A farmacêutica multinacional Novartis desistiu de disputa judicial para acessar documentos da Takeda. O pedido da companhia suíça faz parte de uma investigação sobre um possível caso de roubo de segredos comerciais. As informações são do Fierce Pharma.
O objetivo da companhia era apurar se um ex-funcionário que atuava no Egito teria levado documentos confidenciais para a farmacêutica japonesa. Para tal, entrou com uma queixa junto ao Tribunal Superior de Massachusetts, nos Estados Unidos, no último mês de outubro.
Segundo a parte reclamante, o colaborador, antes de deixar seu cargo, transferiu mais de 10 mil documentos para seu e-mail pessoal. Pouco tempo depois, ele ocupou uma colocação similar na Takeda.
Não se sabe por que farmacêutica multinacional desistiu
Um documento judicial que data do começo desta semana relata a desistência da Novartis, mas não explica o motivo. A reportagem consultou fontes dentro da empresa, que apenas afirmaram que o assunto “foi resolvido”.
Roubo de segredos comerciais não é novidade
Não é apenas a Novartis que sofre com casos de desvio de materiais estratégicos. Farmacêuticas como Pfizer, GSK, Genentech, AbbVie e FibroGen viveram episódios semelhantes com ex-funcionários.
O magnésio é um mineral essencial para o organismo, que desempenha um papel vital na manutenção da saúde geral. Trata-se de um dos minerais mais abundantes presentes no corpo humano, mas também é facilmente perdido devido a estresses físicos e emocionais, baixa ingestão alimentar e uso de determinados medicamentos.
Para que serve o suplemento de magnésio?
O suplemento de magnésio é utilizado para suprir a deficiência do mineral no organismo. A maioria das pessoas consome cerca de 400-420 miligramas de magnésio por dia por meio da alimentação, mas algumas pessoas podem precisar de suplementos para manter seus níveis adequados. A suplementação pode ser usada para tratar desordens metabólicas, síndromes clínicas, sintomas físicos e emocionais, ou deficiência do mineral.
O magnésio é um nutriente essencial para o metabolismo energético, e seu uso pode ajudar a aliviar as dores musculares, a pressão arterial alta, doenças cardíacas, epilepsia, obesidade, depressão, ansiedade e outras condições de saúde. Também é importante para o desenvolvimento fetal e o bem-estar dos idosos.
Modo de uso
Nunca tome mais que a dose recomendada de magnésio, que geralmente gira em torno de 400 a 420 miligramas por dia para pessoas adultas. O suplemento de magnésio pode ser tomado de duas formas: oral ou intravenosa. Vale salientar que, antes de usar qualquer suplemento, é importante consultar um médico de confiança para fazer uma avaliação da necessidade e dosagem.
O uso de suplementos de magnésio pode ajudar a prevenir doenças ou aliviar sintomas de algumas condições de saúde. Porém, é importante ter em mente que este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecer dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde.
O aumento da alíquota de ICMS em mais ou menos 2% anunciada em praticamente todos os Estados impactará nos preços dos medicamentos a partir de janeiro do ano que vem. Segundo reportagem do O Globo, a indústria farmacêutica já se prepara para um reajuste nos valores.
Na reportagem Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, explica que o repasse, ao menos parcial, será inevitável dado que a indústria farmacêutica já está “espremida”. O maior repasse ocorrerá, principalmente, nos medicamentos convencionais.
Os preços dos medicamentos são controlados e anunciados anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Aumentos de tributos são incorporados ao preço máximo ao consumidor, mas o setor é livre para aplicar descontos.
Elevação do ICMS é reflexo da reforma tributária
A elevação do imposto pelos Estados é um reflexo direto da Reforma Tributária aprovada recentemente pelo Congresso Nacional. O texto aprovado, que entrará em vigor em 2032, estabelece que a partilha de recursos arrecadados pelo novo IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços) irá refletir a receita média de cada Estado com o ICMS no período de 2024 e 2028.
