A operação de marca própria ganha prioridade na plataforma de expansão do Grupo DPSP, proprietário das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia prevê encerrar 2023 com 790 SKUs e R$ 500 milhões em vendas de produtos da categoria, 65% a mais do que em 2022.
A estratégia para atingir essa meta passa pelo lançamento de 210 itens, a começar por uma linha de desodorantes. O grupo prepara ainda os novos portfólios da Ever Home, de produtos para casa; e Ever Nutri, composta por balas de gengibre, doces sem açúcar e barrinhas de proteína e de cereais.
“O incremento ocorrerá a partir de novas famílias de produtos, mas também por artigos que estão em curva de maturação. Um exemplo é a linha infantil Ever Baby, na qual temos um market share bem maduro”, afirma Andrea Sylos, diretora comercial e de marketing do Grupo DPSP, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.
Marca própria foi internalizada pelo grupo
Iniciado em 2017, o projeto de marca própria foi concebido em parceria com uma empresa de desenvolvimento de produtos e fornecedores. “Há um ano nós internalizamos nosso time de marca própria, o que nos deu ainda mais foco e agilidade na gestão do negócio, que representa 3% no total da loja”, explica. O sistema de distribuição é próprio.
Segundo a executiva, nos subgrupos das categorias onde a companhia tem marca própria, o percentual sobe para 15%. “O custo-benefício é o grande atrativo para o consumidor. Ele pode adquirir uma linha de cuidados para a pele que não figuraria na sua lista de primeiras necessidades de compra”, acrescenta Andrea.
No ano passado, o Grupo DPSP promoveu uma revisão de arquitetura dos seus produtos de marca própria. Atualmente a companhia conta com cinco linhas. A primeira a chegar ao mercado foi a Ever Care, que contempla itens de cuidados básicos, higiene oral, desodorantes, produtos sênior e primeiros-socorros.
O segundo lançamento foi a Ever Baby, que tem entre os carros-chefes os lenços umedecidos e fraldas infantis. A companhia também conta com a linha de correlatos Ever Tech, composta por balanças e umidificador; e a linha de beleza Ever You, que contém acessórios para cabelo (pentes e escovas), artigos para cuidados com a pele como a linha exclusiva da Rosa Mosqueta, demaquilantes, hidratantes e protetor solar.
A Myralis passa a ter Emerson da Silva Barbosa como gerente nacional de vendas. Desde 2021 ele ocupava o mesmo cargo, em nível divisional.
São mais de 13 anos de experiência em vendas na indústria farmacêutica, sendo oito deles na gerência da Besins Healthcare. Também já atuou na Marjan Farma. Conta com MBA em gestão comercial pela UniCesumar.
Nayara Rorato foi promovida a gerente de marketing digital. Seus dois últimos anos na Myralis foram dedicados à coordenadoria do mesmo setor.
Acumula 15 anos de trajetória nas áreas comercial e de marketing. Graduada em comunicação social com ênfase em publicidade e propaganda pela FMU – FIAM FAAM, com MBA em marketing pela PUC-RS.
A farinha de mandioca é um alimento muito apreciado pelos brasileiros e conhecida pela sua versatilidade, sendo um ingrediente muito utilizado no preparo de farofas, pães e bolos. Produzida a partir da raiz e pouco processada, ela é rica em carboidratos e favorece o ganho de peso, se consumida de forma errada.
Por se tratar de uma farinha sem fonte de fibras, ela não gera saciedade e como consequência, amplia a quantidade de comida ingeridas. É importante prestar atenção nos complementos, como gorduras e embutidos pode torná-la ainda mais prejudicial. O excesso da farinha de mandioca tende a causar processos inflamatórios no organismo, facilitando que a pessoas engorde cada vez mais.
Claro que não podemos generalizar, pois ela também tem o seu valor. Quando consumida de forma estratégica, ela aumenta a saciedade. Para quem está em uma dieta mais restritiva, deve usar com moderação. O ideal é sempre buscar apoio nutricional para uma dieta mais personalizada.
