Farmax prioriza área de vendas

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Farmax

Tem novidade na gerência da Farmax. Rafael Oliveira Júnior assume o posto de gerente de vendas regional, responsável pelos canais direto e indireto de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Ele já ocupava a gerência da companhia desde 2021, mas para a área de trade marketing em nível nacional. Tem 20 anos de experiência nos setores farmacêutico, de cosméticos, alimentos e bebidas. Seu currículo inclui passagens por Kimberly-Clark, Hypermarcas, Ypê, BRF e Ambev.

É graduado em administração de empresas e pós-graduado em gestão estratégica de pessoas, ambos pela PUC Minas.

Contato: rafael.junior@farmax.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Varejo da China receberá missão brasileira

varejo da China

O varejo da China será palco de uma missão brasileira no segundo semestre. Entre os dias 2 e 9 de setembro, a BTR-Varese reunirá uma delegação formada por presidentes e diretores atuantes no setor, para visitas técnicas a redes e e-commerces baseados nas cidades de Beijing, Hangzhou e Shanghai.

A programação terá o acompanhamento de consultores locais, além de um intérprete e guia brasileiro para assistência em todas as etapas da viagem. A agenda prevê ainda workshops e reuniões de aterrissagem sob a organização dos curadores do grupo – os consultores Alberto Serrentino e Eduardo Terra.

“Muito além de se firmar como o mercado mais crescente do mundo, o varejo da China aponta claramente para novos modelos de negócio, com desintermediação financeira e a formação de ecossistemas como aceleradores de inovação”, destaca Serrentino.

Desde 2017 a BTR-Varese organiza delegações para imersão no mercado chinês e vem testemunhando rápidas transformações que ditam o futuro do varejo global. Os interessados em participar da missão devem enviar e-mail para relacionamento@btrvarese.com.br.

Varejo da China dá exemplo com farmácias digitais

O varejo da China vem mudando radicalmente o perfil das farmácias locais, que encontraram seus diferenciais competitivos na oferta de serviços aliados ao uso de tecnologia.

A 111 construiu a maior plataforma digital de saúde da China, integrando todas as pontas da cadeia, começando pela cobertura de 280 mil farmácias em todo o país por meio da 1 Drugstore. Em algumas cidades, a 111 cobre mais de 63% das farmácias de varejo.

A empresa também conta com o 1 Clinic, um centro médico virtual que oferece consultas online, serviço de prescrição eletrônica e de gerenciamento de pacientes crônicos. Além disso, o grupo possui uma atacadista 1 Drug Mall, que atua como um balcão virtual que permite a aquisição de uma vasta seleção de medicamentos. Com a maior rede de farmácias online da China, a 111 permite que lojas físicas atendam melhor seus clientes com serviços baseados em nuvem.

A 111 fornece ainda uma plataforma de comercialização de medicamentos omnichannel para seus parceiros estratégicos, que inclui serviços como marketing digital, educação do paciente, análise de dados e monitoramento de preços. Em setembro, a empresa fechou uma parceria com a Xiangxue Pharmaceutical para comercialização do amplo portfólio de produtos da farmacêutica a fim de impulsionar o crescimento da medicina tradicional chinesa.

Maior canal de varejo farmacêutico chinês

Aproveitando a força da cadeia de suprimentos da JD.com, a JD Health concentra hoje mais de 15% do varejo farmacêutico online do país. Há quatro anos, a empresa lançou a JD Pharmacy. Ao longo desse período, a taxa de crescimento tem sido quatro vezes superior à média do setor.

O surto de Covid-19 serviu de teste para o comércio eletrônico de produtos farmacêuticos e serviços médicos pela internet. Como parte importante da JD Health, a JD Pharmacy não só garantiu a circulação e o fornecimento de medicamentos na China durante a epidemia, como também resolveu os desafios para pacientes com doenças crônicas que precisavam revisitar e renovar as prescrições em todo o país.

Indústria farmacêutica local também na vanguarda

A modernização do varejo da China acompanha um movimento de toda cadeia, a exemplo da indústria farmacêutica, que caminha rumo à liderança global. Quatro laboratórios do país ocupam a seleta lista das 500 maiores empresas listadas na bolsa de valores norte-americana.

