Para que serve o hemograma?

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hemogramaO hemograma, também conhecido como hemograma completo, é um tipo de exame de sangue que analisa os níveis de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.

Essa é uma análise utilizada para confirmar ou descartar alguns diagnósticos, assim como para acompanhar o resultado de tratamentos. Ela também é utilizada em checkups gerais para se ter certeza da saúde global do paciente.

Quer descobrir como é feito o exame e quais seus pré-requisitos? Continue lendo esse conteúdo!

Como o hemograma é realizado?

Esses são os passos para a realização do exame:

  • Inicialmente, o profissional da saúde irá higienizar a região de onde retirará o sangue
  • Para que a veia seja mais fácil de se encontrar, ele irá utilizar um garrote acima da região a ser perfurada
  • Para a retirada do sangue, será usada uma agulha fina
  • O sangue coletado será armazenado em um tubo, que deve contar com uma etiqueta identificando o paciente
  • Uma vez colhida, as amostras devem ser analisadas em um laboratório especializado

O que devo fazer ou evitar antes do exame?

O paciente deve se hidratar bem, evitar exercícios físicos no dia anterior a coleta e não beber bebidas alcóolicas por ao menos 72 horas. A depender da dieta da pessoa em questão, não será necessário jejum.

Caso a dieta não seja leve, o ideal é que se adote um jejum mínimo de três horas. Se fizer uso de algum medicamento diariamente, é necessário avisar antes da coleta, pois os resultados podem sofrer alterações.

Quando tempo demora?

A coleta de sangue para o exame é bem rápida, levando entre cinco e dez minutos para ser realizada.

No que diz respeito ao resultado, tudo depende de quantas análises precisarão ser feitas na amostra colhida. Em média, o resultado sai no mínimo em duas horas e, no máximo, em dois dias úteis.

Quando devo fazer?

Pacientes em todas as faixas etárias podem fazer o exame que, usualmente, deve ser repetido anualmente. Pacientes submetidos a algum tratamento específico podem seguir uma periodicidade diferente, estipulada pelo médico responsável.

Quais doenças podem ser diagnosticadas?

O exame pode ser uma ótima ferramenta para diagnosticar casos de:

  • Alergias
  • Anemia
  • Doenças por trás de sintomas como cansaço, emagrecimento e febre
  • Infecções bacterianas ou virais
  • Leucemia
  • Policitemia

Dá para descobrir meu tipo sanguíneo com o hemograma?

Sim, esse tipo de exame é um dos que possibilita descobrir o seu tipo sanguíneo. A informação será retirada por meio da análise das estruturas presentes nos glóbulos vermelhos.

Saber seu tipo sanguíneo é importante, tanto para doar, quanto para receber uma transfusão de sangue em uma situação de necessidade.

Dá para saber se tenho câncer?

Sim, esse exame pode identificar algumas células atípicas que podem identificar o câncer.

Dá para saber se tenho HIV?

Não, o exame não consegue identificar se você é ou não portador do vírus HIV, mas ele é importante para determinar o avanço da doença.

Quem não pode fazer?

Qualquer paciente, sem exceção, pode realizar um hemograma.

4ª Revista da Farma Ventures destaca inovação feminina

Revista da Farma Ventures
Divulgação: Farma Ventures

A nova edição da revista da Farma Ventures ressalta o poder da inovação feminina, em comemoração ao Mês Internacional da Mulher. Os interessados podem baixar a publicação acessando o link https://farmaventures.com.br/revistafarma/.

A publicação deu vazão a depoimentos de mulheres empreendedoras que conduzem startups integrantes do ecossistema da venture builder. Um dos bons exemplos é da NuRÓTULO. A empresa desenvolveu um app gratuito que lê rótulos de produtos indicando a presença de algum ingrediente que possa causar alergia. Agora estenderá a operação para medicamentos.

A angústia do casal Maira e Rodrigo Figueiredo com o problema de saúde da filha Helena transformou-se em uma startup inclusiva para pessoas com restrição alimentar.

A plataforma está integrada ao Cadastro Nacional de Produtos da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, acessível às empresas fabricantes de alimentos. Com a inclusão nesse cadastro, o consumidor passa a ter acesso imediato aos componentes alergênicos do item, agregado a soluções de geolocalização que identificam em tempo real os supermercados e minimercados mais próximos que comercializam esse item.

