Os benefícios dos nutracêuticos

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nutracêuticos

Alimentos integrais ou suplementos que têm benefícios médicos ou de saúde específicos são chamados de nutracêuticos. São produtos que podem ser usados para fins fisiológicos ou para tratar uma doença crônica.  Provenientes de fontes vegetais, animais e microbianas, os nutracêuticos incluem alimentos integrais, aditivos alimentares, ervas, fitonutrientes, probióticos, vitaminas, minerais e produtos fitoterápicos.

Benefícios dos Nutracêuticos 

Os benefícios dos nutracêuticos são ilimitados e novos usos para eles estão sendo descobertos todos os dias. Da saúde fisiológica à psicológica, os nutracêuticos têm potencial para tratar uma ampla gama de doenças e enfermidades. Os nutracêuticos têm sido usados ​​para:

  • Melhorar a saúde geral
  • Aumento de energia
  • Aliviar a ansiedade
  • Melhorar a clareza mental
  • Melhorar a qualidade e quantidade do sono
  • Prevenir doenças crônicas
  • Retardar o processo de envelhecimento
  • Aumentar a expectativa de vida
  • Apoiar e regular as funções corporais

Além desses benefícios para a saúde, estudos recentes mostraram resultados promissores para a eficácia de nutracêuticos à base de plantas em distúrbios relacionados ao estresse oxidativo, incluindo alergias, Alzheimer, distúrbios cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças inflamatórias, doença de Parkinson e obesidade.

Nutracêuticos populares 

Alguns nutracêuticos comumente usados ​​incluem:

Vitamina B12 – A B12 é uma vitamina solúvel em água presente naturalmente em alimentos como carne bovina, atum e laticínios. Muitas pessoas tomam vitamina B12 como suplemento dietético para manter os nervos saudáveis, ajudar na produção de DNA e glóbulos vermelhos e aumentar os níveis de energia.

Chá Verde – O chá verde é um dos extratos de ervas mais poderosos e populares do mundo. Ele atua como um antioxidante que fornece vitaminas e nutrientes que retardam o processo de envelhecimento e protegem a pele do estresse oxidativo e dos danos ambientais. Também tem sido usado para aumentar a capacidade do corpo de queimar gordura, aumentar a oxidação de gordura e aumentar a termogênese.

Ginseng – O ginseng tem sido historicamente usado para purificar e nutrir a pele, equilibrar o trato gastrointestinal, regular o apetite, aumentar a circulação, diminuir o estresse, equilibrar os sistemas nervoso central e periférico e estabilizar o açúcar no sangue. Ele também atua como um energizador natural.

Erva-doce – Esta saborosa erva culinária tem poderosos benefícios para a saúde devido às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A erva-doce é embalada com vitaminas e minerais e, quando tomada como suplemento dietético, atua como um supressor natural do apetite.

Conheça os sintomas do lúpus

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lúpus

Estima-se que existam cerca de 65 mil pessoas com lúpus eritematoso sistêmico no Brasil, sendo a maioria mulheres, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). O lúpus faz parte de um conjunto de doenças reumáticas autoimunes e crônicas que pode afetar vários órgãos e tecidos do corpo humano.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum em mulheres entre 15 e 45 anos de idade e a prevalência e gravidade da doença é maior na população afro-americana. “O nome “lúpus” vem do latim e significa “lobo”, pois no passado, foi encontrada semelhança entre lesões de pele ocasionadas pelo lúpus e lesões de mordida de lobo”, elucida Ana Luísa Pedreira, médica reumatologista e membro da Sociedade Baiana de Reumatologia.

A causa exata do lúpus ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais possa desempenhar um papel na ocorrência de alterações autoimunes que culminam no surgimento da doença. “Alguns dos fatores de risco incluem histórico familiar (influência genética), gênero feminino, exposição à luz solar, infecções virais e tabagismo”, explica a especialista.

Órgãos afetados e dificuldade de diagnóstico do lúpus

O lúpus pode afetar vários locais incluindo a pele, articulações, rins, coração, pulmões, sangue e sistema nervoso central. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem fadiga, dor nas articulações, febre, erupção cutânea, sensibilidade à luz solar, dor no peito, falta de ar e problemas neurológicos, como convulsões e confusão mental.