Você já pensou que dormir demais pode ser prejudicial à saúde? Sabemos que a quantidade certa de sono é essencial para a saúde, mas o que acontece quando passamos muito tempo dormindo e quais são os efeitos da sonolência excessiva sobre o corpo e a mente?
Dormir é fundamental para a saúde e o bom funcionamento de nosso corpo. É essencial para que todos os sistemas funcionem corretamente. Muitas vezes, o sono é desconsiderado como um aspecto importante de nosso dia a dia, mas não deveria ser.
Dormir demais não é normal
Quantas horas dormimos é algo que temos de considerar. Ter um hábito de sono saudável significa dormir em torno de 7 a 8 horas por noite. Porém, algumas pessoas costumam dormir muito mais do que isso.
A hipersonia é uma condição caracterizada por sonolência excessiva durante o dia. Normalmente, as pessoas que sofrem desta condição dormem mais de 10 horas por noite e ainda acordam com sonolência diurna excessiva.
Os efeitos incluem dificuldade de manter a concentração durante o dia, problemas de memória, baixa produtividade e falta de energia. Além disso, o sono excessivo também pode levar a prejuízos na saúde, como obesidade, problemas cardiovasculares, níveis altos de colesterol e outras doenças.
Quais são as possíveis causas da hipersonia
Entre os transtornos do sono, podemos encontrar a apneia do sono, a narcolepsia e a insônia, que afetam a qualidade do sono e podem levar a dormir de forma descontrolada.
O estilo de vida também pode influenciar os nossos hábitos de sono. Por exemplo, muitas pessoas, principalmente jovens, costumam alimentar-se tarde da noite, acompanhado de bebidas alcoólicas, estimulantes ou até mesmo jogos de computador. Isso pode causar prejuízos para o descanso diário.
Já os fatores ambientais incluem barulhos altos e intermitentes, luminosidades fortes ou variações de temperatura repentinas. Estes podem afetar o descanso das pessoas, o que também pode levar ao sono em excesso.
Tratamentos
O tratamento depende das causas que a originaram. Caso seja um transtorno de sono, é necessário o acompanhamento com um médico e o uso de medicamentos para controlar os sintomas.
Também é necessária a prática de exercícios físicos com regularidade e é importante estabelecer um horário de sono e de despertamento diário. Além disso, é indicado o afastamento dos estimulantes durante a noite, como café, chá, refrigerantes ou outras bebidas estimulantes.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
A deficiência de ferro é um problema de saúde comum que afeta homens, mulheres e crianças em todo o mundo. O ferro é um dos minerais mais importantes no nosso corpo e que desempenha um papel fundamental no bem-estar do organismo.
Todos nós precisamos de ferro para ter uma boa saúde, mas quando nossos níveis de ferro se tornam muito baixos, isso pode nos deixar vulneráveis, comprometendo o sono, o humor e até mesmo o sistema imunológico. É importante reconhecer os sinais e sintomas da deficiência de ferro e tomar medidas precisas para tratá-la se for necessário.
O que causa a deficiência de ferro?
A deficiência de ferro é uma doença comum que ocorre quando os níveis de ferro no sangue são muito baixos. O ferro é um mineral essencial que nosso corpo precisa para funcionar corretamente, especialmente para produzir glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio para os órgãos e tecidos essenciais.
Quando os níveis de ferro estão muito baixos, o nosso corpo não funciona direito e começa a apresentar sintomas. A deficiência de ferro faz com que a pessoa se sinta cansada e fraca, além de comprometer o desempenho do sistema imunológico.
A maioria das pessoas que desenvolvem deficiência de ferro não está ingerindo quantidades adequadas de ferro por meio de sua dieta. Algumas outras condições podem contribuir para a deficiência de ferro, como o excesso de sangramento, condições gastrointestinais, insuficiência renal, desnutrição, gravidez e certos medicamentos.
