Fonte rica em gorduras saudáveis, o óleo de linhaça oferece múltiplos benefícios para a saúde quando usado durante as refeições. Disponível na forma líquida e em cápsulas, o óleo é obtido por prensagem a frio de sementes de linho frescas maduras e secas.
Tanto a linhaça quanto o óleo de linhaça contêm ômega-3, conhecidas como gorduras essenciais. Mas a linhaça e o óleo de linhaça diferem de várias maneiras. Por exemplo, a linhaça é rica em fibras. O óleo contém 100% de gordura, mas é uma gordura saudável.
Benefícios do óleo de linhaça
Embora o óleo de linhaça seja 100% gordo, isso não significa que não seja saudável. Primeiro, a gordura é insaturada, do tipo que faz bem para a saúde do coração. As gorduras ômega-3 estão associadas a múltiplos benefícios para a saúde do coração, redução do colesterol e podem até melhorar seu humor.
O óleo de linhaça é uma das fontes vegetais mais ricas em lignanas, compostos antioxidantes e anti-inflamatórios. A inflamação crônica está ligada a todos os tipos de problemas de saúde, incluindo obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
Quanto óleo de linhaça você deve tomar?
Algumas colheres de chá a uma colher de sopa de óleo de linhaça (equivalente a uma a três cápsulas) por dia é uma quantidade típica que garantirá que você obtenha a maior parte da ingestão diária recomendada de gordura ômega 3.
por exemplo, adicionar o óleo ao molho de salada – pode ser em cápsulas.”
Efeitos colaterais
Como é o caso de muitos suplementos, muito óleo de linhaça pode causar desconforto estomacal. Tomar grandes quantidades de óleo de linhaça pode causar fezes soltas – o que significa que seu cocô é mais macio – e até diarreia. Algumas pessoas também podem ter uma reação alérgica.
O óleo de linhaça também pode diminuir a capacidade de coagulação do sangue e aumentar o risco de sangramento. Se você estiver tomando medicamentos para hipertensão ou quaisquer medicamentos, ervas ou suplementos que diminuam a pressão arterial – o óleo de linhaça também pode fazer com que sua pressão arterial diminua muito.
A Drogaria Santo Remédio segue seu ritmo de expansão com foco na Região Norte do país. A varejista abriu sua quinta unidade em Roraima, sediada na capital Boa Vista.
Localizada na região central da cidade (Av. Major Williams, 1585), o PDV segue o conceito premium. Com uma área de 270 m², a unidade abrange também serviços clínicos, como testes rápidos, aplicação de injetáveis, sala de vacinas, aferição de pressão arterial e glicose capilar, educação em diabetes e exame de bioimpedância.
“Temos um vasto mercado a ser explorado. Vamos acelerar nossa expansão, com mais aberturas de pontos de venda em capitais e cidades médias. Ao mesmo tempo, esteamos levando nosso modelo de loja para um outro patamar, com unidades mais modernas e espaçosas”, ressalta Willi Garcêz, CEO do Grupo Tapajós, que mantém, além da Drogaria Santo Remédio, as redes Flexfarma e FarmaBem.
Drogaria Santo Remédio é o foco do plano de expansão
A Drogaria Santo Remédio é o principal foco do projeto de expansão do Grupo Tapajós.
Em 2020, a empresa alcançou faturamento bilionário e ingressou na seleta lista de 140 maiores varejistas nacionais, segundo ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Com a receita de R$ 1,2 bilhão obtida no ano passado e 125 lojas, o grupo nascido em Manaus (AM) está entre as 13 principais redes de farmácias do país, sendo o único representante da Região Norte.
“Em um primeiro momento, o objetivo é consolidar atuação nos estados onde já estamos presentes – Amazonas, onde temos 50% de share, Pará, Rondônia e Roraima”, acrescenta Garcez.
