A Unilever apresenta Rafael Lisboa como novo coordenador de trade marketing. Ele soma mais de oito anos de experiência na indústria e no varejo farmacêutico, com foco em segmentos como consumer health, diabetes e eventos corporativos.
Durante os últimos dois anos o executivo ocupou o mesmo cargo no Grupo Elfa. Seu currículo também inclui GPA, Hypera Pharma e Sanofi. Bacharel em administração pela PUC-Minas, está cursando MBA em gestão de comunicação e marketing na USP.
A hemoglobina é uma proteína que transporta oxigênio dos pulmões para diferentes células em todo o corpo. E um dos parâmetros para medir sua quantidade média dentro de um glóbulo vermelho é pela hemoglobina corpuscular média (HCM).
Um exame de sangue pode revelar o nível de HCM. O principal problema de saúde que o exame de HCM pode detectar é a anemia, condição que se desenvolve quando seu corpo produz poucos glóbulos vermelhos saudáveis.
Segundo o portal Health, a faixa normal para o HCM é de 27 a 31 picogramas por célula. Qualquer valor abaixo ou acima pode indicar uma condição de saúde subjacente.
O que significa HCM baixo?
Um nível baixo de HCM pode ser um sinal de anemia hipocrômica, condição que se desenvolve quando não há hemoglobina suficiente no sangue. A falta de ferro é uma causa comum da doença.
A anemia por deficiência de ferro pode se desenvolver por vários motivos, incluindo:
Perda de sangue: Isso pode ocorrer devido a períodos menstruais abundantes, sangramento no trato gastrointestinal (como por doença inflamatória intestinal), cirurgia ou lesões traumáticas.
Problemas de absorção de ferro: Isso pode ser devido a condições genéticas raras, esportes de resistência, condições intestinais e digestivas e cirurgia no estômago ou intestinos.
Doença renal: você pode não produzir eritropoetina suficiente, um hormônio que seu corpo precisa para produzir glóbulos vermelhos.
Condições crônicas que causam inflamação: pode ser difícil para o seu corpo usar ferro.
Não há ferro suficiente em sua dieta: Quando isso acontece, é mais provável que afete crianças entre 9 meses e 1 ano.
Sintomas de baixo HCM
Níveis baixos de HCM incluem sintomas como:
Cansaço
Falta de ar
Dor no peito
Fadiga
Tontura ou atordoamento
Mãos e pés frios
Pele pálida
O que significa HCM alto?
Um nível de HCM acima do normal pode indicar que você tem anemia devido a baixos níveis de folato ou B12. O ácido fólico, ou vitamina B9, ajuda na produção de glóbulos vermelhos. Já a vitamina B12 necessária para o desenvolvimento da formação saudável de glóbulos vermelhos.
A anemia por deficiência de folato pode se desenvolver se você:
Não ingere folato suficiente em sua dieta (encontrado no fígado e vegetais de folhas verdes)
Bebe muito a longo prazo
Usa certos medicamentos, incluindo sulfasalazina e triamtereno
A anemia por deficiência de vitamina B12 pode se desenvolver se seu corpo não puder absorver adequadamente a vitamina B12. Essa má absorção pode acontecer devido a:
A falta de fator intrínseco (uma proteína que ajuda o corpo a absorver a vitamina B12)
Uso pesado de álcool
Certos medicamentos, como remédios para azia e metformina, medicamentos para diabetes
Certas condições, como doença celíaca, doença inflamatória intestinal e vitiligo
Cirurgia de estômago
Embora raro, você também pode desenvolver anemia por deficiência de vitamina B12 se sua dieta não incluir vitamina B12 suficiente. Os níveis de HCM também podem ser altos se você tiver anemia causada pela quimioterapia. Níveis falsamente altos de HCM também podem aparecer no cenário de colesterol alto.
Sintomas de HCM alto
Se você tiver HCM alto devido à anemia, poderá apresentar sintomas como fadiga, fraqueza, dor de cabeça e palidez no caso de deficiência de vitamina B12. Com anemia por deficiência de folato, você pode sentir dor na boca e na língua.
A Eurofarma informou em comunicado ao mercado que concluiu nesta terça-feira, dia 2, a compra de ativos e licença da Sanofi para os mercados do Brasil, Colômbia, México, Argentina e Uruguai por 67,8 milhões de euros.
