Fabricante de produtos naturais investe em internacionalização

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fabricante de produtos naturais
Foto: Divulgação

A Apisnutri, fabricante de produtos naturais, suplementos e vitaminas, estabeleceu os pilares de sua atuação para os próximos anos. Enquanto leva seus serviços para o exterior, a indústria brasileira deseja atuar como uma auxiliar no ramo de private label.

A fabricante foi selecionada junto a outras 12 empresas para representar o Brasil no ExpoEast, na Filadélfia, nos Estados Unidos. O evento é considerado um dos mais importantes do mercado de produtos naturais e orgânicos na América do Norte.

A possibilidade de fazer parte do encontro veio após a Apisnutri fechar sua primeira exportação de marca própria para os Estados Unidos, no começo do ano.

Fabricante de produtos naturais aposta na terceirização

Além de seu portfólio, que conta com mais de 200 produtos, a Apisnutri também investe cada vez mais na sua atuação como terceirizada para o varejo farmacêutico nacional.

A fabricante produz linhas para a Panvel e está a detalhes de lançar uma família de produtos focada nos pets em parceria com uma rede associativista.

“Temos diversos projetos em andamento, o que é resultado de nosso relacionamento com o varejo”, afirma Dariano Mendonça, diretor de estratégia e novos negócios da Apisnutri

Nordeste lidera crescimento do varejo farmacêutico

Nordeste lidera crescimento do varejo farmacêutico
Legenda: Foto: Canva

O Nordeste pode ser considerado o mais novo centro do varejo farmacêutico brasileiro. A região foi a que mais abriu farmácias nos últimos dois anos. Dos 17.322 PDVs inaugurados no período, 6.315 ficam alocados nos nove estados que compõem a região. O total representa pouco mais de 36% das drogarias que iniciaram operações no país em 24 meses.

Só esses estabelecimentos abertos no Brasil movimentaram, nos últimos 12 meses, R$ 16,1 bilhões em vendas no segmento de consumer health.

Novas lojas abertas nos ultimos 24 meses

Independentes impulsionam varejo farmacêutico no Nordeste

Um dos principais motores para o crescimento do varejo farmacêutico no Nordeste foram as farmácias independentes. Dentre as 6.315 novas lojas na região, 4.831 não estão vinculadas a nenhum tipo de rede, perfazendo mais de 76% do total.

Na sequência vêm as associativistas, que detêm pouco menos de 17% do mercado, com um total de 1.063 PDVs. A região está no radar de grupos como a Abrafad, que integra 20 bandeiras de farmácias. Embora procure ampliar continuamente a lista de associadas – foram três incorporações só neste ano –, é o fortalecimento da base atual que mais colabora para a expansão da Abrafad. “Isso ocorre especialmente em mercados como o Nordeste”, ressalta o diretor executivo Nilson Ribeiro.

Já as grandes redes abriram 421 farmácias no período, representando 6% do montante. A Raia Drogasil, por exemplo, concentra mais de 10 das operações da rede no Nordeste, que também foi eleito como prioridade no ambicioso projeto de expansão da DPSP. A vice-líder do setor inaugurou, no primeiro semestre, dez unidades só em Pernambuco, como parte da meta de abrir 500 PDVs em três anos.

A divisao das novas farmacias do Nordeste

Redes faturam mais

Apesar de as redes registrarem um crescimento mais enxuto do que as demais representantes do varejo farmacêutico, essas lojas ainda possuem uma rentabilidade maior.

Enquanto as farmácias associativistas tiveram um consumo médio de R$ 113 mil por loja, as filiadas às redes venderam quase quatro vezes mais, R$ 440 mil cada no Nordeste. Nas demais regiões, o mesmo se repete.

Consumo por regiao redes x associativismo

Sudeste lidera faturamento

Se o Nordeste concentrou o maior número de novas lojas nos últimos dois anos, o Sudeste foi o responsável por concentrar o maior faturamento do varejo farmacêutico.

As farmácias abertas no Espirito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo registraram um consumo de R$ 6,4 bilhões nos últimos 12 meses até julho.