A aposta no Norte pode ser explicada pelos números. De acordo com a IQVIA, o varejo farmacêutico da região registrou alta de 25% nas vendas em 2022, acima da média ligeiramente superior a 10% em mercados maduros como São Paulo.
De volta para o futuro na American Farma. Octávio de Oliveira Jorge retorna à distribuidora de medicamentos e produtos de higiene e beleza, assumindo o posto de analista de canal digital.
Em sua primeira passagem, iniciou como estagiário e saiu como analista de trade marketing júnior. Teve seu último cargo como assistente de marketing digital no Grupo Liberal. Bacharelando em publicidade, tem certificado profissional em empreendedorismo e inovação na Universidad de Salamanca, na Espanha.
O piso salarial farmacêutico está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Atualmente na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 1559/21 já conhece seu relator.
O deputado escolhido para o cargo foi Airton Faleiro, do PT do Pará. No passado, o parlamentear já se manifestou favorável à pauta.
Agora, Faleiro será o responsável por elaborar o parecer sobre o PL, parecer esse que será apresentado aos demais membros da Comissão de Trabalho.
Apesar de o prazo para a apresentação de novas emendas ter chego ao fim no último dia 27, a reunião para analisar o projeto do piso salarial farmacêutico ainda não tem data para ocorrer.
“A expectativa pela aprovação do PL 1559/21 é muito positiva, especialmente após a sanção em abril, pelo presidente Lula, do piso nacional da enfermagem, que abriu uma janela de oportunidades para outras categorias”, analisa Fábio Basílio, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar).
O projeto de lei tramita desde abril de 2021 e chegou na Comissão de Trabalho nesta legislatura. Em julho de 2022 e novamente em novembro do mesmo ano, foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família.
Embora haja parlamentares contrários ao piso salarial farmacêutico, Basílio destaca a resiliência da categoria. “Nós continuamos lutando pela aprovação do nosso piso, que vai garantir uma remuneração digna a todos os colegas”, afirma.
Piso salarial farmacêutico nivelaria ganhos da categoria
Basílio fala que o PL garantirá “uma remuneração digna a todos” e um efeito claro que o piso salarial trará para a categoria farmacêutica é um maior nivelamento nos salários praticados no país.
E reduzir essa diferença é uma necessidade. Segundo dados dos principais sindicatos da categoria, a variação por estado chega a 151%. A média nacional, atualmente, é de R$ 3.452. O projeto que tramita na Comissão de Trabalho prevê um piso consideravelmente maior: R$ 6.500.
O índice de perdas no varejo brasileiro tem as farmácias como um dos segmentos menos afetados. É o que indica um estudo que analisou a operação de 131 empresas, que administram cerca de 100 mil PDVs em 16 estados e no Distrito Federal.
A pesquisa da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), com apoio da consultoria KPMG, compara o desempenho dos varejistas durante e antes da pandemia. E o mercado farmacêutico se destacou mesmo diante dos crescentes desafios pautados pela falta de medicamentos e pela dependência de insumos do Exterior.
Na comparação com 2019, período anterior à pandemia, as perdas no varejo farmacêutico caíram de 1,28% para 0,89% sobre o faturamento total, o que envolve furtos, roubos, desvios, avarias e má administração do estoque. O índice está abaixo da média geral de 1,21% e é bem inferior ao de segmentos como o supermercadista (2,15%) e perfumarias (1,74%).
Na análise qualitativa dos indicadores, as farmácias figuraram entre os seis setores com acurácia acima de 90% na administração do inventário (90,84%).
Perdas no varejo caíram em função da pandemia
As perdas no varejo caíram nas farmácias justamente em função da pandemia. Para os especialistas responsáveis pelo estudo, esse período serviu como um gatilho para o varejo farmacêutico acelerar a modernização dos processos e atender à mudança no perfil de consumo da população brasileira.
“A demanda por produtos relacionados à Covid-19, o advento de categorias como as de suplementos vitamínicos e a digitalização das vendas exigiram mais dinamismo das farmácias e um maior apuro no controle do mix”, avalia Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.
