Clareamento da virilha: um benefício para a autoestima

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Clareamento da virilha

O clareamento da virilha é um dos maiores desejos das mulheres, que sempre recorrem a procedimentos estéticos ou caseiros, para amenizar essa hiperpigmentação na pele. Vários fatores são determinantes para o surgimento dessas manchinhas, como:

  • Atrito das pernas
  • Roupas apertadas
  • Alteração hormonal
  • Falta de hidratação no local
  • Depilação com lâmina

Esses hábitos provocam uma inflamação na pele, facilitando a manifestação das manchas e consequentemente aumentam a produção de melanina.

Para resultados mais instantâneos, o mercado de estética oferece algumas alternativas, como o famoso peeling, luz pulsada e o laser.  Existem, ainda, as opções caseiras à base de camomila, óleo de coco e argila branca, que também favorecem no clareamento da virilha.

Vale ficar mais um pouco por aqui e conferir os famosinhos procedimentos:

Tratamentos estéticos

Os procedimentos estéticos são alternativas com resultados rápidos e quem devem ser conduzidas por um dermatologista ou esteticista. Conheça os tipos mais comuns:

Laser

Consiste na remoção da camada mais superficial da pelo e promove a renovação celular, além de estimular a produção de colágeno. Além do clareamento da virilha, o laser rejuvenesce a região. É uma técnica indolor e que dura cerca de 15 minutos. Normalmente, é preciso de uma a quatro sessões para resultados satisfatórios.

Peeling

O peeling é um dos principais métodos para a extração de mancha. Esse procedimento faz a descamação da pele, com substâncias ácidas clareadoras ou enzimáticas, que reduzem a produção de melanina, melhorando a textura e hidratação da derme. O Intervalo de uma sessão para outra é de 15 a 21 dias, até o efeito desejado.

Luz Pulsada

A luz pulsada é uma tecnologia por meio de feixes de luz, emitidos por um aparelho que atua na retirada dessa hiperpigmentação, tratando as alterações cutâneas, causada pela exposição solar e raios ultravioletas. Ela também proporciona firmeza na pele e por um período prolongado.

Tratamentos Caseiros

Esfoliante com óleo de coco

O esfoliante à base de aveia e óleo de coco limpa profundamente a pele, remove as células e deixa a derme hidratada. Uma excelente opção caseira para melhorar o aspecto e clarear a região.

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de aveia em flocos
  • 1 colher de sopa de óleo de coco

Modo de preparo:

Misture os ingredientes num recipiente e passe no local que deseja clarear, em movimentos circulares, se esfregar. Em seguida, lave com água morna. Fazer o procedimento de duas a três vezes por semana.

Esfoliante com bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é um ingrediente que alivia a inflamação da pele e minimiza a hiperpigmentação, promovendo o clareamento da virilha.

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
  • 4 colheres de sopa de água. 

Modo de preparo

Misture até que fique numa textura homogênea e passe na região, em movimentos circulares por cinco minutos. Feito isso, lave com água morna e sabonete neutro. Fazer uma vez por semana.

Argila branca e camomila

Essa mistura é um excelente clareador natural com propriedades antioxidantes. Atua na remoção das células mortas, revitaliza e acalma o local.

Ingredientes

3 colheres de argila branca
1 xícara de chá de camomila gelado

Modo de preparo

Misture até obter uma mistura homogênea e aplique na região que deseja. Deixe agir por 20 minutos e despois enxágue com água fria. Fazer uma vez por semana.

Cuidados básicos durante o tratamento

Para potencializar os efeitos do clareamento da virilha e evitar novas manchas, é preciso seguir alguns cuidados essenciais:

  • Evitar o uso de cremes à base álcool no local tratado
  • Evitar depilação com lâminas
  • Evitar roupas apertadas
  • Manter a pele hidratada

Fabricantes de pomadas culpam clientes

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Pomada
Foto: Canva

Após a decisão da Anvisa de proibir a comercialização de todas as marcas de pomadas modeladoras, a autarquia realizou uma reunião técnica, no dia 17 de fevereiro, com os fabricantes dos produtos para informar o andamento das investigações sobre os casos de reações adversas causadas pelos produtos.

