Outubro rosa: previna-se contra o câncer de mama

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câncer de mama

Chegamos em outubro, mês marcado pelas iniciativas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.  A doença é uma das maiores incidências em mulheres em todo o mundo. Embora existam vários tratamentos disponíveis, o exame preventivo ainda é a forma mais efetiva de contê-lo. A chance de sobrevivência em sua fase inicial é acima de 95%, de acordo com estudos.

Exames preventivos

A mamografia é um método eficaz para detectar o câncer de mama, permitindo um tratamento mais bem sucedido. Mulheres com mais de 40 anos devem fazer o exame preventivo anualmente, além dos exames clínicos que também são importantes para detectar nódulos, inchaços ou outras mudanças nos seios.

Tratamentos alternativos

Existem vários tratamentos alternativos que podem ajudar as mulheres a prevenir o câncer de mama. Uma dieta saudável é importante para o equilíbrio hormonal, que por sua vez pode ajudar na prevenção da doença.

Mesmo se tratado de uma doença grave, existe cura e tratamento para o câncer de mama. O ideal é ter um estilo de vida saudável e fazer exames preventivos, para ter um diagnóstico precoce. Recomenda-se que mulheres após os 40 anos de idade façam mamografias anuais.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Dark pharmacy é aposta do momento em healthtechs

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Dark pharmacy

A aposta no modelo de negócio de dark pharmacy é cada vez mais explorada por healthtechs. O movimento de compras online no varejo farmacêutico acelerou após a pandemia da Covid-19. E a ideia por trás dessa estratégia é que o setor passe a atuar de forma 100% digital, apenas com centros de distribuição de medicamentos, visando à redução de custos. As informações são do portal Futuro da Saúde.

A legislação ainda exige que empresas com vendas remotas tenham ao menos uma loja física. Entretanto, em fevereiro do ano passado, a Anvisa instituiu um grupo de trabalho para discutir e revisar a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009. A medida questiona as regras de funcionamento dos e-commerces e a regulamentação da dark pharmacy.

“Mais de 145 entidades ligadas não só ao setor de saúde estão debatendo o assunto, e veremos se a Anvisa vai regulamentar como fruto desse debate e de que forma será feito. O Conselho não é contra a tecnologia, mas temos que ter cuidado e avaliar como ela pode ser utilizada”, avalia o diretor secretário geral do Conselho Federal de Farmácia e membro do grupo de trabalho, Gustavo Pires.

O grupo é organizado pela Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos (GIMED) da Anvisa. Além disso, agrega o CFF, a Abrafarma, a Abcomm, a Interfarma e a Saúde Digital Brasil.

Dark pharmacy acompanha outras tendências

Além da dark pharmacy, outro planejamento das healthtechs com foco no mercado farmacêutico é a prescrição eletrônica para medicamentos, impulsionada com a pandemia e a telemedicina. Vale lembrar que a venda online de medicamentos controlados era proibida até 2020, liberada pela Anvisa no período de emergência e prorrogada até 2023.

“A resolução foi criada na pandemia e foi renovada, mas gostaríamos que virasse uma instrução normativa. Isso permitiria destravar modelos como a Pill, que cumprem exatamente o que boas práticas farmacêuticas exigem e trazem inovações de modelos de negócios positivos”, defende Tom Bergstein, cofundador da Pill Farmácia Digital, dark pharmacy que atua desde novembro de 2021 em São Paulo.

Já Pires, do CFF, dá ênfase à possibilidade de prescrição eletrônica para as receitas amarela e azul. “As receitas azuis de medicamentos controlados já passaram de ter validade regional para nacional. Mesmo sendo físico, tem validade em todo o país. A Anvisa agora discute ter esse formulário em forma digital. Com essa possibilidade de alteração e previsão, quem sabe no futuro próximo seja uma barreira a ser quebrada”, afirma.

Dark pharmacy funciona como uma farmácia convencional

“Somos uma farmácia 100% comum da porta para dentro. A gente opera com estoque próprio, relação com principais indústrias e distribuidoras do país, equipe farmacêutica, assim como uma farmácia convencional. A nossa diferença é como nos relacionamos com o cliente”, diz Bergstein, da Pill, que até tem uma unidade física, mas é focada no marketplace e nos canais de atendimento.