Perdas no varejo: como elas estão distribuídas?
Embora o nível de ruptura nas farmácias tenha subido de 4,05% para 6,76%, a ausência de produto por má gestão comercial segue em patamar inferior ao das lojas de eletromóveis (10,08%) e supermercados (9,08%).
As chamadas quebras operacionais representaram 68,5% das perdas no varejo farmacêutico, contra 77% da média geral. “É um indicador muito positivo se levarmos em conta a maior diversidade de serviços no canal farma, movimento que ganhou ainda mais intensidade com o advento dos testes rápidos e de programas de assistência farmacêutica”, analisa.
Ao mesmo tempo, a necessidade de investir em ferramentas de comércio eletrônico estimulou o varejo farmacêutico a apostar em novas tecnologias como o RFID, para controle de vencimento dos produtos. Outras inovações que se tornaram realidade são as ferramentas de data analytics e o uso de câmeras com inteligência artificial para capturar inconsistências nos layouts dos PDVs.
“Mesmo em um panorama com tantos desafios operacionais, o varejo cresceu em faturamento. Entretanto, sem um trabalho com análise dos resultados e agilidade nas ações de prevenção não teríamos conseguido resultados positivos”, acredita Santos.
O tratamento contra o câncer ganha mais uma esperança. A Pfizer assinou acordo de colaboração com a Thermo Fisher Scientific, beneficiando mais de 30 países na América Latina, África, Ásia e Oriente Médio. O Brasil está contemplado.
A meta é ajudar a aumentar o acesso local a exames de sequenciamento de nova geração (NGS) para pacientes com tumores de pulmão e mama nesses países, onde testes genômicos avançados eram anteriormente limitados ou indisponíveis.
O acesso a exames locais de NGS pode ajudar a fornecer uma análise mais rápida dos genes associados, capacitando os profissionais de saúde a selecionar a terapia certa para cada paciente, individualmente.
O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, tendo sido responsável por quase 10 milhões de óbitos em 2020, ou cerca de uma em cada seis mortes. Os tumores de mama e pulmão são os principais tipos de tumores diagnosticados e respondem por quase 4,5 milhões de mortes em todo o mundo. Até 2040, a expectativa é de que o ônus global do câncer chegue a 27,5 milhões de novos casos e a 16,3 milhões de mortes decorrentes da doença.
Tratamento contra o câncer: como se dará a parceria?
O tratamento contra o câncer por meio da parceria se dará da seguinte maneira. A Thermo Fisher identificará os laboratórios locais que usarão a tecnologia NGS da empresa e garantirá que eles tenham a infraestrutura necessária, equipes treinadas e medidas de controle de qualidade para atender aos padrões da indústria em serviços de testes de NGS para câncer de mama e pulmão.
Já a Pfizer atuará de forma a permitir o acesso viável dos pacientes aos testes de NGS para esses tipos de câncer, além de trabalhar para elevar a conscientização dos profissionais de saúde sobre os benefícios dos exames avançados. As duas empresas continuarão avaliando oportunidades de expansão geográfica da iniciativa e de testes para outros tipos de câncer.
“Qualquer pessoa que enfrenta um diagnóstico de câncer deveria ter acesso a testes de ponta que possam ser usados para elaborar um plano de tratamento adequado e otimizado, além de se informar melhor sobre seus cuidados. Atualmente, pretendemos levar o teste rápido de NGS para mais laboratórios descentralizados, que estejam mais perto de onde os pacientes realmente são tratados”, comenta Gianluca Pettiti, vice-presidente executivo da Thermo Fisher Scientific.
“Estamos dando um passo à frente para fornecer informações precisas para pacientes carentes, a fim de que possam ter um caminho mais personalizado em cuidados, independentemente de onde estejam no mundo”, acrescenta.