Números da Organização Mundial da Propriedade Intelectual atestam que os chineses já detêm o maior número de patentes de medicamentos inovadores registradas nos últimos três anos – 1,5 milhão contra 597 mil dos norte-americanos.

Maior farmacêutica do gigante asiático, a China Resources Pharmaceutical alcançou US$ 119,6 bilhões de receita e se firmou como a 70ª maior companhia na Nasdak. Sua performance supera a de tradicionais players como Amgen e Boehringer Ingelheim.

Além de manter quatro laboratórios especializados em remédios de prescrição, suplementos e produtos naturais, o grupo controla a terceira maior distribuidora de medicamentos local. O atacado farmacêutico, inclusive, responde por 56% do volume de negócios.

Outra frente de atuação é o varejo farmacêutico, com mais de 700 lojas na China e em Hong Kong. Por meio de 12 áreas terapêuticas, a empresa tem cerca de 30% do volume destinado ao mercado externo, com foco em produtos naturais e segmentos como oncologia, dermatologia e saúde da mulher.

Sinopharm foi a indústria farmacêutica da China com maior salto no ranking – 29 posições. O laboratório ocupa o 80º lugar com o impulso de sua vacina contra a Covid-19. O lucro disparou 866% no período entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Desde seu lançamento, o imunizante já obteve registro para comercialização em dez países e recebeu autorização de uso emergencial em outros 110. Shangai Pharmaceuticals e Guangzhou Pharmaceutical completam a lista, ao ocuparem a 430ª e 467ª colocações, respectivamente.

Nesta semana, inclusive, os governos brasileiro e chinês assinaram compromissos de cooperação industrial que prevê intercâmbio tecnológico em setores como a produção de medicamentos. Os acordos foram firmados durante a visita do presidente Lula ao gigante asiático.

FDA aprova medicamento para Alzheimer

Medicamento para Alzheimer
Foto: Divulgação Eisai

A FDA concedeu nesta quinta-feira, dia 6, aprovação do bioplógico Leqembi (lecanemab-irmb), medicamento para Alzheimer da Eisai em parceria com a Biogen. Trata-se de uma injeção de 100 mg/mL para uso intravenoso, tornando o remédio o primeiro e único tratamento aprovado que demonstrou reduzir a taxa de progressão da doença e retardar o declínio cognitivo e funcional em adultos com doença de Alzheimer (DA).

 A aprovação tradicional do Leqembi é baseada nos dados da fase 3 do grande ensaio clínico global Clarity AD da Eisai, no qual o medicamento atingiu seu objetivo primário e todos os principais desfechos secundários com resultados estatisticamente significativos e confirmou seu benefício clínico. O desfecho primário foi a escala cognitiva e funcional global, Clinical Dementia Rating Sum of Boxes (CDR-SB).

Medicamento para Alzheimer reduziu progressão da doença

O tratamento com Leqembi reduziu o declínio clínico no CDR-SB em 27% aos 18 meses em comparação com o placebo em uma doença de Alzheimer precoce. Além disso, o desfecho secundário, medido por pessoas que cuidam de pacientes com DA, observou um benefício estatisticamente significativo de 37%. Isso mede a capacidade dos pacientes de funcionar de forma independente, incluindo ser capaz de se vestir, alimentar-se e participar de atividades comunitárias.

Em 9 de junho de 2023, o comitê consultivo de Medicamentos do Sistema Nervoso Periférico e Central (PCNS) da FDA votou por unanimidade que os dados do ensaio clínico Clarity AD da Eisai confirmaram o benefício clínico do Leqembi para o tratamento da DA.

A Eisai atua como líder do desenvolvimento de lecanemab e submissões regulatórias globalmente, com a Eisai e a Biogen co-comercializando e co-promovendo o produto e a Eisai tendo autoridade final de tomada de decisão.

 

Nissei terá R$ 250 milhões para crescer em São Paulo

Nissei terá R$ 250 milhões para crescer em São Paulo
O CEO Alexandre Maeoka: interior e litoral são principais alvos da Nissei

A Nissei, oitava maior rede do varejo farmacêutico nacional, traçou um plano milionário para sair das fronteiras do Paraná e elegeu São Paulo como principal alvo da expansão.

