Movimentações na diretoria da Anvisa agitam setor

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diretoria da Anvisa
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O fim de mandatos na diretoria da Anvisa está pautando negociações entre executivos e políticos ligados ao canal farma. Três dos cinco assentos ficarão livres em dezembro, e a posição de diretor de medicamentos é a mais cobiçada no momento.

Um acordo entre o Congresso e o Planalto determinou que duas das vagas sejam preenchidas por indicações do governo, enquanto o Senado apontaria o profissional restante. No entanto, representantes de diversos laboratórios farmacêutico estão reivindicando que essa última indicação seja de Daniel Fernandes Pereira, para o cargo de diretor de medicamentos.

O executivo atualmente é diretor da autarquia, e um dos dois profissionais que não encerram o mandato nesse ano.  Sua nomeação é bem vista por executivos do setor, que, já há algum tempo, trocam farpas com a agência sanitária.

Mudanças na diretoria da Anvisa podem amenizar cobranças

A principal reclamação do setor em relação ao trabalho da Anvisa é a de uma suposta demora na aprovação de medicamentos, além da burocracia apontada como excessiva por muitas farmacêuticas.

Na inauguração de uma fábrica da EMS em agosto, por exemplo, o dono da empresa, Carlos Sanchez, cobrou mais agilidade da Anvisa nos processos, e foi apoiado pelo presidente Lula, presente no evento.

O episódio fez com que o diretor-presidente da agência se posicionasse, emitindo uma nota que apontava a falta de servidores como principal motivo da demora nas etapas de aprovação dos fármacos, desde então medidas como a criação de um novo órgão e a aproximação aos detentores dos registros foram adotas pela Anvisa em uma tentativa de agilizar os registros.

Aquisição da Cristália mira expansão no mercado de vasoprotetores

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mercado de vasoprotetores
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O Laboratório Cristália está em processo de aquisição da marca Convivance, que marcará uma expansão no mercado de vasoprotetores e diversificação no portfólio de produtos. O medicamento, descontinuado há dois anos pela Sanofi, é composto por diosmina e hesperidina, substâncias utilizadas no tratamento de condições como a insuficiência venosa crônica. As informações são do O Globo e da Web Advocay.

Além dessa nova aquisição, o laboratório já havia entrado recentemente no mercado de anticoncepcionais, ao adquirir os medicamentos Diva e Diva 20, que eram fabricados pela Exeltis, uma subsidiária do grupo espanhol Insud. Essa estratégia de ampliação do portfólio é uma resposta às demandas do mercado e busca fortalecer a posição do Cristália em diferentes áreas terapêuticas.

Aquisição no mercado de vasoprotetores teve avaliação do CADE

A alienação do medicamento Convivance da Sanofi para o Cristália ocorreu por meio do ato de concentração nº 08700.008647/2024-80 recentemente submetido à avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

A farmacêutica já atua no mercado de vasoprotetores sistêmicos com o medicamento Dhiva, por meio da empresa Supera Farma, que é uma joint venture criada pelos laboratórios Cristália e Eurofarma em 2011.

Apesar da sobreposição horizontal existente, as companhias alegam que a operação resultará em concentração mínima de mercado, uma vez que as vendas do medicamento alvo foram apenas residuais em 2023, em razão do medicamento Convivance ter sido descontinuado pelo grupo francês.

Fundado há 52 anos, o Laboratório Cristália conta com 10 plantas produtivas, sendo pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final.  Possui 129 patentes em nível mundial e sete Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs).

Thérapi lança linha de Florais de Bach

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Florais de Bach
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A nova linha de Florais de Bach da Thérapi, voltada ao público infantil, foi criada para auxiliar os pais no atendimento das necessidades das crianças durante o dia a dia.

Pensando nas principais emoções enfrentadas pelos pequenos, a linha conta com quatro produtos relacionados aos desafios mais comuns na infância – Sonequita, para equilíbrio noturno; Tranquilito, para promover a calma; Espertim, para melhorar o foco nos estudos, e Corágenis, para aumentar a coragem e a confiança.

