SP registra aumento de casos de escarlatina

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Escarlatina

O Estado de São Paulo registrou um aumento de casos de escarlatina nos últimos meses. Segundo o Estadão, de janeiro a outubro de 2023, foram notificados 31 surtos da doença, sem nenhum óbito, sendo um em fevereiro, um em junho, um em julho, nove em agosto, seis em setembro, dez em outubro e três em novembro.

O número é muito maior que o registrado em anos anteriores. Em todo o ano passado, quatro surtos da doença foram contabilizados, também sem óbitos. Em 2021, o único surto de escarlatina ocorreu em maio.

O que é escarlatina?

A escarlatina é uma doença infeciosa aguda caracterizada por febre alta e um rash cutâneo de cor vermelho-vivo. Esta infecção é causada por uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A e pode ser transmitida por meio de tosse ou espirro, bem como contato próximo com objetos contaminados.

Esta bactéria é extremamente contagiosa e a infecção pode se espalhar rapidamente, especialmente em áreas com muita gente. Quando alguém inala ou toca no microrganismo, a bactéria penetra na pele e causa infecção.

A doença é mais comum em crianças entre 5 e 15 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Se não for tratada corretamente, a infecção pode levar a complicações graves e, às vezes, fatais. É por isso que é importante reconhecer os sintomas e tratar rapidamente.

Sintomas

Os principais sintomas da escarlatina são: febre alta, dor de garganta e rash cutâneo característico com manchas vermelhas vívidas que podem se espalhar por todo o corpo. As manchas cutâneas geralmente são dolorosas e começam nos membros e tronco e, à medida que a doença progride, se espalham pelo corpo inteiro.

Se não for tratada corretamente, a escarlatina pode levar a complicações graves, como infecção dos rins, ossos, articulações e outros órgãos. Além disso, pode ocorrer uma condição chamada miocardite, uma infecção do músculo cardíaco.

Diagnóstico, tratamento e prevenção


O diagnóstico de escarlatina é feito com base nos sintomas físicos e, às vezes, com testes laboratoriais que detectam o estreptococo do grupo A no corpo. O médico também fará um exame físico para certificar-se de que os sintomas são devidos à doença.

O tratamento consiste em medicamentos específicos para combater a bactéria, que incluem antibióticos, que podem diminuir ou prevenir as complicações da infecção. Se não forem tratados corretamente, os sintomas da escarlatina podem persistir por algumas semanas.

A melhor forma de prevenir a escarlatina é lavar as mãos com frequência e evitar contato com objetos pessoais, alimentos e pessoas que estejam doentes.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Quais os tipos de câncer de pele?

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câncer de pele

O câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) a cada ano surgem cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer de pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.

Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.

Tipos de câncer de pele

Carcinoma basocelular (BCC) – É o tipo mais comum de câncer de pele. Ocorre principalmente em locais do corpo mais expostos à luz solar, como o rosto, o dorso das mãos, ombros e nuca.

O BCC geralmente apresenta aspecto de crosta, eritema ou escamação na pele. O tratamento mais comum é a cirurgia, que consiste na remoção completa do tumor. No entanto, para casos mais avançados, alguns tratamentos alternativos, como a radioterapia ou o uso de medicamentos específicos, também são indicados.

Carcinoma espinocelular (SCC) – Trata-se de outro tipo de câncer de pele relativamente comum. Ocorre principalmente em áreas muito expostas ao sol, como as bochechas, orelhas, bordas dos lábios ou pescoço. Geralmente apresenta aspecto de crostas, úlceras ou placas vermelhas na pele.

Assim como o BCC, o SCC também costuma ser tratado com cirurgia. Porém, em casos mais avançados, a radioterapia ou o uso de medicamentos específicos se tornam necessários para obter um bom resultado.

Melanoma – O melanoma é o tipo mais perigoso de câncer de pele. Ele geralmente apresenta coloração escura na pele que pode variar entre preto, marrom ou até mesmo vermelho. Geralmente ocorre em áreas expostas à luz solar, como o rosto, ombros, costas, braços ou pernas.

O tratamento é mais complexo que dos outros tipos de câncer de pele, pois ele geralmente afeta órgãos internos. Por isso, além de cirurgia, radioterapia e quimioterapia também costumam ser necessários. Em algumas situações, é possível até mesmo usar terapia biológica para controlar o crescimento da doença.