Segundo reportagem do Mundo Negro, as sócias do Ras, salão de luxo especializado em tranças afro, Caroline Pinto e Taynara Alves também foram convidadas para participar do encontro online e ficaram horrorizadas com a postura racista por parte de algumas empresas, culpando o tipo de cabelo da cliente e o trabalho do profissional trancista pelos casos de cegueira.

Em prints feitos no chat da reunião, é possível ver comentários de alguns fabricantes que começaram a relacionar as reações adversas ao modo como pessoas de cabelo crespo e trancitas usavam seus produtos.

Segundo Caroline, as falas racistas surgiram desde o começo da reunião, durante a apresentação da Anvisa sobre os levantamentos que ela tinha até aquele momento. “Em diversos momentos ocorreram citações de que esse problema só ocorre em tranças e cabelos “afros”, o que não é uma verdade. Assim também, como não ocorre só em mulheres, como os fabricantes de pomada modeladora masculina tentaram alegar”, conta.

A empresária relatou que a mesmo após os inúmeros comentários racistas a Anvisa não se manifestou nem repreendeu em nenhum momento todos os comentários.

Proibição de pomadas é temporária

A apresentação realizada pela Anvisa mostrou que uma investigação feita no Rio de Janeiro identificou 685 casos confirmados de intoxicação exógena (causada por fatores externos, ou seja, que têm origem fora do organismo) temporalmente relacionados à utilização de cosméticos para modelar/trançar cabelos.

Consumidores de todo o país vêm relatando casos de cegueira temporária após utilizarem as pomadas para cabelo. As queixas incluem ainda forte ardência nos olhos, coceira, lacrimejamento intenso, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça. Os eventos ocorrem principalmente entre pessoas que tomaram de banhos de mar, piscina ou de chuva.

A proibição vale para todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelos, produzidas por fabricantes brasileiros ou importadas do Exterior. Farmácias não podem distribuir ou comercializar qualquer uma dessas pomadas aos seus consumidores ou mesmo a salões de beleza. Segundo comunicado oficial da agência, a decisão é preventiva e temporária.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Regulatório no radar da Nestlé

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Nestlé

A Nestlé anunciou a promoção de Renata Delavy ao cargo de gerente executiva de assuntos científicos e regulatórios. Até então, ela ocupava essa gerência em nível sênior.

Desde 2008 no setor nutricional e alimentício, sua carreira inclui passagem de oito anos pela Danone, onde atuou como gerente de assuntos regulatórios. A executiva é graduada em nutrição pela Universidade de São Paulo.

Contato: renata.delavy@br.nestle.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

O que é Cisto de Baker? Saiba como tratar essa lesão no joelho

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Cisto de Baker

Sentiu um nódulo na parte de trás do seu joelho? Pode ser um caso de cisto de baker. A lesão benigna, que também é conhecida como cisto poplíteo, é um acúmulo de líquido em uma pequena bolsa na região poplítea, formando um nódulo embaixo da pele.

A movimentação da articulação pode ser prejudicada em alguns casos. O cisto, que pode ser palpável e visível, também pode causar dor ao caminhar. Essa bolsa costuma se formar entre dois grandes músculos, o gastrocnêmico medial e o semimembranoso.

Essa herniação, em adultos, costuma ser resultado de alguma lesão intra-articular, ou seja, dentro da articulação, que causa o acúmulo de líquido sinovial, que originalmente, tem como função lubrificar e nutrir essas estruturas, além de ajudar a absorver impacto e suportar o peso corporal.

Nas crianças, casos de cisto de baker são mais raros e não costumam estar ligados a traumas prévios.

O que causa o Cisto de Baker?