Para impulsionar as vendas, a Thérapi contou com a parceria de influenciadores digitais e uma construção personalizada para suas embalagens e molduras, atraindo a atenção de pais e filhos em todos os PDVs.

Distribuição: sistema próprio e parceria com distribuidores
Gerente de marketing:  Paula Gewehr – (51) 8193-0848 e marketing@therapi.com.br

Entidades reagem ao pedido de revogação da RDC 660

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Pouco mais de um mês após o Sindusfarma enviar um ofício à Anvisa solicitando a revogação da RDC 660, diversas entidades do setor se manifestaram contra a medida sob a alegação de que ela prejudicará a adesão dos pacientes aos tratamentos. Criada em 2022, a resolução estabelece os critérios e procedimentos para a importação de produtos derivados de cannabis, com base em prescrição médica.

Para a Federação Canábica (Fecan), que atua para reunir as principais organizações do segmento no país, a revogação da medida da Anvisa criará insegurança jurídica e dificultará o acesso de pacientes aos produtos à base de cannabis medicinal. A consultoria Kaya Mind estima que mais de 430 mil pessoas estejam atualmente em tratamento no Brasil.

“O Sindusfarma almeja a concentração de mercado na indústria, uma vez que representa a cadeia produtiva farmacêutica, que responde por mais de 95% do segmento de medicamentos no Brasil”, afirma a entidade em comunicado.

A Fecan defende o fornecimento gratuito de produtos à base de cannabis e acredita que o melhor caminho é a regulação nacional do plantio da cannabis e da produção de insumos farmacêuticos ativos no Brasil. “O plantio e produção no país é uma questão de soberania e democratização do acesso e dos pacientes, inclusive, com a participação do agronegócio no amplo cultivo no país, reivindica a entidade”, acrescenta.

Segundo reportagem do portal Sechat, a Associação Médica Brasileira de Endocanabinologia (Ambcann) e a Associação Pan-americana de Medicina Canabinoide (APMC) enviaram, no dia 22 de outubro, uma carta à Anvisa defendendo a manutenção da norma. No ofício, assinado por Flávio Geraldes Alves, presidente da APMC, e Ana Gabriela Hounie, presidente da Ambcann, ambas as entidades argumentam que a revogação da 660 seria um retrocesso para a saúde pública.

A norma permite o acesso de pacientes aos fitocanabinoides essenciais, como THC, CBN, CBDV e CBG, que ainda não são amplamente cobertos pela RDC  327/2019, que dispõe sobre a comercialização, prescrição e dispensação de produtos de cannabis nas farmácias.

As associações também destacam que a RDC 660 facilita a importação direta de produtos pelos pacientes, tornando os tratamentos mais acessíveis, uma vez que são até quatro vezes mais baratos do que os oferecidos pela RDC 327. Outro ponto de destaque é a diversidade terapêutica. A revogação limitaria as opções disponíveis para os médicos, comprometendo a personalização dos tratamentos.

“A RDC 660 deve ser mantida até que exista uma produção nacional de qualidade, garantindo o direito dos pacientes ao tratamento adequado”, conclui a carta.

Entenda o pedido de revogação da RDC 660

No dia 19 de setembro, o Sindusfarma enviou à Anvisa um ofício solicitando a revogação da RDC 660 sob a alegação de que ela foi elaborada num contexto excepcional, quando ainda não estavam regulamentados os padrões de produção e de controle de qualidade, segurança e eficácia de produtos medicinais à base de cannabis no mercado brasileiro.

“Havia uma compreensível e urgente demanda de pacientes e famílias por importações de produtos fabricados em outros países, que permitissem os tratamentos naquela situação”, afirma o Sindusfarma em nota. Justamente por ser uma situação excepcional e precária (do ponto de vista sanitário e da observância dos padrões farmacêuticos exigidos no Brasil), a Anvisa autorizou, pela RDC 660, apenas importações feitas por pessoas físicas.