“Quanto mais entendermos a complexa ciência por trás do câncer, melhor poderemos tratá-lo. Nossa experiência nos ensinou que o câncer nem sempre pode ser tratado de forma ampla e, muitas vezes, requer uma abordagem individualizada com base nas características precisas da doença”, analisa Nick Lagunowich, presidente global de mercados emergentes da Pfizer.
“Em várias partes do mundo, o acesso ao sequenciamento de nova geração pode ser limitado ou inacessível para pacientes com câncer. Esse programa visa aprimorar essa jornada de tratamento desses pacientes e colaborar para aumentar suas chances de melhores resultados”.
Análise de gene único: a nova era no tratamento contra o câncer
Análises de gene único têm sido historicamente usadas para combinar os pacientes com terapias-alvo apropriadas. No entanto, este pode ser um processo demorado se forem necessários testes sequenciais e pode não haver tecido suficiente para executar todos os exames – o que pode exigir de procedimentos adicionais de biópsia.
À medida que terapias-alvo mais direcionadas vão sendo disponibilizadas e que podem ser combinadas por meio de um conjunto mais amplo de marcadores genômicos, o sequenciamento de nova geração está substituindo rapidamente os testes sequenciais de biomarcadores únicos.
Ao rastrear um único tecido tumoral ou amostra de sangue para múltiplos biomarcadores simultaneamente, o NGS pode fornecer às equipes clínicas insights genômicos rápidos e úteis para ajudar a justificar decisões de tratamento oncológico de precisão para pacientes elegíveis.
Um estudo observacional retrospectivo de dados de mundo real analisou pacientes recém-diagnosticados com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio IV e revelou que desfechos como sobrevida aparente e tempo até o próximo tratamento eram significativamente comprometidos quando mutações acionáveis eram identificadas depois do início do tratamento sistêmico (exemplo: quimioterapia e imunoterapia).
No entanto, quando o tratamento era iniciado com base em resultados moleculares, os pacientes apresentavam melhores resultados em comparação aos pacientes tratados antes de serem obtidos resultados moleculares, corroborando a necessidade de testes moleculares rápidos para decisões de tratamento mais bem informadas.
Julio Avella é o novo gerente nacional do Brasil e head de doenças raras da Stein Cares Farmacêutica para a América Latina. Há quase três décadas na indústria farmacêutica, já liderou diversas operações e times comerciais do setor.
“A Stein tem a missão de criar oportunidades para impactar positivamente a vida de pacientes e seus familiares. Me sinto honrado em criar e liderar a afiliada brasileira da empresa, além de proporcionar aos pacientes raros uma vida melhor em toda América Latina”, afirma.
O executivo tem passagens por grandes multinacionais, como Abbott, Abbvie, Janssen e Merck. Graduado em administração de empresas, tem MBA em marketing pela FAAP e em health-economics na Pennsylvania State University of Medicine.
A miocardite é a inflamação do músculo cardíaco (miocárdio), o que pode reduzir a capacidade do coração de bombear sangue. A doença pode causar dor no peito, falta de ar e ritmos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmias).
A miocardite grave enfraquece o coração de modo que o resto do corpo não recebe sangue suficiente. Coágulos podem se formar no coração, levando a um derrame ou ataque cardíaco.
Sintomas da miocardite
Algumas pessoas com miocardite precoce não apresentam sintomas. Outros têm sintomas leves. Os mais comuns incluem:
Dor no peito
Fadiga
Inchaço das pernas, tornozelos e pés
Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmias)
Falta de ar, em repouso ou durante a atividade
Tontura ou sensação de desmaio
Sintomas semelhantes aos da gripe, como dor de cabeça, dores no corpo, dores nas articulações, febre ou dor de garganta
Às vezes, os sintomas de miocardite são como um ataque cardíaco. Se você está tendo dor no peito inexplicável e falta de ar, procure ajuda médica de emergência.