“O diagnóstico do lúpus pode ser um desafio, uma vez que os sintomas podem imitar outras doenças. Ele geralmente é baseado em uma combinação de história clínica, achados do exame físico e alterações nos exames laboratoriais”, alerta Ana Luísa. Os exames de sangue incluem a pesquisa de anticorpos como o anticorpo antinuclear (ANA ou FAN), que é positivo em cerca de 95% das pessoas com lúpus, além de outros anticorpos específicos

O paciente com sintomas pode demorar entre três e seis anos para chegar a um reumatologista e receber o diagnóstico correto. Além disso, são poucos os reumatologistas no Brasil. De acordo com o último relatório de demografia médica do Conselho Nacional de Medicina (CRM), são 2.727 especialistas na área, sendo mais de 50% no Sudeste.

Tipos de lúpus

Existem dois tipos da doença: o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e o lúpus cutâneo (LC). “No lúpus cutâneo, apenas a pele é comprometida. Nesses casos, é comum a formação de lesões nas bochechas e no nariz, também conhecida como ‘asa de borboleta’”, elucida a reumatologista.

Já no lúpus eritematoso sistêmico, todos os tecidos internos do corpo podem ser acometidos, com ênfase nos rins. Um caso muito famoso é o da atriz e cantora Selena Gomez, que precisou fazer um transplante de rim para ter melhora na qualidade de vida.

O tratamento do lúpus pode incluir uma combinação de medicamentos, dependendo dos órgãos afetados e da gravidade dos sintomas. “Os medicamentos  incluem corticosteroides (principalmente no início da doença ou quando existem crises graves), hidroxicloroquina e imunossupressores. Além disso, medidas preventivas, como o uso do protetor solar e parar de fumar, podem ajudar no controle da doença”, explica a especialista.

Embora não haja uma cura definitiva para a doença, muitas pessoas podem ter qualidade de vida com o tratamento correto. É importante trabalhar em estreita colaboração com o médico reumatologista e seguir um plano de tratamento adequado para ajudar a gerenciar a doença. “O acompanhamento multiprofissional, exercício físico e psicoterapia para controle dos gatilhos emocionais são também muito importantes nesse processo”, finaliza Ana Luísa.

Amazon abre logística própria para varejistas

Amazon
Foto: Depositphotos

Amazon abriu, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas. Trata-se da primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020. As informações são do Valor Econômico.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento da varejista no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optante do Simples Nacional, com endereço e Inscrição Estadual nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Paraná.

A empresa, em maio, somava 50 mil vendedores brasileiros em sua plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) está abaixo do números de Magazine Luiza e Americanas.

A companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte de São Paulo, optantes pelos regimes tributários de Lucro Real e Lucro Presumido. Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar o aumento da base de vendedores.

Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon ainda precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento.
No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).

Lojistas da Amazon que usam o FBA multiplicam vendas

Segundo a varejista, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão. Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística.

A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de e volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda online, atrás só do Mercado Livre

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.

Indústria quer trocar bulas impressas por digitais

Bulas
Foto: Canva

A Associação Latino-Americana das Indústrias Farmacêuticas (Alifar) estuda substituir as bulas de medicamentos impressas pelas digitais, por meio do QR Code. A sugestão foi apresentada pelo presidente executivo do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri, na última assembleia da entidade, realizada semana passada na Argentina.

Além do benefício ambiental, com a redução de impressão em papel, a bula digital traz maior acessibilidade aos usuários, argumenta Arcuri. A FarmaBrasil já discute a medida com a Anvisa desde a pandemia do coronavírus e acredita que as bulas digitais são uma solução importante para os pacientes e para os fabricantes de medicamento, por serem mais modernas e acessíveis.

A Alifar aprovou declaração conjunta onde destaca a importância da definição de políticas públicas nos países da região que valorizem as indústrias locais de medicamentos, permitindo maior autonomia e diversificação para a fabricação local de matérias primas farmacêuticas, insumos e medicamentos.