“E já estamos implementando uma ferramenta de inteligência artificial, com a meta de direcionar ao consumidor os produtos e pontos de venda mais adequados ao seu perfil clínico e suas restrições alimentares”, explica a sócia Maira Figueiredo.

“Essa mesma solução possibilitará o rastreamento de farmácias que transacionam alimentos e suplementos vitamínicos, ao mesmo tempo em que viabilizará a leitura de medicamentos e das suas propriedades e contraindicações”, acrescenta.

Revista da Farma Ventures destaca avanços na precificação

A revista da Farma Ventures também destaca avanços na precificação com a crescente influência da inteligência artificial. A edição traz um artigo inédito de Edmilson Varejão, CEO da Proffer.

A startup acaba de conceber uma ferramenta online que monitora valores de venda de mais de 10 mil produtos de farmácias, com foco em lojas físicas. Mais de 300 mil preços são coletados diariamente.

Especializada na gestão inteligente de preços para o varejo farmacêutico e com cerca de 20 meses de operações, a Proffer atende grandes redes como Indiana e São João. Agora, busca ampliar presença no pequeno e médio varejo e já conquistou a adesão de mais de 1 mil CNPJs. “A meta é alcançar 10 mil farmácias até o fim do ano, além de ter distribuidoras regionais usufruindo da solução”, prevê o CEO.

Disponível via desktop e mobile, o portal Proffer Monitoramento utiliza algoritmos e inteligência artificial para a coleta diária de preços. A ferramenta permite filtrar a consulta por estabelecimento, município e SKU, com indicação de preços mínimos, máximos e médios aplicados nos últimos sete dias. “O programa rastreia, inclusive, itens comercializados por supermercados e que também têm venda em farmácias”, acrescenta Varejão.

“Os conteúdos da publicação são todos relacionados à inovação focada no mercado farmacêutico. Nosso objetivo é mostrar ao mercado o poder da inovação e da tecnologia e como isso tudo pode melhorar a rotina das áreas de negócio dentro das farmácias e do setor como um todo”, afirma Bruno Barbosa, editor-chefe e coordenador de marketing da Farma Ventures.

Radiografia do momento das startups

No editorial da revista, Giovanni Oliveira, CEO da Farma Ventures, ponderou sobre as notícias que dão conta de restrições nos investimentos em startups no Brasil e em nível global. “Sabemos que os investimentos em startups diminuíram com relação ao ano de 2022 de uma forma geral. Mas há diferenciação para startups early stages e startups em fase de tração. Essa retração do mercado vai acabar favorecendo empresas que já têm números, já tem resultados provados, já estão no break even point e isso muda um pouco o cenário anterior que nós tínhamos, com muito financiamento de soluções inacabadas, em desenvolvimento”, avalia.

Emoções equilibradas com os florais de Bach

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florais de Bach

Conhece os florais de Bach? É um tratamento alternativo e natural, para equilíbrio das emoções negativas, que usa como base todo o poder das plantas. Uma técnica desenvolvida pelo médico e homeopata, Edward Bach, com o intuito de promover sensações de bem-estar físico e emocional.

Durante os seus estudos e investigações sobre ervas e plantas e seus benefícios para a saúde mental, Bach, identificou sete áreas de conflitos internos associados ao estado afetivo humano. Após desvendar esses problemas comportamentais e se aprofundar mais sobre eles, criou 38 florais, sendo que cada um se refere a um quadro emocional diferente.

Os florais de Bach são extraídos diretamente de flores específicas e dissolvidas em uma solução de água e brandy, seguindo processo orgânicos que não oferecem danos à natureza.

Como os florais de Bach atuam?

Os florais de Bach atuam como uma terapia natural, ajudando a sintonizar os campos emocionais em desequilíbrio, que de alguma forma podem afetar a saúde física e mental. A técnica não substitui os tratamentos convencionais, mas potencializam os processos e resultados.

Qual o floral mais indicado?