Sintomas
Os sintomas da deficiência de ferro geralmente são sutis, mas às vezes podem se tornar mais pronunciados. Eles geralmente incluem fadiga, falta de ar, tontura, fraqueza, irritabilidade e palidez. Também pode haver sintomas mais graves, como batimentos cardíacos irregulares, problemas de visão, dificuldade em pensar e processar informações, falta de memória, fraqueza muscular e dificuldade de concentração.
Tratamento
Se você suspeita que tem deficiência de ferro, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico correto. Se você for diagnosticado com o problema, p profissional provavelmente lhe prescreverá suplementos ou outros medicamentos.
Além de tomar os medicamentos adequados, é importante mudar sua dieta para incluir fontes de alimentos ricos em ferro. Carne vermelha, feijão, couve, lentilhas, amêndoas, frutas cítricas e vegetais de folhas verdes são alguns dos alimentos ricos em ferro que você pode incluir na sua alimentação.
Dicas de prevenção
A melhor maneira de evitar a deficiência de ferro é fazer uma dieta equilibrada e rica em ferro. É importante comer alimentos ricos em ferro com outros alimentos ricos em vitamina C, pois ela ajuda a melhorar a absorção de ferro.
Outras maneiras de prevenir o problema incluem evitar fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, evitar a perda de sangue e ter cuidado com o uso de medicamentos que interferem na absorção de ferro.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
Vários antibióticos recomendados para tratar infecções bacterianas graves na infância são agora menos de 50% eficazes em áreas do sudeste da Ásia e do Pacífico. Os dados alarmantes fazem parte de um estudo do Instituto de Doenças Infecciosas da Universidade Sydney, na Austrália. As informações são da Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi).
A descoberta acrescenta evidências crescentes sobre a escala da resistência antimicrobiana e sugere que as diretrizes globais sobre o uso de antibióticos podem precisar de ser atualizadas.
Os antibióticos são a base do tratamento da sepse e meningite potencialmente fatais em recém-nascidos e crianças. No entanto, a detecção de elevados níveis de resistência a alguns destes medicamentos é uma preocupação considerável, especialmente em contextos de baixos rendimentos, onde o acesso a antibióticos alternativos é limitado.
“Só em crianças recém-nascidas, estima-se que ocorram três milhões de casos de sepse todos os anos, resultando em até 570 mil mortes atribuíveis à septicemia, muitas das quais se devem à resistência aos antibióticos atualmente recomendados e disponíveis”, afirma a médica Phoebe Williams, do Instituto de Doenças Infecciosas da Universidade Sydney.
Antibióticos com cobertura baixa
Para compreender melhor como a resistência antimicrobiana está afetando o tratamento de infecções bacterianas infantis graves em países de média e baixa renda no sudeste da Ásia e no Pacífico, a pesquisadora juntamente com colegas examinaram minuciosamente dados de 86 estudos científicos que incorporaram 6.648 amostras bacterianas recolhidas em 11 países.
O estudo, publicado no The Lancet Regional Health – Southeast Asia, descobriu que a cobertura fornecida pelas aminopenicilinas, gentamicina e cefalosporinas de terceira geração (por exemplo, ceftriaxona e cefotaxima) – antibióticos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda atualmente como terapia de primeira linha para o tratamento da sepse e meningite em crianças e recém-nascidos – foi baixo.
A aminopenicilina e as cefalosporinas de terceira geração foram provavelmente eficazes no tratamento de menos de um em cada três casos de sepse ou meningite em recém-nascidos (26% e 29%), enquanto a cobertura fornecida pela gentamicina foi de apenas 45%.
Para a sepse infantil, a cobertura proporcionada por estes medicamentos variou entre 37% e 51%, enquanto para a meningite infantil a cobertura foi de 62% e 65% para as cefalosporinas de terceira geração e a aminopenicilina, mas apenas 21% para a gentamicina.
Os carbapenêmicos forneceram taxas de cobertura mais altas, variando de 79% a 81%, mas seu uso generalizado precisa ser equilibrado com a propagação de resistência antimicrobiana adicional, particularmente infecções resistentes aos carbapenêmicos.