O evento contou também com a participação do presidente de honra do Conselho do Grupo FarmaBrasil, Dante Alário, e de representantes de autoridade regulatórias de vários países americanos, incluindo os diretores Meiruze Sousa Freitas e Romison Rodrigues Mota, da Anvisa, que relataram casos exitosos de processos regulatórios farmacêuticos na região.

A entidade destacou ainda a necessidade de os países da região desenvolverem políticas que favoreçam a participação da produção nacional de medicamentos nos processos de compras públicas, estabelecendo ou elevando as margens de preferência em consonância com políticas similares implementadas em países desenvolvidos.

A Alifar reforçou seu compromisso institucional com o trabalho das autoridades sanitárias dos diferentes países da região no âmbito da RED PARF (Rede Panamericana para Harmonização da Regulamentação Farmacêutica), mas afirmou ver com reservas os projetos de criação de agências regulatórias regionais, destacando que mudanças institucionais não articuladas devidamente podem implicar em uma fonte de maior de obstáculos para o setor e a saúde pública.

No documento, assinado ao fim de sua assembleia anual, a entidade defendeu a necessidade de contar com regulações e políticas de propriedade intelectual balanceadas, mantendo, aproveitando e expandindo o uso das flexibilidades do marco jurídico internacional para fomentar o desenvolvimento regional e garantir o acesso a novos tratamentos.

“A ALIFAR aplaude que governos de países desenvolvidos, em particular os Estados Unidos, se encontrem em processo de revisão de suas políticas de propriedade intelectual com o objetivo de promover uma maior concorrência e acesso aos medicamentos, impulsionando a análise de novas regulamentações dirigidas a evitar práticas abusivas em matéria de patentes”, reforça o documento.

Cópia impressa das bulas nas farmácias

A bula digital permite, entre outras coisas, a conversão do texto em áudio ou vídeo, se transformando em alternativa para consumidores que têm dificuldade para enxergar as letras miúdas. Segundo reportagem do Correio do Povo, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) avalia que a bula digital é um avanço, mas alerta para os milhões de brasileiros que não têm acesso à internet no país.

Para o secretário-geral da entidade, Gustavo Pires, o formato eletrônico é salutar, desde que as pessoas sem acesso à internet possam retirar uma cópia impressa da bula nas farmácias. “Apesar de ter um número muito grande de celulares hoje habilitados no país, a gente sabe que tem rincões onde as pessoas não têm acesso, nem internet e nem celular. E isso tem que ser respeitado de alguma maneira”, observa.

Segundo Pires, a Anvisa precisa regulamentar a aplicação do uso de QR Code e definir quais medicamentos vão ter somente bula eletrônica ou se vão ter bula eletrônica e física. “Se a Anvisa disser que todos os medicamentos podem ter somente a bula eletrônica, não tem problema, desde que a gente resguarde esses rincões”, ressalta. Em meio a discussão sobre o tema, ele sugere que se a entidade tomar a decisão, as pessoas que não têm acesso deverão buscar o serviço na farmácia. “No momento de uma solicitação prévia do paciente, o farmacêutico imprime, entrega e orienta”, afirma.

 

MIPs em supermercados têm nova ofensiva no Congresso

MIPs em supermercados têm nova ofensiva no Congresso

Os MIPs em supermercados ganham uma nova ofensiva no Congresso Nacional, agora com dois projetos de lei. A tentativa de transformar remédios em mercadoria continua firme.

O PL 1774/19, de autoria do parlamentar Glaustin da Fokus (PSC-GO), aguarda designação de relator na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. A proposta permite a comercialização dessa classe de medicamentos não apenas em supermercados, como também em estabelecimentos similares.

Até quitandas estariam habilitadas para a venda, sem nenhuma previsão de uma farmácia dentro do estabelecimento ou da presença obrigatória de um farmacêutico para assistência ao consumidor. Em duas ocasiões no ano passado, a Câmara analisou o regime de urgência para avaliar o projeto ainda em 2022. Mas mesmo sob intensa pressão do setor supermercadista, a tentativa fracassou e o pedido não recebeu o apoio necessário.