Outros tipos de câncer de pele

Além dos carcinomas basocelular e espinocelular e do melanoma, existem também outros tipos de câncer de pele menos comuns. Estes incluem câncer de células escamosas, linfoma de células T, linfoma de células B, sarcoma de tecido mole e linfossarcoma. Estes tipos de câncer de pele podem apresentar sintomas diferentes e exigir tratamentos distintos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Lilly investe US$ 2,5 bilhões em fábrica de injetáveis

Fábrica de injetáveis
Foto: Depositphotos

A Eli Lilly anunciou um investimento de US$ 2,5 bilhões para a construção de uma fábrica de injetáveis de alta tecnologia na cidade de Alzey, na Alemanha, a fim de expandir sua rede global de fabricação de produtos e dispositivos parenterais e apoiar uma demanda crescente por medicamentos para diabetes e obesidade.

“Cada investimento na nossa capacidade de produção em todo o mundo representa um compromisso renovado com os pacientes de hoje – e com aqueles que poderão necessitar dos nossos medicamentos amanhã”, afirma Edgardo Hernandez, vice-presidente executivo e presidente de operações de fabricação da Lilly.

Fábrica de injetáveis começará a operar em 2027

A nova fábrica empregará até mil trabalhadores e estará pronta para iniciar as operações a partir de 2027. Com isso, a companhia contará com um total de seis unidades de produção na Europa, incluindo uma na França. Além disso, serão criados cerca de 1.900 empregos durante a construção, que está prevista para começar em 2024.

A Lilly anunciou investimentos de mais de US$ 11 bilhões em sua área de produção global nos últimos três anos para fazer frente ao crescimento esperado de potenciais novos medicamentos para tratar diabetes e obesidade, doença de Alzheimer, câncer e doenças autoimunes.

HPV é o principal responsável pelo câncer do colo de útero

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câncer do colo de útero

O câncer do colo de útero é a principal causa de morte entre mulheres na América Latina, mesmo sendo uma doença evitável e, na grande maioria dos casos, prevenível. No Brasil, mais de 17 mil novos casos da doença devem ser diagnosticados em 2023, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

Para prevenir a doença, uma das medidas é ficar de olho no HPV, um grupo de vírus muito comum, transmitido principalmente por contato sexual. Existem mais de 100 tipos de vírus do tipo papilomavírus humano (HPV), dos quais pelo menos 14 são cancerígenos. A boa notícia é que há vacina para prevenção dos mais frequentes, além de exames que podem detectar lesões pré-cancerosas, evitando a evolução da doença.

Diagnóstico precoce do câncer do colo de útero

“Estas medidas podem reduzir significativamente a incidência do câncer de colo de útero, bem como reduzir as taxas de mortalidade, que hoje são tão altas. Se detectado precocemente, o câncer do colo do útero pode ser tratado e curado. Sem o diagnóstico precoce e tratamento adequado, o câncer pode ser fatal”, explica o médico ginecologista e obstetra Alexandre Rossi, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

Vale destacar que a maioria das mulheres e homens sexualmente ativos será infectada em algum momento de suas vidas pelo HPV. Em alguns casos, alguns sinais poderão ser notados e facilitarão o diagnóstico. Por este motivo, é importante estar atenta a sintomas como manchas de sangue, sangramentos irregulares e corrimento.

Prevenção

No Brasil, a vacinação está disponível em postos de saúde de todo o país para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Embora a eficácia das vacinas seja maior se administradas antes da exposição ao HPV, pessoas fora destes grupos também podem se vacinar em postos particulares.

Além da vacinação contra o HPV, o rastreamento e o tratamento de lesões de forma precoce podem prevenir novos casos e mortes. Para isso, as consultas regulares ao médico ginecologista são importantíssimas. Nas consultas, o médico realizará o exame clínico e solicitará exames laboratoriais, como o Papanicolau, a colposcopia e, se necessário, uma biópsia.

“Na maioria das vezes, o HPV não causa doença, mas em outros, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações podem ser descobertas facilmente no exame preventivo, o citopatológico do colo do útero, também conhecido como Papanicolau”, explica o médico.

Mesmo mulheres vacinadas devem realizar as consultas e exames preventivos regularmente, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Fortaleça a televendas em farmácias com técnicas de PNL

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Fortaleça a televendas em farmácias com técnicas de PNL

Para fortalecer a operação de televendas em farmácias, você já pensou em utilizar técnicas de PNL? A sigla que identifica Programação Neurolinguística vem atraindo a atenção de vendedores que querem melhorar suas técnicas e habilidades.

