Cara nova na gerência da L’Oréal

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L'Oréal

Jessica do Rosario Felipe é a nova gerente da área de gerenciamento de categorias na L’Oréal, com foco voltado à divisão de grande público (DPGP).

A executiva soma 14 anos de experiência no varejo, especialmente nos setores farmacêutico e de alimentos. Tem passagens por GPA, Extrafarma, Grupo Nós e DPSP. Nesta última, atuava como coordenadora de gerenciamento de categoria e departamentalização.

Bacharel em ciências contábeis pela Universidade de Mogi das Cruzes, tem atualização em marketing farmacêutico pela ESPM, bem como MBA em gestão de negócios e inteligência de mercado pela Saint Paul Escola de Negócios.

Contato: jessica.felipe@loreal.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Flora investe em cosméticos naturais

Flora
Foto: Divulgação

 

A Flora, indústria do Grupo J&F detentora de marcas como Francis e Neutrox, adquiriu a empresa de cosméticos naturais Vyvedas. Com essa movimentação, a companhia amplia a oferta de produtos de origem natural para uma gama maior de consumidores por meio de sua estratégia multicanal, que inclui a venda via grandes redes varejistas ou venda direta ao cliente final via marketplaces.

Segundo Sergio Caldas (foto), presidente da Flora, a Vyvedas tem um propósito muito alinhado às estratégias da empresa. “Estamos crescendo no segmento de cosméticos, especialmente em produtos com ingredientes naturais, que vêm atraindo o interesse dos consumidores. É um caminho que já estamos trilhando com OX, Neutrox e Francis e agora será fortalecido com a Vyvedas, que é referência no território de naturalidade”, afirma o executivo.

Flora conta com 15 marcas 

O mercado de cosméticos naturais apresenta crescimento anual de 20% no País e uma movimentação financeira de R$ 3 bilhões, segundo dados da BioBrazil Fair. A Vyvedas, que possui uma loja própria no bairro da Bela Vista, terá agora sua distribuição expandida para redes de farmácias em todo o Brasil, além de venda online. “Identificamos no portfólio os produtos com maior potencial de venda em cada canal e vamos ampliar o alcance da marca”, completa.

Com a aquisição, a empresa passa a fazer parte do pool de 15 marcas da Flora, sendo 11 de personal care, que recebem investimentos anuais em Inovação da ordem de R$ 10 milhões. Somente em 2022, foram 155 lançamentos com o propósito de ajudar cada pessoa a se cuidar melhor. Neste ano, a previsão é dobrar este número.

A marca continuará contando com o apoio de Mariana Rabello Soares, que fundou a companhia e desempenhará o papel de diretora de Marketing e Vendas da UN Pele da Flora. As empresas não divulgaram os termos do acordo.

No início deste ano, a Flora, que já era considerada uma das maiores plataformas industriais nacionais do setor, adquiriu também uma operação industrial em Maceió, focada em homecare. A expansão da empresa tem gerado empregos para as diferentes regiões do Brasil. Somente em 2023, foram 400 novos postos.

Gestão de cadeia fria ganha solução com Shuttle EcoBox

Gestão de cadeia fria ganha solução com Shuttle EcoBox

A gestão de cadeia fria, um dos maiores desafios para o transporte de produtos para saúde, ganha mais eficiência com a Shuttle EcoBox. A solução é resultante de uma aliança entre a Shuttle, transportadora especializada no canal farma; e a Stable Tech, fabricante das caixas térmicas EcoBox VIP + PCM.

O objetivo é garantir que os produtos termolábeis para a saúde cheguem ao seu destino final no tempo correto, com zero excursão de temperatura, e também reduzir o descarte de insumos prejudiciais ao meio ambiente. Essa inovação atende a todas as especificações da Anvisa e permite o monitoramento, em tempo real, da temperatura em todas as etapas do processo, garantindo a integridade dos produtos.