Faturamento dos novos PDVs por regiao

Farmacêutica impulsiona projeto de banco de dados genéticos

Banco de dados genéticos

A Gen-t Science, startup brasileira que está projetando o maior banco de dados genéticos da América Latina, recebeu mais US$ 1,3 milhão da Eurofarma. O objetivo é impulsionar o plano lançado pela geneticista Lygia da Veiga Pereira, professora titular da Universidade de São Paulo. As informações são do Valor Econômico.

Anteriormente, a empresa já havia chegado a um total de R$ 16 milhões (US$ 3,3 milhões) em recursos captados.

Por meio de seu fundo de venture capital, a Eurofarma é a primeira farmacêutica no país a investir no projeto. A Eurofarma Ventures foi lançada neste ano e contará com investimentos de até US$ 100 milhões, voltados a empresas em fases iniciais de pesquisas e desenvolvimento de medicamentos e terapias com inovação radical.

O projeto da Gen-t Science é que, até 2026, sejam sequenciados os genomas de 200 mil brasileiros, montando o maior banco de dados genéticos da América Latina. Hoje com 7 mil participantes, deve alcançar 10 mil até o final do ano e 25 mil para o ano de 2024.

Lygia afirma a importância da farmacêutica para o projeto de desenvolvimento do banco genético “Entendemos a Eurofarma como um investidor estratégico, por trazer a visão do cliente.”

Projeto do banco de dados genéticos tem investidores variados

Além da Eurofarma, os investidores que haviam entrado na primeira etapa da captação no fim de 2021 e ajudaram a movimentar US$ 2 milhões também somaram aos recém-chegados.

O ex-presidente do Banco Central e fundador da Gávea Investimentos, Armínio Fraga, o americano especializado em biotecnologia da QVT Financial LP, Daniel Gold, e Eduardo Mufarei, da GK Ventures, já eram investidores da startup. No futuro, seus aportes poderão se tornar ações da empresa.

Segundo a especialista, o Brasil pode auxiliar na medicina de precisão de forma universal. Apenas 1% dos genomas sequenciados no mundo são hispânicos ou latino-americanos. Para alcançar um objetivo de diversidade, a gen-t vem se concentrando nas classes C e D da população para o andamento do projeto, já que estas são excluídas de estudos dessa natureza.

Com o mesmo intuito, o primeiro parceiro da empresa para encontrar voluntários foi a Dr. Consulta, rede de clínicas médicas para o público de baixa renda. Além disso, também tem parceria com prefeituras, atingindo 800 a 900 voluntários ao mês.

Startup é dedicada aos setores público e privado

“O objetivo é incluir a população brasileira na medicina de precisão”, diz a geneticista. Mesmo que tenha se lançado em um empreendimento privado, a ideia é que a saúde pública também seja alvo da gen-t. Um dos principais empecilhos do programa de voluntariados é a coleta de informações e a segurança jurídica da empresa.

Será possível acelerar a prática da medicina preventiva através do acesso ao banco de dados genéticos e informações de milhares de voluntários. Também resultará na redução de custos no sistema público e no desenvolvimento de novos medicamentos e terapias.

“No privado a escala é maior e há maior liberdade de escolha dos parceiros. São projetos caros. Seremos aceleradores da inovação radical, com planos de ser uma biotech (que desenvolve medicamentos e terapias) mais para a frente”, explica.

Após o acordo com a Eurofarma, a Gen-t Science ainda planeja fechar um primeiro contrato com uma farmacêutica internacional não revelada que está interessada em uma característica específica da população.

Os recursos da segunda etapa da captação devem funcionar como combustível financeiro para os trabalhos até 2024, e que a partir daí a startup tenha condições autossuficientes em receitas.

O projeto existe no Brasil desde 2019, por meio do programa de genômica populacional “DNA do Brasil”, da USP. Os primeiros estudos realizados foram captados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas. Ao transcorrer à esfera privada, a liderança do público foi passada para Tábita Hünemeier, outra especialista renomada.

Chikungunya: tudo o que você precisa saber sobre essa doença

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Chikungunya

Chikungunya é uma doença viral que é transmitida para humanos através da picada de um mosquito chamado Aedes Aegytpi. Embora existam tratamentos, a melhor forma de eitá-la é limitando a exposição aos mosquitos.

Neste artigo, vamos examinar seus sintomas, bem como o modo de transmissão, a prevenção e os tratamentos disponíveis para ela.

