primeiro passo, já que a higiene dificulta a instalação do fungo. No caso da micose nas unhas dos pés, uma dica é ficar atento onde pisa. “As unhas dos pés são as que mais sofrem com essa infecção causada por fungos, já que o uso de calçados fechados abafa e aumenta a umidade do local”, explica a dermatologista Dra. Kelly Otsuki (CRM-MG 65600).

Também é importante manter a saúde em dia, com uma boa alimentação. Afinal, o sistema imunológico baixo aumenta as chances de diversas doenças. “Diabetes, insuficiência venosa, histórico familiar e idade avançada são outros fatores que propiciam a infecção”, explica a Dra. Kelly.

Mesmo seguindo todas as recomendações, a micose ainda pode acontecer. Por isso, caso os sinais comecem a aparecer, procure um dermatologista que saberá indicar o melhor tratamento.

“As principais alterações causadas pela micose de unha são mudanças na coloração, no formato e na textura das unhas. O tempo de tratamento vai variar de acordo com o grau de acometimento da unha, por isso o ideal é procurar o especialista quando essas alterações estão ainda no início”, orienta a médica.

Uma das opções é Loceryl® Esmalte, que oferece um tratamento completo para esta doença pois penetra em todas as camadas das unhas, evita que o fungo se espalhe e elimina-o de dentro, ao redor e embaixo da unha¹. Com apenas uma aplicação semanal, esse esmalte tem o poder de eliminar o fungo causador da micose de unha durante sete dias²*. O melhor de tudo é que durante o tratamento o uso de esmaltes cosméticos é liberado³**.

Vale lembrar que é fundamental a avaliação do médico dermatologista para o diagnóstico correto de cada caso, indicando assim, o tratamento mais adequado para a doença.

Loceryl® Esmalte (cloridrato de amorolfina) é indicado para o tratamento de micoses de unha (onicomicoses). Reg. MS 1.2916.0036. GALDERMA BRASIL LTDA./LOCERYLESM-MB01_20/SAC: 0800- 155552. LOCERYL® ESMALTE É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Sobre a Galderma

A Galderma, maior empresa global independente de dermatologia do mundo, foi criada em 1981 e atualmente está presente em mais de 100 países. Com um extenso portfólio de medicamentos de prescrição, soluções estéticas e produtos para o consumidor, a empresa faz parceria com profissionais de saúde em todo o mundo para atender as necessidades de saúde da pele das pessoas ao longo da vida. A Galderma é líder em pesquisa e desenvolvimento de soluções cientificamente definidas e clinicamente comprovadas para a pele. Para mais informações, visite www.galderma.com, www.loceryl.com.br

¹ Ghannoum M, Sevin K, Sarkany M. Amorolfine 5% Nail Lacquer Exhibits Potent Antifungal Activity Compared to Three Acid-Based Devices Indicated for the Treatment of Onychomycosis: An In Vitro Nail Penetration Assay. Dermatol Ther (Heidelb). 2016 Mar;6(1):69-75.

² Lecha M, Effendy I, Feuilhade de Chauvin M, et al. Treatment options–development of consensus guidelines. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2005 Sep;19 Suppl 1:25-33.

³ Sigurgeirsson B, Ghannoum MA, Osman-Ponchet H, et al. Application of cosmetic nail varnish does not affect the antifungal efficacy of amorolfine 5% nail lacquer in the treatment of distal subungual toenail onychomycosis: results of a randomised active-controlled study and in vitro assays. Mycoses. 2016 May;59(5):319-26.

Fonte: Agência O Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/micose-de-unhas-saiba-como-evitar-infeccoes-causadas-por-fungos/

OMS já identificou 13 novas variantes do coronavírus

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A Organização Mundial da Saúde já identificou 13 variantes do coronavírus. Quatro delas são consideradas ‘de preocupação’. Entre elas, a variante Delta, que já foi identificada em 124 países, inclusive no Brasil.

O infectologista Werciley Júnior é chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Ele explica que a variante Delta é mais ameaçadora porque se espalha com mais facilidade. Com a primeira cepa do coronavírus uma pessoa doente poderia contaminar de 2 a 3 pessoas, mas com a variante Delta pode chegar até a 12 pessoas.

De acordo com o médico, a eficiência das vacinas pode diminuir, dependendo da variante. Mas todos os imunizantes em uso no país evitam que quem pega covid tenha a forma grave da doença. O infectologista Werciley Júnior destacou que é importante tomar a vacina corretamente e manter as medidas de precaução.