A aquisição contempla os produtos Digesan e Coltrax no Brasil, Winadeine na Colômbia, Dactil – OB e Omifin no México, Ladogal no Brasil, México, Argentina e Uruguai, e a licença para comercialização do Madecasol no México.
Faturamento da Eurofarma chega a R$ 8 bilhões
O faturamento da Eurofarma atingiu recorde de R$ 8 bilhões em 2022, com ganho de mercado em todas as unidades de negócios e avanço percentual de 13,3% em relação ao ano anterior. Os dados constam do balanço anual da farmacêutica, que a área de relações com investidores divulgou nesta terça-feira, dia 28.
As operações no Exterior vêm sendo uma das alavancas desse crescimento e já respondem por 16% da receita líquida. A companhia atua em 22 países e iniciou em 2022 incursão em novos continentes, como África e América do Norte. Foi, inclusive, o primeiro laboratório brasileiro e estrear operações nos Estados Unidos.
Neste primeiro trimestre, a farmacêutica deu mais um passo para crescer no Exterior, com a compra da Genfar, fabricante colombiana de genéricos que pertencia à Sanofi.
Ampliação fabril respalda faturamento da Eurofarma
Para sustentar o faturamento da Eurofarma e os planos de ampliar operações no Exterior, a companhia angariou recursos junto ao International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos do Banco Mundial. Ao todo, a farmacêutica levantou US$ 150 milhões, que financiarão parte da nova fábrica em Montes Claros (MG).
Com o aporte, a expectativa é que a nova planta fabril esteja ativa em 2024 e a produção terá como prioridade antibióticos, comprimidos e medicamentos hormonais.
Além disso, o laboratório vai reforçar sua atuação em Itapevi, no interior paulista. A fábrica será o hub de produção de vacinas contra a Covid-19, parceria com a aliança entre Pfizer e BioNTech. A estimativa é que sejam fabricadas mais de 100 milhões de doses para distribuição no Exterior. A Eurofarma assumirá a última etapa da formulação, além de encher os frascos e realizar a embalagem final dos imunizantes, que virão dos Estados Unidos.
A internacionalização ganhou força a partir de 2020, após a compra dos ativos da Takeda. A farmacêutica brasileira desembolsou a bagatela de US$ 161 milhões e iniciou dessa forma sua incursão no México.
Em julho de 2021, o laboratório pagou US$ 51,6 milhões à Hypera Pharma para adquirir um portfólio de 12 medicamentos de prescrição e MIPs comercializados na Colômbia e no México. No fim de 2022, foi a vez de a companhia obter aval da Food and Drug Administration (FDA) para se tornar a primeira farmacêutica brasileira com operações nos Estados Unidos.
Faturamento da Eurofarma sob estímulo da inovação
Um dos impulsos para o faturamento da Eurofarma é a ampliação das margens nos medicamentos de especialidades. Só no ano passado, os aportes em pesquisa e desenvolvimento de remédios inovadores superaram R$ 590 milhões. O pipeline soma mais de 300 projetos, que contam com o suporte de uma equipe dedicada de 500 profissionais.
No ano passado, a Eurofarma lançou mais de 150 produtos na América Latina, o que a credencia como o laboratório líder no ranking de renovação de portfólio no Brasil.
O fundo de venture capital da companhia, o Neuro, também vem merecendo maior volume de investimentos. Oito startups já receberam apoio financeiro e intelectual da Eurofarma por meio desse fundo, incluindo a Ocean Drive.
Criada em 2016, a startup tem como marca principal a Ocean Drop, de suplementos altamente concentrados em vitaminas, antioxidantes e minerais baseados em nutrientes marinhos. Já a OMV (Oh Minhas Vitaminas) foi lançada em 2021 e permite personalizar suplementos para cada objetivo e necessidade do consumidor.
Após responder um quiz que leva de três a cinco minutos para ser preenchido, a inteligência artificial da Ocean Drop determinará as necessidades do consumidor. Com as informações coletadas e uso de inteligência artificial, são definidas as melhores combinações de suplementos para cada pessoa. A tecnologia considera tipo físico, hábitos alimentares, estilo de vida e objetivos com a suplementação.
Uma vez que o melhor mix de vitaminas já foi determinado, eles são enviados para a casa do paciente em formato de daily packs, ou seja, embalagens contendo a porção diária de suplementação.