“Ao defender a prevalência da RDC 327, o objetivo do Sindusfarma é o de proteger a população brasileira e contribuir para o desenvolvimento da indústria farmacêutica instalada no país”, complementa a nota.

Atualmente, existem 38 produtos à base de cannabis registrados na Anvisa, fabricados por 18 indústrias farmacêuticas instaladas no Brasil, inspecionadas e autorizadas pela autarquia. “O Sindusfarma é contra o uso de medicamentos sem registro no Brasil, independentemente de serem à base de cannabis ou qualquer outro produto farmacêutico. A agência sempre zelou pela qualidade e eficácia dos medicamentos utilizados no Brasil”, ressalta Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

Dívidas da Hypera tornam-se principal desafio da farmacêutica

dívidas da Hypera
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A redução de dívidas da Hypera passa a ser a prioridade na agenda da farmacêutica brasileira, após a rejeição da proposta de fusão com a EMS. Segundo reportagem do Valor Econômico, nesta quinta-feira, dia 31, a companhia perdeu R$ 1,3 bilhão em valor de mercado com o anúncio da retirada formal da oferta pelo Grupo NC de união de ativos. As ações da companhia despencaram 8,46%.

Antes da oferta hostil da EMS, a Hypera já havia anunciado ao mercado uma  reestruturação para reduzir o estoque alto de medicamentos. As medidas de reorganização vão provocar queda de receita, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e lucro até 2026.

Dívidas da Hypera somam R$ 8,2 bilhões

As dívidas da Hypera totalizam R$ 8,2 bilhões (incluindo quase R$ 1 bilhão de dividendos). A perspectiva é desafiadora devido à taxa de juros elevada. O pagamento dos juros da dívida praticamente consome a geração de caixa.

Segundo estimativas do mercado, a Hypera terá que pagar cerca de R$ 1,2 bilhão de juros por ano. Trata-se de uma quantia próxima ao ganho, estimado em R$ 1,5 bilhão, que a companhia pode capturar com a redução no prazo médio de recebimento dos atuais 116 para 60 dias no fim de 2025.

Com a reestruturação, a farmacêutica prevê incremento na geração de caixa operacional de R$ 2,5 bilhões até 2028 e de R$ 7,5 bilhões nos próximos dez anos. O objetivo é gerar maior flexibilidade financeira a fim de capturar oportunidades futuras de crescimento orgânico e inorgânico.

Como está a regulamentação da cannabis na América Latina?

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Um artigo publicado no portal Benzinga chamou a atenção para o processo de regulamentação da cannabis na América Latina. Assinado por Pablo Fazio, presidente da Câmara Argentina de Cannabis (Argencann) e diretor da Pampa Hemp, o texto descreve esse movimento como uma realidade complexa e que contrasta avanços e retrocessos.

As oscilações políticas enfrentadas por vários países vêm se refletindo na natureza pendular de suas políticas públicas sobre cannabis. “O Brasil emergiu recentemente de um governo altamente conservador que estava focado em restringir qualquer forma de regulamentação que pudesse ampliar o uso de cannabis, deixando um legado que ainda pesa muito no desenvolvimento de seu mercado”, afirma Fazio.

O país ainda não permite o cultivo para fins comerciais internamente, gerando debates sobre a dependência de importações e o aumento do custo de produtos medicinais. “Mas com o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo de centro-esquerda está mostrando sinais de afrouxamento das regulamentações, o que pode ajudar o Brasil a se firmar como potência industrial no setor de cannabis”, acrescenta.

Em 2023, o mercado brasileiro de cannabis medicinal gerou aproximadamente US$ 140 milhões em receitas (R$ 700 milhões). O montante é 92% superior ao resultado do ano anterior. Estima-se que mais de 430 mil pessoas usem canabidiol (CBD) para tratar várias condições médicas.

Regulamentação da cannabis na Argentina

Em contrapartida, a Argentina, que nos últimos anos havia experimentado um progresso significativo na regulamentação da cannabis, pausou esse processo desde que o presidente Javier Milei assumiu o cargo.