A empresa se aproxima dos compradores através de programa de compra recorrente, na qual os farmacêuticos entram em contato com os clientes para acompanhamento da receita, se houve atualização médica ou em caso de dúvidas.

Ele ainda explica que um terço da equipe é voltada à operação farmacêutica, sendo pessoas aptas a fazer dispensação, recebimento de mercadoria e atendimento ao cliente.

Outras empresas também se destacam com a criação de suas próprias dark pharmacies. A Mevo Saúde implantou o modelo e já conta com mais de 400 unidades hospitalares como clientes. Cada paciente recebe uma receita digital da companhia válida para uso em qualquer farmácia do Brasil e, além disso, pode adquirir os medicamentos nas farmácias integradas ao marketplace da plataforma. A entrega rápida e a redução da automedicação são alguns diferenciais.”

Marketplaces também são foco da pauta

A falta de controle sobre a dispensação de medicamentos por essas ferramentas, que também não possui uma legislação específica, é um ponto em discussão pelo grupo de trabalho da Anvisa.

“Mesmo medicamentos isentos de prescrição não são isentos de riscos e não podem ser tratados como uma mercadoria qualquer. Temos que ter cuidado quando a gente engloba a venda de qualquer tipo de produto misturado com medicamentos. Nesse Grupo de Trabalho discutimos a possibilidade de controle e se é possível regulamentar um marketplace a nível de empresas de saúde”, explica Pires.

O papel do farmacêutico se passa pela orientação do público sobre eficácia, interação medicamentosa e possíveis efeitos colaterais, além de incluir a discussão sobre vendas online. O Conselho afirma participação nos debates para que o desenvolvimento tecnológico e as oportunidades de negócios estejam alinhadas.

“Os farmacêuticos estão mais preparados às novas modalidades e também mais atentos. Uma venda online pode ser facilitada do ponto de vista de acesso, mas também pode ser mais complexa nas falsificações de prescrição. Então, ele precisa estar mais atento a isso”, finaliza.

Cafeína na gestação. Pode?

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cafeína na gestação

Durante a gestação, a mulher se depara com muitas recomendações e cuidados e o consumo de cafeína na gestação é um desses assuntos, que causa muita controvérsia entre médicos e cientistas. Ela é um estimulante conhecido por provocar mudanças químicas no cérebro. Se consumida em excesso, ou em determinadas etapas da gestação, pode ter consequências negativas para o feto.

O que é a cafeína?

A cafeína está presente em muitos alimentos, como no chocolate, no chá e no café e pertence à família dos estimulantes, que aumentam os níveis de energia. No entanto, é importante notar que a cafeína é uma droga, e seu consumo exagerado pode causar dependência.

Riscos do consumo de cafeína na gestação

O consumo de grandes quantidades de cafeína na gravidez pode levar ao crescimento inadequado do feto. Pesquisas mostram o seu excesso pode levar a problemas de saúde, como um baixo peso ao nascer, óbito fetal e, possivelmente, anormalidades cardíacas e atrasos de desenvolvimento. Além disso, o consumo de cafeína em excesso também pode aumentar o risco de aborto espontâneo, parto prematuro e problemas comportamentais.

Qual a quantidade ideal?

A American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda que as mulheres grávidas limitem seu consumo de cafeína a 200 mg por dia. Isso equivale a cerca de duas xícaras de café.

O consumo excessivo de cafeína também pode levar a problemas de saúde, tais como taquicardia, ansiedade, irritabilidade, insônia, fadiga, dores de cabeça, dores abdominais, falta de apetite e vômitos. Algumas gestantes têm sintomas mais graves e em casos raros, podem ter convulsões.

Dicas para reduzir o consumo na gestação

Se você estiver grávida, é importante que limite o consumo de cafeína. Aqui vão algumas dicas:

– Elimine ou reduza a ingestão de alimentos e bebidas ricos em cafeína, como café, chá preto/verde, chocolate e algumas bebidas energéticas.