“Seguir as regulamentações é fundamental para garantir a segurança dos produtos termolábeis. O controle rigoroso da temperatura é essencial para manter sua eficácia. A conformidade com as normas da Anvisa e a responsabilidade ambiental fortalecem a reputação, constroem confiança e qualidade aos clientes”, explica Thiago Arten, responsável pela área de novos negócios e alianças estratégicas da Shuttle.

“A parceria entre Shuttle e Stable Tech oferece embalagens sustentáveis de alta tecnologia e um transporte de alta performance, eliminando variações de temperatura e garantindo a entrega precisa dos produtos”, acrescenta o executivo.

Gestão de cadeia fria tem menos processos com tecnologia

A gestão de cadeia de frio passa por um processo cuidadoso na montagem das caixas, que envolve uma série de etapas como o armazenamento dos insumos e o tempo de maturação do gelo. Segundo Arten, por meio da solução, os clientes não precisam se preocupar com a gestão dos insumos e a preparação técnica das embalagens dos produtos termolábeis.

“Cuidamos de todo o processo, desde a preparação das embalagens, disponibilização da EcoBox devidamente refrigerada e coleta do produto no operador logístico do cliente e entrega no destino. E concluímos com a logística reversa das caixas”, ressalta o executivo.

O posto avançado Shuttle EcoBox está localizado na matriz da Shuttle, na cidade de Jandira (SP). O preparo das placas térmicas (PCM) e montagem das embalagens são acompanhados pela própria fabricante das embalagens, a Stable Tech. “Posteriormente, a meta é implementar o projeto nas outras quatro filiais da Shuttle, localizadas no Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, acrescenta Arten.

Embalagens EcoBox

A embalagem é constituída pelas placas VIP (Vacuum Insulated Panel) associadas à estabilidade do PCM (Phase Change Material), que mantém a temperatura rigorosamente estável, mesmo em casos de frio ou calor extremos. A linha EcoBox foi qualificada dentro dos mais rigorosos padrões mundiais ISTA 7D (International Safe Transit Association), alcançando mais de 96 horas de segurança e estabilidade térmica. As embalagens EcoBox foram desafiadas nos ensaios da ASTM 4169, que realiza testes de choque, queda, vibração, baixa pressão e compressão.

“A linha EcoBox traz o melhor da tecnologia em soluções de embalagens térmicas de última geração, produzidas no Brasil. Com elas, transportamos, sem risco de excursões, medicamentos, vacinas, sangue, amostras genéticas, hemoderivados, próteses, órgãos e tecidos biológicos”, comenta.

Responsabilidade ambiental

A aliança entre a Shuttle e a Stable Tech também foi impulsionada por fatores como a conscientização ambiental crescente na sociedade, a demanda dos clientes por soluções mais ecológicas e a pressão regulatória para reduzir a pegada ambiental corporativa.

“Com a Shuttle EcoBox, contribuímos para a sustentabilidade e fortalecemos a imagem da empresa. Com isso, nossos clientes tomam uma decisão consciente e promovem um futuro mais limpo”, complementa o executivo.

As embalagens reutilizáveis têm uma vida útil de cinco anos e eliminam a necessidade do EPS (poliestireno expandido), um material potencialmente poluente.

Valor agregado da solução

O executivo destaca diversas vantagens que os clientes obtêm ao adotar essa solução:

  • Preparação especializada de embalagens, transporte e logística reversa
  • Embarque de termolábeis em todos os dias da semana
  • Ausência de excursão de temperatura, eliminando a perda e o risco de congelamento dos produtos
  • Monitoramento de temperatura de ponta a ponta.
  • Embalagens pré-qualificadas com perfil ISTA 7D (verão e inverno)
  • Otimização do volume útil da carga, resultando em eficiência volumétrica
  • Embalagens qualificadas conforme guia da Anvisa de 2017
  • Eliminação do uso e descarte de EPS (poliestireno expandido), um material potencialmente poluente (responsabilidade ambiental)
  • Redução de custos na cadeia de frio

Projetos personalizados

Com mais de 20 anos de atuação, a Shuttle trabalha com grandes indústrias farmacêuticas, nacionais e multinacionais. A nova unidade de negócios Shuttle EcoBox oferece projetos personalizados de acordo com a necessidade do cliente.