Aumentam as expectativas sobre a abertura de concurso da Anvisa. Depois de pleitear o preenchimento de 107 vagas no final do ano passado, a agência informou agora a necessidade de recrutar mais 126 profissionais.
A Anvisa planeja ocupar os postos de especialistas e técnicos em regulação e vigilância sanitária, com exigência de nível superior. Analistas e técnicos administrativos também estão no alvo, tendo apenas o nível médio como requisito, de acordo com informações da Alfa Concursos.
O edital para as 107 vagas solicitadas inicialmente abrange também os mesmos cargos, com salários que variam de R$ 7 mil a R$ 15 mil.
Conforme dados divulgados pelo portal da transparência do governo federal, o salário inicial do aprovado no concurso Anvisa será de:
Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária: R$ 15.058,12
Analista Administrativo: R$ 13.807,57
Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária: R$ 7.388,37
Técnico Administrativo: R$ 7.016,67
Em comunicado, a autarquia ressaltou que, no final do ano passado, comunicou à então equipe de transição do governo federal sobre o déficit de pessoal e a necessidade de recomposição do quadro de servidores. “Todo ano a Anvisa instrui o processo para solicitação de autorização para realização de concurso público. O prazo para envio do processo é 31/05 de cada ano e a Gerência de Desenvolvimento de Pessoas é responsável por esse processo”, diz a nota.
Último concurso da Anvisa aconteceu em 2016
A Anvisa não realiza concurso desde 2016. Há um déficit total de 1.146 pessoas na agência. Em janeiro de 2022 o número de servidores era apenas 1.639. Este número só é menor do que em 1999, ano de sua fundação, que era de 132.
A necessidade é tanta que, em julho de 2022, o diretor-presidente da autarquia, Antônio Barra Torres, informou que vai incorporar trabalhadores da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ao quadro funcional. “Mas o que realmente resolve o problema é o concurso público com periodicidade”, afirmou o diretor. Ele também mencionou que “temos visto que os concursos para órgãos federais estão com freio de mão puxado”.
O último concurso público da Anvisa foi organizado pela banca Cebraspe. Na ocasião, foram ofertadas 78 vagas de nível médio na função de técnico administrativo, carreira com remuneração de com remuneração de R$ 6.002,14 e locação em Brasília. A validade do concurso foi encerrada em 2019.
O faturamento da Raia Drogasil voltou a crescer acima da média do grande varejo farmacêutico nacional. Enquanto o setor teve aumento de 14% na receita do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a rede avançou 21,6% com receita bruta de R$ 8,4 bilhões.
As operações digitais estiveram entre os destaques, movimentando cifras bilionárias pela primeira vez em um trimestre. O resultado foi de R$ 1,07 bilhão, volume 63,3% superior ao do intervalo de janeiro a março de 2022. No período, a Raia Drogasil computou 99,7 milhões de acessos por meio de suas plataformas digitais.
Esses números contribuíram para que o e-commerce da empresa figurasse no segundo lugar mundial em tráfego, considerando plataformas de varejistas farmacêuticas.
O market share da companhia no trimestre foi de 15,3%, um crescimento de 1,3 pontos percentuais sobre os três primeiros meses do ano passado. A participação de mercado evoluiu em todas as regiões do país, com maior evidência em São Paulo, estado em que é responsável por 26,9% das vendas do varejo farmacêutico.
Faturamento da Raia Drogasil avança em outras regiões
Já no Centro-Oeste, a representatividade aumentou dois pontos percentuais e chegou a 18,6%. O início das operações no CD de Cuiabá (MT) foi determinante para impulsionar esses indicadores. O complexo recebeu investimentos de R$ 56 milhões e ocupa uma área de 17 mil metros quadrados.
Com essa inauguração, a rede absorve parte importante do aumento da demanda nas regiões Norte e Centro-Oeste. Isso porque o CD pode abastecer até 200 farmácias nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, ampliando a capacidade logística e reduzindo o tempo de entrega de mercadorias.
“Trata-se de uma planta totalmente nova, em linha com as melhores práticas de armazenagem e distribuição”, explica Erivelton Oliveira, diretor executivo de Supply Chain.
O Norte, aliás, ganha peso nos investimentos da Raia Drogasil com a abertura de novos CDs em Belém (PA) e Manaus (AM), que devem ocorrer ainda este ano.