De forma geral, inclua proteínas, saladas, verduras e grãos integrais como acompanhamento para reduzir a caga glicêmica e evitar o ganho de peso. Destacamos os principais benefícios da farinha de mandioca:
Fonte de energia: por conta do carboidrato
Previne cãibras: o potássio contribui para a contração muscular
Previne anemia: a presença de ferro auxilia na prevenção
Controle da pressão arterial: o magnésio atua como um aliado
Farinha de mandioca requer moderação e especialista
A farinha de mandioca não pode ser considerada um alimento ruim, desde que seja consumida com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, pois é um ingrediente muito calórico. Se está buscando perder peso, procure um nutricionista para avaliar o protocolo mais adequado, para alcançar o seu objetivo. De acordo com as suas caraterísticas, o profissional vai montar um cardápio com as quantidades necessárias.
Por ser um item versátil, você pode criar excelente receitas com a inserção de ingredientes saudáveis e naturais, para transformar esse carboidrato em uma fonte boa e aproveita todos os seus benefícios.
A bula digital dos remédios da Pfizer passa a contar com uma ferramenta de QR Code. A estratégia da farmacêutica repete exemplos de outras farmacêuticas, com a finalidade de facilitar o acesso às informações atualizadas sobre esses medicamentos.
A partir de junho, o QR Code será implementado nos produtos Eliquis, Enbrel, Genotropin, Prevenar 13 e Caverject.
Embora a bula impressa continue a ser obrigatória, com o QR Code os pacientes poderão acessar materiais educativos em diferentes formatos, com informações sobre as doenças tratadas, instruções para uso adequado dos medicamentos e um guia com perguntas e respostas sobre as dúvidas mais comuns.
“É importante ressaltar que as bulas digitais ampliam a acessibilidade das informações, pois os materiais contemplam formatos variados, como áudio e vídeo”, comenta a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
Bula digital pode estar em 100% dos remédios do Aché até 2024
A bula digital na indústria farmacêutica consolidou-se como realidade em meados do ano passado. Na oportunidade, mais de 100 apresentações de medicamentos do Aché chegaram às farmácias com QR Code nas embalagens.
O objetivo é, até 2024, implementar em todos os medicamentos. “O Aché sempre esteve na vanguarda com suas iniciativas para promover o acesso dos brasileiros a informações. Mais uma vez somos pioneiros ao adotar as bulas digitais de maneira ampla, de múltiplas formas, atendendo às necessidades de toda a população“, explica Gabriela Mallmann, diretora das áreas de qualidade e assuntos regulatórios da farmacêutica.
Anvisa prepara regulamentação da bula digital
Enquanto isso, a Anvisa deu início, no fim do ano passado aos preparativos para a regulamentação da bula digital de medicamentos.
A assessora da presidência do Conselho Federal de Farmácia, Josélia Frade, entende que a bula digital deve preconizar a padronização de uma linguagem mais acessível, clara e tecnicamente adequada, que facilite a compreensão do usuário de medicamentos.
“E a bula impressa precisa ter conteúdo em conformidade com a digital, para não gerar desinformação. A compreensão da informação sobre medicamentos é crucial para o sucesso dos tratamentos. Tanto que, nos projetos de educação em saúde que o conselho tem desenvolvido, temos buscado, além do apoio da área técnica especializada, a contribuição de profissionais da linguística e da comunicação”, explica.
Os acessórios de cabelo são práticos e valorizam a produção. De olho nessa combinação, a Proart, marca da Kiss New York, apresenta uma coleção fashionista de elásticos de silicone, faixas e prendedores em formatos e cores variados.
Para completar a entrega de novidades, a Proart lançou a Touca Térmica para Umectação, em cetim e indicada para todas as curvaturas de cabelo. O uso do item amplia os cuidados com os fios e garante absorção dos nutrientes pela fibra capilar.