Para sustentar esse projeto, a varejista conta com um aporte de R$ 250 milhões. A captação do investimento foi possível a partir de um processo de oferta pública de distribuição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI). Os CRIs são títulos de crédito de renda fixa, utilizados para financiar transações do mercado imobiliário.

“Em 2017, a Nissei iniciou projeto para acelerar seu crescimento de forma sustentável, o que incluía a readequação da estrutura de capital da companhia. O CRI permite alongar ainda mais as dívidas e reduzir seu custo financeiro”, relata André Lissner, CFO e diretor de relações com investidores. As dívidas da Nissei estão próximas de R$ 442 milhões.

Nissei mira expansão orgânica após desistir de IPO

A expansão orgânica parece mesmo ser o novo alicerce do crescimento do grupo, após o insucesso na tentativa de IPO. Em agosto de 2020, a rede contratou os bancos Bank of America, BTG Pactual, Itaú BBA e Safra para coordenar a operação de abertura de capital.

A intenção era obter R$ 1 bilhão, aproveitando a temporada de juros baixos no auge da pandemia. A emissão de ações seria uma opção mais barata que a busca por crédito bancário, mais escasso no período. Mas em janeiro de 2021, a rede já suspendeu o processo com a tendência de alta dos juros e a maior volatilidade do mercado financeiro.

Desde então, a Nissei lançou suas fichas na abertura de PDVs, cujo número cresceu 14% em média nos últimos três anos. Hoje a rede já administra 362 lojas, mas o Paraná ainda responde por 85% dessas unidades. A empresa ainda atua em Santa Catarina e São Paulo, mas é o território paulista que está na alça de mira.

A varejista opera em São Paulo com 39 lojas, mas todas concentradas no interior, em municípios como Bauru, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. O market share no estado é de 5,56%.

“No momento estamos focando o interior de São Paulo, seja abrindo lojas em novas cidades ou nos adensando onde já estamos presentes. O litoral está sendo estudado pela companhia e a capital sempre é algo que avaliamos, seja por meio de lojas físicas ou via digital”, afirma o CEO Alexandre Maeoka.

Nissei mira compra de lojas da Poupafarma

Além de erguer novos pontos, uma das prioridades passa pela aquisição de unidades já existentes. É o caso de 55 lojas da Poupafarma, que já receberam da Nissei uma oferta de compra de R$ 18,9 milhões. Fontes do mercado cravam que a Poupafarma, atualmente em recuperação judicial, deve aceitar o negócio, mas ainda pleiteia um valor maior.

“Essa é uma das oportunidades de acelerar nosso crescimento e que entendemos convergir com o plano estratégico da Nissei. Apesar de focarmos o crescimento orgânico, as aquisições que fizerem sentido serão sempre avaliadas com muito carinho”, complementa Maeoka.

Fundada em 1986 pela família Maeoka, a companhia acelerou sua expansão principalmente a partir de 2018, após uma emissão de debêntures de R$ 153 milhões que abasteceu o caixa. Na época, o total de lojas chegava a 262.

No ano passado, a Nissei entrou para o seleto grupo de farmácias com faturamento acima da casa de R$ 2 bilhões. Somente oito redes do país ocupam esse patamar. A receita de R$ 2,34 bi foi 18% superior à de 2021. No entanto, ainda busca reduzir a distância para a sexta e sétima colocadas no ranking, respectivamente a Drogaria Araújo e a Clamed.

Farmácias Nissei

Fundação: 1986
Faturamento: R$ 2,343 bilhões
Lucro bruto: R$ 750 milhões
Ebitda: R$ 171 milhões
Lojas: 362 no Paraná, São Paulo e Santa Catarina

Sandoz estreia no mercado de imunologia dos EUA

Sandoz
Foto: Depositphotos

O medicamento biossimilar Hyrimoz (adalimumabe-adaz), da Sandoz, está disponível nos Estados Unidos desde sábado, 1º de julho. O lançamento marca a entrada da farmacêutica no mercado de imunologia norte-americano.

O Hyrimoz HCF (100 mg/mL) está aprovado para tratar todas as indicações não mais cobertas pela exclusividade regulatória do medicamento de referência, Humira (adalimumabe), da Abbvie, incluindo artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriática, espondilite anquilosante, doença de Crohn, colite ulcerativa, psoríase em placas e hidradenite supurativa.