Faturamento da Raia Drogasil tem capilaridade como alavanca
O faturamento da Raia Drogasil também cresce na esteira da expansão orgânica. A rede inaugurou 55 farmácias no trimestre e encerrou a operação de apenas seis lojas, terminando março com 2.746 unidades. Das aberturas nos últimos 12 meses, 78% ocorreram fora do estado de São Paulo.
Ao final do período, 27,3% das farmácias ainda estavam em processo de maturação, não tendo atingido todo o potencial de receita e de rentabilidade.
“Das 316 cidades com mais de 100 mil habitantes, já possuímos farmácias operando ou em processo de inauguração em 301 delas”, destaca o CEO Marcilio Pousada. Nos próximos três anos, a meta é inaugurar 780 lojas, sendo 260 unidades previstas para 2023.
A compra da Dermacyd é a mais nova aposta da EMS na disputa pela liderança da indústria farmacêutica nacional. O laboratório brasileiro adquiriu a marca global de sabonetes íntimos da Sanofi em uma transação de € 66 milhões, equivalente a R$ 366 milhões no câmbio atual.
Segundo informações do Valor Econômico, em 2002 a Dermacyd movimentou cerca de R$ 50 milhões no mercado brasileiro, 28% do faturamento geral da categoria no país. A EMS mira ainda a expansão das operações internacionais, pois a linha ainda é uma das líderes em vendas na América Latina – em especial na Argentina e no México.
A operação envolve propriedade intelectual, fabricação e comercialização de um portfólio de 17 produtos da marca. Até a aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Sanofi manterá o comando da operação do Dermacyd. A transferência total da produção para as quatro plantas da EMS no Brasil e no México está prevista entre 2025 e 2026.
Compra da Dermacyd mira expansão em MIPs
A compra da Dermacyd também representa uma estratégia da EMS para melhorar sua participação no mercado de medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Esse segmento respondeu por 18,4% das vendas do laboratório em farmácias no ano passado, contra 36,4% da Sanofi e 41,8% da líder do setor, a Hypera Pharma.
Considerando a divisão de OTC como um todo, a representatividade para a receita da EMS é de apenas 10% a 12%. “Essa é a menor unidade de negócios da companhia, mas pode estar entre as maiores”, acredita Cinthia Ribeiro. A executiva assumiu há três meses a diretoria comercial e de marketing das marcas OTC, com a meta de reposicionar a atuação da farmacêutica nessa área.
O objetivo é comercializar R$ 300 milhões nesse segmento em 2023, volume 25% superior ao do ano passado. A EMS estreou na categoria de MIPs em 2018 com a aquisição do antigripal MultiGrip, que até hoje é a maior marca do portfólio. A divisão abrange ainda o creme Caladryl e o Lacday, para intolerância à lactose. Outros produtos, entre os quais a vitamina C Energyl, passarão por um processo de revitalização para alavancar as vendas.
Mercado de MIPs supera casa de R$ 30 bilhões
A venda de MIPs em farmácias mantém evolução de dois dígitos, na esteira de um consumidor cada vez mais maduro e apto ao autocuidado. E pela primeira vez a categoria movimentou valores acima de R$ 30 bilhões em um ano. O avanço na receita foi de 22,2%, de acordo com a Close-Up International.
A missão empresarial à Suíça organizada pelo Sindusfarma e a Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF) cumpriu uma intensa agenda de atividades entre os dias 24 e 27 de abril.
Nos dois primeiros dias, a delegação participou da Swiss Biotech Day, na Basileia, onde manteve vários encontros no estande montado pela entidade na feira, que é um dos principais eventos internacionais de negócios na área de biotecnologia.
Estande do Sindusfarma na Swiss Biotech Day (Foto: Reprodução portal Sindusfarma)
Sindusfarma em intercâmbio com Anvisa
O Sindusfarma participou da delegação em conjunto com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. O grupo também integrou representantes de empresas da cadeia farmacêutica, startups e investidores, explorando oportunidades de colaboração e negócios com parceiros suíços e de outros países.
Torres participou de um painel com a alta administração da Swissmedic, agência reguladora de saúde suíça. É importante observar que o segmento de biotecnologia, que agrega tecnologia de inovação de ponta, representa um campo bastante promissor para o desenvolvimento de medicamentos e para novas abordagens no tratamento de doenças.
