Programa de loyalty da Interplayers pulveriza ações no PDV

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O programa de loyalty da Interplayers, em parceria com a DLOA ganha relevância na agenda estratégica da companhia. O hub de negócios da saúde e bem-estar aposta nessa iniciativa para pulverizar os resultados da indústria de HPC e de bens de consumo no varejo farmacêutico, massificando o acesso dos consumidores a ações de fidelidade.

Como parte desse propósito, o grupo reuniu em torno de 40 executivos do setor para um jantar especial na capital paulista, no último dia 17 de outubro. O evento foi organizado em conjunto com a DLOA, que há seis anos é parceira da Interplayers no desenvolvimento de projetos customizados para a indústria.

Oscar Basto Jr., diretor de B2B2C e varejo da Interplayers; e Fernando Cascardo, CEO da DLOA, conduziram a programação. “O objetivo foi compartilhar insights sobre como conectar empresas e consumidores aos programas de fidelidade de maneira mais personalizada”, comenta Basto Jr.

Hoje a Interplayers já administra quatro programas de loyalty. São eles o Inspire 360º (Hypera Pharma), o MyNAOS Club (Bioderma), o Nivea Mais e o Skin Lovers (específico para as marcas Neutrogena e Neostrata, da Kenvue). Além disso, a companhia mantém conversações avançadas com outros 20 fabricantes.

“Considerando somente o ano passado, computamos mais de meio milhão de transações que geraram R$ 50 milhões em vendas para 800 mil consumidores. Mais de 20% das compras por meio desses clubes de fidelidade envolveram pelo menos dois produtos e 75% dos participantes manifestaram interesse em receber comunicações periódicas da indústria, o que demonstra a capacidade de mobilização desse projeto”, analisa.

Os benefícios acima foram utilizados em 6,5 mil lojas de 14 grandes redes de farmácias – Raia, Drogasil, São Paulo, Pacheco, Pague Menos, Araujo, Venancio, D1000, Indiana, Drogal, Globo, Permanente, Farma Conde e Farmarcas. “Dada a capilaridade de atuação da Interplayers no varejo farmacêutico, com 45 mil PDVs ativos em 4.809 cidades, o potencial de alavancagem desses programas é enorme”, enfatiza.

Programa de loyalty facilita negociações da indústria com o varejo

Para Fernando Cascardo, da DLOA, a adesão ao programa de loyalty ajuda a trazer uma nova dinâmica na relação colaborativa entre indústria e varejo. “Estima-se que as fabricantes de HPC e bens de consumo disponham de aproximadamente 3,5 mil marcas nas lojas físicas e em diferentes canais de venda. É uma disputa feroz, que impõe soluções diferenciadas para cativar o cliente e criar um vínculo mais efetivo com essa audiência”, acredita.

A tendência de envelhecimento populacional e o avanço dos não medicamentos, acima do incremento geral do mercado farmacêutico, também abrem campo para o sucesso desse modelo. E em vez de ser obrigada a acionar cada varejista para desenvolver ações de fidelidade, a indústria pode se conectar automaticamente com muito mais estabelecimentos, respaldada pela integração da rede nacional para adesão e autorização dos benefícios.

“As fabricantes conseguem replicar suas condições e benefícios comerciais de forma mais democrática, estimulando também resultados no pequeno e médio varejo. Elas ganham, inclusive, a possibilidade de travar comunicação direta com o consumidor e ser uma aliada das farmácias no processo para atrair e reter clientela”, contextualiza. “E, obviamente, o maior nível de captura de dados representa outra vantagem”, acrescenta.

Mercado de loyalty já movimenta R$ 5,2 bilhões no país

Convidado especial da noite, Luís Fernando Machado Ferreira, o Badu, traçou uma radiografia do mercado de loyalty no país. CEO e fundador da Groove Incentivos, ele encabeçou a criação de expressivos programas de fidelização, a exemplo do Dotz, do Avanti Palmeiras e do Kop Club da Kopenhagen, além de ter realizado mais de 200 projetos do gênero no Brasil e no Exterior.

Atividade que ganhou escala em território nacional por meio de companhias aéreas e bandeiras de cartões de crédito, o loyalty estendeu-se para outros segmentos do varejo e já totaliza R$ 5,2 bilhões de faturamento, com 316 milhões de usuários em território nacional e 3,31 bilhões de pontos emitidos. “Em média 12,7% dos pontos desses programas expiram, mas esse percentual chegou a ser de 50%. No mercado B2B, o índice cai para 6%. São números que mostram o poder dessas iniciativas”, sustenta.