“Temos uma área comercial e de projetos preparadas para entender as necessidades de cada cliente e desenvolver projetos customizados, unindo segurança, qualidade, economia e responsabilidade ambiental”, finaliza Arten.

Anvisa aprova medicamento para colesterol

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colesterol
Foto: Canva

Nesta segunda-feira, dia 3, a Anvisa aprovou um novo medicamento para colesterol ruim (LDL) na forma injetável. A Inclisirana, da Novartis, é indicada para adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica ou não familiar) e dislipidemia mista.

É uma novidade para a redução do LDL, especialmente em pacientes de muito alto risco cardiovascular – ou seja, que já sofreram ataque cardíaco (infarto) ou derrame (AVC isquêmico).

“Pacientes que já sofreram com ataque cardíaco ou derrame precisam não só reduzir o colesterol ruim (LDL), mas controlá-lo, isto é, mantê-lo abaixo de 50mg/dL”, explica Raul Santos, cardiologista do InCor-HCMFUSP, professor associado da Faculdade de Medicina da USP e ex-presidente da Sociedade Internacional de Aterosclerose (IAS). “Manter o LDL controlado é essencial para que um paciente não volte a ter novos eventos cardiovasculares graves como esses, que têm mais chances de acontecerem depois de um primeiro caso”.

O medicamento para colesterol utiliza como mecanismo de ação um pequeno RNA de interferência que limita a produção da proteína hepática PCSK9, auxiliando na redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue. Segundo a série de estudos ORION, que demostrou os dados de eficácia e segurança de Inclisirana, duas injeções da substância ao ano foram suficientes para reduzir, em média, 52% dos níveis de LDL em pacientes que já tomavam a dosagem máxima de estatina tolerada, mas que ainda não haviam alcançado a meta de acordo com seu risco cardiovascular.

Hoje, 92,6% dos pacientes que sofreram infarto não estão com o colesterol ruim (LDL) abaixo de 50mg/dL. “Mesmo mudando o estilo de vida e tomando as medicações mais comuns para o controle do colesterol, muitos desses pacientes que já tiveram um ataque cardíaco ou um derrame não conseguem manter os níveis dentro da meta. Nesse sentido, a inclisirana entra em cena como um avanço para controlarmos o problema nesses pacientes”.

Medicamento para colesterol foi aprovado nos EUA e União Europeia

Já aprovado pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia, a inclisirana ganha aprovação da Anvisa, onde anualmente ocorrem cerca de 400 mil mortes relacionadas a doenças cardiovasculares – número maior do que todas as mortes por cânceres somadas. Esses eventos cardiovasculares têm a aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, principalmente causada pelo LDL alto) como uma de suas principais causas.

“As doenças cardiovasculares, especialmente a aterosclerose, são a principal causa de mortalidade no Brasil, demonstrando a necessidade de novos tratamentos para pacientes que precisam atingir as metas recomendadas pela SBC”, explica Priscila Raupp, gerente médica sênior de cardiologia da Novartis no Brasil.

“Inclisirana surge como um tratamento inovador, que oferece conveniência e praticidade ao paciente, ao mesmo tempo em que promove uma redução eficaz e sustentada do colesterol ruim (LDL)”, completa. “Desta forma, o paciente pode retomar sua rotina após um episódio de infarto ou AVC”.