– Consuma uma xícara de café preto com água ao invés de bebidas cafeinadas.

– Substitua o refrigerante por água ou bebidas sem cafeína, como suco de laranja ou chá de ervas.

– Opte por sobremesas sem cafeína, como bolos, frutas e sorvete.

Durante a gravidez, é importante controlar o consumo de cafeína, opte por preparações pouco cafeinadas e mantenha seus níveis diários abaixo de 200 mg. Seguir estes conselhos pode ajudar a garantir que você e seu bebê tenham uma boa saúde durante a gravidez. Se você tiver dúvidas sobre o seu consumo de cafeína, é importante consultar o seu médico imediatamente.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Entendendo a infecção urinária que é mais comum em mulheres

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infecção urinária

A infecção urinária é uma das complicações mais frequentes entre homens e mulheres. Caracterizada por uma infecção bacteriana das vias urinárias, que inclui a bexiga, os ureteres, a uretra e os rins, o problema acomete em 80% dos casos, o público feminino. Costuma ser dolorosa, mas em algumas situações, os sintomas se manifestam.

O que provoca a infecção urinária?

A infecção urinária é geralmente desencadeada por fungos e bactérias, como

a Escherichia coli (E. coli) e a Proteus mirabilis, encontradas no intestino. Esses agentes são transportados através da uretra ou bexiga, até mesmo pela

circulação sanguínea. Além disso, doenças crônicas, uso inadequado de cateteres e falta de higiene pessoal também podem colaborar para o contágio.

Quais são os sintomas da infecção urinária?

Os sintomas podem variar de leves a graves, porém, as queixas mais comuns incluem:

  • Dor ou ardência ao urinar
  • Dor abdominal
  • Aumento da frequência urinária
  • Sangue na urina
  • Urina turva ou com mal cheiro
  • Sangue na urina
  • Algumas pessoas podem apresentar enjoos
  • Febre
  • Mal-estar

Tratamentos

O tratamento da infecção urinária inclui medicamentos antibióticos por um curto prazo, e dependendo da gravidade a terapia pode ser ampliada para 10 dias ou até mais. Alguns pacientes podem precisar tomar um antiespasmódico para aliviar os sintomas.

A infecção urinária é uma condição muito comum, principalmente em mulheres, provocada por fungos e bactérias pelas vias urinárias. Os sintomas dor abdominal, dor e ardência na urina, vontades constantes de fazer xixi e sangue na urina, além de outras ocorrências. Felizmente, muitas vezes a doença pode ser tratada com medicamentos antibióticos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Conheça as 3 frutas que ajudam a emagrecer

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Frutas que ajudam a emagrecer

Será que eu conheço as frutas que ajudam a emagrecer? Esta é uma pergunta que todos nós nos fazemos quando procuramos maneiras saudáveis de alcançar nossos objetivos de perda de peso.

A resposta é que provavelmente não sabemos todos os segredos sobre como as frutas podem nos ajudar nessa tarefa. As frutas contêm nutrientes, fibras e outros componentes que podem ajudar a manter a saúde e o peso.

Neste artigo, apresentamos três frutas que ajudam na perda de peso e explicamos como elas fazem isso.

As frutas que ajudam a emagrecer

1- Maçã 

As maçãs são ricas em fibras, o que significa que ajudam a manter a saciedade. Uma porção de maçã fornece cerca de 4 gramas de fibra solúvel, que é responsável por regular os níveis de açúcar no sangue.

Isso significa que comer uma maçã ajuda a se sentir satisfeito por mais tempo, evitando assim que você coma alimentos não saudáveis entre as refeições.

As maçãs também são ricas em antioxidantes, que ajudam a reduzir os níveis de inflamação no corpo e a prevenir o ganho de peso. Além disso, elas contêm vitaminas, minerais e compostos que podem ajudar a regular a digestão.

2-  Morango

Os morangos são ricos em vitamina C e outros antioxidantes que ajudam a queimar gordura. Eles também contêm muitas fibras, o que significa que ajudam a manter a saciedade por mais tempo.