Para o bom funcionamento das articulações, elas precisam estar bem lubrificadas. Para tal, existe o líquido sinovial. Em estruturas saudáveis, há um equilíbrio entre a produção e a demanda desse líquido.

O cisto de baker surge, exatamente, quando algum fator interfere no “armazenamento” do líquido sinovial. Inflamações costumam inchar o joelho, o que comprime as estruturas internas, fazendo com que o líquido se acumule na região traseira da perna, mais precisamente na região popltítea, causando o cisto.

Possíveis causas são:

  • Artrites em geral
  • Lesões no menisco
  • Osteoartrose
  • Processos degenerativos
  • Traumas

Quem corre mais risco de sofrer com a lesão?

Apesar de pessoas de qualquer idade poderem desenvolver a herniação, os maiores de 60 anos estão mais propensos. Isso porque, com o passar do tempo, as articulações ficam mais frágeis e propensas a inflamações e doenças degenerativas.

Quais os sintomas?

O principal sintoma do cisto de baker é o inchaço na região posterior do joelho. Inclusive, nas crianças, é bem provável que esse seja o único sintoma apresentado.

Adultos podem apresentar outros sinais, como:

  • Dor ao subir escadas ou esticar o joelho
  • Dor ou incômodo na região do inchaço e arredores
  • Inchaço nas pernas
  • Rigidez na musculatura das pernas
  • Sensação de pressão na parte de trás do joelho

Longos períodos em uma mesma posição e a prática de exercícios físicos podem piorar os sintomas. Como esse é um quadro que deriva de outros problemas, esses tendem a não ser os únicos desconfortos sentidos pelo paciente.

Possíveis complicações

Casos de cisto de baker costumam ficar mais sérios quando ele se rompe ou quando cresce demasiadamente. Os sintomas, nesses casos, podem levar a diagnósticos equivocados de tromboflebite ou trombose venosa profunda.

Como a região posterior do joelho concentra vários vasos sanguíneos e nervos, o paciente pode apresentar sintomas como dormência, perda de força e edemas, caso o cisto os comprima.

Nos casos em que a herniação se rompe, o líquido se espalha pelo organismo, principalmente pelo joelho e músculos das pernas, podendo causar inflamações.

Os sintomas desse quadro são dor, vermelhidão, endurecimento da panturrilha e aumento de seu volume.

Exames para o diagnóstico

Como a bolsa costuma ser palpável e/ou visível, ela costuma ser diagnosticada por exames físicos. Exames de imagem podem ser utilizados para descartar a possibilidade de doenças mais graves.

Caso o ortopedista ou reumatologista deseje executar exames de imagem para descartar outras doenças, os mais comuns são a ressonância magnética, a ultrassonografia e a radiografia.

A ressonância magnética é utilizada para detectar outras lesões articulares paralelas ou causadoras do cisto de baker. Já a ultrassonografia é utilizada para determinar o tamanho e a constituição da herniação. A radiografia não é capaz de diagnosticar o cisto, mas é útil para analisar a saúde da articulação, detectando sinais de doenças como a artrose.

Como é o tratamento?

Em alguns casos, a herniação desaparece sozinha, não precisando de um tratamento específico. Só que isso não quer dizer que não haja uma maneira de tratá-la.

Casos mais graves, em que o cisto de baker causa muito incômodo ou limita a movimentação, podem demandar o uso de corticoides, para diminuir a inflamação e aliviar a dor.

Apesar de ser um tratamento mais complexo e invasivo, a aspiração também é uma opção. O procedimento, que é guiado por ultrassom, tem que ser minuciosamente realizado, para evitar novas lesões.

Cirurgia em último caso

O Cisto de Baker pode precisar ser retirado cirurgicamente, caso comprima estruturas do feixe vasculonervoso ou esteja muito volumoso. Além disso, a cirurgia também surge como opção caso os demais tratamentos citados não surtam efeito.

Fisioterapia

A fisioterapia não trata exatamente o cisto, e sim a lesão primária, a que causa o acúmulo de líquido sinovial. O tratamento passará pela redução da inflamação e da dor.