Brasileiros desconhecem perigos do colesterol

Grande parte dos brasileiros (64%) desconhece seu risco cardiovascular e, consequentemente, sua meta de colesterol ruim (LDL) para reduzir a chance de ataque cardíaco e derrame cerebral. É o que aponta uma pesquisa encomendada pela Novartis em parceria com a Ipsos. Apesar de 80% conhecerem o termo “colesterol”, esse ainda é um tema sobre o qual os brasileiros não só sabem pouco, como também não se preocupam.

No levantamento, a Ipsos pediu aos entrevistados que ranqueassem, de acordo com nível de preocupação, algumas das doenças e condições clínicas mais comuns do dia a dia. Entre as doenças cardiovasculares e metabólicas, o colesterol ruim (LDL) não controlado é a que menos preocupa os brasileiros. Curiosamente, lideram o ranking infarto e AVC, problemas cardiovasculares que são diretamente ligados ao excesso do colesterol ruim (LDL) no sangue.

A pesquisa, que ouviu 1000 entrevistados em dezembro de 2022, trouxe ainda um alerta: os brasileiros não enxergam o colesterol como um vilão silencioso (como a classe médica enxerga), já que só 12% dos entrevistados têm consciência de que o colesterol ruim (LDL) alto não gera sintomas.  Entre aqueles que conhecem o colesterol, 50% acreditam que é possível controlá-lo sem remédio, mesmo quando o paciente se enquadra em um perfil considerado de alto ou muito alto risco.

 

SP amplia vacinação contra meningite

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A Secretaria de Estado da Saúde ampliou a vacinação contra meningite C para adolescentes de 15 a 19 anos, professores e outros trabalhadores da educação das redes pública e particular de São Paulo. A campanha vai se estender pelo mês de julho.

A Coordenadoria de Controle de Doenças, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica, integrou ao Plano Estadual de Imunização as 90 mil novas doses da vacina enviadas pelo Ministério da Saúde ao Estado. A Secretaria da Saúde vai manter a ampliação enquanto durarem estas doses adicionais.

O que é a meningite C?

A meningite C é uma infecção bacteriana que causa inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a coluna espinhal e é mais comum nos meses frios do inverno.

Os sintomas em casos leves são semelhantes aos da gripe, com dores de cabeça e febre presentes, mas também apresentando rigidez na região da nuca. Casos mais graves podem apresentar também mal-estar, vômitos, dificuldade para encostar o queixo no peito e dor forte no pescoço.

Manchas avermelhadas pelo corpo são sinais de que a infecção está se espelhando rapidamente e que o paciente deve buscar imediatamente assistência médica. Todos os casos de meningite bacteriana exigem tratamento hospitalar, mesmo os que apresentam sintomas leves.

Aumento no número de casos

Entre 1 de janeiro e 22 de maio de 2023, foi registrado um aumento de 24,5% no número de pacientes com esse tipo de infecção em relação ao mesmo período 2022, passando de 1.363 casos para 1.698 em todo o estado. O número de óbitos, no entanto, caiu de 154 em 2022 para 113 neste ano, uma redução de 26,7% no mesmo período. O total de casos de infecção em 2022 foi de 5.107, mais que o dobro do total de 2021, quando houve 2.281 casos registrados em São Paulo.

Vacinação segura

De janeiro a março de 2023, foram aplicadas mais de 106 mil doses da vacina para crianças com menos de 1 ano de idade. A cobertura vacinal neste público está em 81,3%, sendo as maiores coberturas nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) de Sorocaba (88%), Taubaté (88%), Piracicaba (87,4%), São José do Rio Preto (87,4%) e Marília (87,1%). A mais baixa foi registrada no DRS Baixada Santista, com 70,6% de cobertura vacinal.

A vacina já faz parte da rotina de imunização das crianças com menos de 1 ano de idade, que recebem duas doses, aos três e cinco meses de idade e um reforço, preferencialmente aos 12 meses. O intervalo recomendado de 8 semanas entre as doses iniciais nunca deve ser menor que 4 semanas.