Além disso, eles contêm pequenas quantidades de cafeína, que é um termogênico eficaz.

Os morangos podem ser consumidos crus ou adicionados a sobremesas, smoothies e outros pratos. Eles também são muito fáceis de incluir na sua dieta e à rotina alimentar.

3- Uva 

As uvas são ricas em fibras solúveis, o que significa que ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e a manter a saciedade por mais tempo.

Além disso, elas contêm muitos antioxidantes que ajudam a reduzir os níveis de inflamação no corpo e a prevenir o ganho de peso.

As uvas também são ricas em água, o que significa que ajudam a hidratar o corpo e a prevenir a desidratação. Elas podem ser consumidas como frutas frescas ou adicionadas a saladas, smoothies e outros pratos.

Conclusão

Como você pode ver, as frutas que ajudam a emagrecer são velhas conhecidas de todos nós. Elas desempenham um papel importante na perda de peso por conterem muitas fibras solúveis e antioxidantes que podem ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue.

Por esses motivos, recomenda-se que as frutas sejam adicionadas à sua dieta e rotina alimentar. Se quiser emagrecer, experimente as três frutas que indicamos nesse artigo e veja como isso pode ajudar você.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Política de inovação da Anvisa anima setor farmacêutico

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Política de inovação da Anvisa
Foto: Divulgação

A nova política de inovação da Anvisa gerou entusiasmo em representantes do setor farmacêutico. A agência deixará de ser apenas um órgão regulador para atuar como indutor para a indústria farmacêutica, a exemplo do que já fazem organismos como a FDA e a EMA.

As informações são da Veja. A mudança foi anunciada no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Portaria 1.100/2023. O objetivo será estimular a inovação para a solução de problemas na área da saúde pública.

Para o presidente-executivo do Grupo Farma Brasil, Reginaldo Arcuri, a nova política de inovação da Anvisa é resultado de anos de luta do setor. “Defendemos isso há pelo menos 13 anos. A Anvisa não vai abrir mão de suas tarefas de proteger a saúde pública, mas passa a ter foco também na inovação”, afirma.

Política de inovação da Anvisa vem após reorganização

A política de inovação da Anvisa foi oficializada após um processo ocorrido em setembro, período em que a agência passou por uma reorganização em sua diretoria. Após a saída de Alex Machado Campos, a Anvisa precisou reorganizar seu quadro de diretores.

Segundo o DOU de 1º de setembro, a Terceira Diretoria fica agora com Daniel Meirelles Fernandes Pereira, enquanto a Quinta Diretoria cabe ao servidor Marcelo Mário Matos Moreira, que assume como diretor-substituto.

Hidratantes labiais da Cimed vendem R$ 40 milhões

Hidratantes labiais

A Cimed lançou a linha de hidratantes labiais Carmed nesta quinta-feira, dia 5, e já vendeu R$ 40 milhões em apenas 20 minutos do produto. O Carmed BFF foi apresentado em uma “live commerce” de lançamentos para farmácias. As informações são do Valor Econômico.

Com expectativa de faturar R$ 100 milhões com a iniciativa até o fim do ano, a empresa já é a terceira maior indústria farmacêutica do Brasil em volume de vendas.

A linha tem dois novos hidratantes labiais, um sabor tutti-frutti na cor rosa glitter, e outro de sabor beijinho, com fator de proteção solar 30. As atrizes Maisa e Larissa Manoela serão as influenciadoras principais do projeto.

Vendas de hidratantes labiais explodiram no primeiro semestre

O lançamento das versões de Carmed em parceria com a Fini fez com que a Cimed ampliasse muito suas vendas no primeiro semestre deste ano. A farmacêutica assumiu a liderança desse mercado, à frente da Nivea, incluindo uma demanda bem superior à oferta.

Num contexto geral no país, os lançamentos contribuíram para um crescimento de 90% nas vendas de hidratantes labiais no Brasil como um todo.