Em uma programação paralela ao evento, foi realizada uma reunião bilateral entre a Anvisa e a Swissmedic. As duas autoridades na área da saúde mantêm diálogo e cooperação permanentes. Vale lembrar que, em 2019, elas estabeleceram um projeto-piloto sobre o reconhecimento mútuo de inspeções de boas práticas de fabricação de medicamentos.
Visitas a centros de excelência
Nos dias seguintes, o grupo brasileiro visitou centros de excelência do ecossistema de biotecnologia nas cidades de Lausanne e Berna.
“Foi mais uma importante iniciativa do Sindusfarma, alinhada ao nosso Planejamento Estratégico, que tem a inovação, o acesso e a internacionalização como base para a perenidade da nossa entidade”, afirmou Nelson Mussolini, presidente executivo da entidade.
Na foto de abertura, na primeira fileira, da esquerda para a direita, Benny Spiewak (SP Law), Norberto Prestes (Abiquifi), Rosana Mastellaro (Sindusfarma), Irene von der Weid (INPI), Claudia Cilento (Inovatie), Renata Lourencini (ICL Farma), Claudia de Aguiar (Geolab) e Marcio de Paula (Sindusfarma RBIF). Na segunda fileira, da esquerda para a direita, Wagih Nassar Neto (Geolab), Sergio Braga Filho (Intrails), Luca Betancourt (Intrails), Antonio Barra Torres (Anvisa), Thalita Anthony (Anvisa), Uilberson Silva (Blau), Leonardo Dutra Rosa (Anvisa) e Karen Mendes (Anvisa).
Jefferson Alexandre de Farias é o novo gerente distrital de vendas do Laboratório Cristália. Ele assume a incumbência de liderar o relacionamento com o canal público nos estados de São Paulo e Paraná.
São mais de 20 anos de experiência no segmento farmacêutico e no varejo alimentar e de bebidas. Tem passagens por empresas como Abbott, Ambev, Eli Lilly, Pfizer e União Química. Na última desde 2018, atuava como gerente regional de vendas.
Graduado em administração pela Universidade Federal do Paraná, tem MBA em gestão comercial pela Fundação Getulio Vargas.
O hemograma, também conhecido como hemograma completo, é um tipo de exame de sangue que analisa os níveis de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.
Essa é uma análise utilizada para confirmar ou descartar alguns diagnósticos, assim como para acompanhar o resultado de tratamentos. Ela também é utilizada em checkups gerais para se ter certeza da saúde global do paciente.
Quer descobrir como é feito o exame e quais seus pré-requisitos? Continue lendo esse conteúdo!
Como o hemograma é realizado?
Esses são os passos para a realização do exame:
Inicialmente, o profissional da saúde irá higienizar a região de onde retirará o sangue
Para que a veia seja mais fácil de se encontrar, ele irá utilizar um garrote acima da região a ser perfurada
Para a retirada do sangue, será usada uma agulha fina
O sangue coletado será armazenado em um tubo, que deve contar com uma etiqueta identificando o paciente
Uma vez colhida, as amostras devem ser analisadas em um laboratório especializado
O que devo fazer ou evitar antes do exame?
O paciente deve se hidratar bem, evitar exercícios físicos no dia anterior a coleta e não beber bebidas alcóolicas por ao menos 72 horas. A depender da dieta da pessoa em questão, não será necessário jejum.
Caso a dieta não seja leve, o ideal é que se adote um jejum mínimo de três horas. Se fizer uso de algum medicamento diariamente, é necessário avisar antes da coleta, pois os resultados podem sofrer alterações.
Quando tempo demora?
A coleta de sangue para o exame é bem rápida, levando entre cinco e dez minutos para ser realizada.
No que diz respeito ao resultado, tudo depende de quantas análises precisarão ser feitas na amostra colhida. Em média, o resultado sai no mínimo em duas horas e, no máximo, em dois dias úteis.
Quando devo fazer?
Pacientes em todas as faixas etárias podem fazer o exame que, usualmente, deve ser repetido anualmente. Pacientes submetidos a algum tratamento específico podem seguir uma periodicidade diferente, estipulada pelo médico responsável.
Quais doenças podem ser diagnosticadas?
O exame pode ser uma ótima ferramenta para diagnosticar casos de:
Alergias
Anemia
Doenças por trás de sintomas como cansaço, emagrecimento e febre
Infecções bacterianas ou virais
Leucemia
Policitemia
Dá para descobrir meu tipo sanguíneo com o hemograma?