DPSP investe em curso para atendentes de farmácia

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curso para atendentes de farmácia
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O Grupo DPSP, detentor das bandeiras Drogarias Pacheco e São Paulo, lança um curso para atendentes de farmácia. O objetivo é estimular a formação de novos talentos na linha de frente das drogarias brasileiras, sendo aberto a qualquer profissional.

O processo de formação é aberto, gratuito e mescla fundamentos práticos e teóricos durante suas 30 horas de atividades. Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de conclusão chancelado pelo Instituto Racine.

Curso para atendentes de farmácia da DPSP faz parte de projeto educativo

A iniciativa faz parte do Programa de Evolução do Varejo Farmacêutico (PEV Farma), criado pelo Grupo DPSP como forma de investimento no futuro do setor. Além do curso para atendentes o programa conta também com o EduLog, módulo de educação logística que já tem mais de 1.800 inscritos.

“Criamos o PEV FARMA com foco em assegurar educação técnica, profissional e de qualidade, de forma igualitária para a sociedade. Desde sua criação, já tivemos +1800 inscritos nos cursos e +145 pessoas contratadas a partir deles. Em 2024, registramos um crescimento de 36% na absorção de alunos contratados como colaboradores”, afirma Carla Sauer, Diretora de Gente e Gestão do Grupo DPSP.

Interessados em se inscrever no programa podem se candidatar aqui

Entidade cobra urgência em votação sobre tributação da cannabis

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tributação da cannabis
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A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) oficializou à Câmara dos Deputados um pedido de urgência na tramitação do PL 3449/2024, que aborda a tributação da cannabis no país. O curto período restante para a aprovação da medida gera pressa e apreensão aos envolvidos.

O Projeto de Lei 3449/2024 mira a extensão dos benefícios fiscais e a inclusão da Medida Provisória (MP) 1.236, que busca evitar a tributação de até 60% sobre medicamentos e produtos à base de cannabis.

De acordo com a ABICANN, a criação dessa barreira fiscal pode afetar pacientes com condições graves de saúde que fazem uso contínuo de produtos à base de cannabis em seus tratamentos.

MP da tributação da cannabis precisa ser votada em breve

A MP 1.236, como qualquer outra legislação da categoria, tem validade inicial de 60 dias. Pode ser prorrogada uma vez por mais 60 caso ainda não tenha sido votada, e perde sua eficácia se não for efetivada dentro desses 120 dias. O prazo-limite para sua aprovação vencem quatro dias, no próximo dia 28 de outubro.

Viagem técnica da Abradilan explora canal farma chinês

Viagem técnica da Abradilan
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A viagem técnica da Abradilan de 2024 teve a China como destino. A delegação brasileira passou por cidades como Shangai, Pinghu, Hangzhou e pela capital Beijing, para conhecer e analisar os modelos de negócios e operacionais adotados nos mercados farmacêuticos e de distribuição do país.

 Durante os oito dias de imersão na cultura chinesa, o grupo realizou imersões em empresas vinculadas às cadeias de varejo e saúde, a exemplo da Alibaba Health, JD Health e Ping An Health. O grupo de 50 executivos contou com representantes das distribuidoras associados à entidade, das farmacêuticas Hypera e Neo Química, além de convidados da Febrafar, Farmarcas, IQVIA e Nexfar,

Os encontros permitiram uma maior compreensão do funcionamento canal farma chinês. O gigante asiático concentra 623 mil farmácias, dos quais 360 mil estabelecimentos são administrados por redes (58% do mercado). Os demais 42% (263 mil) são PDVs independentes.

“A China é difícil de ser descrita em palavras. Tudo o que acontece lá é muito diferente da realidade brasileira, sem falar que o país está extremamente mais avançado do que o restante do mundo. Ela vem tomando espaço na Nova Economia em inovações, com grandes investimentos e incentivos do governo voltados para a ciência e tecnologia”, destaca o presidente da Abradilan, Juliano Cunha Vinhal.

Viagem técnica da Abradilan explorou ecossistemas do varejo

A visita a ecossistemas do varejo local pautou a viagem técnica da Abradilan. Um dos grupos visitados foi a Alipay, plataforma de pagamento móvel e online, muito utilizada na China para pagar compras, alimentação, ingressos, transporte, entre outros. A Alipay é uma afiliada do Alibaba Group e foi lançada em 2004.