“Embora desejemos enfatizar que a nossa abordagem é exploratória e equivale a uma primeira aproximação, estes dados colocam em questão urgente a adequação da cobertura atualmente fornecida pelos regimes antibióticos de primeira e segunda linha recomendados pela OMS”, acrescentaram os pesquisadores.
Para Phoebe, a melhor forma de combater a resistência aos antibióticos nas infecções infantis seria dar prioridade ao financiamento para investigar novos tratamentos com antibióticos para crianças e recém-nascidos.
“Precisamos urgentemente de novas soluções para impedir infecções invasivas multirresistentes e as mortes desnecessárias de milhares de crianças todos os anos”, finaliza.
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A Justiça Federal determinou a suspensão imediata dos serviços médicos prestados pela rede de farmácias Pague Menos, nesta segunda-feira, dia 22. O Conselho Regional de Medicina do Estado Rio Grande do Sul (Cremers) identificou a prestação de serviços médicos por telemedicina por meio do Sempre Bem Saúde.
A plataforma oferecia atendimento online gratuito e ilimitado nas áreas de psicologia, pediatria e clínica geral, além de consultas e exames médicos com descontos em check-up anual, assistência médica 24 horas e vale-remédio.
Serviços médicos na farmácia configuraria venda casada
O Cremers sustenta que a rede viola o Código de Ética Médica, que veda a instalação de consultórios em instalações comerciais, como farmácias. O oferecimento de consultas médicas por uma farmácia também constitui prática abusiva ao consumidor, caracterizando venda casada, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
‘’As empresas que disponibilizam serviço de telemedicina precisam, obrigatoriamente, estar inscritas no Cremers”, alerta o presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade.
De acordo com a liminar, concedida pela juíza federal Marciane Bonzanini, a prestação de serviço de saúde por telemedicina pela rede de farmácias é irregular. ‘’Vê-se que é o réu que administra a plataforma ofertando serviços médicos que extrapolam seu objetivo social e para o qual não está habilitado na condição de pessoa jurídica. Presente o perigo da demora, defiro a medida liminar’’, sentenciou a juíza.
A decisão passará a valer 15 dias após a intimação. O descumprimento acarretará em multa diária.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, revogou portaria que restringe trabalho em feriados, após reação da iniciativa privada e do Congresso. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, dia 22, Marinho afirmou que vai editar uma nova Portaria, postergando sua validade para 1º de março de 2024.
O ministro se reuniu virtualmente com as entidades patronais e de empregados para discutir o tema, onde ficou acordada a criação de uma Mesa Tripartite para discutir sobre o trabalho em feriados no comércio. Na próxima quarta-feira, dia 29, às 16h, já haverá a primeira reunião, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro, para definir a composição da mesa.
A suspensão ocorre um dia após a Câmara aprovar a urgência de um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa derrubar a portaria. A portaria do Ministério do Trabalho e Emprego publicada neste mês alterou outra de 2021 que liberava de forma permanente o trabalho em domingos e feriados para uma lista de setores, sem necessidade de negociação prévia com os trabalhadores.
Segundo a regra apresentada pelo governo Lula na portaria 3.665, o trabalho nos feriados só poderá ocorrer se estiver previsto em convenção coletiva. A medida entrou em vigor a partir da publicação (em 14 de novembro, véspera da Proclamação da República). A decisão fortalecia os sindicatos e impactava vários setores, em especial, comércios como lojas, supermercados e farmácias.
Na portaria original, a permissão era permanente. Bastava um acordo direto para o empregador comunicar o empregado sobre o dia de expediente, desde que respeitada a jornada prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No caso dos domingos, não havia necessidade de convenção coletiva se houvesse lei municipal que autorizasse o funcionamento dos estabelecimentos.
Entidades setoriais reagiram à restrição de trabalho em feriados
Segundo a Abrafarma, os usuários do Aqui tem Farmácia Popular poderiam ter sérios prejuízos com a restrição do trabalho em feriados e aos domingos. Uma das principais bandeiras sociais do atual governo, o programa dificultaria mais de 5,3 milhões de atendimentos com a Portaria nº 3.665/23.