Com essa fase superada, o fisioterapeuta adequará um plano para o fortalecimento muscular e ganho de amplitude de movimento. A última etapa visará o ganho de força e equilíbrio, para que o paciente volte a sua movimentação normal.

Como posso prevenir?

Como o cisto de baker é uma consequência de outros problemas na articulação do joelho, não existe uma prevenção específica. O que se pode fazer é manter uma rotina de exercícios, focando no fortalecimento muscular das pernas, para proteger a região de sobrecargas.

Ceará nega alta do ICMS sobre medicamentos

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Foto: Depositphotos

A Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) descarta uma possível alta no preço de medicamento em função da mudança da alíquota do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços). Segundo reportagem do O Povo, o informe da Sefaz foi divulgado nas redes sociais do órgão e compartilhado pelo secretário Fabrizio Gomes em seu perfil pessoal neste domingo, dia 26, após afirmação contrária veiculada em noticiário local.

No texto, ele afirma que as alterações na alíquota modal do ICMS só entrarão em vigor em 2024, e que “não faz sentido” afirmar que combustíveis e energia impactaram no preço dos medicamentos.

Aumento do ICMS

O Ceará é mais um estado entre vários que tem previsão do incremento de dois pontos percentuais no ICMS sobre produtos e bens em geral, inclusive energia elétrica, combustíveis e transporte intermunicipal. A alíquota passa de 18% para 20%, segundo projeto apresentado pelo governador Elmano de Freitas (PT) na Assembleia Legislativa.

As operações com contadores de líquido e medidores digitais de vazão têm o maior aumento de tributo: de 12% para 20%. São itens da construção civil que não estavam contemplados por substituição tributária, em função de terem até então alíquota reduzida. Com a alíquota de 20%, o segmento será contemplado pela simplificação tributária, com ICMS incidindo apenas uma vez ao longo da cadeia, explicou o governo.

A justificativa para o aumento de tributo apresentada na mensagem do governador é a desoneração promovida em 2022 pelo Governo Federal, que determinou alíquota fixa do tributo. O Estado aponta que o impacto negativo foi de aproximadamente R$ 2 bilhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmácia tem pedido negado para dispensação de cannabis

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Foto: Depositphotos

A justiça do Acre proibiu uma farmácia de manipulação local a vender produtos derivados de cannabis medicinal. O Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco decidiu negar o pedido de liminar para que o governo e o chefe da Vigilância Sanitária Estadual sejam impedidos de punir a empresa pela dispensação e comercialização de produtos com ativos derivados vegetais ou fitoterápicos da cannabis.

Dispensação de cannabis é autorizada pela Anvisa

A dispensação dos produtos é tratada pela Resolução da Diretoria Colegiada nº 327/2019, da Anvisa. Em Mandado de Segurança, a empresa alegou que a competência para legislar sobre aspectos relacionados à atividade de farmácia e à profissão farmacêutica como um todo é de competência exclusiva da União.

A juíza de Direito Zenair Bueno assinalou, nesse sentido, que a demandante, com sua tese, põe em xeque a própria norma da Anvisa que autoriza a dispensação dos produtos que possui o interesse em comercializar, “ora admitindo que o art. 2º da RDC 327/2019 é válido ao permitir a dispensação de cannabis, ora afirmando que o art. 15 seria inválido por limitar sua comercialização apenas às farmácias sem manipulação ou drogarias.

“O fato é que aparentemente a impetrante não possui o direito líquido e certo à dispensação de produtos de cannabis, notadamente em face das competências da Anvisa, cuja finalidade institucional (…) é promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados”, anotou a juíza.

Dessa forma, a magistrada entendeu que a demandante não comprovou a presença, no caso, dos requisitos autorizadores da concessão da liminar. O mérito da ação ainda será julgado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Feira da Abradilan é vitrine de inovação para farmácias

Abradilan

Em sua 17ª edição, o Abradilan Conexão Farma reforça o posicionamento como vitrine de inovações para farmácias. A programação deste ano destaca-se pela ampliação da área de palestras e apresentará modernas tecnologias para os PDVs na Farmácia do Futuro.