Outro destaque fica por conta da Ping An Healthcare and Technology Company Limited, que é uma plataforma de serviços de saúde na China que oferece uma variedade de serviços, incluindo serviços médicos online, gestão de saúde e interação de bem-estar. Com 500 milhões de usuários na plataforma, realiza até três milhões de consultas online por dia. A delegação Abradilan foi recebida pelo vice-presidente sênior da companhia, Jack Hou.

Os participantes visitaram também o supermercado Hema Xiansheng, uma inovação da gigante do varejo online na China, a Alibaba. O termo Hema Xiansheng, traduzido como “frescor e vivacidade embalados”, também é um jogo de palavras em chinês que remete ao “Sr. Hippo” (Senhor Hipopótamo), o que inspirou a mascote do hipopótamo da marca.

A delegação também visitou a Zhejiang Changhong Pharmacy, que é um varejista, atacadista e distribuidor de produtos para a saúde.

Os membros da Abradilan foram recebidos por Pan Yuefei, presidente da Changhong Pharmacy; e Sun Lingbo, gerente geral da empresa. Eles conheceram a história e o desenvolvimento da emoresa, visitaram seu centro de distribuição e conheceram as operações comerciais, em Pinghu.

O grupo passou pela Alibaba Health, negócio de e-commerce farmacêutico e saúde digital. A Alibaba Health é o principal veículo do Alibaba Group que oferece soluções completas aos consumidores por meio da integração de recursos online offline das indústrias farmacêutica e de saúde.

Anvisa autoriza novo medicamento da Biomm contra o câncer

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medicamento da Biomm contra o câncer
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Em comunicado publicado na última segunda-feira, dia 21, a Anvisa confirmou a aprovação do registro do anticorpo Bevyx, novo medicamento da Biomm contra o câncer. As informações são do Valor Econômico.

A substância monoclonal tem como princípio ativo o bevacizumbe, anticorpo comum no tratamento de diversos tipos de tumores, como o colerretal, de pulmão, mama, rins, ovário, tuba uterina, peritoneal e colo de útero.

O próximo passo rumo à regularização do tratamento é uma autorização de preço do produto expedida pela Câmara de Regulamentação de Mercado de Medicamentos (CMED)

Medicamento da Biomm contra o câncer integra plano de expansão

A busca pela aprovação do tratamento é apenas um dos investimentos da farmacêutica na expansão de seu portfólio. Apenas nesse ano de 2024 o Panorama Farmacêutico noticiou a entrada da farmacêutica no mercado de insulinas, com a inauguração de uma fábrica em Minas Gerais e a confirmação de parcerias para a produção nacional de um genérico do Ozempic.

Fusão com a EMS é rejeitada pela Hypera Pharma

fusão com a EMS
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A Hypera Pharma acaba de rejeitar a proposta de fusão com a EMS. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da farmacêutica e anunciada por meio de fato relevante e de um comunicado contundente com a assinatura do fundador João Alves de Queiroz Filho, o Júnior.

A proposta envolvia a compra de 20% das ações por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA). No negócio, a EMS pagaria R$ 30 por cada ação, o que representa um prêmio de 39% em relação à cotação atual dos papéis. Além disso, 60% a 70% do controle da Hypera ficaria nas mãos da atual concorrente.

O veto à proposta teve unanimidade no conselho da farmacêutica, após avaliação em conjunto com assessorias externas. Segundo a empresa, a decisão considerou os seguintes aspectos:

(a) o portfólio de produtos da EMS, substancialmente focado em medicamentos genéricos, não está alinhado com os segmentos que a Companhia avalia como estratégicos;

(b) a Companhia e a EMS têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa absolutamente distintas, sendo a Hypera uma companhia aberta desde 2008, com substancial dispersão acionária, e a EMS uma empresa familiar de capital fechado; e

(c) a avaliação atribuída à Companhia na Proposta subestima significativamente o valor da Hypera.

Proposta de fusão com a EMS ganhou severas críticas públicas e nos bastidores

No comunicado, inclusive, a proposta de fusão com a EMS mereceu uma crítica contumaz. A Hypera lamentou que ela tenha sido enviada ao mesmo tempo em que divulgada pela imprensa e ainda com o pregão em curso.