Bom, a escolha do floral vai depender de como está o seu campo afetivo no momento. Para auxiliar no tratamento, os 38 florais de Bach foram divididos em sete grupos e compostos pelas seguintes essências

Grupo do Medo

  • Mimulus (coragem)
  • Rock Rose (resgate)
  • Cherry Plum (autocontrole)
  • Aspen (conforto)
  • Red Chestnut (paz na mente)

Grupo de falta de interesse no presente

  • Clematis (sonhador)
  • Olive (restaurador)
  • Chestnut Bud (discernimento)
  • Honeysuckle (presença)
  • Wild Rose (entusiasmo)
  • Mustard (alegria)
  • White Chestnut (aquietamento)

Grupo da hipersensibilidade às influências e ideias externas

  • Agrimony (paz interior)
  • Centaury (força na opinião)
  • Walnut (constância)
  • Holly (inveja)

Grupo da incerteza e insegurança

  • Cerato (orientação)
  • Scleranthus (determinação)
  • Gentian (encorajamento)
  • Gorse (esperança)
  • Wild Oat (direção)
  • Hornbeam (resolução)

Grupo do desespero

  • Oak (força)
  • Elm (propósito)
  • Larch (confiança)
  • Pine (perdão)
  • Willow (positividade)
  • Sweet Chestnut (consolo)
  • Crab Apple (aceitação)
  • Star of Bethlehem (conforto)

Grupo de cuidado excessivo com os outros

  • Beech (telerância)
  • Chicory (libertar)
  • Rock Water (flexibilidade)
  • Vervain (entusiasmo excessivo)
  • Vine (autoritarismo)

Grupo da solidão

  • Impatiens (paciência)
  • Water Violet (conectar)
  • Heather (comunicação)

Quem pode usar os florais de Bach?

Por se tratar de um produto natural e de fácil utilização, dispensa prescrição médica e a técnica pode ser utilizada por qualquer pessoa. A escolha do floral vai depender da sua emoção atual. Basta seguir a orientação terapêutica ou as instruções da embalagem, que consiste da diluição de algumas gotas em um copo com água e ingerir ao longo do dia.

É importante saber que cada indivíduo responde o tratamento de uma forma. Por isso, vale procurar um especialista em florais para a alternativa mais adequado para o seu quadro emocional.

Weleda investe em medicamentos contra gripe

medicamentos contra gripe
Divulgação: Weleda

Os medicamentos contra gripe ganham evidência no no radar dos investimentos da Weleda, que lançou um portfólio voltado para o combate e prevenção das doenças respiratórias. A companhia pega carona na chegada do outono.

Fundada pelo filósofo e cientista Rudolf Steiner e pela médica Ita Wegman e com mais de cem anos de mercado, a farmacêutica suíça é referência em medicamentos antroposóficos que proporcionam tratamentos naturais eficazes.

“A linha conta com sete medicamentos em 11 apresentações, com soluções para todas as idades, tratando as causas e o sintomas de forma completa, desde a prevenção e aumento da imunidade até o alívio de alergias e inflamações”, comenta Flavia Fonseca, head de marketing da Weleda.

Medicamentos contra gripe já são alvos da Weleda

Os medicamentos contra gripe já contam com uma linha completa da Weleda. Para prevenção e alívio dos sintomas, o Previgrip é um medicamento com atuação no aumento da imunidade. Ele é indicado no tratamento auxiliar de infecções recorrentes, na prevenção de gripes, como estímulo ao sistema imunológico, na convalescença, esgotamento, fadiga crônica, déficit de concentração, como estímulo do metabolismo anabólico sobretudo em doenças dos órgãos do sistema rítmico, por exemplo, asma brônquica e pneumonia.

O Infludoron é indicado para os casos em que os sintomas estão mais fortes, na coriza aquosa com obstrução nasal, cefaleia e prostração. Já o Infludo atua como auxiliar no tratamento de gripes e enfermidades respiratórias inflamatórias agudas, coriza aquosa com obstrução nasal, dor de cabeça congestiva com febre, prostração durante a gripe, laringite com rouquidão e dor, afonia, sangramento nasal e dengue.

Para alívio da febre, o Erysidoron é o mais recomendável por combater inflamações agudas, geralmente febris, como otite, laringite, irritação da traqueia, coriza com tosse, inflamação aguda da garganta, das amídalas e erisipela.