Distribuição: sistema próprio de distribuição Coordenadora de trade marketing: Erica Kim – (11) 2369-4004
A hepatite autoimune é uma inflamação do fígado que ocorre quando o sistema imunológico do seu corpo se volta contra as células do fígado. A causa exata da doença não é clara, mas fatores genéticos e ambientais parecem interagir ao longo do tempo no desencadeamento do problema.
Quando não tratada pode levar à cicatrização do fígado (cirrose) e, eventualmente, à insuficiência hepática. Por outro lado, ao ser diagnosticada e tratada precocemente, geralmente pode ser controlada com medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
Um transplante de fígado é uma opção quando a hepatite autoimune não responde aos tratamentos medicamentosos ou em casos de doença hepática avançada.
Sintomas da hepatite autoimune
Os sinais e sintomas da hepatite autoimune variam de pessoa para pessoa e podem surgir repentinamente. Algumas pessoas têm poucos ou nenhum problema reconhecido nos estágios iniciais da doença, enquanto outras apresentam sinais e sintomas que podem incluir:
Fadiga
Desconforto abdominal
Amarelecimento da pele e do branco dos olhos (icterícia)
Fígado aumentado
Vasos sanguíneos anormais na pele (angiomas de aranha)
Erupções cutâneas
Dores articulares
Menstruação irregular
Causas
A hepatite autoimune ocorre quando o sistema imunológico do corpo, que normalmente ataca vírus, bactérias e outros patógenos, tem como alvo o fígado. Este ataque ao fígado pode levar a inflamação crônica e sérios danos às células do órgão.
Não está claro por que o corpo se volta contra si mesmo, mas os pesquisadores acreditam que a hepatite autoimune pode ser causada pela interação de genes que controlam a função do sistema imunológico e pela exposição a determinados vírus ou drogas.
Tipos de hepatite autoimune
Os médicos identificaram duas formas principais de hepatite autoimune.
Hepatite autoimune tipo 1 – O caso mais comum da doença, que pode ocorrer em qualquer idade. Cerca de metade das pessoas com hepatite autoimune tipo 1 tem outras doenças autoimunes, como doença celíaca, artrite reumatoide ou colite ulcerativa.
Hepatite autoimune tipo 2 – Embora os adultos possam desenvolver hepatite autoimune tipo 2, ela é mais comum em crianças e jovens.
Fatores de risco
Os fatores que podem aumentar o risco de hepatite autoimune incluem:
A doença é mais comum em mulheres.
A hepatite autoimune pode se desenvolver após infecções com o vírus do sarampo, herpes simples, Epstein-Barr e hepatite A, B ou C.
Hereditariedade
Ter uma doença autoimune, como doença celíaca, artrite reumatoide ou hipertireoidismo (doença de Graves ou tireoidite de Hashimoto), podem ter maior probabilidade de desenvolver hepatite autoimune.
Utilizada para combater manifestações inflamatórias, a hidrocortisona, que integra a família dos corticosteroides, é uma versão sintética do cortisol, hormônio produzido naturalmente pelo nosso corpo. É possível encontrar esse medicamento de três formas: creme, pomada e injeção.
Este fármaco só é vendido sob prescrição médica e deve ser utilizado de maneira correta, ou seja, na dose certa e de acordo com o tempo indicado pelo especialista.
Para que serve a hidrocortisona?
Nas apresentações em creme e pomada, a hidrocortisona é utilizada para curar inflamações na pele, como dermatite e picadas de inseto, uma vez que também alivia a coceira e o inchaço. Também são mais usadas para tratar quadros leves e indicadas para pessoas mais sensíveis, como idosos e crianças. É possível encontrar o medicamento em farmácias e drogarias.
Já a forma injetável só pode ser aplicada em hospitais e embora cure inflamações na pele, é indicada também para o tratamento de doenças respiratórias e reumáticas.