Ritmos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmias)
Causas
A miocardite pode ser causada por infecções, alguns medicamentos e produtos químicos ou uma condição que causa inflamação em todo o corpo. Muitas vezes, a causa da miocardite não é encontrada.
Causas potenciais de miocardite incluem:
Vírus – Muitos vírus têm sido associados à miocardite, incluindo aqueles que causam o resfriado comum (adenovírus); Covid-19; hepatite B e C; parvovirose e vírus do herpes simples. Infecções gastrointestinais (ecovírus), mononucleose (vírus Epstein-Barr) e sarampo alemão (rubéola) também podem causar miocardite. A miocardite também pode ser causada pelo HIV
Bactérias – As bactérias que podem causar miocardite incluem estafilococos, estreptococos e bactérias que causam difteria e doença de Lyme.
Parasitas – Entre eles estão o Trypanosoma cruzi e o toxoplasma.
Fungos – Uma infecção fúngica pode causar miocardite, principalmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Aqueles ligados à miocardite incluem infecções fúngicas, como candida; bolores, tais como aspergillus; e histoplasma, freqüentemente encontrados em excrementos de pássaros.
A miocardite também pode ser causada por:
Certos medicamentos ou drogas ilegais (miocardite induzida por drogas) – Estes incluem drogas usadas para tratar o câncer; antibióticos, como penicilina e drogas sulfonamidas; alguns medicamentos anti-convulsivos; e cocaína.
Produtos químicos ou radiação – A exposição ao monóxido de carbono e à radiação pode, às vezes, causar inflamação do músculo cardíaco.
Outras doenças inflamatórias – As condições que podem causar miocardite incluem lúpus, granulomatose de Wegener, arterite de células gigantes e arterite de Takayasu.
Complicações
Normalmente, a miocardite desaparece sem complicações permanentes. No entanto, a miocardite grave pode danificar permanentemente o músculo cardíaco. As complicações potenciais da miocardite podem incluir:
Insuficiência cardíaca – Se não for tratada, a miocardite pode danificar o músculo cardíaco, impedindo-o de bombear bem o sangue. Em casos graves, a insuficiência cardíaca relacionada à miocardite pode exigir um dispositivo de assistência ventricular ou um transplante de coração.
Ataque cardíaco ou derrame – Se o músculo cardíaco estiver lesionado e não conseguir bombear sangue, o sangue que se acumula no coração pode formar coágulos. Um ataque cardíaco pode ocorrer se um coágulo bloquear uma das artérias do coração (coronárias). Um derrame pode ocorrer se um coágulo de sangue no coração viajar para uma artéria que leva ao cérebro.
Ritmos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmias) – Danos ao músculo cardíaco podem alterar a forma como o coração bate. Certas arritmias aumentam o risco de acidente vascular cerebral.
Morte súbita cardíaca – Certas arritmias graves podem fazer com que o coração pare de bater (parada cardíaca súbita).
A Panvel, assim como o varejo farmacêutico como um todo, vem sofrendo com os juros altos. Mesmo com o crescimento da dívida líquida, o grupo encara com otimismo o momento. As informações são do Valor Econômico.
Em teleconferência com analistas, o diretor-presidente do grupo, Julio Mottin Neto classificou o mês de abril como “interessante”.
O conglomerado, que conta também com a distribuidora Dimed e o laboratório Lifar, fechou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 161,1 milhões, mais de três vezes maior do que a registrada no 1T22 (R$ 43,7 milhões).
O resultado, inicialmente alarmante, já era previsto pelo Grupo Panvel. Segundo a empresa, é apenas um efeito sazonal. Agora, a meta é diminuir a alavancagem, que no 4T22 foi de R$ 77,5 milhões.
“A baixa alavancagem financeira é uma oportunidade de manter o rimo de crescimento, mesmo com juros altos”, explica Mottin Neto.