Segundo a PNL, para se estabelecer uma comunicação efetiva entre as pessoas é preciso entender o modelo do outro e se comunicar por meio dessas referências e valores. Dessa forma, é possível atingir de com assertividade a maneira de seu interlocutor ver o mundo.

Televendas em farmácias e o papel dos cinco sentidos

A PNL aplicada na área de televendas em farmácias parte do princípio de que as pessoas armazenam experiências por meio dos cinco sentidos – visão, audição, tato, paladar e olfato. E cada indivíduo tem uma forma própria, um modelo mental único, de assimilar, codificar e armazenar suas experiências. São três perfis distintos:

  • Auditivos: falam mais devagar, de forma clara e pausada. O raciocínio é mais analítico e é preciso explicar claramente pois querem ouvir uma voz convincente
  • Visuais: enxergam um quadro mental em suas cabeças e preferem entender as coisas por meio de imagens, gráficos, filmes e outros recursos visuais. Costumam falar muito depressa
  • Sinestésicos: precisam sentir as coisas para compreendê-las. Costumam tocar nos outros quando falam. O sentimento e o tato são importantes para eles

Palavras são como rótulos e revelam nossa maneira de pensar. Confira três frases que querem dizer a mesma coisa, mas pronunciadas por diferentes perfis:

 Auditivo: escuta só, aquele produto é música para os meus ouvidos, vamos trabalhar feito uma orquestra! Vai ser um estrondo de vendas!

 Visual: logo vi que aquele produto era bom. Ficou claro para mim que ia permitir o fechamento de mais vendas

 Sinestésico: até me arrepio de pensar naquele produto! Só de por a mão nele, senti que era macio e anatômico, ideal para tocar os nossos clientes

As frases exageram muito na caracterização dos perfis, mas é uma maneira didática de se entender como identificá-los e usar o PNL para se comunicar com cada um deles nas televendas.

A seguir, um tutorial com técnicas de PNL e dicas para formar uma lista de ações práticas em televendas:

1 – Identifique o perfil do consumidor

É um comprador auditivo, visual ou sinestésico? Descubra isso e utilize a forma adequada para estabelecer uma comunicação eficaz com el

2 – Use a técnica do espelho

É uma das mais usadas em PNL e consiste em empregar a mesma maneira de falar, velocidade da fala e ritmo da respiração do comprador. Isso reforça o rapport (empatia) com o outro

3 – Estabeleça um rapport

Ao fazer isso de forma adequada, o comprador se sentirá à vontade com o vendedor, terá mais confiança no que ouve dele, poderá aceitar margens maiores e comprará mais produtos. “Isso explica porque as pessoas se identificam com quem se considera igual, do mesmo nível”, comenta o consultor Fernando Ferreira

4 – Comece identificando as necessidades do cliente

Antes de falar dos benefícios de seu produto, identifique as necessidades do cliente. Entre em sua mente e descubra o que ele precisa, que respostas quer ouvir e então aponte essas coincidências

6 – Mude o seu velho modelo mental

Não pense em fechar uma venda rapidamente e sim em como ensinar ao cliente que aquela solução é a ideal para ele. E dê tempo para que ele aprenda isso

7 – Saiba como persuadir por meio da fala

O importante é a maneira como você fala. As técnicas de PNL em vendas se baseiam nisso, ou seja, a maneira de se comunicar de forma a gerar empatia e persuasão. “Não tente concordar com o cliente, mas argumentar como ele argumentaria”, completa Ferreira

8 – Descubra qual é o medo de seu cliente

Quando surgirem objeções, não apresente rapidamente seu roteiro de como contornar objeções. Se há um questionamento da parte dele, é porque existe um medo, uma dúvida

9 – Identifique o que é importante para o cliente

Pergunte ao consumidor, com sinceridade, o que é importante para ele. Mostre que você se preocupa em atender valores

10 – Não use respostas prontas

Quem tem as respostas é o comprador. Sua atitude deve ser a de quem pergunta a si mesmo: como posso entregar o valor que esse cliente precisa?

11 – Tenha em mente uma atitude de influenciador

Pense que se você agir corretamente, pode influenciar a pessoa a comprar, mas somente se isso for do interesse dela. Não aja como manipulador

Aprenda a usar programas de fidelidade para reter clientes

Aprenda a usar programas de fidelidade para reter clientes

Em meio à alta competitividade do varejo farmacêutico, o uso de programas de fidelidade assegura um relacionamento duradouro com o cliente. Mas manter um consumidor fiel ao seu negócio pode ser uma tarefa tão difícil quanto conquistá-lo.