A hidrocortisona é indicada para tratar
Doenças endócrinas, reumatológicas ou autoimunes
Reações alérgicas
Asma
Sepse
Enxaqueca
Problemas de pele, como eczema, dermatites, líquen e picadas de inseto
Problemas oculares
Efeitos colaterais mais comuns
A apresentação tópica de hidrocortisona pode desencadear menos efeitos colaterais. Mas, de forma geral, esse fármaco pode causar:
Tontura
Fraqueza
Cansaço
Dor de cabeça
Dor muscular
Indigestão
Náusea
Diarreia
Contraindicação
O medicamento é contraindicado para:
Pessoas alérgicas ao seu princípio ativo
Grávidas e lactantes (somente com orientação médica)
Pessoas com problemas do fígado, renais ou cardiológicos
Infecções oculares
Doenças do coração
Epilepsia
Glaucoma
Hipotireoidismo
Osteoporose
Úlcera estomacal
Alerta de uso
Se o uso da hidrocortisona for contínuo e você quiser suspendê-lo, converse antes com seu médico. Isso porque interromper de repente o tratamento com esse medicamento pode prejudicar a sua saúde, gerando efeitos colaterais como fadiga e dores pelo corpo.
Pesquisa realizada pela consultoria dinamarquesa de life sciencesCopenhagen Economics revela que a proteção regulatória pode acelerar a inovação na indústria farmacêutica no Brasil. As informações são do portal JOTA, com base no estudo encomendado pela Interfama e pela Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA).
Segundo a publicação, o país poderia receber centenas de novos medicamentos inovadores caso optasse por incluir melhorias na regulação para a proteção de propriedade intelectual. O fato também acabaria gerando milhares de empregos, aumentando a participação da indústria farmacêutica na economia do país.
“A análise usa dados de 53 países para prever que o Brasil poderia ter um aumento de cerca de 40% no número de medicamentos inovadores disponíveis e que, para cada medicamento inovador introduzido, existiriam aproximadamente três medicamentos genéricos ou biossimilares”, informa o estudo.
Ao todo, poderiam ser disponibilizados cerca de 570 novos medicamentos aos brasileiros com a melhoria na proteção da propriedade intelectual na indústria.
Além dos novos medicamentos, o relatório conclui que o número de ensaios clínicos pode mais do que dobrar no Brasil, levando a um aumento significativo no investimento estrangeiro direto e nas oportunidades de emprego, dado a segurança que a proteção regulatória fornece.
Para isso, o país precisa implementar um sistema robusto de proteção da inovação. Aqui se inclui a Proteção Regulatória do Dossiê de Testes (PRDT) ou Regulatory Data Protection (RDP), que está prevista no Acordo da Organização Mundial do Comércio sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS), além de diversos tratados comerciais internacionais.
O próximo passo é construir um ecossistema de pesquisa, o que significa atrair pesquisadores altamente qualificados e fornecer uma boa infraestrutura de dados para conduzir pesquisas de maneira eficiente e eficaz. Por último, se deve remover barreiras para startups e melhorar o acesso a investimentos.
“A PRDT e outros direitos de propriedade intelectual funcionam de modo a garantir um período para que os investidores em inovação recuperem seus investimentos. Isso motiva as empresas a se envolverem em um empreendimento arriscado, como o de desenvolver novos medicamentos, dos quais muitas tentativas deverão falhar e o dinheiro investido será perdido”, afirma Christian Jervelund, um dos autores do estudo.
Segundo ele, hoje, no Brasil, sem a previsão de proteção do dossiê de testes, existe apenas a patente que protege um novo composto para um novo medicamento, mas não o pacote de dados dos ensaios clínicos, por exemplo.