O que é Chikungunya?

Chikungunya é uma doença viral que se originou nas áreas tropicais e subtropicais da África, Ásia e Oceania.

Esta doença é transmitida por mosquitos e pode levar a sintomas agudos, semelhantes a dengue, como febre alta, dores nas articulações, dor de cabeça, inchaço dos gânglios, manchas na pele e cansaço.

Alguns dos sintomas podem durar meses, lembrando que a doença não tem cura.

Transmissão 

A doença é transmitida através da picada de um mosquito chamado Aedes Aegytpi. Este mosquito também é conhecido por transmitir outras patologias, como a dengue e o zika.

Ele se alimenta do sangue humano e se reproduz em águas paradas.

Prevenção

Evitar a exposição aos mosquitos é a melhor forma de prevenir a chikungunya. Limite o contato com águas paradas e não fique perto de locais que possam abriga-los. Use mosquiteiros, repelentes e roupas que cubram o corpo para evitar picadas.

Tratamento 

Embora não exista um tratamento específico para a doença, ele é usado para aliviar os sintomas. Remédios como ibuprofeno ou paracetamol são recomendados para aliviar a febre e as dores musculares. Beber bastante líquido e descansar também são recomendados.

Conclusão 

Esta é uma doença viral cuja prevenção requer evitar a exposição aos mosquitos. Embora não haja tratamentos específicos, existem medicamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas.

Lembre-se sempre de manter-se bem hidratado, descansar e tomar os medicamentos recomendados. Se você tiver sintomas suspeitos da doença, procure imediatamente um médico.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Rede de farmácias chega à marca de 300 filiais

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Rede de farmácias
Foto: Divulgação

A rede de farmácias Drogal conta agora com 300 lojas. A marca é resultado do projeto de expansão da varejista, que almejava 50 inaugurações em 2023. A expectativa com a abertura das novas lojas era oferecer mil postos de trabalho.

Atualmente, a rede opera em mais de 100 municípios, com principal foco em São Paulo. Em sua atuação, reúne 5.500 colaboradores e contabiliza mais de 2 milhões de clientes atendidos, em média, todos os meses.

Rede de farmácias foi fundada em 1935

Com quase 100 anos de história, a Drogal foi fundada em 1935, pelos empresários Cyro e José Agenor Cançado, pai e filho, e Paulo Afranio Lessa, genro dos sócios.

Inicialmente chamada Farmácia do Povo, a rede foi renomeada como Drogal no início da década de 80. Considerada a 10ª maior rede de farmácias do Brasil, a varejista ampliou sua atuação para fora do estado de São Paulo no começo de junho.

Fora do perímetro paulista, a primeira loja da empresa foi aberta em Minas Gerais. A cidade escolhida foi Monte Sião, na região sul do estado. Só esta filial recebeu R$ 1 milhão de investimentos e abriu 15 postos de trabalho, entre atendentes e farmacêuticos.

A rede traçou a ambiciosa meta de abrir 50 novas farmácias até o fim do ano. “Nosso plano considera regiões estratégicas do estado de São Paulo, com potencial de consumo e perfis diferenciados de clientes. Temos uma tradição de quase 90 anos que segue em harmonia com as tendências de mercado, privilegiando nossa clientela desde o momento do atendimento (no ponto de venda ou pela internet) até a oferta de um mix completo”, destaca o diretor administrativo Marcelo Cançado.

Compreendendo o HIV: como prevenir, como tratar e o que fazer

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HIV

Infelizmente, o HIV é uma doença que ainda não tem cura. Por isso, é importante conhecer o que é, como se prevenir, como tratar e o que fazer quando se tem o Vírus da Imunodeficiência Humana.

É por isso que este artigo foi criado, para informar sobre a doença e ajudar os leitores a tomar decisões responsáveis ​​em relação à saúde.

O que é o HIV? 

O HIV é um vírus que se espalha através do contato com fluidos corporais. O Vírus da Imunodeficiência Humana pode destruir o sistema imunológico, deixando o indivíduo mais vulnerável a infecções e doenças.

O vírus pode se espalhar através de quaisquer atividades sexuais não-protegidas, como sexo desprotegido, compartilhamento de agulhas, transfusão de sangue e até mesmo durante o parto.

