Vacina contra a dengue da Takeda pode chegar ao SUS

 

vacina contra a dengue

A vacina contra a dengue produzida pela Takeda pode chegar à rede pública. A farmacêutica japonesa solicitou a incorporação do imunizante Qdenga no SUS. As informações são da Agência Brasil.

O anúncio da solicitação partiu da própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

“O Ministério da Saúde tem mantido diálogo com a empresa Takeda, que também colabora com a Hemobrás [Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia] para o Fator 8 contra a hemofilia. Essa empresa está em diálogo conosco. Entrou agora, no dia 2 de agosto, com a solicitação formal de sua incorporação”, destacou Nísia.

Vacina contra a dengue teve aprovação da Anvisa em março

A vacina contra a dengue teve aprovação da Anvisa em março e a inclusão na rede pública depende agora de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

Mas o imunizante já conta com o apoio aberto da ministra. “A dengue é um problema de saúde pública no Brasil que acompanho, pela minha trajetória na Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], há 40 anos, junto aos melhores especialistas. Sabemos que tem causas ambientais profundas e, com a mudança climática, tem se agravado no nosso país. Novas vacinas são fundamentais, mas, junto com elas, tecnologias de controle dos vetores, entre outras ações”, destacou.

A Qdenga funciona à base de administração subcutânea em esquema de duas doses. As aplicações devem ter intervalo de três meses. Os testes clínicos revelaram que a vacina teve eficácia de 66,2% entre indivíduos soronegativos e de 76,1% entre os que tiveram infecção anterior pelo vírus.

América tem alta taxa de mortalidade por dengue

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu uma intensificação nas ações de combate à dengue aos governos dos países do continente americano, em função da previsão de aumento de casos no segundo semestre de 2023.

A OMS recomendou, como uma medida de precaução geral, o uso de repelente para evitar a picada do mosquito transmissor do vírus, lembrando que o maior risco é durante o dia e no início da noite.

O número de infectados desde o início do ano ultrapassou a barreira dos 3 milhões no continente (casos notificados até 1º de julho), quantidade que supera a de todo o ano de 2022 (2,8 milhões de casos) e que se aproxima do recorde de 3,1 milhões, registrado em 2019.

Brasil, Peru e Bolívia são, nessa ordem, os países com mais casos em geral, mas, se considerados os casos graves de dengue — que podem levar à morte —, a Colômbia está em terceiro lugar.

De acordo com um relatório epidemiológico publicado nesta quarta-feira pela OMS em Genebra, entre 12 de junho e 1º de julho foi observada uma diminuição de casos nas sub-regiões do Cone Sul e nos países andinos, o que é atribuído à aplicação de medidas de prevenção, controle e mudança de temperatura e clima.

No entanto, a OMS sustentou que se sabe haver um atraso na notificação de casos dos países da América Central e do Caribe. Do total de ocorrências de dengue notificadas nas Américas, 45% correspondem a casos confirmados laboratorialmente, e 0,13% foram classificadas como dengue grave.

Desde o início de 2023, houve 1.302 mortes por essa doença infecciosa nas Américas, o que reflete uma taxa de mortalidade de 0,04%. A OMS disse que os países devem concentrar seus esforços de prevenção de mortes na detecção precoce de casos, no diagnóstico e no controle do vírus, o que requer treinamento de pessoal de saúde para que possam ser identificados rapidamente os casos e as possíveis complicações.

Banco de medicamentos gratuito vira lei em São Paulo

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banco de medicamentos

O banco de medicamentos vira lei em São Paulo. Na última terça-feira, dia 8, a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei 987/2019, que institui esse programa gratuitamente na rede pública. As informações são do portal da Alesp.

De autoria de deputado Carlos Cezar (PL), a proposta prevê a criação de um sistema para doação e distribuição de medicamentos aos pacientes e depende apenas da sanção do governador Tarcísio de Freitas.

O Banco de Racionalização de Uso de Medicamentos (Brumed) concentraria os processos de coleta, triagem e entrega de medicamentos dentro do prazo de validade a pessoas previamente inscritas em cadastro social.

A coordenação ficaria a cargo da Secretaria Estadual de Saúde, que poderia estabelecer convênios com prefeituras para viabilizar o acesso dos remédios pelos cidadão e também por clínicas médicas e distribuidoras.

“Com a criação desse banco, queremos que em vez de ser desperdiçados, esses remédios atendam sem custos às pessoas que precisam de tratamentos de saúde. Além disso, queremos prevenir danos ao meio ambiente, pois, por falta de informação, é comum sobras de medicamentos serem descartadas no lixo ou na pia”, comentou o parlamentar.