“Este é um momento importante para a Sandoz e para os milhões de pacientes que vivem com doenças inflamatórias crônicas nos Estados Unidos. Com este lançamento, estamos entrando no mercado de imunologia dos EUA e cumprindo nosso compromisso de expandir o acesso a medicamentos importantes para os pacientes”, afirma Keren Haruvi, presidente da Sandoz na América do Norte.

“A Sandoz tem uma longa história de desenvolvimento e comercialização de biossimilares que geram economia em saúde e aumentam a concorrência que impulsiona a inovação no mercado. Temos o prazer de continuar esse legado nos EUA com o Hyrimoz, que oferece outra opção de tratamento para aqueles que precisam de adalimumabe, mas que antes não podiam acessar ou pagar por esse medicamento crítico”.

Sandoz criou programa de suporte ao paciente

O Hyrimoz HCF oferece uma redução de 50% no volume de injeção em comparação com a concentração de 50 mg/mL e pode diminuir o número de aplicações necessárias para pessoas que precisam de pelo menos 80 mg/0,8 mL de dosagem. A formulação do HCF é livre de citrato e usa o mesmo autoinjetor do Hyrimoz 50 mg/mL, a caneta Sensoready®, projetada pensando nos pacientes. A caneta Sensoready pré-cheia é um dispositivo ergonômico com formato triangular, injeção sem botão para autoadministração e uma janela de visualização com ângulo de 360 graus.

A Sandoz estabeleceu o Sandoz One Source para Hyrimoz, um programa robusto de suporte ao paciente que fornece suporte educacional, de reembolso e de acessibilidade.

Aneurisma cerebral ou AVC? Conheça as diferenças

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Aneurisma

O aneurisma cerebral e o AVC são doenças graves que atingem o sistema nervoso central e, muitas vezes, seus sintomas causam confusão entre a população. O aneurisma é caracterizado pela dilatação anormal de uma das artérias que irrigam o cérebro. Com a parede do vaso fragilizada, o aneurisma pode vazar ou estourar a qualquer momento, causando sangramento e gerando uma hemorragia séria com grave risco de vida.

Já o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro se entopem ou se rompem, podendo provocar paralisia da área que ficou sem circulação de sangue. A doença pode ser classificada em dois tipos, sendo:

  • Acidente vascular isquêmico: responsável por 80% dos casos e podendo ocorrer devido a uma trombose ou embolia.
  • Acidente vascular hemorrágico: considerado mais grave, surge quando acontece o rompimento dos vasos sanguíneos do cérebro, denominada hemorragia intracerebral. Neste tipo há aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas e causar a lesão.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia ressalta que quanto mais rápido o atendimento for realizado, menores são os danos e maiores as chances de recuperação.

Sintomas do aneurisma

O aneurisma cerebral é considerado uma doença silenciosa então vale a pena prestar atenção nos seguintes sintomas: dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, confusão mental, dor de cabeça extrema e perda de consciência.

Sintomas do AVC

Os sintomas de um Acidente Vascular Cerebral são diversos por isso atenção redobrada aos primeiros sinais da doença que podem ser: dificuldade em andar, falar e compreender, paralisia ou dormência da face, da perna ou braço; perda temporária da visão, tontura, vertigem, confusão mental e dor de cabeça forte e persistente.

“O tratamento para o aneurisma cerebral pode ser realizado por meio do controle da pressão arterial e por abordagens cirúrgicas, como a clipagem e embolização, reduzindo o risco de AVC hemorrágico decorrente desse aneurisma”, explica

Vanessa Milanese, neurocirurgiã e diretora de comunicação da SBN.

Já o tratamento do AVC isquêmico é feito com o uso do trombolítico (medicamento com a função de desfazer o coágulo sanguíneo). Ressalto ainda que o AVC voltou a ser uma das principais causas de morte no país após a pandemia de COVID-19″, finaliza a neurocirurgiã.

Ter um estilo de vida mais saudável, praticar atividade física, não fazer uso de tabaco, evitar uso de drogas e controlar a diabetes pode ajudar a reduzir muito as chances de um problema nesse sentido.