O evento prevê 20 mil visitantes no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), entre os dias 14 e 16 de março. “E na Farmácia do Futuro, teremos ativações aplicáveis imediatamente em qualquer loja e outras que já estão em teste em alguns importantes mercados varejistas mundiais. São soluções direcionadas a um consumidor mais conectado, mas que não abre mão do atendimento humanizado”, observa Vinícius Dall’Ovo, gerente executivo da Abradilan.

Em uma área total de 120 m², o espaço contará com ativações de check-out, tótens de led e um local destinado a fornecedores de produtos, bem como uma parte específica sobre serviços de saúde. Outra novidade é a exposição do sistema que gera um mapa de calor, revelando as zonas que mais despertam o interesse do cliente dentro do PDV.

Parceiros da Abradilan também marcarão presença na Farmácia do Futuro. São os casos do app Qual Remédio, plataforma que recomenda os melhores medicamentos com base nos sintomas relatados pelos pacientes; da provedora de tecnologia Linx e da Montafarma – que desenvolve mobiliários sob medida para o varejo farmacêutico. “O fato de ser o primeiro grande evento setorial do ano amplia a importância de apresentarmos inovações que já podem ser incorporadas em curto prazo às lojas”, enfatiza Dall’Ovo.

Abradilan dissemina novas tendências em três arenas

O Abradilan Conexão Farma estimula ainda novas reflexões dos gestores das farmácias por meio das arenas Farma Trends, Gestão 360º e Varejo em Foco, com conferências baseadas em dados de mercado, processos de gestão, marketing, categorias, precificação e e-commerce, entre outros tópicos. Serão em torno de sete apresentações simultâneas por dia, além de uma palestra multiarena para até 300 participantes, perfazendo 30 horas de conteúdo.

A série de painéis Conexão Aberta, que acontecerá na Plenária Cantareira sempre no fim da tarde, reunirá nomes de peso. No primeiro dia, Joel Jota, treinador de alta performance e ex-nadador da seleção brasileira, orienta os caminhos para obter sucesso e alcançar os objetivos profissionais. Em 15 de março será a vez de Zica Assis falar sobre superação. A empreendedora negra, nascida em uma comunidade do Rio de Janeiro e hoje considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil, fundou o Beleza Natural, rede de salões de beleza que se tornou referência no cuidado com cabelos crespos, cacheados e ondulados.

O encerramento da agenda do dia 17 ficará a cargo de João Branco, vice-presidente de marketing do McDonald´s. O tema da palestra ressaltará a relevância de se colocar o cliente no centro.

Farmácias são 50% dos negócios B2B do Grupo Boticário

Farmácias são 50% dos negócios B2B do Grupo Boticário
Foto: Tulio Vidal

O varejo farmacêutico vem ganhando evidência nas vendas da divisão B2B do Grupo Boticário, tanto que já responde por 50% do volume de negócios. Presente em 37 mil farmácias e com portfólio de 400 SKUs, a empresa conta com cinco marcas comercializadas no segmento.

Essa representatividade chama a atenção para uma companhia cuja incursão no canal farma começou recentemente. A entrada no setor ocorreu em 2017 a partir da compra de 100% do capital da importadora e distribuidora Frajo, que distribui exclusivamente no Brasil as marcas Australian Gold e Bio-Oil. Em 2018, o Grupo avançou mais um passo ao adquirir a Vult, marca líder em maquiagem nas farmácias.

“Para alcançarmos o propósito de ser o melhor e maior ecossistema de beleza para o mundo, fizemos um estudo detalhado para saber onde está o consumidor e seus canais de compra preferenciais. Observamos que as farmácias tinham um papel relevante nas vendas de categorias nas quais também éramos muito fortes, como as linhas para cabelo e de proteção solar. E quando olhamos no longo prazo, o setor tomou uma proporção muito elevada nas vendas de itens de higiene e beleza”, explica Alessandra Sekeff, vice-presidente de B2B do Grupo Boticário.