“O sucesso de Carmed Fini foi tão grande, que percebemos que tínhamos muito potencial para expandir nosso portfólio e inovar nesse segmento”, afirma em nota João Adibe Marques, presidente da Cimed.

Com mais de 8 mil clientes online na live de apresentação, a Cimed vendeu os produtos de seu novo lançamento em uma frequência de R$ 2 milhões por minuto, atingindo um recorde no mercado farmacêutico nacional.

Cimed aposta em redes sociais para divulgação

A companhia vem apostando nas redes sociais como forma de divulgar os novos produtos Carmed, principalmente desde a parceria realizada com a Fini.

Para este novo movimento, a marca fará ação no TikTok entre os dias 9 a 21 de outubro. Na campanha, as 50 pessoas que fizerem os vídeos mais criativos e divertidos receberão um kit personalizado dos novos produtos Carmed BFF. Mais informações da ação já estão sendo divulgadas nas redes sociais.

O Carmed BFF sabor tutti frutti na cor rosa glitter já está sendo vendido nas redes de farmácia brasileiras. Já o Carmed BFF sabor beijinho iniciará a ser vendido a partir do dia 18 de outubro. Ambos são cotados no valor de R$ 29,90.

Medicamentos de especialidades colocam país no top 6

Medicamentos de especialidades colocam Brasil no top 6

Os medicamentos de especialidades devem colocar o Brasil na sexta colocação mundial em vendas até 2024. Isso representaria um salto de quatro posições e faria o país ultrapassar os mercados mais maduros do Canadá, Espanha, Itália e Reino Unido.

De acordo com as projeções do Institute for Healthcare Information, instituto europeu que congrega grandes farmacêuticas e empresas de biotecnologia, o movimento gerado por essa categoria será de US$ 38,4 bilhões – o que corresponde a um incremento de 91% frente à atual receita de US$ 20,1 bi.

Medicamentos de especialidades top 10 do mundo

Apesar das expectativas de crescimento, o Brasil ainda responde por 1,6% do mercado mundial de medicamentos de especialidades, muito concentrado nos dois líderes do segmento. Estados Unidos e China somam mais da metade das vendas – 43% e 11%, respectivamente.

Medicamentos de especialidades têm oncologia como motor

A categoria de medicamentos de especialidades tem a oncologia como principal impulso. Desde 2010 liderando as vendas, essa área terapêutica apresenta crescimento substancial de 140% nos últimos dez anos em nível global. No Brasil, cresceu 250% no mesmo período.

As dez áreas terapêuticas com maior receita representam 72% do mercado auditado no país, sendo que as três primeiras – oncologia, vacinas e imunologia – representam 41% do volume de negócios.

Pesquisa e inovação puxam medicamentos de especialidades

Incentivada por investimentos das multinacionais, América Latina e o Brasil receberam aportes de US$ 1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, o maior montante nos últimos cinco anos em escala global. E o país representou 32% desse total.

Os medicamentos inovadores ganharam prioridade na agenda estratégica das farmacêuticas. Ao mesmo tempo, os laboratórios demandam cada vez mais parcerias para melhorar a adesão aos tratamentos.

“Com isso, as distribuidoras passaram a operar como hubs de prestação de serviços, integrando os programas de suporte ao paciente da indústria e estabelecendo um elo direto com esse público, não apenas no ambiente intra-hospitalar como também por meio de iniciativas como o delivery de medicamentos de alto custo, trabalho que inclui orientações sobre o uso e alertas de horários de ingestão”, comenta Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX.

As 10 maiores fabricantes de consumer health

Quais são as 10 maiores fabricantes de consumer health?

Com uma representatividade de 47% nas vendas, os fabricantes de consumer health vêm conquistando cada vez mais protagonismo no varejo farmacêutico. E a IQVIA mapeou quais são os líderes do segmento.

De acordo com o estudo, o topo da relação contínua sob o domínio de velhas conhecidas da indústria farmacêutica. Mas algumas gigantes vêm decaindo após processo de rebranding e as próprias farmácias começam a ganhar terreno com suas marcas próprias.