As cinco maiores redes de farmácia dos EUA

Redes de Farmácia
Foto: Depositphoto

Na lista anual da National Retail Federation (NRF), que classifica as 100 maiores varejistas dos Estados Unidos, cinco são redes de farmácia. O ranking, compilado pela Kantar, classifica os maiores players do setor por vendas domésticas no varejo e uma das surpresas desta edição é uma maior consistência do que o esperado. David Marcotte, vice-presidente sênior da Kantar , diz que, com exceção de algumas exceções, “todos cresceram e mais ou menos na mesma proporção”.

No recorte do varejo farmacêutico, a rede mais bem posicionada é a CVS Health Corporation, que ocupa a sétima colocação no ranking geral, seguida da Walgreens Boots Alliance em oitavo lugar. Fechando o top 3 vem a Rite Aid, bem mais distante, na 29ª posição.

Rk Rk segmentado Empresa Vendas (bilhões US$)
7 1 CVS Health Corporation 106,59
8 2 Walgreens Boots Alliance 116,10
29 3 Rite Aid 17,57
40 4 Health Mart Systems 11,90
50 5 Good Neighbor Pharmacy 8,84

Segundo Marcotte, as três redes de farmácia tiveram grandes problemas com falta de mão de obra. “Não é possível administrar uma drogaria sem um farmacêutico e há uma grande escassez destes profissionais nas três maiores redes de farmácia do país”. Como resultado, as varejistas reduziram o horário de trabalho e fecharam lojas, e isso se refletiu nos números.

Também não há fluxo de caixa para reformas. A CVS e a Walgreens lutaram contra os desafios de pessoal, movendo-se agressivamente para prescrições automatizadas, observa Marcotte, apesar de “ainda ser um mercado difícil”. Ele espera que os números relativamente fracos continuem.

E quem são as maiores redes de farmácia do Brasil?

No Brasil, o ranking de 2022 com as 300 maiores empresas do varejo nacional, produzido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), reúne 20 farmácias. Somadas, elas movimentam R$ 72,49 bilhões e respondem por 8,12% do faturamento geral do setor. O faturamento das farmácias cresceu 9,2% na comparação com o ano anterior. Em relação à última edição do ranking, o segmento reduziu sua participação em pouco mais de 0,5 ponto percentual, o que indica um avanço abaixo de outras atividades do varejo.

Apesar desse cenário, Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia fatores positivos que movem o varejo farmacêutico. “Das farmácias que integram o estudo, 19 mantêm operação online e sete também utilizam o WhatsApp como canal de comercialização, o que se revela uma estratégia vencedora para ganhar capilaridade e novos públicos”, acredita.

O varejo farmacêutico destaca-se ainda pelo número de lojas físicas. Quatro redes estão entre as 20 maiores empresas do varejo em pontos de venda – Raia Drogasil (2.490), DPSP (1.392), Farmácias Pague Menos (1.165) e Farmácias Associadas (1.064). Das 20 farmácias, 16 integram a Abrafarma. “No entanto, o setor ainda se caracteriza pela atuação regional. Apenas cinco redes estão em pelo menos dez estados do país”, endossa Terra.

Vaivém das farmácias entre as maiores empresas do varejo

Curiosamente, tal como a CVS nos Estados Unidos, a maior rede de farmácias brasileira também ocupa a sétima colocação no ranking geral da SBVC. A Raia Drogasil aumentou a vantagem na primeira colocação e representa o segmento no top 10. A rede ultrapassou R$ 24 bilhões de faturamento e cresceu 14,2%. O Grupo DPSP, que ocupa a 14ª posição, teve incremento de apenas 7,5%, com receita de R$ 11,7 bilhões. Em 20º, a Pague Menos segue na cola, com movimento de R$ 8,1 bilhões.

Ranking SBVC

As maiores elevações no ranking ficaram por conta da Farmácia Indiana, Drogal e Drogaria Venancio, que avançaram 20, dez e cinco posições, respectivamente. “São redes que atuam na Bahia, Minas Gerais, interior de São Paulo e Rio de Janeiro, o que revela um crescimento consistente em todos os cantos do país”, argumenta.

Dicas para evitar problemas oculares no inverno

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problemas oculares

No inverno, o frio e o ar muito seco podem ocasionar alguns problemas oculares que não vemos com tanta frequência nas estações mais quentes e úmidas. É nesse período que aparecem alergias, conjuntivites e a síndrome do olho seco.