Se o endividamento não assusta a Panvel, a visão é que nem todos os concorrentes apresentam, solidez para lidar com o momento macroeconômico. “Acreditamos que alguns varejistas vão ficar pelo caminho este ano”, opina Antônio Napp, diretor financeiro e de relações com investidores.
Panvel planeja expansão digital e física
Entre as metas do grupo para a varejista em 2023, estão a ampliação das vendas digitais, principalmente pelo WhatsApp, e também fincar a bandeira em novas praças.
Na ampliação do mercado físico, o objetivo da Panvel é chegar a dez novas cidades até o fim do ano. Assim como nos últimos trimestres, a varejista inaugurou 14 novas lojas entre janeiro e março. Somente três drogarias foram fechadas no período.
Outro ponto de especial atenção são os serviços clínicos, cuja aposta reside na RDC 786/2023, que dá aval para as farmácias realizarem em torno de 50 testes rápidos.
Números do 1T23
Em relação aos três primeiros meses de 2022, as vendas em mesma loja subiram 10% e as vendas das lojas maduras 6,2%. Apesar de não crescer muito, a participação de mercado se manteve: de 11,5% para 11,7%.
Se a participação no total de produtos vendidos caiu 0,4%, a marca própria registrou um avanço nas vendas de 21,3%, quando se excluí os itens relacionados à Covid-19.
Operação logística dobrou com novo CD
O grupo inaugurou um novo CD em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). O centro recebeu um investimento de R$ 30 milhões e deve gerar em torno de 400 empregos, fazendo a companhia superar a marca de 10 mil funcionários.
“Com o investimento, vamos nos capacitar para chegar a um milhão de itens, separados aqui e entregues em todas as lojas e clientes da distribuidora”, comenta o diretor de operações, Roberto Coimbra.
O setor farmacêutico parece não estar em sintonia com o bem-estar corporativo. O segmento ocupa a lanterna em um levantamento da plataforma de saúde mental Zenklub, que envolveu entrevistas com mais de 300 empresas e 600 mil profissionais. As informações são da Você RH.
A pesquisa vai ao encontro de uma tendência universal, que revela crescentes problemas emocionais e mentais envolvendo profissionais de saúde das mais diferentes áreas.
O ranking foi elaborado com base em métricas relacionadas a situações abusivas, relacionamento com colegas e lideranças, desconexão e preocupação com o trabalho, exaustão e incidência de casos de burnout, entre outros. O nível de bem-estar deve ser igual ou superior a 78 pontos para considerar uma empresa realmente saudável.
Nem o setor líder em bem-estar corporativo escapa a essa estatística. A área de tecnologia somou 71,5 pontos e ainda ocupa o estágio intermediário. O mercado farmacêutico, porém, figura com apenas 60,3 pontos entre os 12 segmentos avaliados. Os quesitos em que o setor se saiu pior foram “bom trabalho em equipe” e “exaustão no trabalho”.
Setor farmacêutico sofre com ansiedade e depressão
O estudo, em geral, revela como a alta incidência de ansiedade e depressão afeta os índices de bem-estar corporativo. Segundo a pesquisa, 32% dos entrevistados revelaram ter sintomas moderados ou moderados a graves de ansiedade e 10% informaram ter sintomas severos. Os percentuais são maiores entre pessoas de 18 a 30 anos (37%). Já em relação à depressão, 36% das pessoas convivem com sintomas de moderados a graves; 31%, graves; e 22%, moderados.
Medicamentos para depressão ganharam fôlego nas vendas
Não à toa, a venda de medicamentos genéricos para depressão cresceu 56% em dois anos de pandemia, segundo levantamento realizado no ano passado pela PróGenéricos, com base em indicadores da IQVIA.
A procura pelos antidepressivos genéricos avançou acima da demanda total por essa classe de medicamentos. O mercado de medicamentos de referência e similares dessa categoria teve alta de “apenas” 37%. As moléculas com maior demanda foram escitalopram, sertralina, amitriptilina, fluoxetina e venlafaxina.