E o movimento pelos MIPs em supermercados estendeu-se agora para o Senado Federal. Efraim Filho (União Brasil-PB) apresentou o PL 2158/2023 para autorizar a dispensação dos MIPs nesses estabelecimentos, com a prerrogativa da presença de um farmacêutico. A matéria está em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais, cujo presidente, o senador Humberto Costa (PT-PE) avocou a relatoria da proposta.

MIPs em supermercados geram nova reação do canal farma

A tentativa de emplacar MIPs em supermercados ligou novamente o sinal de alerta no varejo farmacêutico. A Abrafarma, inclusive, manifestará sua posição contrária em evento a ser promovido em Brasília (DF) na próxima terça-feira, dia 30. A entidade divulgará na oportunidade uma agenda de propostas para o setor em 2023, com a meta de fortalecer o papel das farmácias como polos de saúde e atenção primária.

“A possibilidade desses estabelecimentos venderem medicamentos sem a devida assistência farmacêutica e com regras distintas das exigidas em farmácias impacta diretamente nas relações de consumo e na defesa da segurança sanitária. Será um incentivo ao aumento da automedicação. MIPs não são isentos de risco e devem ser dispensados apenas no ambiente farmacêutico”, aponta Sergio Mena Barreto, CEO da associação, que representa as 30 principais redes de farmácias do país.

Para o dirigente, a presença de MIPs em mais de 90 mil farmácias de todo o território nacional esvazia o argumento relacionado à ampliação do acesso. “E mesmo fora das gôndolas, a venda desses medicamentos conta com o apoio de um profissional farmacêutico em 77% das ocasiões. A saúde dos brasileiros não pode ser cuidada pela vendinha da esquina”, acrescenta.

No início do ano, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) também iniciou articulações para endossar posição contra os MIPs em supermercados e também viabilizar uma nova lei para preservar o conceito de farmácia como estabelecimento de saúde. Seria um adendo à Lei 13.021/2014.

Esforço dos supermercados não vinga desde 2009

O debate sobre os MIPs em supermercados poderia ter acabado em 2004, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela proibição definitiva da venda de medicamentos em outros estabelecimentos. Mesmo assim, o Congresso Nacional vem mantendo viva a discussão sobre o assunto ao longo desses anos, atendendo a interesses particulares de um único setor em detrimento do compromisso com a saúde. O lobby econômico não parou desde então, mas sem obter sucesso até hoje.

  • Em 2009, o deputado Sandro Mabel tentou autorizar novamente a liberação por meio da MP 549/11. Apesar de aprovada como “contrabando” na Câmara dos Deputados, foi vetada em 2012 por Dilma Rousseff
  • Em fevereiro de 2018, o projeto de lei de Ronaldo Martins (PRB-CE) foi encaminhado para a Comissão de Seguridade Social. No entanto, saiu da pauta pelo fato de o parlamentar não ter sido reeleito. O então presidente Michel Temer sinalizou apoio à iniciativa depois de analisar um pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para agilizar a votação
  • Em junho de 2019, foi a vez de o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sugerir a alteração da lei, após encontro com executivos da entidade supermercadista
  • A Câmara Municipal de São Paulo ensaiou um movimento similar em 2020, mas no fim aprovou um projeto do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) para vetar os remédios isentos de prescrição não apenas em supermercados, como também em bares, lanchonetes, hotéis e restaurantes
  • Em junho de 2021, foi a vez de o governo federal estudar a possibilidade de lançar uma MP. O ministro da Economia Paulo Guedes chegou a defender publicamente a venda nesses estabelecimentos justamente no maior fórum do setor supermercadista

Justiça valida atuação do farmacêutico em citologia

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Farmacêutico em citologia

A atuação do farmacêutico em citologia foi mais uma vez respaldada. Após apelação movida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o TRF-1 ª Região voltou a defender a atuação do profissional nesse setor.