A mais nova aquisição do Grupo foi a Truss Professional, especializada em produtos capilares e presente em mais de 50 países. A marca tem em seu portfólio a linha La Moda, focada no segmento farmacêutico, já disponível no Grupo DPSP e na RD – RaiaDrogasil. “Trata-se de um mercado que está sempre em expansão e para o qual pretendemos promover ações exclusivas, a fim de nos manter cada vez mais próximos desses consumidores”, ressalta Sekeff.

Grupo Boticário mira redes associativistas

As marcas do Grupo Boticário estão presentes em todas as redes associadas à Abrafarma, grande parte por meio da venda direta, como Droga Raia, Drogaria São Paulo, Panvel e Nissei. “Mas também vendemos para grandes redes por meio de distribuidoras regionais, a exemplo das Farmácias São João, atendidas pela gaúcha Prisma; e da Catarinense, por meio da Multilist, de Florianópolis (SC)”, comenta Alessandra.

Mas é no associativismo que a empresa vem registrando o maior crescimento. A companhia mantém relacionamento estreito com a Farmarcas e, inclusive, formou um time específico para atender esses PDVs, com planos de negócios, portfólios e sortimentos adequados para cada perfil de loja.

Ações de trade no PDV

Além da Australian Gold, Bio-Oil e da Vult, o Grupo Boticário comercializa nas farmácias toda a linha de Eudora, constituída por Siàge (cabelos), Niina Secrets (maquiagem), Eudora Kids (Infantil), Instance e La Piel (linhas de hidratantes com característica de perfumada).

Para evidenciar as marcas no PDV, a companhia firmou parceria com a Escola Madre, na qual treina as equipes de balcão, principalmente em itens de maquiagem. Balconistas de redes como Panvel e Venancio já aderiram à iniciativa. Os clientes também podem fazer treinamentos usando a plataforma Multi Academy, que informa os gestores sobre as ações trimestrais do grupo e oferece orientações sobre as linhas de produtos e lançamentos.

“Também temos cerca de 200 representantes na distribuição e 150 promotores de venda, que visitam regulamente as lojas fazendo uma educação de ponta. Um bom exemplo é o Bio-Oil, cuja recomendação é evidenciá-lo em dupla exposição na gôndola – na seção de grávidas e na de tratamento de pele”, explica.

E-commerce de farmácia

O Grupo Boticário, como maior e-commerce de cosméticos da América Latina, conta com a própria expertise para desenvolver estratégias de venda nas lojas online das farmácias. “Estamos criando uma estrutura específica para atender esse segmento, que apresenta elevado potencial de crescimento. Agora, com a IQVIA incluindo dados de vendas digitais nos relatórios, conseguiremos mapear onde estamos no momento e onde queremos chegar”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Os medicamentos mais antigos do Brasil. Parte 2

Pensando que acabou? Confira mais uma lista dos medicamentos mais antigos do Brasil. A relação dessa semana inclui produtos com mais de 100 anos de mercado e que seguem relevantes em suas categorias – do sal de fruta que revolucionou o tratamento de problemas digestivos a analgésicos que até hoje figuram entre os mais vendidos nas farmácias.

Cinco medicamentos mais antigos do Brasil

Crédito: Divulgação
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ENO

Fabricante: Haleon

Ano de origem: 1850

A história do sal de fruta ENO começa em 1850 em uma pequena farmácia na Inglaterra, onde James Crossley Eno teve subitamente uma ideia revolucionária para tratar problemas digestivos. Nascia assim o antiácido que até hoje figura entre os medicamentos isentos de prescrição mais comercializados e mantém a fórmula clássica – bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico.

aspirina
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Aspirina

Fabricante: Bayer

Ano de origem: 1899

Presente no Brasil há mais de 120 anos, a aspirina (ácido acetilsalicílico) é um dos medicamentos mais consumidos no mundo, produzido pela farmacêutica alemã Bayer desde 1899.