“Com isso, quando as empresas de medicamentos originais desenvolvem um novo medicamento e o testam nas fases 1, 2 e 3, necessárias para obter uma autorização, as empresas de genéricos podem usar esses dados para obter sua própria autorização gratuitamente. Isso significa que as empresas de medicamentos originais hesitam mais em desenvolver medicamentos e trazê-los para o mercado brasileiro”, explica.
Proteção regulatórialeva a mais medicamentos disponíveis
Os autores reforçam que países como Chile, México e Colômbia já contam com essa proteção à propriedade intelectual. Em 2002, o Brasil introduziu a PRDT, que engloba todo o estudo, desde o ensaio clínico aos novos compostos, para produtos veterinários e agrícolas, excluindo, no entanto, produtos para uso humano.
Essa falta de proteção à propriedade intelectual no caso de medicamentos para uso humano inibe investimentos e pesquisas. Mercados com PRDT possuem 17 vezes mais ensaios clínicos do que aqueles que não contam com a proteção.
Já em relação ao preço, o estudo mostra que a entrada de novos produtos farmacêuticos inovadores aumenta o número de genéricos e biossimilares em cerca de três vezes, fazendo com que o custo dos orçamentos de saúde pública no país caia.
Aumento do PIB
Caso o Brasil siga uma estratégia semelhante à das três etapas citadas por Jervelund, o estudo afirma que a indústria brasileira de genéricos poderia crescer cerca de US$ 3,6 bilhões, indo a US$ 10,2 bilhões.
Esse crescimento, segundo o estudo, poderia ainda agregar cerca de US$ 14,4 bilhões à economia brasileira, gerando um efetivo total de US$ 24,7 bilhões de contribuição ao PIB do país. Ao todo, seriam cerca de 800 mil empregos gerados pela iniciativa.
A Cristália, laboratório farmacêutico 100% brasileiro, amplia seu portfólio de OTC e se consolida no mercado de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). O primeiro lançamento para a categoria laconteceu em 2022, com a inserção do Cutisanol para tratamento de queimaduras do sol e dermatites.
Somente em janeiro deste ano foram incluídas cinco novas marcas para essa unidade de negócio. Já em fevereiro, a partir de uma parceria com o Instituto BioChimico, passou a ser a distribuidora oficial do fitoterápico Passiflorine PI 500 mg.
Os medicamentos que compõem o portfólio de MIPs, são:
Cutisanol®: disponível em duas apresentações, sendo que a versão em gel atua na prevenção de assaduras por uso de fraldas, dermatites, peles ressecadas e no pós-sol. Já a opção em pó é um antisséptico e ajuda nos processos de cicatrização, além de evitar odores da transpiração
Passiflorine PI®: fitoterápico para ansiedade, insônia, irritabilidade, agitação e outros sintomas associados. Indicado para uso adulto e pediátrico (acima de 12 anos), em embalagem com 20 comprimidos revestidos
Dexaliv®: dexpantenol em gel para peles mistas e oleosa em embalagem com 60 gramas. Não é um produto pegajoso, tem toque seco e sem fragrância.
Mamaliv®: solução para o período de amamentação, pois hidrata, protege, alivia e restaura as fissuras nos mamilos. Ele é natural, hipoalergênico e totalmente seguro. Disponível em embalagem com 30 gramas
Dermidrata®: creme hidratante de rápida absorção com ureia, para as áreas extremamente secas e ásperas. Em apresentação com 60 gramas, o item tem fragrância suave
Ana-Flex®: para o alívio da dor muscular e dor no corpo, o medicamento é composto por dipirona monoidratada 300 mg, citrato de orfenadrina 35 mg e cafeína anidra 50 mg. Pode ser encontrado em embalagem com 30 comprimidos, blister com 10 comprimidos e em gotas (20 ml). MS 1.0298.0328
MaterPlena®: suplemento alimentar com seleto mix de vitaminas e minerais, desenvolvido para o período preconcepcional e gestacional. Entre os nutrientes estão o ácido fólico (auxilia na formação do tubo neural do feto durante a gravidez); ferro (auxilia na formação do sangue); vitamina D3 (auxilia na formação de ossos e dentes. Disponível em embalagem com 60 comprimidos revestidos, o suficiente para dois meses de suplementação.