“Para que a estratégia seja eficaz, antes de adotar o programa de benefícios, é essencial que o gestor da farmácia conheça o perfil e os hábitos de consumo de seus clientes, de forma a identificar que tipo de vantagens e recompensas seriam as mais indicadas a oferecer”, explica Renan Duca, coordenador de projetos da Procfit.

As perguntas abaixo são fundamentais para que os programas de fidelidade apresentem os resultados esperados:

  • Qual o motivo da ida à farmácia?
  • Quais são seus gostos e preferências?
  • Qual a frequência de visitas à loja?
  • O que ele pesquisa no aplicativo?
  • Qual a média de gastos?
  • Quais os produtos que ele costuma comprar?

Como fazer o cliente aderir aos programas de fidelidade?

Segundo Duca, a principal vantagem de um programa de benefícios aos olhos do consumidor é a sensação de pertencimento a algo exclusivo e diferenciado e, principalmente, o acesso a recompensas e ofertas personalizadas.

  • Etiquetas mostrando o preço normal e o valor menor para quem faz parte do clube de benefícios atrai o consumidor para que ele também queira fazer parte do programa e desfrutar das vantagens
  • Descontos em produtos que o cliente compra com recorrência, cashback, programas de assinaturas, leve X e pague Y, cupons em períodos específicos, primeira compra e datas comemorativas, brindes, promoções e campanhas são formas de engajar o consumidor

A disponibilização de descontos e promoções em produtos de uso contínuo faz com que o cliente fique fiel à marca e ao estabelecimento. Programas como o cashback ou cupons de desconto, incentivam o cliente a efetuar uma próxima compra. “Isso faz com que o consumidor ganhe tempo, evitando pesquisa de preços na concorrência. Ele sabe que tem um “crédito”, o que nenhuma pessoa gosta de desperdiçar”, ressalta.

Como trabalhar um programa de fidelidade em meio à diversidade de clientes?

  • A classificação de clientes conforme o histórico de compra, frequência e valor da cesta de produtos é uma forma de organizar os programas de fidelidade
  • Um exemplo de segmentação bastante adotada é ouro, prata e bronze, que visa a identificar o cliente de acordo com indicadores como valor ou frequência de compra
  • Vale a pena mandar um e-mail marketing personalizado com cupom de desconto para aquele cliente habitual que, de repente, parou de comprar. “Porém, o envio constante dessas comunicações pode prejudicar a comunicação com o cliente, fazendo com que ele cancele a assinatura pela quantidade de e-mails e/ou mensagens que recebe. É preciso ter um equilíbrio”, adverte
  • A oferta de descontos progressivos à medida que o valor da cesta aumenta (desconto de R$ 10 para compras acima de R$ 40 e assim por diante) também é um recurso que fideliza clientes de diferentes segmentações

Vale lembrar que para os programas de fidelidade cumprirem o seu papel de reter clientes e aumentar o tíquete médio, é preciso que a comunicação entre os diversos departamentos esteja muito bem alinhada. “Além disso, as equipes de atendimento precisam estar atentas e treinadas para ajustar prontamente qualquer problema que possa ocorrer durante a jornada de compra para que a experiência seja sempre positiva. Não há nada que prejudique mais um programa de benefícios do que a frustração do consumidor e a sensação de que o processo não funciona”, finaliza o executivo.

Como criar uma política comercial de dermocosméticos

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Como criar uma política comercial de dermocosméticos

O Brasil é o quarto maior mercado mundial de beleza e cuidados pessoais, o que faz da política comercial de dermocosméticos nas farmácias uma estratégia preponderante.

São produtos com maior valor agregado e margens mais confortáveis para o empreendedor. A seguir, algumas dicas para impulsionar a venda de dermocosméticos.

1 – Conheça seu produto

O vendedor perde a credibilidade e, consequentemente, a possibilidade de venda, quando não sabe responder as perguntas do cliente. Ganha pontos o atendente capacitado, que oferece uma consultoria personalizada mostrando quais os cosméticos apropriados para cada tipo de pele

2 – O que o seu produto faz?