Atualmente, há também uma recomendação para a vacinação com Meningocócica C Conjugada em crianças com menos de 10 anos e profissionais da saúde. Nos bebês, a meningite causa extremo desconforto, dores e inchaço na moleira.

A imunização com a vacina Meningocócica ACWY, que já é regularmente oferecida a crianças de 11 e 12 anos, como reforço ou dose única dependendo da situação vacinal de cada um, também será aplicada em adolescentes de 13 e 14 anos.

Retatrutida apresenta redução de peso de até 24%

Retatrutida
Foto: Depositphotos

A Eli Lilly apresentou novos dados do estudo de fase 2 da retatrutida, molécula que está sendo estudado para o tratamento da obesidade. Em 24 semanas, o medicamento atendeu ao endpoint primário para a estimativa de eficácia em participantes vivendo com obesidade ou sobrepeso sem diabetes, demonstrando uma redução média de peso de até 17,5%.

Em um desfecho secundário, a retatrutida demonstrou uma redução de peso média de até 24,2% no final das 48 semanas de duração do tratamento. Os resultados foram apresentados em um simpósio durante o congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA) e publicadas simultaneamente no The New England Journal of Medicine.

Retatrutida está em estudo fase 3

O tratamento com o medicamento foi associado a melhorias nas medidas cardiometabólicas (endpoints exploratórios), incluindo pressão arterial sistólica e diastólica, triglicerídeos, colesterol LDL, colesterol total, HbA1c e glicemia de jejum e insulina nas semanas 24 e 48.

O programa de desenvolvimento de fase 3 TRIUMPH está avaliando sua segurança e eficácia para o controle crônico do peso, apneia obstrutiva do sono (OSA) e osteoartrite do joelho (OA) em pessoas com obesidade e sobrepeso.

“Acreditamos que a combinação do agonismo do receptor de glucagon com o agonismo do receptor GIP e GLP-1 pode ser uma das razões pelas quais ela mostrou esse nível de redução de peso”, afirma Dan Skovronsky, diretor científico e presidente da Lilly Research Laboratories.

“Esses dados da fase 2 nos deram confiança para explorar ainda mais o potencial da molécula em ensaios de fase 3, que irão além da redução de peso e se concentrarão no tratamento abrangente da obesidade e suas complicações”.

Entenda tudo sobre o DIU Mirena

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Diu mirena

O DIU Mirena é o principal representante dos dispositivos intrauterinos (DIUs) de ação hormonal. Apesar de conhecido, muitas mulheres ainda têm dúvida sobre o método contraceptivo, principalmente no que diz respeito a possíveis efeitos colaterais.

Assim como os anticoncepcionais orais ou qualquer outro medicamento que contenha hormônios em sua composição, o dispositivo pode causar sim alguns desconfortos.

Por isso, nesse texto, vamos abordar vários tópicos sobre o tema e esclarecer suas possíveis dúvidas antes de escolhe-lo.

Começando “pelo começo”

Antes de abordar, ação, efeitos colaterais e outros detalhes, é necessário entender o que é o DIU Mirena. Só que ainda não podemos abordar esse tema, afinal, sequer te explicamos o que é um DIU.

Para início de conversa, DIU é a sigla para Dispositivo Intrauterino. Como o nome já diz, ele é um dispositivo que é implantado dentro do útero da paciente. Assim posicionado, ele impede a fecundação do óvulo pelos espermatozoides.

Falando sobre os tipos de dispositivo, eles podem ser divididos em dois grupos – os hormonais e os não hormonais. Os primeiros, são o foco desse texto, enquanto os segundos, geralmente, possuem cobre ou prata em sua composição.

Ambos são feitos de plástico e tem um formato similar a um “T”. Apesar de ser implantado dentro do útero da paciente, esse é um método contraceptivo reversível, ou seja, assim que tirado, a fertilidade da mulher volta ao normal.