Distribuidora: sistema próprio de distribuição Gerente de marketing de produto: Stefanie Kung
A Diretoria Colegiada (DICOL) da Anvisa aprovou nesta quarta-feira, dia 3, a realização de testes rápidos s nas farmácias. A nova Resolução substitui a RDC 302/2005, e institui novos critérios técnico-sanitários para o funcionamento de Laboratórios Clínicos, de Laboratórios de Anatomia Patológica e de outros Serviços que executam as atividades relacionadas aos Exames de Análises Clínicas (EAC) no Brasil.
Com isso, a normativa abre a possibilidade de realização de EAC em farmácias, no âmbito da atenção à saúde e dos serviços farmacêuticos, em caráter de triagem e nos consultórios isolados. Até então, só era permitida a realização de dois tipos de testagens – as que aferem casos de Covid-19 e glicemia. A realidade, no entanto, é que as farmácias e drogarias já contam com estrutura e tecnologia para promover pelo menos 40 testes laboratoriais remotos.
Testes rápidos nas farmácias: protagonismo no combate à Covid
Os serviços clínicos nas farmácias ganharam protagonismo no combate à Covid-19. Em 28 de abril de 2020, a Anvisa autorizou a liberação dos testes rápidos em caráter temporário e excepcional. Mas mesmo depois de o Ministério da Saúde decretar o fim do regime de emergência sanitária no país, no dia 22 de abril do ano passado, a autarquia manteve o aval para esses serviços.
Desde o início da pandemia no Brasil, as 27 grandes redes que integram a Abrafarma engajaram-se na disseminação dos testes rápidos da Covid-19 em farmácias. O setor totalizou mais de 20,7 milhões de atendimentos.
“Essas testagens revelaram-se fundamentais para direcionar o poder público nas estratégias de contenção do coronavírus e ampliar o acesso da população brasileira a um diagnóstico mais rápido e seguro. Além disso, pela capilaridade e pelo preparo dos farmacêuticos, as drogarias têm potencial para transformar a realidade do acesso à saúde e da adesão aos tratamentos no país”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
Para o executivo, a atualização da RDC 302 abre também caminhos para aumentar a oferta desses serviços nas farmácias em parceria com a rede pública e privada de saúde. A incorporação dos testes às unidades do Farmácia Popular, aliás, faz parte de um conjunto de oito propostas entregues pela Abrafarma ao governo federal. As medidas sugeridas têm como fundamento um estudo da entidade em parceria com o Insper.
Serviços clínicos podem fortalecer indústria nacional
A regulamentação dos serviços clínicos e dos testes rápidos garante a segurança jurídica necessária para que mais farmácias implementem essa operação, incluindo as associativistas.
“Além disso, os efeitos positivos estendem-se às fabricantes nacionais, que já têm know-how para viabilizar esses exames em larga escala. O Brasil pode se tornar um hub global na produção e comercialização dos testes, favorecido pelas múltiplas experiências no combate a doenças como HIV e o próprio coronavírus”, argumenta Paulo Gomes, vice-presidente de relacionamento com o mercado da consultoria Retail Farma Brasil e consultor da Wama Diagnóstica.
Para Vinícius Pereira, diretor executivo da Eco Diagnóstica, a aprovação da norma vai ampliar os pontos de testagem fazendo uso da capilaridade das farmácias uma vez que a grande maioria das cidades brasileiras não têm Unidades Básicas de Saúde. “O paciente poderá contar com a orientação do farmacêutico para a realização dos testes com resultados em 30 minutos e com os mesmos equipamentos que existem nos hospitais e laboratórios”, ressalta.