Descrever apenas as qualidades técnicas do produto não garante a venda. “Os consumidores não compram o dermocosmético pela composição química e sim pelo anseio de ficar com a aparência saudável”, analisa Roberto Covre, especialista em desenvolvimento comercial da categoria

3 – Conheça os concorrentes de seu produto 

O vendedor deve conhecer e destacar as vantagens de seu produto em relação ao do concorrente e a produtos semelhantes. Isso deve ficar claro para o cliente

4 – Você é seu marketing

O cuidado com a aparência, a postura e a maneira com que aborda o cliente é essencial. O sucesso de vendas de consultores de dermocosméticos depende do relacionamento com os clientes e da persuasão

5 – Equipe capacitada

Um grande diferencial competitivo é ter no estabelecimento um vendedor que entenda de dermocosméticos, estética e maquiagem. Promova cursos para sua equipe

6 – Organize os produtos para vender mais

“Separe os produtos por gênero e faixa etária. E os exponha por tipo e função de cada um deles. Use vitrines para destacá-los”, ressalta Luciana Lira, especialista na categoria de dermocosméticos

Política comercial de dermocosméticos no e-commerce

A política comercial de dermocosméticos também avança no e-commerce. O segmento de HPC, inclusive, liderou o crescimento do canal farma. Segundo dados da NielsenQ Ebit, a alta foi de 21,2% em 2022 na comparação com o ano anterior. E as vendas online podem ser capitalizadas com as recomendações abaixo:

Defina a persona de sua loja virtual

O perfil do comprador ideal pode ser traçado, usando dados de pesquisa de mercado e da base de clientes. Assim, torna-se possível reunir as principais características demográficas, hábitos, interesses e necessidades dos consumidores que possam se interessar pelos produtos. A ideia é criar um personagem semifictício que represente o cliente ideal

Ofereça produtos diferenciados

Monte um mix de produtos baseado nas dores e preferências da persona de seu e-commerce. Por exemplo, um novo produto que todas as famosas estão usando e que está viralizando no TikTok. Se a sua loja for uma das primeiras a oferecê-lo, poderá ter mais visibilidade

Selecione bem seus fornecedores

A qualidade dos produtos é um ponto fundamental para fidelizar clientes. “Capacidade produtiva, prazos de entrega e condições de pagamento são aspectos a serem considerados”, observa Covre. A análise da procedência e das matérias-primas empregadas nos produtos também é importante. Em se tratando de marcas veganas, naturais e hipoalergênicas, o cuidado deve ser redobrado

Invista em fotos e vídeos detalhados

A compra de cosméticos online pode gerar receio no consumidor, principalmente se ele ainda não conhece o produto. Além de uma descrição detalhada, aposte em fotos e vídeos que mostrem não só o produto e a sua embalagem, mas também o seu resultado em uma pessoa. Nesse sentido, preze a diversidade, mostrando os resultados em diferentes tons de pele e cabelo. A realidade aumentada pode ser um recurso interessante.  Atualmente, existem filtros que permitem que o cliente “experimente” diferentes produtos, visualizando os efeitos produzidos na face

Compartilhe conteúdos relevantes

O marketing de conteúdo é uma das estratégias para gerar valor para o consumidor, aumentar o engajamento da audiência e fortalecer sua marca. Para isso podem ser utilizados diferentes formatos e canais, como artigos em um blog, posts nas redes sociais e parcerias com influenciadores digitais. “Tutoriais de como usar um dermocosmético para obter os melhores resultados são bastante úteis”, acrescenta o especialista

Gere prova social

Para transmitir mais confiança ao consumidor, incentive os clientes a deixarem uma avaliação dos produtos comprados. Esse tipo de conteúdo funciona como prova social para o seu e-commerce, mostrando que a sua marca e as suas mercadorias são aprovadas e recomendadas por outras pessoas. Uma dica é permitir que os compradores adicionem fotos junto das suas avaliações

Mantenha um bom controle de estoque

O controle de estoque é um processo que garante a disponibilidade adequada de cada item. A medida evita estoques parados e perdas de produtos, além de contribuir para a satisfação dos consumidores. Isso pode ser feito com padronização do cadastro das mercadorias, registro de todas as movimentações de itens e produção de inventários frequentes

Ofereça combos de produtos

Na prática, basta criar combos de itens complementares e oferecê-los a um preço especial para os clientes. Um kit completo de skincare, com os principais produtos para manter uma rotina de cuidados com a pele, é um tipo de estratégia que ajuda a aumentar o tíquete médio

Faça campanhas sazonais

O ideal é já começar o ano analisando o calendário comercial do varejo e identificando as datas mais estratégicas para o seu negócio. Assim, você poderá se preparar com antecedência para cada uma

Diversifique formas de pagamento

Oferecer uma experiência de pagamento segura e prática é essencial para assegurar alta conversão

A farmácia do futuro segundo a RD

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Farmácia do futuro
Foto: Divulgação

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Marcílio Pousada, presidente da Raia Drogasil, projeta a farmácia do futuro como um hub de saúde, amparada por uma plataforma cada vez mais digitalizada com todos os dados dos clientes. Atualmente, 16% das vendas do grupo vêm dos aplicativos digitais.