Para o tratamento de inflamações das vias respiratórias acompanhadas de secreção como amidalite, laringite e traqueíte, o paciente pode usar o Pyrit-Zinnober. O Rinidon é auxiliar no tratamento da rinite, coriza e obstrução nasal e o Sinudoron atua no tratamento auxiliar da sinusite aguda ou crônica.

“O trabalho com medicamentos de origem 100% natural, biodinâmica e orgânica potencializa a ação das plantas, metais e minerais fazendo com que cada produto trabalhe não só nos sintomas, mas também nas causas das doenças de forma eficaz”, ressalta a farmacêutica Cristiane Sacuragui Quirino.

Reforço da Weleda na exposição em farmácias

A Weleda atua com duas farmácias próprias e oito franquias, além de estar presente nas principais redes de grande e médio porte associadas à Abrafarma, tais como Raia Drogasil, Grupo DPSP, Drogaria Venancio e Drogaria Araujo.

“Nos últimos 12 meses a nossa linha de gripes e resfriados cresceu 20% nas farmácias brasileiras. E para ampliar ainda a exposição dos nossos produtos, estamos trabalhando com displays exclusivos da Weleda nos PDVs, já presentes em mais de 250 farmácias”, conta a head comercial Caroline Jansen.

Biossimilares podem ter nova regulamentação em 2023

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biossimilares
Divulgação: Canva

Os medicamentos biossimilares podem ganhar em breve uma nova regulamentação da Anvisa. Segundo informações da coluna Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, um grupo de especialistas prevê a deverá entregará uma proposta à agência ainda nesta quinzena.

O documento terá a assinaturas de profissionais da área de vacinas e biofármacos, representando instituições como a Fiocruz e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse grupo estará reunido durante o workshop do Simpósio Internacional em Imunobiológicos, encontro latino-americano que tem a condução da própria Fiocruz. O evento começa hoje e se estenderá até quinta-feira, dia 4.

Biossimilares podem ter atualização da norma de 2010

Os biossimilares no Brasil estão fundamentados por uma norma de 2010, que especialistas já consideram defasada. Desde o ano passado a Anvisa já vem recebendo subsídios para a revisão do marco legal e regulatório que envolve essa classe de medicamentos.

Dos 32 remédios do gênero já registrados pela Anvisa, 21 receberam aprovação entre 2018 e 2019. Além disso, outros cinco já estão na fila. A agência, inclusive, instituiu a  RDC 205 para criar uma fila de prioridade na análise desses medicamentos – especialmente os que atuam no combate a doenças raras. Mas quando o assunto é a incorporação do biossimilar, a frequência é outra.

Atualmente, o SUS disponibiliza apenas cinco biossimilares, voltados para tratamentos oncológicos e doenças reumáticas. E somente dois são produzidos inteiramente no Brasil – o ritumixabe, da Sandoz para casos de artrite reumatoide e linfoma não-Hodgkin; e a somatropina, do Laboratório Cristália, usado no combate ao hipopotuitarismo, uma espécie de deficiência do hormônio do crescimento.

Farmacêuticas brasileiras miram aportes em biossimilares

O mercado de biossimilares vem merecendo olhar atento de farmacêuticas brasileiras. A Blau, por exemplo, prevê injetar US$ 100 milhões nos próximos anos nesse gênero de medicamentos.

Pada viabilizar esse aporte, o laboratório  fechou uma parceria com a japonesa Similis Bio, do grupo JSR Life Sciences. Por meio do acordo, a Blau receberá a tecnologia para a produção de quatro anticorpos monoclonais biossimilares. Os medicamentos em questão são para o tratamento de inflamações em geral e doenças ligadas a hematologia e oncologia.

A Blau enxerga a migração para o mercado de medicamentos biossimilares como um movimento estratégico. Isso porque esse é um setor que movimenta R$ 4 bilhões só no Brasil, com números globais que podem chegar a US$ 42 bilhões.

Os biossimilares, que serão produzidos na planta de Cotia (SP), devem ser distribuídos em toda a América do Sul. O aporte total de US$ 100 milhões seria destinado a despesas internas, adequação da linha de produção e também ao pagamento de royalties.