Sim, esse tipo de exame é um dos que possibilita descobrir o seu tipo sanguíneo. A informação será retirada por meio da análise das estruturas presentes nos glóbulos vermelhos.
Saber seu tipo sanguíneo é importante, tanto para doar, quanto para receber uma transfusão de sangue em uma situação de necessidade.
Dá para saber se tenho câncer?
Sim, esse exame pode identificar algumas células atípicas que podem identificar o câncer.
Dá para saber se tenho HIV?
Não, o exame não consegue identificar se você é ou não portador do vírus HIV, mas ele é importante para determinar o avanço da doença.
Quem não pode fazer?
Qualquer paciente, sem exceção, pode realizar um hemograma.
A publicação deu vazão a depoimentos de mulheres empreendedoras que conduzem startups integrantes do ecossistema da venture builder. Um dos bons exemplos é da NuRÓTULO. A empresa desenvolveu um app gratuito que lê rótulos de produtos indicando a presença de algum ingrediente que possa causar alergia. Agora estenderá a operação para medicamentos.
A angústia do casal Maira e Rodrigo Figueiredo com o problema de saúde da filha Helena transformou-se em uma startup inclusiva para pessoas com restrição alimentar.
A plataforma está integrada ao Cadastro Nacional de Produtos da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, acessível às empresas fabricantes de alimentos. Com a inclusão nesse cadastro, o consumidor passa a ter acesso imediato aos componentes alergênicos do item, agregado a soluções de geolocalização que identificam em tempo real os supermercados e minimercados mais próximos que comercializam esse item.
“E já estamos implementando uma ferramenta de inteligência artificial, com a meta de direcionar ao consumidor os produtos e pontos de venda mais adequados ao seu perfil clínico e suas restrições alimentares”, explica a sócia Maira Figueiredo.
“Essa mesma solução possibilitará o rastreamento de farmácias que transacionam alimentos e suplementos vitamínicos, ao mesmo tempo em que viabilizará a leitura de medicamentos e das suas propriedades e contraindicações”, acrescenta.
Revista da Farma Ventures destaca avanços na precificação
A revista da Farma Ventures também destaca avanços na precificação com a crescente influência da inteligência artificial. A edição traz um artigo inédito de Edmilson Varejão, CEO da Proffer.
A startup acaba de conceber uma ferramenta online que monitora valores de venda de mais de 10 mil produtos de farmácias, com foco em lojas físicas. Mais de 300 mil preços são coletados diariamente.
Especializada na gestão inteligente de preços para o varejo farmacêutico e com cerca de 20 meses de operações, a Proffer atende grandes redes como Indiana e São João. Agora, busca ampliar presença no pequeno e médio varejo e já conquistou a adesão de mais de 1 mil CNPJs. “A meta é alcançar 10 mil farmácias até o fim do ano, além de ter distribuidoras regionais usufruindo da solução”, prevê o CEO.
Disponível via desktop e mobile, o portal Proffer Monitoramento utiliza algoritmos e inteligência artificial para a coleta diária de preços. A ferramenta permite filtrar a consulta por estabelecimento, município e SKU, com indicação de preços mínimos, máximos e médios aplicados nos últimos sete dias. “O programa rastreia, inclusive, itens comercializados por supermercados e que também têm venda em farmácias”, acrescenta Varejão.
“Os conteúdos da publicação são todos relacionados à inovação focada no mercado farmacêutico. Nosso objetivo é mostrar ao mercado o poder da inovação e da tecnologia e como isso tudo pode melhorar a rotina das áreas de negócio dentro das farmácias e do setor como um todo”, afirma Bruno Barbosa, editor-chefe e coordenador de marketing da Farma Ventures.
Radiografia do momento das startups
No editorial da revista, Giovanni Oliveira, CEO da Farma Ventures, ponderou sobre as notícias que dão conta de restrições nos investimentos em startups no Brasil e em nível global. “Sabemos que os investimentos em startups diminuíram com relação ao ano de 2022 de uma forma geral. Mas há diferenciação para startups early stages e startups em fase de tração. Essa retração do mercado vai acabar favorecendo empresas que já têm números, já tem resultados provados, já estão no break even point e isso muda um pouco o cenário anterior que nós tínhamos, com muito financiamento de soluções inacabadas, em desenvolvimento”, avalia.
O hemograma, também conhecido como hemograma completo, é um tipo de exame de sangue que analisa os níveis de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.