Como se prevenir? 

A melhor maneira de se prevenir contra o vírus é usar preservativo em todas as relações sexuais. Além disso, também é importante não compartilhar agulhas e realizar testes periodicamente.

Quando se tem um parceiro ou parceira fixo, é interessante que ambos façam a testagem, pois assim, se um se contaminar com o vírus, o outro pode se proteger e tomar as precauções cabíveis, dentre elas, a profilaxia pré-exposição.

Como é o tratamento? 

Se for diagnosticado com HIV, é importante procurar um profissional de saúde e tomar os medicamentos antivirais. O tratamento antiviral tem resultados eficazes em quase 100% dos casos para impedir que a doença evolua para a Aids.

O tratamento deve ser contínuo e supervisionado por profissionais de saúde para garantir que o vírus não traga prejuízos a qualidade de vida do paciente.

Hoje em dia, já existem vacinas em testes que, no futuro, podem se tornar mais uma alternativa para o tratamento.

O que fazer quando o resultado é positivo? 

Se você fizer um teste e o resultado foi positivo para HIV, é importante procurar ajuda profissional o mais rapidamente possível. O tratamento irá ajudar a manter o sistema imunológico saudável.

O paciente deve também manter um estilo de vida saudável: com uma boa dieta, prática recorrente de atividade física, boas noites de sono, fugindo do stress e com um bom apoio social.

Conclusão 

O HIV é uma doença infecciosa que, infelizmente, ainda não possui cura, mas pode ser tratada para impedir seu agravamento e ajudar a manter o sistema imunológico saudável.

Por isso, é extremamente importante saber o que é o Vírus da Imunodeficiência Humana, como se prevenir, como tratar e o que fazer quando o resultado é positivo.

Se você acredita que pode estar infectado, procure ajuda imediatamente para que possa confirmar o diagnóstico, tratar a doença e evitar complicações.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Outubro rosa: previna-se contra o câncer de mama

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câncer de mama

Chegamos em outubro, mês marcado pelas iniciativas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.  A doença é uma das maiores incidências em mulheres em todo o mundo. Embora existam vários tratamentos disponíveis, o exame preventivo ainda é a forma mais efetiva de contê-lo. A chance de sobrevivência em sua fase inicial é acima de 95%, de acordo com estudos.

Exames preventivos

A mamografia é um método eficaz para detectar o câncer de mama, permitindo um tratamento mais bem sucedido. Mulheres com mais de 40 anos devem fazer o exame preventivo anualmente, além dos exames clínicos que também são importantes para detectar nódulos, inchaços ou outras mudanças nos seios.

Tratamentos alternativos

Existem vários tratamentos alternativos que podem ajudar as mulheres a prevenir o câncer de mama. Uma dieta saudável é importante para o equilíbrio hormonal, que por sua vez pode ajudar na prevenção da doença.

Mesmo se tratado de uma doença grave, existe cura e tratamento para o câncer de mama. O ideal é ter um estilo de vida saudável e fazer exames preventivos, para ter um diagnóstico precoce. Recomenda-se que mulheres após os 40 anos de idade façam mamografias anuais.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Dark pharmacy é aposta do momento em healthtechs

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Dark pharmacy

A aposta no modelo de negócio de dark pharmacy é cada vez mais explorada por healthtechs. O movimento de compras online no varejo farmacêutico acelerou após a pandemia da Covid-19. E a ideia por trás dessa estratégia é que o setor passe a atuar de forma 100% digital, apenas com centros de distribuição de medicamentos, visando à redução de custos. As informações são do portal Futuro da Saúde.

A legislação ainda exige que empresas com vendas remotas tenham ao menos uma loja física. Entretanto, em fevereiro do ano passado, a Anvisa instituiu um grupo de trabalho para discutir e revisar a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009. A medida questiona as regras de funcionamento dos e-commerces e a regulamentação da dark pharmacy.

“Mais de 145 entidades ligadas não só ao setor de saúde estão debatendo o assunto, e veremos se a Anvisa vai regulamentar como fruto desse debate e de que forma será feito. O Conselho não é contra a tecnologia, mas temos que ter cuidado e avaliar como ela pode ser utilizada”, avalia o diretor secretário geral do Conselho Federal de Farmácia e membro do grupo de trabalho, Gustavo Pires.