Já a Biomm encerrou 2022 com aumento da participação de mercado com comercialização de biossimilares para terapias oncológicas, de diabetes e antitrombótica. O Herzuma, medicamento para tratamento do câncer de mama, alcançou 14,5% de market share no segmento privado, tornando-se o segundo biossimilar de maior penetração e ultrapassando o biológico originador.

Na franquia da diabetes, o Glargilin aumentou o market share para 12,2% no mesmo ano. No segmento antitrombótico, a participação de mercado total do Ghemaxan saltou para 5,1%.

“Diante de um cenário de envelhecimento populacional, seguimos buscando a consolidação do nosso portfólio com terapias que contribuam para a promoção da saúde e da longevidade, baseadas em biomedicamentos inovadores, seguros e eficazes”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Desafios da indústria de medicamentos biossimilares

Na maioria dos países, os governos estão promovendo a introdução de biossimilares, em parte devido às restrições que enfrentam para pagar por produtos biológicos inovadores de alto custo. Mas o advento desse mercado está associado ao controle dos gastos com saúde vinculados ao aumento da prevalência de doenças como câncer, diabetes e outras condições crônicas.

Nos próximos anos, se vislumbra um mercado dinâmico com muitos participantes se movendo entre países com diferentes estruturas regulatórias e composições do sistema de saúde, todos tentando sobreviver a profundas reduções de preços e, ao mesmo tempo, aumentando o acesso aos medicamentos. No final, os pacientes serão beneficiados por essa dinâmica de mercado com a introdução de opções terapêuticas que podem ajudar a superar as disparidades de acesso que nossa região possui atualmente.

Exame de ferritina, para que serve?

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Ferritina

Um exame de ferritina mede a quantidade de ferro no sangue.  Se o resultado revelar níveis abaixo do normal, indica que os estoques de ferro no corpo estão baixos, com deficiência de ferro. Como resultado, o indivíduo pode estar anêmico.

Mas, se um teste de ferritina mostrar níveis acima do normal, isso pode indicar uma condição que faz com o corpo armazene muito ferro. Também pode apontar para doença hepática, artrite reumatoide, outras condições inflamatórias ou hipertireoidismo. Alguns tipos de câncer também podem elevar o nível de ferritina no sangue.

Motivos para fazer exame de ferritina

Se o médico suspeitar que o paciente tem muito ou pouco ferro em seu corpo, ele pode sugerir um teste de ferritina. O exame pode diagnosticar ou sugerir:

  • Anemia ferropriva
  • Hemocromatose – uma condição que faz com que seu corpo absorva muito ferro dos alimentos que você come
  • Doença hepática
  • Doença de Still do adulto

O médico também pode sugerir um teste de ferritina se o paciente foi diagnosticado com um distúrbio que resulta em excesso de ferro no corpo, como hemocromatose. Seu médico pode

Resultados

A faixa normal de ferritina no sangue é:

  • Para homens,24 a 336 microgramas por litro
  • Para mulheres,11 a 307 microgramas por litro

Resultados abaixo do normal – indica deficiência de ferro ou anemia.

Resultados acima do normal – Um nível de ferritina acima do normal pode ser observado em várias condições, tais como:

  • hemocromatose
  • Porfiria – Um grupo de distúrbios causados ​​por uma deficiência enzimática que afeta o sistema nervoso e a pele
  • Artrite reumatoide ou outra doença inflamatória crônica
  • Doença hepática
  • hipertireoidismo
  • Leucemia
  • Linfoma de Hodgkin
  • Múltiplas transfusões de sangue
  • Abuso de álcool
  • Tomar muitos suplementos de ferro

Lula promete recriação do Farmácia Popular

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recriação do Farmácia Popular
Divulgação: Ministério da Saúde

A recriação do Farmácia Popular, que já havia sido prometida pelo ministro Rui Costa, ganhou coro também nesta segunda-feira, 1º de maio. Durante ato das centrais sindicais em São Paulo para as comemorações do Dia do Trabalho, o presidente Lula informou que seu governo anunciará um novo programa.

As informações são da CNN. Ainda segundo a reportagem, Lula reiterou também sua intenção de garantir acesso a médicos especialistas pelo SUS. “Nós vamos garantir que as pessoas pobres deste país tenham direito ao chamado especialista para não morrer com uma receita na cabeceira da cama”.