“Assim como a farmácia clínica, podemos atuar de maneira conjunta no âmbito da saúde e em prol da sociedade”, declara Walter Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF).

Para João, a prática é vital para que os farmacêuticos sigam como aliados estratégicos na saúde feminina. “Vamos lutar sempre para que os farmacêuticos possam continuar contribuindo na preservação da saúde das mulheres”, completa.

“Não se identificou legislação que limite ou vede o exercício de exames citopatológicos por farmacêuticos. Pelo contrário, a Lei 12.842, de julho de 2013 é clara acerca da possibilidade de os farmacêuticos realizarem o exame citopatológico”, diz o parecer.

Farmacêutico em citologia democratiza acesso a exames

Uma das principais bandeiras levantadas pelo CFF para defender a atuação do farmacêutico em citologia é que ela democratiza o acesso a exames vitais, como o papanicolau.

Esse exame, ao lado da colposcopia com biópsia dirigida, podem identificar os primeiros sinais de alterações causadas em algumas pacientes por causa do HPV, doença que pode evoluir para o câncer.

Zambon tem nova gerente geral

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Zambon

Jaqueline Escotero é a nova gerente geral da Zambon no Brasil. Com 30 anos de experiência na área da saúde, ela se torna a primeira mulher a ocupar o cargo na farmacêutica italiana. Até então, ocupava a vice-presidência global de diversidade, equidade e inclusão da AmericesourceBergen.

“Uma das minhas missões é fortalecer a confiança junto a todos os públicos de interesse, de forma que inovação, ética e colaboração, com foco na cura e cuidado do paciente, sigam sendo sinônimos da atuação da Zambon no mercado”, afirma.

Seu currículo inclui passagens por Alcon, Galderma, MSD, Pfizer, Baxter e Covidien (Medtronic). Graduada em comércio exterior pela Unip, tem MBA em marketing pela USP e é pós-graduada na área de liderança, negócios e gestão estratégica de pessoas pela FIA/USP.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Compras online não planejadas movem 84% dos brasileiros

compras online

Compras online não planejadas fizeram parte da rotina de 84% dos brasileiros ao longo do primeiro trimestre deste ano. E o principal estímulo para esse consumo por impulso foi a visualização de anúncios dos produtos em plataformas de comércio eletrônico.

A constatação vem de uma pesquisa realizada pela Criteo, empresa de commerce media, com mais de 1 mil consumidores brasileiros. O levantamento também descobriu que 64% dos entrevistados relataram que adquiriram produtos que viram pela primeira vez ao fazer compras em sites de varejistas de e-commerce.

Essas compras “não planejadas” – que incluem indivíduos que mudam para marcas desconhecidas de produtos enquanto pesquisavam, bem como compras adicionais além de suas pesquisas iniciais – mostram o enorme potencial para sites de e-commerce gerarem receitas de publicidade além de seu negócio principal de varejo e para marcas alcançar e envolver os consumidores em todas as etapas da jornada do comprador.

De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados foram motivados a fazer uma compra não planejada anteriormente devido a “uma promoção anunciada”, enquanto 28% atribuíram sua decisão de compra porque “o produto atendeu às características que eles pretendiam comprar”. Enquanto isso, 20% afirmam que a compra foi feita devido à qualidade do próprio anúncio online. Em última análise, uma experiência de publicidade relevante e personalizada ainda deve estar no topo das prioridades dos profissionais de marketing.

“A publicidade personalizada não vai desaparecer; ele apenas dependerá mais dos dados sendo executados em um ambiente próprio. Quando os cookies de terceiros desaparecerem, as marcas perderão uma parte significativa do pool de dados que usam para segmentação e medição hoje, e a retail media está pronta para emergir como uma tática de liderança, à medida que as marcas procuram preencher o vazio deixado para trás.”, afirma Tiago Cardoso, Managing Director para a América Latina da Criteo.

Compras online podem ganhar impulso com retail media

Para o especialista, as compras online podem ganhar impulso a partir da adoção de conceitos como o de retail media. O modelo permite que as marcas aumentem a visibilidade na prateleira digital, de forma semelhante às pontas de gôndola, que dão maior destaque a determinados produtos dentro da loja física. Trata-se principalmente de anúncios colocados por uma marca no site ou aplicativo de e-commerce de um varejista para influenciar o cliente no ponto de compra.