O funcionamento do DIU Mirena

De maneira geral, o dispositivo atua liberando no organismo o hormônio progesterona. Essa ação impede a fecundação pois não permite que o óvulo se fixe no útero.

Só que essa não é a única ação do método. Ele também modifica o muco cervical, o que impede a passagem do espermatozoide para o órgão.

Depois de análises iniciais da saúde da paciente, um médico ginecologista poderá realizar a inserção. No geral, o DIU Mirena pode ser utilizado por até cinco anos sem precisar de troca.

Vantagens

As principais vantagens do uso de um DIU hormonal são as seguintes:

  • Alta eficácia (0,1% de índice de falha)
  • Diminuiu o fluxo menstrual
  • Diminuição na duração e intensidade das cólicas menstruais
  • Longa duração
  • Menor chance de câncer de endométrio

Efeitos colaterais

Como explicado no começo desse texto, todo fármaco à base de hormônios pode causar alguns efeitos colaterais e com o DIU Mirena não é diferente. A boa notícia é que, conforme o organismo se acostuma com essa nova carga hormonal, ele tende a sentir cada vez menos essas reações adversas.

Os principais efeitos colaterais no começo de seu uso são:

  • Aumento da oleosidade dos cabelos e da pele
  • Ausência de menstruação
  • Diminuição da líbido
  • Escape de sangramento

Casos mais raros podem apresentar:

  • Dor de cabeça e nas mamas
  • Ganho de peso
  • Inchaço
  • Instabilidade emocional
  • Intensificação das cólicas
  • Irritabilidade

Alternativas

Caso você queira fazer uso de um método contraceptivo de médio ou longo prazo, mas não deseje implantar o DIU Mirena, existem sim algumas outras alternativas.

A primeira delas é o DIU, só que de cobre. Diferente do Mirena, que libera hormônios no seu organismo, o de cobre irá causar uma reação no útero, o que o tornará inviável para a permanência dos espermatozoides.

Outra opção é o chip anticoncepcional. Apesar de também atuar com a liberação de hormônios no organismo, muda o hormônio em questão, no caso o etonogestrel. Uma vantagem desse método é sua eficácia, ainda maior que a do Mirena, apenas 0,05% de índice de falha.

Como escolher o melhor método contraceptivo?

O primeiro passo para escolher (ou não) o DIU Mirena é consultar um médico especializado em ginecologia. Por meio de uma análise de seu histórico de saúde e hábitos sexuais, ele será o profissional mais capacitado para indicar o método contraceptivo ideal para o seu caso.

Farmarcas se aproxima de R$ 7 bilhões de faturamento

Farmarcas
Foto: Divulgação

No último mês maio, a Farmarcas, administradora de redes associativas de farmácias e atualmente o quarto maior grupo varejista farmacêutico do país, alcançou um marco importante. O faturamento da empresa cresceu 22,94% nos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esse crescimento superou em mais de 8 pontos percentuais a concorrência, que registrou um crescimento de 14,11% no mesmo período. Além disso, as lojas da Farmarcas somaram um faturamento de R$ 6,9 bilhões. Recentemente, a rede atingiu a marca de 1.500 lojas, presentes em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A distribuição das farmácias nas 11 redes administradas pela Farmarcas é a seguinte: AC Farma (53), Bigfort (51), Entrefarma (102), Farma 100 (14), Farmavale (20), Maestra (12), Mais Farma (18), Maxi Popular (96), Mega Popular (5), Super Popular (36), Ultra Popular (1007) e Conectadas (91), totalizando 1505 unidades.

Farmarcas investe em inovação

A Farmarcas tem se destacado nos últimos anos como uma empresa que investe continuamente em inovação. Uma das mais recentes foi a criação do Espaço Imersivo, um ambiente que oferece interatividade a associados e parceiros interessados em se aprofundar nas estratégias implementadas nas redes associadas.