Assim como o ministro Rui Costa, Lula não apresentou detalhes sobre regras e mecânicas. Mas a expectativa é que o governo trabalhe para minimizar uma série de reveses do programa nos últimos anos.

O primeiro passo é reverter a redução drástica no contingente de pessoas beneficiadas – de 20 milhões em 2015, período que recebeu o maior orçamento da história do Farmácia Popular, para 9 milhões em 2022.

E as dificuldades podem aumentar em 2023 por conta da defasagem de quase R$ 1,8 bilhão no orçamento considerado ideal pelo Cuida Brasil – movimento que partiu de iniciativa de integrantes do Conselho Federal de Farmácia.

“Nosso levantamento constatou que o programa precisava, no mínimo, de R$ 3,1 bi”, afirmou o secretário-geral do Cuida Brasil,  Gustavo Pires.

Recriação do Farmácia Popular combaterá fraudes?

A recriação do Farmácia Popular também precisa reduzir os elevados riscos de fraude no sistema de controle. É o que apontou auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão também detectou desigualdades no atendimento do programa de acordo com a região, segundo informações do G1.

O relatório mostra que a necessidade de melhorias no programa vai muito além de vontade política e ampliação dos investimentos. Os auditores responsáveis pelo documento avaliaram que o processo cadastral das farmácias credenciadas no Farmácia Popular é desatualizado, dando margem para o funcionamento irregular dos estabelecimentos.

Além disso, “o sistema não permite identificar as transações irregulares, com indício de fraude resultantes da simulação de venda de medicamentos, gerando baixa expectativa de controle”, conforme sinalizou o ministro do Tribunal, Vital do Rêgo.

Atendimento desigual estimula fraude no Farmácia Popular

Outra distorção que amplia riscos de fraude no Farmácia Popular está na distribuição geográfica do atendimento. Em municípios com menos de 40 mil habitantes na Região Nordeste, o programa contempla 58,7% da população. No Norte do país, o percentual despenca para 33,2%. Já o Sudeste e o Sul abrangem, respectivamente, 88,9% e 88,6%. O Centro-Oeste atende 79,4%.

Para completar o cenário de desigualdade, apenas seis estados concentraram mais de 72% do orçamento do Farmácia Popular em 2021 – São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás.

Anvisa vota ampliação de serviços clínicos nas farmácias

serviços clínicos nas farmácias
Divulgação: Canva

Os serviços clínicos nas farmácias podem ganhar um importante avanço com nova regulamentação que deverá ser votada a partir desta quarta-feira, dia 3 de maio. A Diretoria Colegiada da Anvisa vai deliberar sobre o texto da RDC 302/2005, um marco nos exames laboratoriais no país que também possibilita ampliar a oferta de serviços clínicos no varejo farmacêutico.

A resolução a ser votada institui novos critérios técnico-sanitários para exames laboratoriais, bem como testes rápidos em estabelecimentos. E é nesse caso que entram as farmácias, que hoje só podem realizar dois tipos de testagens – as que aferem casos de Covid-19 e glicemia. A realidade, no entanto, é que as farmácias e drogarias já contam com estrutura e tecnologia para promover pelo menos 40 testes laboratoriais remotos.

O tema chegou a entrar em pauta na reunião ocorrida em 29 de março, mas a agência retirou o texto para nova avaliação. A Anvisa emitiu nota alegando que o assunto seria retomado “com a brevidade necessária, mas sem perder de vista a sensibilidade da matéria e a necessidade de construção de uma minuta que permita o aprimoramento técnico e sanitário dos serviços de diagnóstico do país, pautada na ciência e nas lições aprendidas desde a edição da RDC nº 302, em 2005”.

Serviços clínicos nas farmácias: protagonismo no combate à Covid

Os serviços clínicos nas farmácias ganharam protagonismo no combate à Covid-19. Em 28 de abril de 2020, a Anvisa autorizou a liberação dos testes rápidos em caráter temporário e excepcional. Mas mesmo depois de o Ministério da Saúde decretar o fim do regime de emergência sanitária no país, no dia 22 de abril do ano passado, a autarquia manteve o aval para esses serviços.