O grupo é organizado pela Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos (GIMED) da Anvisa. Além disso, agrega o CFF, a Abrafarma, a Abcomm, a Interfarma e a Saúde Digital Brasil.

Dark pharmacy acompanha outras tendências

Além da dark pharmacy, outro planejamento das healthtechs com foco no mercado farmacêutico é a prescrição eletrônica para medicamentos, impulsionada com a pandemia e a telemedicina. Vale lembrar que a venda online de medicamentos controlados era proibida até 2020, liberada pela Anvisa no período de emergência e prorrogada até 2023.

“A resolução foi criada na pandemia e foi renovada, mas gostaríamos que virasse uma instrução normativa. Isso permitiria destravar modelos como a Pill, que cumprem exatamente o que boas práticas farmacêuticas exigem e trazem inovações de modelos de negócios positivos”, defende Tom Bergstein, cofundador da Pill Farmácia Digital, dark pharmacy que atua desde novembro de 2021 em São Paulo.

Já Pires, do CFF, dá ênfase à possibilidade de prescrição eletrônica para as receitas amarela e azul. “As receitas azuis de medicamentos controlados já passaram de ter validade regional para nacional. Mesmo sendo físico, tem validade em todo o país. A Anvisa agora discute ter esse formulário em forma digital. Com essa possibilidade de alteração e previsão, quem sabe no futuro próximo seja uma barreira a ser quebrada”, afirma.

Dark pharmacy funciona como uma farmácia convencional

“Somos uma farmácia 100% comum da porta para dentro. A gente opera com estoque próprio, relação com principais indústrias e distribuidoras do país, equipe farmacêutica, assim como uma farmácia convencional. A nossa diferença é como nos relacionamos com o cliente”, diz Bergstein, da Pill, que até tem uma unidade física, mas é focada no marketplace e nos canais de atendimento.

A empresa se aproxima dos compradores através de programa de compra recorrente, na qual os farmacêuticos entram em contato com os clientes para acompanhamento da receita, se houve atualização médica ou em caso de dúvidas.

Ele ainda explica que um terço da equipe é voltada à operação farmacêutica, sendo pessoas aptas a fazer dispensação, recebimento de mercadoria e atendimento ao cliente.

Outras empresas também se destacam com a criação de suas próprias dark pharmacies. A Mevo Saúde implantou o modelo e já conta com mais de 400 unidades hospitalares como clientes. Cada paciente recebe uma receita digital da companhia válida para uso em qualquer farmácia do Brasil e, além disso, pode adquirir os medicamentos nas farmácias integradas ao marketplace da plataforma. A entrega rápida e a redução da automedicação são alguns diferenciais.”

Marketplaces também são foco da pauta

A falta de controle sobre a dispensação de medicamentos por essas ferramentas, que também não possui uma legislação específica, é um ponto em discussão pelo grupo de trabalho da Anvisa.

“Mesmo medicamentos isentos de prescrição não são isentos de riscos e não podem ser tratados como uma mercadoria qualquer. Temos que ter cuidado quando a gente engloba a venda de qualquer tipo de produto misturado com medicamentos. Nesse Grupo de Trabalho discutimos a possibilidade de controle e se é possível regulamentar um marketplace a nível de empresas de saúde”, explica Pires.

O papel do farmacêutico se passa pela orientação do público sobre eficácia, interação medicamentosa e possíveis efeitos colaterais, além de incluir a discussão sobre vendas online. O Conselho afirma participação nos debates para que o desenvolvimento tecnológico e as oportunidades de negócios estejam alinhadas.

“Os farmacêuticos estão mais preparados às novas modalidades e também mais atentos. Uma venda online pode ser facilitada do ponto de vista de acesso, mas também pode ser mais complexa nas falsificações de prescrição. Então, ele precisa estar mais atento a isso”, finaliza.

Cafeína na gestação. Pode?

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cafeína na gestação

Durante a gestação, a mulher se depara com muitas recomendações e cuidados e o consumo de cafeína na gestação é um desses assuntos, que causa muita controvérsia entre médicos e cientistas. Ela é um estimulante conhecido por provocar mudanças químicas no cérebro. Se consumida em excesso, ou em determinadas etapas da gestação, pode ter consequências negativas para o feto.