Com a retail media, as marcas podem aumentar sua visibilidade por meio de anúncios nativos e de exibição, semelhantes a um finalizador ou recurso especial no corredor de uma loja física. Os anúncios podem ser exibidos na página inicial, na página da categoria, na página de pesquisa ou na página de detalhes do produto para alcançar os consumidores em vários estágios de sua jornada.

Tiago Cardoso acrescenta que o mercado está evoluindo dos cookies e adotar estratégias, como a retail media, é a nova forma de continuar a gerar bons resultados para as marcas e consumidores. “À medida que a publicidade digital começa a se afastar dos dados third-party – devido ao afastamento da indústria da inteligência de mercado gerada por cookies –, ela apresenta uma grande oportunidade para os varejistas online estabelecidos usarem seus dados proprietários para gerar novos fluxos de receita por meio da venda de anúncios para marcas em suas plataformas de e-commerce.”

Farmácias vêm se destacando nas compras online

As compras online têm no varejo farmacêutico um de seus principais impulsos. O e-commerce de farmácias teve crescimento de 52% em 2022. O segmento de consumer health contribuiu para impulsionar os resultados, mas algumas categorias em particular puxaram as vendas digitais.

Entre as top 10 na área de cuidados pessoais, os produtos para cabelo somaram R$ 201,4 milhões em vendas. Juntamente com cuidados da face, com vendas na casa dos R$ 177,1 milhões; e proteção solar (R$ 158,5 mi), foram os segmentos que tiveram maior representatividade.

Já o mercado de vitaminas, minerais e suplementos acumulou mais de R$ 1 bilhão em vendas. Na sequência figuram os produtos voltados ao tratamento gastrointestinal e para gripes e resfriados.

e-commerce de farmácias também teve o impulso da área de cuidados ao paciente, com ênfase especialmente nos produtos para bebês (R$ 330,8 milhões) e para incontinência, com R$ 121,1 milhões.

“O canal online foi determinante para o crescimento da categoria de incontinência urinária. Além de serem produtos volumosos que desencorajam a venda na loja física, o e-commerce apresenta mais ofertas e melhores preços. E muitas vezes, por vergonha, o consumidor prefere fazer a compra digital”, justifica Ulysses Dantéhead da unidade de negócios de Consumer Health da IQVIA.

O que é fator reumatoide?

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fator reumatoideO fator reumatoide é a designação dada ao conjunto de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que podem atacar tecidos saudáveis ​​em seu corpo.

Altos níveis do anticorpo no sangue são mais frequentemente associados a doenças autoimunes, como artrite reumatoide e síndrome de Sjögren. Mas o fator reumatoide pode ser detectado em algumas pessoas saudáveis, e pessoas com doenças autoimunes às vezes apresentam níveis normais do anticorpo.

Motivos para fazer um exame de fator reumatoide

Um teste de fator reumatoide é um de um grupo de exames de sangue usados ​​principalmente para ajudar a identificar um diagnóstico de artrite reumatoide. Esses outros testes podem incluir:

  • Anticorpo antinuclear
  • Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico
  • Proteína C reativa
  • Taxa de sedimentação de eritrócitos

A quantidade de fator reumatoide no sangue também pode ajudar o médico a escolher a abordagem de tratamento que funcionará melhor para determinada situação.

Durante um teste de fator reumatoide, uma pequena amostra de sangue é retirada de uma veia do braço. Isso normalmente leva apenas alguns minutos.

Um resultado de teste de fator reumatoide positivo indica que um alto nível de anticorpo foi detectado no sangue. Um nível mais alto de fator reumatoide está intimamente associado a doenças autoimunes, particularmente artrite reumatoide. Mas uma série de outras doenças e condições podem aumentar os níveis de fator reumatoide, incluindo:

  • Câncer
  • infecções crônicas
  • Doenças pulmonares inflamatórias, como a sarcoidose
  • Doença mista do tecido conjuntivo
  • síndrome de Sjogren
  • Lúpus eritematoso sistêmico

Algumas pessoas saudáveis ​​- particularmente indivíduos mais velhos – têm testes de fator reumatoide positivos, embora não esteja claro o porquê. E algumas pessoas que têm artrite reumatoide terão baixos níveis de fator reumatoide no sangue.