Mudanças no Registro del Programa de Cannabis (Reprocann), cuja  Resolução 3132/2024 introduziu modificações nos mecanismos de controle e supervisão do uso medicinal da cannabis, criaram um ambiente de incerteza. A recente intervenção na Agencia Reguladora de la Industria del Cáñamo y del Cannabis Medicinal (Ariccame) também alimenta o retrocesso.

“Apesar desse contexto, alguns participantes da indústria, como a estatal Cannava, começaram a exportar flores de qualidade farmacêutica para países como Portugal, Alemanha e Austrália. Produtos terapêuticos também estão sendo dispensados ​​nas farmácias Pampa Hemp Dispensary na forma de preparações magistrais de espectro total”, ressalta Fazio.

Colômbia e Uruguai

Colômbia e Uruguai, considerados pioneiros na regulamentação da cannabis na região, apresentam números que expõem a dura realidade do fracasso dos modelos implementados. Entre os motivos estariam a falta de vontade política e de ousadia para desenvolver plenamente esse setor

Um pequeno número de empresas vem obtendo êxito em nichos de mercado, especialmente na exportação de cannabis medicinal e produtos derivados, que soma US$ 40 milhões (R$ 230,6 milhões). Mas em geral, a indústria de cannabis em ambas as nações foi condenada à burocracia excessiva, inviabilidade comercial e dificuldades financeiras, levando algumas empresas a encerrarem suas operações. A saída da Aurora Cannabis ACB, a gigante canadense, do mercado uruguaio, é um sinal claro dessa situação.

México

O México, outra das grandes promessas da região, aguarda a tão esperada reforma para regulamentar o uso recreativo e medicinal da cannabis. De acordo com um relatório da Endeavor México, o valor da indústria da cannabis foi projetado para atingir US$ 2 bilhões (R$ 11,5 bilhões) até 2028, impulsionado tanto pelo mercado medicinal quanto pelo uso adulto responsável.

Chile e Peru

No Chile e no Peru, onde o uso medicinal de cannabis é legalizado, a implementação tem sido extremamente lenta, com inúmeras restrições e dificuldades na distribuição e no acesso dos pacientes. Uma grande parte do mercado ainda depende de produtos importados, o que tem dificultado o crescimento de uma forte indústria local.

Paraguai e Equador

Paraguai e Equador, embora suas estruturas legais permitam o cultivo e a importação de derivados de cannabis para fins médicos, ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento da produção local de produtos medicinais. No entanto, ambos os países tiveram avanços significativos no cultivo e processamento de cânhamo. Corporações como a Healthy Grains (Paraguai) e a Barad (Equador) já exportam mais de 1 mil toneladas de biomassa e produtos derivados de cânhamo por ano, com destino a mais de 30 mercados internacionais.

Os principais alvos de exportação incluem Canadá, Estados Unidos, México, Costa Rica, Brasil, Reino Unido, Holanda, Grécia, Lituânia, Alemanha, República Tcheca e Austrália.

Bolívia

O status da cannabis na Bolívia continua estritamente proibitivo para uso recreativo e medicinal. O governo de Evo Morales, um ex-líder sindical de cultivadores de coca, concentrou suas políticas na defesa da folha de coca. O principal argumento de sua administração é que a folha de coca tem um significado ancestral profundamente enraizado, com usos medicinais e culturais legítimos. A cannabis, por outro lado, não faz parte dessa tradição, e sua legalização pode agravar os problemas do tráfico de drogas e prejudicar a imagem internacional do país na luta contra as drogas.

Câmara aprova punição para repasse de dados nas farmácias

repasse de dados nas farmácias
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A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe o repasse de dados nas farmácias e drogarias. Com isso, a violação do sigilo de prescrições médicas passará a ser considerada uma infração sanitária. As informações são da Agência Câmara.