A mesma opinião é compartilhada por Fernando Marinheiro, diretor Comercial e Marketing da MedLevensohn. “Trata-se de um ganho imenso para a população. Afinal são mais de 85 mil farmácias no país e os consumidores terão acesso a essa parte importante que é a prevenção da saúde, que é onde a gente mais precisa intensificar os cuidados.
O que muda com a nova Resolução :
As discussões que permearam a revisão da RDC nº 302/2005 podem ser dívidas em dois grandes eixos:
Modernização do instrumento regulatório para tratar do funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta, e todos os aspectos técnico-sanitários relacionados à execução dos exames de análises clínicas; e
Expansão das atividades relacionadas aos exames de análises clínicas para além destas estruturas.
As principais inovações apresentadas na nova norma para os Serviços que realizam Exames de Análises Clínicas (EAC) são:
Aumento da abrangência da norma com a inclusão de laboratórios anatomopatológicos, de toxicologia, dentre outros;
Restrição da abrangência a Serviços que executam EAC em material biológico de origem humana;
Possibilidade de realização de EAC em farmácias, no âmbito da atenção à saúde e dos serviços farmacêuticos, em caráter de triagem e nos consultórios isolados;
Previsão normativa e definição dos parâmetros técnicos e de infraestrutura para o funcionamento das Centrais de Distribuição de materiais biológicos;
Regulamentação do vínculo entre o Posto de Coleta (Serviço tipo II) e o Laboratório Clínico (Serviço tipo III);
Definição de requisitos para maior garantia de rastreabilidade e de confiabilidade dos exames;
Regulamentação do envio de material biológico para análise por Laboratório Clínico localizado no exterior;
Dispositivos normativos que possibilitam a regulamentação mais clara das metodologias próprias, desenvolvidas pelo Serviço tipo III (Laboratório clínico); e
Maior clareza nos critérios de envio de material biológico aos Laboratórios de Apoio.
A nova Resolução traz nova categorização dos serviços de saúde que realizam atividades relacionadas aos Exames de Análises Clínicas (EAC) em três tipos, de acordo com a complexidade e a infraestrutura:
I – Serviço tipo I: farmácias e consultórios isolados;
II – Serviço tipo II: postos de coleta;
III – Serviço tipo III: laboratório clínico, laboratório de apoio e laboratório de anatomia patológica.
Os Serviços tipo I e II são habilitados a realizar coletas e exames de análises clínicas, em caráter de triagem, a partir de material biológico primário (tecido ou fluido constituinte do organismo humano ou isolados a partir destes que não sofreram alterações no seu estado natural ou que não foram submetidos a atividades que visam a preparação para a análise), desde que todas as etapas do exame sejam realizadas após a coleta no próprio estabelecimento.
Assim, a nova minuta traz a possibilidade de realização de testes de triagem nos Serviços tipo I e tipo II, os quais não ultrapassam o diagnóstico laboratorial convencional e nem o substitui, pois as suas atuações são complementares, com finalidades distintas no atendimento à população.
Nesse sentido, destaca-se que os resultados dos testes executados nos serviços tipo I não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas. Esses testes devem ser usados como triagem, com vistas a oferecer um ponto de partida objetivo, em conjunto com a rotina de avaliação dos profissionais de saúde, para oferecer o suporte adequado aos pacientes. Portanto, o resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios.
Outro importante aspecto da minuta diz respeito aos requisitos técnico-sanitários estabelecidos a fim de garantir a qualidade dos serviços prestados.
A minuta aprovada apresenta Capítulos específicos para tratar da Gestão da Qualidade e da Gestão do Controle da Qualidade. Ressalta-se que todos os serviços que executam EAC e a Central de Distribuição devem implementar um Programa de Garantia da Qualidade (PGQ). Ainda, os serviços que executam EAC devem assegurar a confiabilidade dos exames por meio da Gestão do Controle da Qualidade (GCQ).