“O projeto possui duas frentes distintas: a primeira permite uma imersão nos departamentos da Farmarcas por meio de dois displays interativos. Os visitantes podem escolher a área de seu interesse e um gestor digitalizado aparecerá em um monitor, fornecendo informações detalhadas sobre o departamento selecionado”, explica Marcelo Dantas, diretor de Inovação da Farmarcas.

Além disso, o Espaço Imersivo proporciona outra forma de interatividade por meio de óculos de realidade virtual. Os usuários são recepcionados por uma Inteligência Artificial chamada Márcia, que os guiará em uma jornada por um “universo digital”. Dentro desse ambiente, eles têm a oportunidade de explorar e “materializar” uma farmácia, conhecendo todas as áreas e setores disponíveis.

 

Quando devo ir a um otorrinolaringologista?

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Otorrinolaringologista

Otorrinolaringologista é um nome grande que só, mas pode chamar de otorrino mesmo. Esse médico é o capacitado para analisar problemas em áreas como os ouvidos, o nariz, a garganta e também outras estruturas das regiões da cabeça e pescoço.

Cada vez vemos mais essa especialidade médica sendo requisitada. Seja pelo maior abuso de dispositivos de áudio por meio de fones de ouvidos, pela maior longevidade da população e também pelo contato mais frequente com alergênicos.

Nesse artigo, vamos esclarecer todas suas dúvidas sobre o tema e te explicar quando você deve procurar um otorrinolaringologista.

O que faz um otorrinolaringologista?

Como explicado anteriormente, o médico especialista em otorrinolaringologia é o responsável por diagnosticar problemas de saúde que aflijam áreas como a garanta, o nariz, o ouvido e estruturas correlatas na cabeça e pescoço.

Seu nome deriva diretamente do grego, em que oto, rino e laringo significam, respectivamente, orelha, nariz e garganta, ou seja, exatamente a área de atuação desse profissional.

Falando em atuação, esse médico pode trabalhar tanto em consultório, ou seja, atuação clínica, quanto no centro cirúrgico. Como cirurgião, ele realizará procedimentos simples, como a retirada de amigdalas, até os mais complexos, como retiradas de tumores.

Como com o passar do tempo o roll de atividades desse médico se ampliou bastante, existem hoje em dia algumas subespecialidades sob este guarda-chuva.

Subespecialidades

São diversas as subespecialidades possíveis para um otorrinolaringologista. A partir do momento que esse profissional opta por seguir uma delas, ele deve se capacitar por meio de cursos e estudos adicionais.

As principais subespecialidades são:

  • Cirurgia plástica
  • Imunoterapia (prevenção de alergias)
  • Laringologia (garganta e voz)
  • Otologia (audição, equilíbrio e orelhas)
  • Pediatria otorrinolaringológica
  • Rinologia (nariz)
  • Tratamento oncológico (de cânceres)

Otorrinos no Brasil

De acordo com dados da Associação Médica Brasileira (AMB), em 2018, 6,4 mil profissionais atuavam com otorrinolaringologia.

Como atuar em otorrinolaringologia

Para se especializar na área, inicialmente, o profissional deve se formar em medicina. Uma vez formado, ele pode escolher realizar sua residência médica na área ou buscar cursos especializados.

A Junta Americana de Otorrinolaringologia (ABOTO) é um dos principais órgãos formadores de otorrinolaringologistas. Para ser certificado pela junta, é necessário:

  • Formação em medicina (quatro anos)
  • Residência médica (cinco aos)
  • Treinamento básico de cirurgia, emergência, cuidados intensivos e anestesia (nove meses)
  • Educação progressiva na especialidade (48 meses)

Doenças tratadas

Doenças que afetam a garganta, o nariz e o ouvido são as compreendidas pelo otorrinolaringologista. Tonturas e vertigens, por serem ligadas a estruturas internas do ouvido, também estão em seu roll de atuação.