Desde o início da pandemia no Brasil, as 27 grandes redes que integram a Abrafarma engajaram-se na disseminação dos testes rápidos da Covid-19 em farmácias. O setor totalizou mais de 20,7 milhões de atendimentos.

“Essas testagens revelaram-se fundamentais para direcionar o poder público nas estratégias de contenção do coronavírus e ampliar o acesso da população brasileira a um diagnóstico mais rápido e seguro. Além disso, pela capilaridade e pelo preparo dos farmacêuticos, as drogarias têm potencial para transformar a realidade do acesso à saúde e da adesão aos tratamentos no país”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Para o executivo, a atualização da RDC 302 abre também caminhos para aumentar a oferta desses serviços nas farmácias em parceria com a rede pública e privada de saúde. A incorporação dos testes às unidades do Farmácia Popular, aliás, faz parte de um conjunto de oito propostas entregues pela Abrafarma ao governo federal. As medidas sugeridas têm como fundamento um estudo da entidade em parceria com o Insper.

Serviços clínicos podem fortalecer indústria nacional

A regulamentação dos serviços clínicos e dos testes rápidos pode garantir a segurança jurídica necessária para que mais farmácias implementem essa operação, incluindo as associativistas.

“Além disso, os efeitos positivos estendem-se às fabricantes nacionais, que já têm know-how para viabilizar esses exames em larga escala. O Brasil pode se tornar um hub global na produção e comercialização dos testes, favorecido pelas múltiplas experiências no combate a doenças como HIV e o próprio coronavírus”, argumenta Paulo Gomes, vice-presidente de relacionamento com o mercado da consultoria Retail Farma Brasil.

Farmácias da China avançam com lojas 100% digitais

Farmácias da China avançam com lojas 100% digitais

As farmácias da China vêm se firmando como protagonistas na ampliação do acesso a medicamentos. E a operação de lojas 100% digitais representa o principal trunfo do varejo local.

É o caso da 111, que construiu a maior plataforma digital de saúde do país. Integra todas as pontas da cadeia, começando pela cobertura de 280 mil PDVs em todo o país por meio da 1 Drugstore. Em algumas cidades, a 111 cobre mais de 63% das farmácias da China.

A empresa também conta com o 1 Clinic, um centro médico virtual que oferece consultas online, serviço de prescrição eletrônica e de gerenciamento de pacientes crônicos. Além disso, o grupo conta com o suporte da atacadista 1 Drug Mall, um balcão virtual que permite a aquisição de uma vasta seleção de medicamentos. Com a maior rede de farmácias online da China, a 111 permite que lojas físicas aprimorem o atendimento aos clientes com serviços baseados em nuvem.

A 111 fornece ainda uma plataforma multicanal para seus parceiros estratégicos, que inclui serviços como marketing digital, educação do paciente, análise de dados e monitoramento de preços.

Aproveitando a força da cadeia de suprimentos da JD.com, a JD Health concentra hoje mais de 15% do varejo farmacêutico online do país. Há cinco anos, a empresa lançou a JD Pharmacy. Ao longo desse período, a taxa de crescimento tem sido quatro vezes superior à média do setor.

A Covid-19 serviu de teste para o comércio eletrônico de produtos farmacêuticos e serviços médicos pela internet. Como parte importante da JD Health, a JD Pharmacy não só garantiu a circulação e o fornecimento de medicamentos na China durante a pandemia, como também resolveu os desafios para pacientes com doenças crônicas, que precisavam renovar as prescrições em todo o país.

Farmácias da China acompanham avanço da indústria

As farmácias da China aceleram com o impulso da indústria farmacêutica, que cresceu mais de 120 vezes nos últimos cinco anos e mira a liderança global. Números da Organização Mundial da Propriedade Intelectual atestam que os chineses já detêm o maior número de patentes de medicamentos inovadores registradas nos últimos três anos – 1,5 milhão contra 597 mil dos norte-americanos.

Maior farmacêutica do gigante asiático e com receita anual superior a US$ 119 milhões, a China Resources Pharmaceutical firmou-se como a 70ª maior companhia na Nasdak. Além de manter quatro laboratórios especializados em remédios de prescrição, suplementos e produtos naturais, o grupo controla a terceira maior distribuidora de medicamentos local. O atacado farmacêutico, inclusive, responde por 56% do volume de negócios.