O objetivo é evitar que essas informações sejam divulgadas para representantes de laboratórios farmacêuticos e usadas para questionar os médicos sobre escolha de determinado medicamento.

O texto aprovado altera a legislação sanitária (Lei 6.437/77) para definir a seguinte infração: violar o sigilo do conteúdo de prescrições médicas que estejam em posse de farmácias e drogarias, repassando-as para outras pessoas ou para laboratórios farmacêuticos. A punição prevista varia de advertência a cancelamento do alvará de licenciamento e multa.

LGDP não seria suficiente para impedir repasse de dados nas farmácias

A relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), defendeu a medida, prevista no Projeto de Lei 2028/15, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). Segundo Feghali, apesar de a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já abordar a proteção dos dados, ela não é suficiente para impedir o repasse de informações incluídas em prescrições médicas.

“Passados seis anos da sanção da LGPD, a prática de disponibilizar dados que deveriam ser sigilosos permanece sem punição”, adverte a relatora. Segundo ela, notícias publicadas pela imprensa dão conta de um esquema em que a indústria farmacêutica monitora o que os médicos receitam no Brasil e usa essas informações para tentar influenciar o que é prescrito nos consultórios, clínicas e hospitais.

Feghali avalia que a medida vai garantir maior segurança e punição efetiva para a violação do sigilo das prescrições médicas. “A aprovação do projeto trará importantes avanços para a proteção dos dados de prescrições médicas,” concluiu a relatora.

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

 

Carnot anuncia novo medicamento contra a gripe

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medicamento contra a gripe
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A Carnot Laboratórios anuncia o lançamento do Oselguard, seu novo medicamento contra a gripe para adultos e crianças. O fármaco é formulado a partir do fosfato de oseltamivir e é voltado ao tratamento e à profilaxia das infecções causadas pelo vírus Influenza.

“Seu uso é uma estratégia importante para minimizar o impacto de potenciais resistências ao tratamento, oferecendo proteção adicional para grupos vulneráveis”, afirma Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, diretor médico da Carnot.

Disponível em cápsulas de 30 mg, 45 mg e 75 mg, o remédio é considerado inovador por funcionar como um potente inibidor da neuraminidase, glicoproteína importante para a propagação do vírus no organismo.

“Ao inibir essa enzima, ele impede a liberação de novas partículas virais nas células infectadas, controlando assim a disseminação do vírus influenza A e B”, explica o doutor.

O Oselguard deve ser administrado nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas e não deve ser consumido por gestantes sem orientação médica.

Distribuição: Parceria com Panpharma, SantaCruz, Profarma, Nazaria, Tapajós e Goyaz Service
Gerente comercial:  Magda Mazzucatto – (21) 99322-7029 e mmazzucatto@carnot.com

Proffer divulga projeções para Black Friday nas farmácias

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A Black Friday nas farmácias e no varejo de uma forma geral se aproxima e os lojistas começam a se preparar para o fim de semana de promoções. A Proffer, startup especializada em precificação para o canal farma, fez uma edição especial de seu boletim com projeções para a data comemorativa.

Segundo a fintech, assim como nos últimos anos, a tendência é que os gestores de farmácia sejam mais conservadores na hora de estabelecer seus descontos. “Por nossa experiência, podemos dizer que o setor não costuma arriscar sua margem nesse período”, analisa o economista e cientista de dados, Paulo Sergio Soares.

Dados referentes ao ano passado apontam, inclusive, que houve um aumento nos preços praticados pelo varejo farmacêutico no período. “Em novembro de 2023, a inflação nas farmácias em nível nacional atingiu 1,55%, refletindo uma pressão relevante nos preços”, relembra.

Black Friday nas farmácias com margem para descontos agressivos 

Mas a Black Friday nas farmácias pode ter um cenário diferente. Na visão de Soares, levando em conta a inflação dos medicamentos até o último mês de agosto, os varejistas ganharam estofo para apostar em descontos mais agressivos nessa edição. “Um produto trabalhado com margem de 70% pode ser vendido com um percentual menor no período – 40%”, exemplifica.