“Por fim, a Companhia reforça que a administração segue focada na execução da estratégia de otimização de capital de giro divulgada ao mercado em 18 de outubro de 2024, com enorme potencial de geração de valor para seus acionistas de longo prazo”.

Nos bastidores, a indignação teria sido ainda maior. Segundo apuração do Brazil Journal, Júnior considerou a oferta “absolutamente hostil”. Fontes do setor afirmam que o empresário e o presidente da EMS, Carlos Sanchez, teriam mantido conversas superficiais sobre uma possível fusão há cerca de dois anos. Nesse mesmo período, a Hypera também conversava a respeito do tema com Aché e Eurofarma. “O Sanchez e o BTG estão sendo super agressivos”, disse uma das fontes.

Embora a fusão criasse uma gigante da indústria farmacêutica, com market share de 17%, executivos ligados ao setor entendem que faria mais sentido uma transação com Aché ou Eurofarma. Isso porque esses dois laboratórios dispõem de um portfólio mais completo de medicamentos de prescrição, com maior valor agregado e mais sinergias. No caso da EMS, pesaria contra o fato de ela ter uma operação fundamentada em genéricos – de menor valor da cadeia.

Nova proposta pode surgir?

Uma nova proposta pode surgir? De acordo com o Brazil Journal, existe um sinal de que a EMS poderia tentar submeter a proposta diretamente à assembleia de acionistas. Há dois dias, a Hypera iniciou um roadshow com acionistas para apresentar mais detalhes sobre a proposta. Os próximos capítulos prometem.

Patentes da indústria farmacêutica geram 62 ações na Justiça

PATENTES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICAPatentes, indústria farmacêutica, medicamentos, genéricos
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As patentes da indústria farmacêutica vêm aquecendo os tribunais brasileiros. Já chega a 62 o número de ações que contestam a exclusividade de medicamentos, envolvendo fabricantes de genéricos e de remédios de referência. Figuram nessa lista de contestações fármacos como o Saxenda, concorrente do Ozempic em tratamentos para perda de peso; e o Stelara, para doenças autoimunes.

De acordo com reportagem especial de O Estado de S. Paulo, as indústrias detentoras das fórmulas originais trabalham para manter a extensão do prazo de patente para além dos 20 anos previstos em lei, o que esbarra em um entendimento diferente do STF. Em 2021, o órgão declarou inconstitucional o parágrafo único do artigo 40 da Lei de Propriedade Industrial (LPI).

Esse texto foi aprovado em 1996 e abria brecha para a extensão dessas proteções, ao estabelecer a exclusividade comercial de 20 anos para medicamentos resultantes de inovação radical e 15 para os de inovação incremental. O artigo 40, porém, instituiu a vigência mínima de dez e sete anos, respectivamente, a partir da data da concessão. Na prática, se o registro fosse oficializado somente 20 anos após a farmacêutica ter dado entrada no pedido, ela teria mais cinco anos de patente garantida, totalizando 30 anos.

“Existe, nos Estados Unidos, um instituto jurídico que permite às empresas pedirem um ajuste da receita com patentes expiradas, se ocorrem atrasos na regulação. Mas, nesse caso, as empresas pedem uma recompensa monetária, não em tempo adicional. É uma aberração jurídica utilizar esse recurso para pedir mais tempo de patente no Brasil”, questionou na reportagem a vice-presidente do Grupo FarmaBrasil, Adriana Diaféria. A entidade representa 12 laboratórios de capital nacional, de olho nas versões genéricas desses medicamentos.

Já as multinacionais contestaram a decisão do STF por entenderem que ela comprometeu a previsibilidade dos negócios. Por essa razão, defendem a preservação das patentes de medicamentos de referência cuja exclusividade vigorava dentro do tempo extra previsto. “Em diversos outros países (como Chile, Coreia do Sul, Estados Unidos, México e Colômbia), a concessão da recomposição do prazo dá direito à exclusividade temporária de patentes, quando este tenha sofrido comprovado atraso injustificado por parte da Administração (no caso brasileiro, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI)”, declarou a Interfarma em nota oficial.

Balanço das ações sobre patentes da indústria farmacêutica

Das 62 ações sobre patentes da indústria farmacêutica, 19 já foram favoráveis às fabricantes de genéricos e biossimilares, pelo menos em primeira instância. A interpretação do STF sustentou essas decisões. Um exemplo ocorreu no início de outubro, quando o Tribunal Regional Federal (TRF1) declarou como extinta a proteção de mercado ao Stelara, da Johnson & Johnson. A companhia norte-americana vem pleiteando há três anos a manutenção da patente, mas preferiu não se posicionar sobre o assunto.