Dor nos seios: causas e sintomas

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Dor nos seios

A dor nos seios (mastalgia) pode ser descrita como sensibilidade, dor latejante, pontada, queimação ou aperto no tecido mamário. A dor pode ser constante ou pode ocorrer apenas ocasionalmente, e pode ocorrer em homens, mulheres e pessoas transexuais.

Segundo a Clínica Mayo, a dor na mama pode variar de leve a grave e pode ocorrer apenas alguns dias por mês, nos dois a três dias que antecedem o período menstrual. Essa dor normal, leve a moderada, afeta ambas as mamas.

Também pode se manifestar uma semana ou mais a cada mês, começando antes de um período e às vezes continuando durante o ciclo menstrual. A dor pode ser moderada ou intensa e afeta ambas as mamas. Pode ocorrem ainda, ao longo do mês, não estando relacionada a um ciclo menstrual.

Nos homens, a dor mamária é mais comumente causada por uma condição chamada “ginecomastia”, um aumento na quantidade de tecido da glândula mamária causado por um desequilíbrio dos hormônios estrogênio e testosterona. A ginecomastia pode afetar uma ou ambas as mamas, às vezes de forma desigual.

Em mulheres transgênero, a terapia hormonal pode causar dor nas mamas. Em homens transgêneros, a dor nas mamas pode ser causada pela quantidade mínima de tecido mamário que pode permanecer após uma mastectomia.

Na maioria das vezes, a dor na mama sinaliza uma condição de mama não cancerosa (benigna) e raramente indica câncer de mama. Dor mamária inexplicada que não desaparece após um ou dois ciclos menstruais, ou que persiste após a menopausa, ou dor mamária que não parece estar relacionada a alterações hormonais precisa ser avaliada.

Sintomas e características da dor nos seios

A dor mamária pode ser cíclica ou acíclica. Cíclica significa que a dor ocorre em um padrão regular. Não cíclico significa que a dor é constante ou que não há um padrão regular. Cada tipo de dor na mama tem características distintas.

Dor mamária cíclica

  • Claramente relacionado ao ciclo menstrual e à alteração dos níveis hormonais
  • Descrito como maçante, pesado ou dolorido
  • Frequentemente acompanhada de inchaço, plenitude ou protuberância da mama
  • Geralmente afeta ambas as mamas, principalmente as porções superiores e externas, e pode irradiar para a axila
  • Intensifica durante as duas semanas que antecedem o início do período menstrual, depois diminui
  • Mais propenso a afetar pessoas na faixa dos 20 e 30 anos, bem como pessoas na faixa dos 40 anos que estão em transição para a menopausa

Dor mamária não cíclica

  • Sem relação com o ciclo menstrual
  • Descrito como sensação de aperto, queimação, esfaqueamento ou dor
  • Constante ou intermitente
  • Geralmente afeta uma mama, em uma área localizada, mas pode se espalhar de forma mais difusa pela mama
  • Nas mulheres, mais provável de ocorrer após a menopausa

Dor mamária extramamária

O termo “extramamário” significa “fora da mama”. A dor na mama extramamária parece começar no tecido mamário, mas sua origem está fora da área da mama. Puxar um músculo no peito, por exemplo, pode causar dor na parede torácica ou caixa torácica que se espalha (irradia) para o peito. A artrite que envolve a cartilagem do tórax, também conhecida como costocondrite, também pode causar dor.

Quando consultar um médico

  • Marque uma consulta com seu médico se a dor na mama:
  • Continuar diariamente por mais de algumas semanas
  • Ocorre em uma área específica do seu peito
  • Parece estar piorando com o tempo
  • Interfere nas atividades diárias
  • Desperta você do sono