E a Anvisa teve nesta terça-feira (27) uma reunião com o Instituto Butantan para discutir a apresentação dos dados de imunogenicidade da CoronaVac. A agência reguladora quer saber sobre a capacidade da vacina de estimular a produção de anticorpos no organismo das pessoas e verificar por quanto tempo esses anticorpos permanecem ativos. O Butantan informou que ainda está definindo a metodologia dos testes e que deve apresentar os resultados no menor prazo possível, porém não houve definição de data.

Fonte: Agência Brasil

Reguffe articula derrubar veto a remédio de câncer

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O senador Antônio Reguffe (Podemos-DF) já trabalha pela derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei (PL) que facilita o acesso a remédios orais contra câncer, via planos de saúde. A proposta havia sido aprovada pelo Congresso no início deste mês.

Segundo a justificativa do governo para o veto, o projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde por não observar aspectos como “previsibilidade”, “transparência” e “segurança jurídica”.

“O projeto gera zero de aumento de despesa pública. Ele mexe só com os planos de saúde. E é mais caro se pagar uma internação para o paciente tomar a quimioterapia na veia do que os comprimidos para ele tomar no conforto de sua casa, de forma oral, sem contar os custos de possíveis infecções posteriores. Vai beneficiar milhares de pacientes com câncer no país inteiro. Já liguei para vários parlamentares e vou explicar um a um a necessidade do projeto. Vamos derrubar o veto”, garantiu Reguffe.

Aos apoiadores, Bolsonaro justificou que foi “obrigado” a vetar o PL, pois o senador não teria apresentado fonte de custeio — e que, caso sancionasse, incorreria em crime de responsabilidade. Na saída do Palácio da Alvorada, o presidente disse que quem protesta contra o veto é por “falta de conhecimento”.

“Vetei um projeto muito bom, fui obrigado. Quando um parlamentar não apresenta a fonte de custeio, se eu sancionar estou incorrendo de crime de responsabilidade. Estou apanhando da imprensa porque vetei, mas o parlamentar não indicou a fonte de custeio. Quem vai pagar a despesa?”, questionou.

O presidente ainda ironizoua situação afimando que não pode sancionar tudo aquilo que vem do Congresso.

* Estagiários sob a supervisão de Fabio Grecchi

Anvisa suspende a importação da Covaxin

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por unanimidade, ontem, suspender cautelarmente a autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina indiana Covaxin contra a covid-19, solicitada pelo Ministério da Saúde. A decisão foi tomada após a Anvisa ser comunicada pela empresa indiana Bharat Biotech de que a Precisa Medicamentos não possui mais autorização para representá-la. A decisão levou em conta notícias de que documentos ilegítimos podem ter sido juntados ao processo de importação, o que pode impactar as conclusões quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina a ser utilizada na população nacional.

Fonte: Correio Braziliense

Tapajós digitaliza processos no atacado farmacêutico

empresas 1140 distribuidora tapajos 2

Como parte do investimento de R$ 15 milhões em tecnologia, o Grupo Tapajós implementou um sistema que permite a digitalização das operações da sua distribuidora homônima. O atacado farmacêutico responde por cerca de 40% do faturamento de R$ 1,1 bilhão da companhia.

Edson NunesPara garantir o agendamento dos produtos adquiridos e programados, com qualidade e menor tempo possível, a distribuidora automatizou o sistema de agendamento e promoveu uma revisão processual. Essa decisão já garantiu uma melhora de 52% no nível de serviço de recebimento de cargas e a companhia passou a monitorar em tempo real os recebimentos nos CDs. “A indústria, por meio de sua distribuição, pode selecionar a data disponível para entrega na doca”, destaca Edson Nunes Ferreira, diretor de supply chain e prevenção de perdas (foto à esquerda).

O grupo também já está incorporando à operação do atacado farmacêutico uma solução avançada que permite gerenciar, em tempo real, o desempenho da frota de veículos e da equipe de transportadores.

A Tapajós mantém quatro centros de distribuição (CDs) nas cidades de Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO), que atendem 3,1 mil clientes mensalmente e contam com 9 mil SKUs no portfólio – disponibilizados por 180 fabricantes. Os complexos possibilitam abastecer as 125 farmácias de três bandeiras de varejo. São elas a FarmaBem, a Flexfarma e a Drogaria Santo Remédio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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