Nessa época do ano, para se proteger do frio, as pessoas costumam passar a maior parte do tempo em ambientes fechados e sem circulação de ar. O hábito pode aumentar a incidência de ácaros e poeira, que contribuem para o aparecimento de alergias. “Assim, podem aparecer coceira e vermelhidão nos olhos, além de outros sintomas, como irritação, ardência e lacrimejamento”, explica Hallim Feres Neto, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e diretor da Prisma Visão.

Algumas pessoas podem sentir dor nos olhos, sintoma causado devido ao ressecamento que o ar frio e seco pode causar. Essa secura pode levar desde a simples desconfortos e irritações, até a pequenos machucados na superfície da córnea, chamados de ceratite.

Problemas oculares mais comuns no frio

Síndrome do olho seco

O ar mais seco do inverno pode fazer com que a lágrima evapore mais rápido, e com o frio muitas pessoas têm o hábito de se hidratarem menos, fazendo com que os olhos produzam menos lágrimas, levando ao ressecamento e irritação ocular. Esse problema é agravado pelo uso de aquecedores internos que também podem ressecar o ar.

Conjuntivite viral
Estima-se que 90% dos casos de conjuntivite viral são causados pelo adenovírus, um grupo de vírus que causam também infecções respiratórias e intestinais. Outros vírus que podem levar ao desenvolvimento de uma conjuntivite viral são o enterovírus, o vírus da herpes simples, varicela-zoster, vírus da catapora e da caxumba.

“Sua transmissão acontece por meio de contato com as secreções oculares de uma pessoa infectada. Normalmente, inicia-se em um dos olhos e, depois de alguns dias, afeta o outro”, conta e especialista.

Fotoceratite

“Precisamos lembrar que o sol do inverno também queima! A queimadura da córnea causada pela exposição aos raios ultravioleta, pode inclusive ser agravada pelo reflexo da luz em superfícies claras (acontece muito com esquiadores na neve). Por isso, diante do sol mesmo em dias frios é muito importante o uso dos óculos escuros”.

Principais cuidados

 

Mantenha os olhos hidratados

Use lágrimas artificiais, de preferência sem conservante, especialmente se estiver em um ambiente com aquecimento interno ou ao passar muito tempo no computador. Beber bastante água também pode ajudar a manter a hidratação do corpo e dos olhos.

Proteja os olhos do sol

Mesmo no inverno, o sol pode ser intenso. Use óculos de sol com proteção UV sempre que estiver ao ar livre durante o dia.

Piscar frequentemente

Se você passar muito tempo na frente de telas digitais piscar ajuda a redistribuir o filme lacrimal pela superfície do olho, mantendo-os hidratados.

Lavar as mãos regularmente

Pode ajudar a prevenir a propagação de vírus respiratórios que também podem causar conjuntivite.

Consulte o oftalmologista regularmente

Se notar alguma alteração na visão ou desconforto ocular, marque uma consulta com o oftalmologista.

O que é uma alergia na pele e quais seus sintomas?

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Alergia na pele

A alergia na pele é um problema recorrente na sua vida? A coceira é um dos principais sintomas, mas essa reação pode vir acompanhada também por bolinhas e manchas.

Apesar de vários poderem ser os gatilhos para essa sensibilidade, os tratamentos também não são poucos. Produtos como a água termal ou hidratantes, e até medicamentos antialérgicos serão seus aliados nessa batalha.

Agora, para esclarecer todas suas dúvidas sobre o tema, vem com a gente e siga neste texto!

O que é uma alergia na pele?

A alergia, seja ela na pele ou de qualquer outro tipo, é uma reação inflamatória ou irritativa em resposta a um estímulo alergênico. As áreas mais comumente afetadas são:

  • Axilas
  • Barriga
  • Boca
  • Braços
  • Pernas
  • Pescoço

Apesar de ter essa manifestação tópica, conhecida como dermatite, essa doença não é contagiosa.

Existe mais de um tipo

São vários os tipos de alergia na pele que um paciente pode desenvolver. Os possíveis gatilhos vão desde um cosmético utilizado, passando pelo estresse do dia-a-dia e até mesmo por muito tempo ao sol. Tudo isso pode ser uma causa. Vamos detalhar as mais comuns abaixo.