Outra frente de atuação é o varejo farmacêutico, com mais de 700 lojas na China e em Hong Kong. Por meio de 12 áreas terapêuticas, a empresa tem cerca de 30% do volume destinado ao mercado externo, com foco em produtos naturais e segmentos como oncologia, dermatologia e saúde da mulher.

Farmácias da China receberão missão brasileira

As farmácias da China, inclusive, receberão uma delegação brasileira no segundo semestre. Entre os dias 2 e 9 de setembro, a BTR-Varese reunirá uma delegação formada por presidentes e diretores atuantes no setor, para visitas técnicas a redes e e-commerces baseados nas cidades de Beijing, Hangzhou e Shanghai.

A programação terá o acompanhamento de consultores locais, além de um intérprete e guia brasileiro para assistência em todas as etapas da viagem. A agenda prevê ainda workshops e reuniões de aterrissagem sob a organização dos curadores do grupo – os consultores Alberto Serrentino e Eduardo Terra.

“Muito além de se firmar como o mercado mais crescente do mundo, o varejo da China aponta claramente para novos modelos de negócio, com desintermediação financeira e a formação de ecossistemas como aceleradores de inovação”, destaca Serrentino.

Desde 2017 a BTR-Varese organiza delegações para imersão no mercado chinês e vem testemunhando rápidas transformações que ditam o futuro do varejo global. Os interessados em participar da missão devem enviar e-mail para relacionamento@btrvarese.com.br.

Farmácias independentes ignoram canais digitais, diz pesquisa

Farmácias independentes ignoram canais digitais, diz pesquisa

Farmácias independentes e transformação digital continuam bem distantes. E uma nova pesquisa sobre o tema reforça como o setor está na contramão do grande varejo farmacêutico, cujas operações de e-commerce ganham evidência.

Levantamento do Instituto Axxus, que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, ouviu 420 proprietários de pequenas farmácias e trouxe conclusões impressionantes.

O uso de canais online para adotar programas de fidelidade, por exemplo, inexiste em 99% dos estabelecimentos. Já 83% dos gestores do PDV sequer utilizam as redes sociais como canais de propaganda.

“A situação é ainda mais crítica entre empreendedores das regiões Norte e Nordeste. E as justificativas para não investir em inovação digital passam por restrições orçamentárias e mais dificuldades para rentabilizar as vendas”, relata Rodnei Domingues, responsável pelo estudo.

Farmácias independentes pecam na política de descontos

As farmácias independentes também convivem com barreiras para definir uma política padronizada de descontos. Em 99% das lojas, esses benefícios são definidos e concedidos aos clientes pelos atendentes ou por um superior. Em apenas 1% dos casos, eles são parametrizados pelo sistema.

Farmácias têm delivery caseiro

Outro indicador relevante aponta que 92% das farmácias independentes não utilizam qualquer plataforma de marketplace. Por outro lado, com relação às modalidades de entrega, 92% afirmaram prestar esse serviço com entregador próprio. As captações de pedidos se dão prioritariamente por telefone (96%).

Mas existe luz no fim do túnel quando o assunto é o WhatsApp, que já é utilizado por 91% dos entrevistados como ferramenta de atendimento a clientes.

“O fato de o delivery não ser terceirizado acaba se tornando uma vantagem, pois a entrega tende a ser mais ágil em relação a grupos de maior porte. É isso que está dando uma sobrevida a esses PDVs”, acredita Domingues.

Sem integração com distribuidoras

A pesquisa também constatou que 86% das farmácias independentes ainda registram manualmente os produtos esgotados. Além disso, em 95% dos PDVs, o sistema não está conectado com as distribuidoras. “A falta de integração eletrônica com o atacado culmina em uma compra baseada apenas em relacionamento e persuasão do que em aspectos técnicos”, ressalta.

Quase a totalidade (99%) das lojas não utiliza sistemas de cotação para auxiliar na decisão da melhor compra. Já 97% dos gestores afirmaram que o módulo financeiro não está integrado ao ERP. “Esse é o ponto mais crítico, pois inviabiliza qualquer análise mais profunda do desempenho da loja”, critica.