As principais doenças e sintomas tratados por esse profissional são:

  • Alterações nas pregas vocais
  • Amidalite
  • Apneia
  • Cânceres
  • Desvio do septo nasal
  • Dificuldade para engolir
  • Distúrbios do sono
  • Faringite
  • Labirintite e outros distúrbios do labirinto
  • Otites
  • Paralisia facial
  • Perfuração do tímpano
  • Pólipos nasais
  • Polipose nasal
  • Rinite
  • Sinusite
  • Surdez
  • Tumores cervicais benignos e malignos

Procedimentos

Dentre os procedimentos mais comumente realizados pelo otorrinolaringologista estão:

  • Audiometria
  • Biópsias de lesões
  • Cauterização nasal
  • Curativos otológicos
  • Drenagens diversas
  • Emissões otoacústicas evocadas por transientes
  • Espectorafias vocais
  • Imitanciometria
  • Laringoscopia direta
  • Nasofibrolaringoscopia
  • Remoção de cáseo
  • Retirada do cerúmen
  • Tratamento de sangramentos nasais
  • Triagem auditiva neonatal
  • Videolaringoscopias
  • Videonasoendoscopias
  • Videonistagmoscopias

Quando devo ir a um otorrinolaringologista?

No geral, os pacientes buscam um especialista quando apresentam dificuldades para escutar, engolir ou respirar.

Os distúrbios de audição, por exemplo, vêm se tornando cada vez mais comuns. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) quase 15% dos brasileiros já possuem algum nível de surdez e esse total aumenta 1% a cada ano.

A sinusite é outra causa muito comum de visita a esse profissional.

Campo Grande ganha 154 farmácias em 5 anos

Campo Grande
Foto: Divulgação

O potencial de Campo Grande (MS) para novos empreendimentos do varejo farmacêutico tem sido revelado na prática. Nos últimos cinco anos, 154 farmácias foram abertas na cidade, um crescimento de 81,05%. As informações são do Campo Grande News, com base nos dados divulgados pelo Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF/MS).

Segundo a reportagem, são cerca de 30 novas drogarias abertas a cada ano. Em janeiro de 2018, eram 190 estabelecimento e agora, em junho deste ano, passou para 344. Se comparar somente os meses de junho do ano passado e de 2023, o número saiu de 307, neste caso, aumento de 12,04%.

Potencial de Campo Grande para farmácias

A Drogasil, por exemplo, é uma das redes que está em destaque na capital. De acordo com a RD-RaiaDrogasil, a empresa se instalou em Mato Grosso do Sul em 2012 exclusivamente com a bandeira Drogasil, inaugurando sua primeira filial em Campo Grande. Atualmente, são 51 filiais instaladas pelo Estado, sendo 34 lojas distribuídas somente na capital sul-mato-grossense.

Somente em Mato Grosso do Sul, foram inauguradas mais de 12 unidades no ano passado, sendo seis delas instaladas em Campo Grande. Surgiram 156 oportunidades de trabalho. A expectativa é de investir ainda mais no Estado, com previsão de abrir novas filiais ainda neste ano.

“A empresa reconhece o desenvolvimento econômico e social da capital sul-mato-grossense como uma das variantes de maior relevância de decisão para instalar novos empreendimentos na capital, que além disso, em 2022 teve um aumento de população de 14,13% em relação a 2010, de acordo com o IBGE”, afirma a RD em nota.

Na visão do presidente do CRF/MS, Flávio Shinzato, o que tem levado a essa expansão é a característica de saúde, sendo um dos primeiros locais que a população procura quando adoece.

“O segmento vem com expansão devido ao fato de terem características de um estabelecimento de saúde, hoje não mais só como um comércio de medicamentos. As lojas estão vendo esse segmento como um acompanhamento da saúde da população, além de que também, culturalmente, a população tende a procurar as farmácias primariamente”, explica.