Alergia ao sol

Quando tomamos muito sol e sem o uso de protetor solar, podemos apresentar um quadro de alergia na pele. Isso porque nosso sistema imunológico vai reagir as queimaduras, gerando coceira.

As regiões mais afetadas tendem a ser aquelas mais expostas ao sol, como braços, colo, mãos e rosto.

Alergia nervosa

Quadros de ansiedade e depressão ou então de grande estresse podem acabar agravando casos de dermatite já existentes. A coceira é o principal sintoma. Além disso, o paciente também notará o surgimento de placas vermelhas e ásperas, além de pequenas bolhas, ocasionalmente.

Angioderma

Com gatilhos semelhantes aos da urticária, que abordaremos mais a frente, o angioderma se diferencia dela pela gravidade. Nesses casos em questão, o quadro é mais intenso, pois atinge partes mais profundas da pele do paciente.

Além disso, outras estruturas, como as mucosas, podem ser afetadas. Por isso, a pessoa pode apresentar também:

  • Inchaço da língua
  • Inchaço dos lábios
  • Inchaço dos olhos
  • Inchaço nas vias respiratórias

Dermatite atópica

Comumente afeta regiões de “dobras”, como os cotovelos, joelhos, pescoço e rosto. Essa é uma alergia que acontece muito durante a infância.

Dermatite de contato

O contato com substâncias específicas é a causadora desse tipo de alergia na pele. Dentro de si própria, ela se divide em dois grupos:

  • Dermatite de contato irritativa
  • Dermatite de contato por sensibilização

Urticária

O principal sintoma da urticária é a coceira, proveniente de lesões vermelhas, com relevo e aparência de placas. Dentre os gatilhos que podem desencadear esse tipo de alergia estão:

  • Alimentos
  • Latex
  • Medicamentos
  • Picadas de insetos
  • Tintas

Quais os sintomas?

Como você já pôde ver, são vários os tipos de alergia que podem afetar a pele, mas os sintomas não costumam diferir tanto de um caso para o outro. Em geral, são os seguintes:

  • Aspereza
  • Bolinhas brancas ou vermelhas
  • Coceira
  • Inchaço
  • Manchas vermelhas
  • Sensação de ardência
  • Sensibilidade

Prevenção

Alguns hábitos diários já serão suficientes para evitar novos episódios de alergia na pele. Para manter uma barreira de proteção maior na região, coloque essas práticas no seu dia-a-dia.

  • Evite banhos muito quentes
  • Evite contato com as substâncias alergênicas
  • Mantenha a hidratação da pele em dia
  • Use sabonetes adequados

Como é o tratamento? 

Dentre os possíveis tratamentos estão os medicamentos corticoides orais ou tópicos para os momentos de crise.

Além disso, o uso de cremes e loções dermocosméticos é uma opção para manter a barreira de proteção da pele, a hidratação e também acalmar a superfície.

Interfarma critica proposta de política industrial

Interfarma
Foto: Divulgação

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que representa 43 laboratórios, criticou nesta quarta-feira, dia 5, uma proposta do governo para a criação do Complexo Econômico Industrial da Saúdem que

deve ser votada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta quinta-feira, dia 6. As informações são do Metrópoles.

Segundo a reportagem, a entidade avalia que os objetivos não contemplam todas as necessidades dos pacientes brasileiros. “A ciência evolui de acordo com a formação dos nossos cientistas. É preciso deixá-los livres. Quanto mais limitação houver, menos investimento é trazido para o Brasil. É por isso que hoje perdemos em pesquisa clínica para todos os países da América Latina. Só em pesquisa clínica temos a capacidade de trazer US$ 6,6 bilhões ao Brasil”, aponta Renato Porto, presidente da Interfarma.

Para Interfarma proposta restringe os objetivos do setor

O CNDI é um órgão vinculado à Presidência da República, que prepara uma nova política industrial nacional. O colegiado é composto por ministérios, BNDES e sociedade civil.

A resolução trata de tecnologias de saúde. O texto restringe os objetivos do setor de saúde em três áreas: enfrentamento de emergências futuras em saúde pública; doenças endêmicas e negligenciadas; e doenças e agravos com maior impacto para o Sistema Único de Saúde (SUS).