Hypera Pharma e P&G lideram fabricantes de consumer health

As duas principais fabricantes de consumer health são líderes nesse segmento desde 2019 – a Hypera Pharma e a P&G. A primeira registra movimento de R$ 7,3 bilhões e 7,8% de market share, contra 5% da segunda – que totaliza receita de R$ 4,7 bilhões. Os indicadores levam em conta os últimos 12 meses até julho de 2023.

O top 5 traz novidades como o crescimento da L’Oréal (3º) e do Grupo NC (5º), ganhando uma posição cada; e com o avanço consistente da Cimed (4º), que pegou o elevador e subiu três posições.

Kenvue despenca seis posições

E parece que separar seus negócios da Johnson & Johnson não fez tão bem para a Kenvue. A empresa, que ficou responsável pelo portfólio de higiene e medicamentos sem prescrição, perdeu seis posições em relação ao ranking de 2019 e ocupa apenas a nona colocação.

Sanofi (6º) e Kimberly Clark (10º) também enfrentam um viés de retração, mas consideravelmente menos intenso do que da concorrente, perdendo uma posição cada. A Unilever manteve-se firme no oitavo posto, enquanto a Nestlé foi outra a ter um impulso, disparando três degraus para cima e ocupando a sétima posição.

Marca própria em foco

Dentre as fabricantes de consumer health, a marca própria da RaiaDrogasil, a Needs, vem conquistando relevância. Atualmente em 18º lugar, a marca própria disparou com uma subida vertiginosa de dez posições, já movimentando quase R$ 1,2 bilhões no período.

Os maiores fabricantes de consumer health do pais

Senado aprova PEC do plasma humano

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PEC do plasma
Foto: Canva

A PEC do plasma humano (PEC 10/2022) foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última quarta-feira, 4. A votação, que foi nominal, teve um resultado de 15 votos favoráveis e 11 contrários. As informações são do Senado Notícias.

O texto abre o mercado para a atuação de empresas públicas e privadas na coleta e processamento do plasma humano. Agora, o conteúdo, que é de autoria de Nelsinho Trad (PSD-MS) com texto substitutivo de Daniella Ribeiro (PSD-PB) segue para análise do plenário.

Atualmente a comercialização de sangue ou qualquer produto similar é vedada. A PEC visa liberar a comercialização do plasma humano, que pode ser utilizado na indústria farmacêutica.

PEC do plasma cria exceção

Na visão da PEC, o plasma humano deve ser tratado como um produto à parte e sua comercialização deveria ser liberada para a pesquisa e fabricação de medicamentos.

A emenda prevê que a iniciativa privada atue auxiliando o poder público, mediante demanda do Ministério da Saúde.

Comercialização preocupa

Para alguns congressistas, a comercialização do plasma humano, se não estritamente regulada, pode levar a questões morais mais graves e perigosas brechas para a comercialização de órgãos.

“Se hoje permitimos a comercialização do sangue, qual argumento moral vamos ter para permitir a comercialização de um rim?”, questiona Marcelo Castro (MDB-PI).

Por outro lado, a PEC tem seus defensores, que apontam o desperdiço de um material vital para a saúde dos brasileiros. “Quando falamos em abrir para a iniciativa privada, para auxiliar, estamos falando em medicamentos para o SUS, estamos ajudando o cidadão. Derivados de sangue poderiam salvar vidas, mas vão para o lixo”, argumentou Daniella.

Indústria farmacêutica já investe no setor

Enquanto o senado tenta chegar a um consenso sobre a comercialização do plasma humano, a indústria farmacêutica já investe na área. A Blau Farmacêutica fez um aporte de € 50 milhões em uma empresa que fraciona essa parte do sangue.

Em 2022, a empresa em questão, a Prothya, registrou receita líquida de € 244 milhões (equivalente a aproximadamente R$ 1.3 bilhões).

“Esta transação reforça o DNA biotech e o espírito de vanguarda e inovação da Blau, sendo a primeira empresa brasileira a fazer parte deste seleto grupo mundial de empresas fracionadoras e produtoras de medicamentos derivados de plasma humano”, afirma Marcelo Hahn, CEO da farmacêutica.