Para a coordenadora de marketing da Proffer, Adrielle Alves, o trabalho em conjunto com os times responsáveis pelos canais digitais deve ser uma grande tendência para as promoções deste ano. “A estratégia omnichannel integrada e a divulgação massiva nas redes sociais viabilizam experiências de compra diferenciadas para o consumidor. Além disso, a Black Friday segue muito atrelada ao e-commerce, operação que ainda é pouco difundida entre as pequenas e médias redes”, alerta.

Beleza e cuidados pessoais devem ser categorias mais estratégicas

Entre as três categorias que devem capitanear a Black Friday nas farmácias, o economista destaca as de beleza e cuidados pessoais. “São produtos nos quais se costuma trabalhar com uma margem maior”, afirma. Vale destaque também a relevância das vitaminas e dos suplementos, além dos produtos para bebês e crianças. Os lojistas podem optar por formular kits ou combos promocionais, além de fornecer brindes.

Campeões de vendas seguem entre os queridinhos

Se você é daqueles gestores que acredita que não se mexe em time que está ganhando, saiba que as dicas de Soares quanto às categorias vão de encontro ao que já foi sucesso na edição anterior da Black Friday.

Em 2023, os produtos mais vendidos pelas farmácias e drogarias durante as tradicionais ofertas de novembro foram as colônias e perfumes (+3,66%), os medicamentos para tosse (+2,61%) e as vitaminas (+2,10%). Já os suplementos de nutrição esportiva apresentaram uma deflação de 5,12% durante o mês de novembro de 2023, mostrando que a categoria foi uma das que mais contou com descontos.

No que diz respeito à duração, o setor ainda é conservador, concentrando as melhores oportunidades apenas no fim de semana em questão, e não trabalhando com contextos mais amplos como Black Week ou Black November. “É importante que o gestor tenha em mente a relevância de participar dessa campanha. Ficar de fora é transparecer uma falta de dinâmica em sua precificação, o que deve ser evitado”, alerta Adrielle.

Conexão Farma 2025 já tem data confirmada

Conexão Farma 2025
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O Conexão Farma 2025, evento anual organizado pela Abradilan, já tem data marcada para sua próxima edição. O encontro ocorrerá entre os dias 18 e 20 de março, no Expo Center Norte, das 14h às 21h.

Com a expectativa de receber aproximadamente 27 mil visitantes durante os três dias, a entidade quer reforçar o espaço dedicado à integração e às negociações comerciais, com direito a mais de 170 expositores. “O Conexão Farma oferece diversas possibilidades aos participantes, entre elas criar conexões, que possibilitam maior destaque na carreira, bem como a efetivação de negócios”, afirma Juliano Cunha Vinhal, presidente da Abradilan.

Pensando em garantir a entrega de uma experiência marcante nas carreiras dos envolvidos, o Conexão Farma terá mais de 45 horas de conteúdos exclusivos, divididos entre as quatro arenas: Varejo em foco, Farma Trends, Gestão 360° e Conecta Farma, além das palestras do Conexão Aberta no palco principal.

Conexão Farma 2025 foi pensado especialmente para os varejistas

O planejamento do evento passa pela criação de um ambiente propício para a troca de conhecimentos dos mais diversos assuntos, desde a operação de lojas aos mix de produtos, inovações tecnológicas e metodologias de atendimento.

A abertura de oportunidade de contatos com as principais indústrias do segmento farmacêutico e de higiene, além dos fornecedores de serviços para os PDVs, software houses, consultorias e as empresas de contabilidade e treinamento.

“O Conexão Farma é para todos os profissionais do mercado farmacêutico, mas os varejistas, principalmente, terão oportunidades únicas de relacionamento, capacitação e negócios. Reforço ainda que as principais associações de farmácias do Brasil estarão presentes com seus representantes e associados”, diz o diretor executivo da Abradilan, Vinícius Dall´Ovo.

A entrada é gratuita e os ingressos serão liberados no site da Abradilan em breve.