Minancora
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Minancora

Fabricante: Minancora

Ano de origem: 1915

Mais uma centenária da lista, a Minancora faz parte da vida dos brasileiros desde 1915, quando o farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves iniciou a fabricação artesanal da famosa pomada na cidade de Joinville (SC). A combinação de cloreto de benzalcônio, óxido de zinco e cânfora, garante sua ação antisséptica e cicatrizante para manter a saúde da pele. Em 1997, a empresa começou a explorar novas possibilidades para diversificar seu portfólio, que atualmente conta com seis produtos.

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Crédito: Divulgação

Novalgina

Fabricante: Sanofi

Ano de origem: 1922

Produzida pela primeira vez em 1920 na Alemanha, a Novalgina chegou ao Brasil em 1922 com a primeira fábrica gerenciada pela farmacêutica Rhodia. Desde então, o medicamento para dor e febre conquistou a confiança de milhares de famílias.

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Crédito: Divulgação

Polvilho Antisséptico Granado

Fabricante: Granado Pharmacias

Ano de origem: 1903

Criado em 1903, o Polvilho Antisséptico Granado teve a eficácia de sua fórmula – inalterada desde sua criação –, reconhecida e aprovada pela Academia Americana de Dermatologia. O talco é indicado para o combate de assaduras, brotoejas, odores da transpiração, além de prevenir pruridos e frieiras. Até hoje a embalagem segue a identidade visual do primeiro frasco do produto.

Quando é indicada a cirurgia de vesícula?

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cirurgia de vesícula

A vesícula biliar é um pequeno órgão em forma de bolsa localizado na parte superior direita da barriga. Ela armazena a bile, um fluido produzido pelo fígado que ajuda a quebrar os alimentos gordurosos. A cirurgia de vesícula, também conhecida como colecistectomia, é um procedimento muito comum e costuma ser indicada quando ocorre a presença de cálculos biliares.

São pequenas pedras que podem se formar na vesícula biliar como resultado de um desequilíbrio nas substâncias que compõem a bile. Geralmente elas não causam sintomas, mas ocasionalmente os cálculos podem bloquear o fluxo de bile e irritar a vesícula, causando a colecistite aguda, ou o pâncreas, o que provoca a pancreatite aguda.

Nesses casos, os sintomas são uma dor de barriga súbita e intensa; e o amarelamento da pele e do branco dos olhos (icterícia). A cirurgia para retirada da vesícula é o tratamento mais eficaz na grande maioria dos casos.

O que acontece durante a cirurgia de vesícula?

Existem duas maneiras principais de remover a vesícula biliar:

  • Colecistectomia laparoscópica, na qual pequenas incisões são feitas no abdômen e instrumentos cirúrgicos finos são usados ​​para acessar e remover a vesícula biliar
  • Colecistectomia aberta, onde uma única incisão maior é feita em na barriga para acessar e remover a vesícula

A cirurgia laparoscópica é usada com mais frequência pois permite uma recuperação mais rápida, também deixando cicatrizes menores do que a realizada com um procedimento aberto. Ambas as técnicas são realizadas sob anestesia geral.

Como é a recuperação?

Geralmente, não demora muito para se recuperar de uma cirurgia para remover a vesícula biliar. A maioria das pessoas pode deixar o hospital no mesmo dia ou na manhã seguinte. O paciente pode retornar à maioria de suas atividades normais dentro de duas semanas.

Se for uma cirurgia aberta, é preciso ficar no hospital por três a cinco dias e pode levar de seis a oito semanas antes de o paciente sentir que está de volta ao normal. Algumas pessoas apresentam problemas como inchaço ou diarreia após a cirurgia, embora isso geralmente melhore em algumas semanas.