Hoje, o Farmácia Popular totaliza em torno de 31,9 milhões de atendimentos em 12 meses, média diária de 87,5 mil. Considerando o calendário de 2024, as farmácias seriam obrigadas a fechar as portas por pelo menos 61 dias ao ano. Os dados são da Abrafarma. “Porém, o dano à população seria ainda maior se levarmos em conta os feriados estaduais e municipais nas quase 5,6 mil cidades brasileiras atendidas pelo programa”, reforça Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.
“Muitos trabalhadores, por força das suas atividades e de limitações de deslocamento, só conseguem dedicar os domingos e feriados para acessar medicamentos pelo Farmácia Popular, aproveitando a capilaridade da iniciativa privada. Em um país onde o índice de não adesão aos tratamentos chega a 54%, estamos diante de um claro retrocesso, prejudicando notadamente a população mais pobre”, critica.
“Entendemos que a Lei 10.101/2000, que trata do comércio em geral, não se aplica ao varejo farmacêutico, uma vez que a farmácia está enquadrada como estabelecimento de saúde. Além disso, temos as regras especiais previstas no artigo 56 da Lei 5.991/73, Lei 13.021/14 e Lei 7783/89, que reconhece a farmácia como atividade essencial”, complementa.
Enquanto isso, redes do varejo farmacêutico buscam meios para evitar a aplicação imediata da portaria. A Panvel obteve uma liminar junto à 25ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS), que a isenta de autuações e multas pelo prazo de 60 dias em todo o estado do Rio Grande do Sul. No entanto, teve o pedido negado em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Os advogados que representam a empresa prometem recorrer.
Já o Sincofarma-SP e a ABCFARMA publicaram um parecer em conjunto em reação à proibição de abertura de farmácia aos domingos e feriados. A nota foi assinada em 17 de novembro por Rafael Oliveira Espinhel, presidente executivo da Abcfarma; e André Bedran, segundo vice-presidente do Sincofarma.
De acordo com ambas as entidades, as farmácias têm especificidades que as distinguem do comércio em geral. “A Lei Federal nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências, define em seu art. 56 que tais estabelecimentos devem manter o atendimento ininterrupto à comunidade”, diz a nota.
“Assim, como parte do sistema de saúde, as farmácias desempenham um papel importante na dispensação e fornecimento de medicamentos, administração de medicamentos, incluindo as vacinas e serviços de saúde ao público, de modo que é imprescindível garantir o exercício contínuo destas atividades.
Existem quatro tipos de sorotipos da dengue circulando no mundo. A infecção por um deles gera imunidade contra o mesmo sorotipo, mas é possível contrair dengue novamente se houver contato com um sorotipo diferente. A dengue é uma doença infecciosa febril transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é responsável por cerca de 50 milhões de infecções por ano no mundo.
O recente ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue no Brasil – que há mais de 15 anos não causa epidemias no país – fez acender o sinal de alerta quanto ao risco de uma nova epidemia da doença causada por esse sorotipo viral. Um estudo da Fiocruz, coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apresenta a caracterização genética dos vírus referentes a quatro casos da infecção registrados este ano, em Roraima, na região Norte, e no Paraná, no Sul do país.
A circulação de um sorotipo há tanto tempo ausente preocupa os especialistas.
As análises indicam que a linhagem detectada foi introduzida nas Américas a partir da Ásia, no período entre 2018 e 2020, provavelmente no Caribe. O risco de uma epidemia com o retorno do sorotipo 3 ocorre por causa da baixa imunidade da população, uma vez que poucas pessoas contraíram esse vírus desde as últimas epidemias registradas no começo dos anos 2000. Existe ainda o perigo da dengue grave, que ocorre com mais frequência em pessoas que já tiveram a doença e são infectadas novamente, por outro sorotipo.
Sorotipos de dengue:
Os quatro diferentes sorotipos de dengue são: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Esses sorotipos são responsáveis por diferentes formas da doença, com características e complicações variáveis.