O que é a cafeína?

A cafeína está presente em muitos alimentos, como no chocolate, no chá e no café e pertence à família dos estimulantes, que aumentam os níveis de energia. No entanto, é importante notar que a cafeína é uma droga, e seu consumo exagerado pode causar dependência.

Riscos do consumo de cafeína na gestação

O consumo de grandes quantidades de cafeína na gravidez pode levar ao crescimento inadequado do feto. Pesquisas mostram o seu excesso pode levar a problemas de saúde, como um baixo peso ao nascer, óbito fetal e, possivelmente, anormalidades cardíacas e atrasos de desenvolvimento. Além disso, o consumo de cafeína em excesso também pode aumentar o risco de aborto espontâneo, parto prematuro e problemas comportamentais.

Qual a quantidade ideal?

A American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda que as mulheres grávidas limitem seu consumo de cafeína a 200 mg por dia. Isso equivale a cerca de duas xícaras de café.

O consumo excessivo de cafeína também pode levar a problemas de saúde, tais como taquicardia, ansiedade, irritabilidade, insônia, fadiga, dores de cabeça, dores abdominais, falta de apetite e vômitos. Algumas gestantes têm sintomas mais graves e em casos raros, podem ter convulsões.

Dicas para reduzir o consumo na gestação

Se você estiver grávida, é importante que limite o consumo de cafeína. Aqui vão algumas dicas:

– Elimine ou reduza a ingestão de alimentos e bebidas ricos em cafeína, como café, chá preto/verde, chocolate e algumas bebidas energéticas.

– Consuma uma xícara de café preto com água ao invés de bebidas cafeinadas.

– Substitua o refrigerante por água ou bebidas sem cafeína, como suco de laranja ou chá de ervas.

– Opte por sobremesas sem cafeína, como bolos, frutas e sorvete.

Durante a gravidez, é importante controlar o consumo de cafeína, opte por preparações pouco cafeinadas e mantenha seus níveis diários abaixo de 200 mg. Seguir estes conselhos pode ajudar a garantir que você e seu bebê tenham uma boa saúde durante a gravidez. Se você tiver dúvidas sobre o seu consumo de cafeína, é importante consultar o seu médico imediatamente.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Entendendo a infecção urinária que é mais comum em mulheres

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infecção urinária

A infecção urinária é uma das complicações mais frequentes entre homens e mulheres. Caracterizada por uma infecção bacteriana das vias urinárias, que inclui a bexiga, os ureteres, a uretra e os rins, o problema acomete em 80% dos casos, o público feminino. Costuma ser dolorosa, mas em algumas situações, os sintomas se manifestam.

O que provoca a infecção urinária?

A infecção urinária é geralmente desencadeada por fungos e bactérias, como

a Escherichia coli (E. coli) e a Proteus mirabilis, encontradas no intestino. Esses agentes são transportados através da uretra ou bexiga, até mesmo pela

circulação sanguínea. Além disso, doenças crônicas, uso inadequado de cateteres e falta de higiene pessoal também podem colaborar para o contágio.

Quais são os sintomas da infecção urinária?

Os sintomas podem variar de leves a graves, porém, as queixas mais comuns incluem:

  • Dor ou ardência ao urinar
  • Dor abdominal
  • Aumento da frequência urinária
  • Sangue na urina
  • Urina turva ou com mal cheiro
  • Sangue na urina
  • Algumas pessoas podem apresentar enjoos
  • Febre
  • Mal-estar

Tratamentos

O tratamento da infecção urinária inclui medicamentos antibióticos por um curto prazo, e dependendo da gravidade a terapia pode ser ampliada para 10 dias ou até mais. Alguns pacientes podem precisar tomar um antiespasmódico para aliviar os sintomas.

A infecção urinária é uma condição muito comum, principalmente em mulheres, provocada por fungos e bactérias pelas vias urinárias. Os sintomas dor abdominal, dor e ardência na urina, vontades constantes de fazer xixi e sangue na urina, além de outras ocorrências. Felizmente, muitas vezes a doença pode ser tratada com medicamentos antibióticos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.