Na visão da advogada Renata Rothbarth, sócia para as áreas de ciências da vida e saúde do escritório Machado Meyer Advogados, a decisão do STF dá espaço para diferentes interpretações. “Em vez de o Brasil tratar de resolver o problema de atrasos do INPI, a decisão foi a forma que a Justiça encontrou de “dar um jeitinho” na questão. “Mas não podemos querer dar soluções simples para problemas complexos”, ressalta.

Em resposta, o INPI destacou que “vem realizando uma série de ações nos últimos anos para acelerar os procedimentos e decidir pedidos de patentes em prazos compatíveis com a média internacional”. De acordo com o instituto, o prazo médio atual entre o protocolo inicial do pedido de patente no INPI e sua decisão é de 4,6 anos – bem inferior ao período de 9,3 anos em 2014. O objetivo é chegar ao prazo de dois anos até 2026, conforme definido no Planejamento Estratégico do INPI para o período 2023-2026.

Custo das patentes

O Grupo FarmaBrasil estima em R$ 7,6 bilhões os custos para o consumidor e em R$ 1,1 bilhão as despesas do SUS no caso de manutenção dessas 62 patentes. Os números são resultantes de um estudo elaborado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Já a Interfarma alega que, “por anos, os processos de análise levaram mais de 10 anos para serem concluídos e há prejuízos aos titulares por essa insegurança”. Segundo levantamento da Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, o prazo médio de exame de patentes biofarmacêuticas no Brasil, no período entre janeiro de 2020 e setembro de 2023, foi de 9,5 anos.

Produção do Estado de São Paulo

Johnson & Johnson 
Stelara: imunossupressor
Simponi: anti-inflamatório
• Pfizer Ireland Pharmaceutica
Enbrel: anti-inflamatório
Torgena: antibacteriano
• Janssen Pharmaceutica
Prezista: antiretroviral
• Wyeth
Nerlyn, primeiro e segundo registro: antineoplásico 
• Kudos Pharmaceuticals
Lynparza: antineoplásico
• Amgen Research
Blincyto: antineoplásico
• Actelion Pharmaceuticals
Opsumit: anti-hipertensivo
• Bristol-Myers Squibb
Eliquis: antitrombótico
• Genmab
Kesimpta: esclerose múltipla
• AstraZeneca
Forxiga, Qtern e Xigduo XR: todos antidiabete
Cediranibe: câncer
• Astellas Pharma
Myrbetric: incontinência urinária
• Bayer Healthcare
Nexavar: câncer
Stivarga: câncer
• Boehringer Ingelheim Pharma
Ofev: antineoplásico
• Nippon Shinyakuco
Uptravi: antirreumático
• Chiesi Farmaceutici
Fostair: antiasmático
• Vifor
Ferinject: antianêmico

• Merck Sharp & Dohme
Januvia: hipoglicemiante (dois registros)
• Regeneron Pharmaceuti-cals
Eylia: deficiência visual
• Novo Nordisk
Victoza: antidiabete
Tresiba: anti-diabete
Saxenda: metabolismo
Ozempic: antidiabete e para controle do peso
Rybelsus: antidiabete
• Celgene
Revlimid: imunosupressor
• Takeda Pharmaceutical
Venvanse: TDAH
• Abbvie Bahamas
Navitoclax: antineoplásico

• H. Lundbeck
Brintellix: antidepressivo
• Otsuka Pharmaceutical
Rexulti: anti-depressivo
• Warner-Lambert Company
Ibrance: antineoplásico

• Astellas Pharma, Univer-sity of California
Xtandi: antineoplásico
• Ares Trading
Mavenclad: esclerose multi-pla (subsidiária da Merck Soro no Uruguai)
• Pharmacia & Upjohn Company
Sutent: antineoplásico