DENV-1 – É o mais antigo dos quatro sorotipos e é responsável por cerca de 50% das infecções de dengue. Ele é mais comum nas regiões do Sudeste Asiático, mas também pode ser encontrado em lugares como América Central, México, Caribe e América do Sul. O DENV-1 pode causar sintomas leves a moderados, tais como febre, dores musculares, dor de cabeça e erupção cutânea.
DENV-2 – Considerado o mais comum dos quatro sorotipos, é responsável por 35% das infecções de dengue. O DENV-2 é mais frequentemente encontrado nas áreas tropicais e subtropicais da África, Ásia e América Central. Os sintomas são geralmente mais intensos que o DENV-1, incluindo febre alta e dores intensas e persistentes.
DENV-3 – É geralmente o menos comum dos quatro sorotipos e é responsável por apenas cerca de 10% das infecções de dengue. Ele é predominante no Sudeste Asiático, mas também é encontrado em outras partes do mundo. Os sintomas podem variar de leves a graves, incluindo febre alta, náuseas, diarreia e dor de cabeça intensa.
DENV-4 – Trata-se do mais recente dos quatro sorotipos e é responsável por apenas 5% das infecções de dengue. Ele é mais comum no Caribe, América Central e América do Sul. Os sintomas são geralmente mais leves que os outros três sorotipos e incluem febre baixa, prurido cutâneo e dor de cabeça.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
As demências são desordens mentais que podem variar de leves a graves e afetam principalmente a memória. São consideradas uma doença crônica e progressiva, o que significa que seus sintomas tendem a aumentar, apresentando-se em diferentes graus e manifestações.
O diagnóstico precoce das demências e o tratamento adequado podem ajudar a retardar a progressão da doença. Confira a seguir cinco mitos e verdades para conscientizar a população sobre as demências e dissipar as notícias falsas.
Mitos e verdades sobre o Alzheimer e as demências
1 – A baixa escolaridade é um dos fatores de risco para o surgimento de demências
Verdade. A baixa escolaridadeé considerada um dos fatores de riscomodificáveis. Ela compõe um grupo de fatores que, se combatidos ou extinguidos, aumentam as chances das demências não se desenvolverem. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em 2022, 9,6 milhões de pessoas com 15 anos de idade ou mais eram analfabetas no Brasil.
2 – O hábito de fumar não está relacionado ao surgimento de demências
Mito. O uso de cigarro é um dos fatores modificáveis que, combinado a outros, pode levar ao surgimento do Alzheimer e outras demências. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma a cada dez pessoas são fumantes no Brasil. O contingente representa 9,5% da população. É importante conscientizar a população que hábitos saudáveis diminuem os riscos de surgimento das demências.
3 – O Alzheimer acomete somente pessoas acima dos 60 anos de idade
Mito. O envelhecimento é o maior fator de risco. Geralmente, o Alzheimer se manifesta na população acima dos 60 anos de idade. Mas existe um tipo raro em que os sintomas podem ser observados entre 40 e 50 anos de idade e está relacionado a fatores genéticos hereditários.
4 – O Alzheimer não tem cura
Verdade. Ainda não foi descoberta a cura para o Alzheimer, mas existem opções de tratamentos a base de remédios e também de tratamentos não medicamentosos que diminuem o avanço da doença e oferecem às pessoas que convivem com essa condição maior qualidade de vida. A conscientização sobre os fatores de risco cumpre o objetivo de mitigar o impacto na vida da população com este tipo de demência.
5 – A depressão pode acarretar algum tipo de demência
Verdade. A depressão pode ser encarada como um dos fatores que podem acarretar o surgimento de demências. Ela é também considerada um sinal que pode indicar o início da doença de Alzheimer. O cuidado com a saúde mental é primordial para diminuir as chances do surgimento de algum tipo de demência. Além do cuidado com a hipertensão, diabetes e obesidade, considerados fatores de risco, é indispensável tratar corretamente doenças mentais, como a depressão.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.