Na outra ponta estão os funcionários exercendo a função de Coach de Saúde, cujo objetivo é influenciar o cliente para que ele seja mais saudável.

Segundo a reportagem, o processo da transformação da rede teve início em meados de 2018, com a ampliação dos serviços farmacêuticos nas lojas. Hoje, das 2.870 farmácias da rede, 1.900 contam com salas clínicas para medição de pressão e realização de testes de glicemia, H1N2, covid-19 e bioimpedância.

Explosão da covid intensificou processo da farmácia do futuro

A explosão da covid-19 intensificou o processo de transformação da farmácia do futuro. Além da realização de mais de  9 milhões de testes de covid durante a pandemia, a rede mudou completamente o mix de venda, para atender às necessidades dos clientes durante a covid.

Vitamina D previne osteoporose

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osteoporose

Produzida na pele, principalmente, após exposição ao Sol, a Vitamina D possui papel importante na prevenção da osteoporose. Ela age no processo de mineralização óssea, ou seja, o nutriente ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino e contribui para a diminuição do risco de fratura causada pelo enfraquecimento dos ossos.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), a osteoporose atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, porém, somente 20% deles estão cientes disso. Dados Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que uma em cada três mulheres terá uma fratura óssea e que ocorrem cerca de 9 milhões de fraturas por ano em todo o planeta.

Segundo o endocrinologista João Lindolfo, a exposição solar ajuda, sim, a evitar doenças ósseas, mas ela precisa ser controlada. “Para as peles mais claras, de cinco a sete minutos por dia são suficientes. Já as mais morenas, de 10 a 15, evitando a vermelhidão. Regiões como rosto e pescoço devem ser protegidas por conta do risco de câncer de pele. O recomendado é não usar protetor solar nas outras regiões durante esses breves períodos”, diz.

Suplementação para prevenir a osteoporose

“Peixes ricos em gordura, como salmão, óleo de fígado de bacalhau, cogumelos e gema do ovo são algumas fontes interessantes para incluir na dieta, sendo ricos em vitamina D. Contudo, a quantidade recomendada por dia dificilmente é atingida só com a dieta alimentar, sendo necessário, em alguns casos, a suplementação”, explica Lindolfo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, níveis acima de 20ng/ml (nanogramas por mililitro) são desejáveis para a população em geral. Já para grupos de risco, como idosos, pacientes com osteoporose e gestantes, os valores devem ficar entre 30 e 60ng/ml.

“Em pessoas com risco de deficiência, é recomendado que o paciente faça uma dosagem das concentrações de vitamina D no sangue. Quanto à suplementação, esta deverá ser avaliada de acordo com cada caso. Os suplementos podem ser encontrados em farmácias, supermercados, internet e outros locais. Normalmente, são vendidos em cápsulas ou em gotas”, conclui o médico.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Onda de demissões atinge a Brainfarma

demissões
Foto: Reprodução site Brainfarma

A Brainfarma, subsidiária do Grupo Hypera Pharma, tem protagonizado uma onda de demissões em sua planta localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás.

Segundo reportagem do Portal 6, cerca de 280 funcionários foram dispensados nessa primeira leva, incluindo pessoas com até 12 anos de casa. Líderes, gestores e coordenadores da companhia também foram atingidos.

Os servidores destacaram que cortes também estão sendo realizados no saldo de compras dentro da empresa, não apenas no quadro de funcionários. Em nota, a Brainfarma afirmou que

“realizou ajustes em seu quadro de colaboradores para refletir uma revisão de sua estratégia e que concedeu um pacote suporte que inclui compensação financeira, extensão do plano de saúde e apoio para reposicionamento profissional das pessoas impactadas pelo ajuste.”

Demissões pode ser reflexo da retração no consumo

Segundo fontes do mercado ouvidas pelo Panorama Farmacêutico a conjuntura econômica atual e a retração do consumo projetada para os próximos meses está fazendo com que diversos players do segmento tenham que fazer ajustes em seus planejamentos estratégicos, o que pode envolver, entre outras ações, cortes de pessoal.