• Les Laboratoires Servier
Valdoxan: antidepressão
Tibsovo: câncer
Vorasidenibe: câncer
Procoralan: coração
• Merck Serono
Mavenclad: esclerose múltipla
• Pfizer Products
Xeljanz: imunossupressor
• Hypera, FAES Farma
Alektos: antialérgico
• Bioartic
Lecanemabe: Alzheimer
• Genzyme Corporation, Uni-versity of Michigan
Cerdelga Eliglustat: moduladores do metabolismo
• Novartis
Galvus e Galvus MET: antidia bete
Entresto: antitrombótico
Tasigna: antineoplásico
Revolade: anti-hemorrágico
• Adverio Pharma
Adempas: hipertensão pulmonar
• Gilead Sciences
Vemlidy: anti-infecção
• E. R. Squibb & Sons, Ono
Pharmaceutical
Opdivo: câncer
• Agouron
Pharmaceuticals
Inlyta: antineoplásico
• Eli Lilly
Trulicity: antidiabete
• EUSA Pharma
1 Sylvant: imunosupressor
•The Scipps Research Institute
Vyndaqel: tratamento de ami-loidose
• Du pont Nutrition
Produto nutricional

Reprodução: O Estado de S. Paulo

Parceria entre Indiana e Cimed cria farmácia instagramável

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Indiana e Cimed
Foto: Divulgação

Uma parceria entre a Farmácia Indiana e Cimed levou à inauguração de uma loja-conceito personalizada na cidade de Governador Valadares, a primeira do gênero no estado de Minas Gerais. Formulado por meio de um collab com a Carmed, marca de hidratantes labiais do grupo farmacêutico, o novo espaço promete oferecer uma experiência única aos clientes e fãs da linha.

A unidade foi projetada para impactar o maior número de pessoas possível, com uma fachada chamativa, espaços “instagramáveis” e uma localização estratégica, no centro da cidade. Na Avenida Brasil, 3.630, a loja de design moderno oferece experiência imersivas em saúde, bem-estar e inovação.

Parceria entre Indiana e Cimed mira aproximação com o público

A união das empresas tem como principal objetivo aproximar a relação das marcas com seus clientes, com medidas como roletas de distribuição de brindes, customização de chaveiros Carmed, descontos especiais, sorteios e cenários fotográficos para as redes sociais.

“O lançamento desta loja reforça o compromisso da Farmácia Indiana com a inovação, sem abrir mão da qualidade e do atendimento próximo que sempre foram nossas marcas registradas”, afirma o diretor executivo Alexandre Mattar Netto

Ações da Hypera sobem 7% após proposta de fusão da EMS

Ações da Hypera
Foto: Freepick

As ações da Hypera (HYPE3) na bolsa fecharam a terça-feira, dia 22, com um aumento de 7,45%.  Os papéis foram impulsionados após a oficialização de uma proposta de fusão por parte da EMS, noticiada pelo Panorama Farmacêutico. As informações são do portal Seu Dinheiro.

A criação de uma nova gigante da saúde foi bem recebida pelo mercado. Nas contas do Itaú BBA, a potencial nova companhia, resultante da fusão, teria um valor patrimonial combinado de R$ 47,5 bilhões, com a Hypera detendo uma participação de 40% e a EMS detendo uma participação de 60% antes da potencial oferta pública de aquisição (OPA).

Ações da Hypera vivem ano delicado

O bom resultado registrado na tarde de ontem, no entanto, não foi o suficiente para reverter o quadro de redução no valor de suas ações apresentado pela companhia nesse ano.

Desde janeiro a HYPE3 já registrou uma redução acumulada de 19%, queda impulsionada principalmente pela má reação do mercado a primeira série de medidas apresentada, na última segunda-feira, dia 21, pela empresa para reverter o quadro financeiro da farmacêutica.

Na oportunidade a Hypera anunciou um plano de otimização de capital e interrupção das projeções financeiras que foi mal avaliado por investidores e instituições como o Itaú BBA, que rebaixou sua recomendação para as ações de “compra” para “neutro”, ao fechamento do mercado na segunda feira as ações da companhia tinham caído aproximadamente 17% na bolsa de valores brasileira.

GSK tem novo gerente geral

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GSK, Patrick Eckert
Foto: Acervo Pessoal

A GSK, multinacional farmacêutica de origem britânica, passa a ter Patrick Eckert como gerente geral para o Brasil. O executivo assume o cargo após quase dois anos na Genentech, onde atuava como líder nas áreas de ciclo da vida e terapias celulares.

Graduado pela Universidade de Administração de Lausanne, na Suíça, o executivo construiu sua carreira com passagens pelo Brasil e Estados Unidos, além de outros países da América Latina, Europa e Oriente Médio. Acumula 25 anos de experiência no canal farma.

Contato: patrick.d.eckert@gsk.com