Banco de medicamentos tem inspiração em dois programas

O banco de medicamentos em São Paulo teve como base duas bem sucedidas iniciativas. Uma delas é o Banco de Remédios, associação que atua no Rio Grande do Sul desde 2006. Outro exemplo é o programa Evite o Desperdício, da subseção de Santana da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB/SP).

Startup tem iniciativa semelhante

A startup Prorede3 já atua com a redistribuição de remédios descartados por farmacêuticas. A empresa beneficiou sete instituições filantrópicas em três estados brasileiros. Em 2022, a iniciativa viabilizou a doação de cerca de sete toneladas de medicamentos.

Foram entregues a populações carentes mais de 75 mil caixas de medicamentos, o equivalente a mais de 1,9 milhão de comprimidos que seriam incinerados. O projeto atende aos laboratórios com toneladas de medicamentos apropriados para uso, mas destinados à incineração por estarem a menos de 12 meses do vencimento.

O prazo de validade menor do que um ano dificulta a venda para distribuidoras e redes de farmácias. Produtos descontinuados ou com problemas na embalagem também são alvos da startup.

“É um desperdício recorrente, ainda mais que na outra ponta há um grande contingente de comunidades carentes que sofrem com a falta de acesso a remédios para uma infinidade de doenças”, afirma Marcio Lerner, fundador e diretor executivo da Prorede3.

Obesidade e risco risco cardíaco

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Obesidade

Você sabia que existem um bilhão de pessoas no mundo com sobrepeso ou obesidade? Esses pacientes demoram em média seis anos após notar as primeiras dificuldades relacionadas ao peso para procurar ajuda do profissional de saúde.

Na tabela dos três principais fatores de risco cardiovascular (dislipidemia, hipertensão e diabetes), o sobrepeso é uma parcela importante, aumentando o risco dessas doenças em 400% a 700%. “Cerca de 45% das pessoas diagnosticadas com hipertensão são portadoras da obesidade/sobrepeso, 35% daquelas que têm dislipidemia têm sobrepeso ou obesidade e 90% dos diabéticos estão em sobrepeso ou são obesos.

A obesidade também aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, doença cerebrovascular e insuficiência cardíaca”, explica Deborah Beranger, endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

Medicamento para obesidade reduz risco cardíaco

A médica celebra o recente anúncio da Novo Nordisk cujo estudo com o Wegovy (semaglutida com 2,4 mg) mostrou uma redução do risco de eventos cardiovasculares adversos graves em 20% em adultos com sobrepeso ou obesos.

“Trata-se da primeira medicação aprovada em bula para obesidade, que diminui o risco cardiovascular, de infarto e de AVC (acidente vascular cerebral) comprovado pelos estudos”, acrescenta a médica.

O Wegovy deve chegar ao Brasil em 2024 e é um agonista do receptor de GLP-1 indicado como adjuvante de uma dieta hipocalórica e aumento da atividade física para controle de peso crônico em adultos com IMC de 30 kg/m2 ou superior (obesidade) e adultos com IMC de 27 kg/m2 ou superior (sobrepeso) na presença de pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso.

“O estudo duplo-cego comparou semaglutida 2,4 mg por via subcutânea uma vez por semana com placebo como adjuvante ao tratamento padrão para prevenção de eventos cardiovasculares adversos graves (MACEs) durante um período de até cinco anos. Foram 17.604 adultos com 45 anos ou mais em sobrepeso ou obesidade e doença cardiovascular estabelecida, mas sem histórico prévio de diabetes. O risco diminui em 20%”, explica a médica.

“As pessoas já usam o Ozempic, que é a semaglutida de 1 mg para tratamento de obesidade, mas em bula, ela só é autorizada para pacientes diabéticos”, diz a endocrinologista. “No geral, essas medicações para obesidade não protegem o coração diretamente”, acrescenta.

No ensaio, a semaglutida 2,4 mg pareceu ter um perfil seguro e bem tolerado em linha com os ensaios anteriores de semaglutida 2,4 mg. Os resultados detalhados do SELECT serão apresentados em uma conferência científica no final de 2023.

A médica ressalta que, para vencer a obesidade, além dos medicamentos, é importante mudar hábitos de vida, principalmente com uma dieta equilibrada e diversificada. “A alimentação saudável, com um padrão dietético que privilegie alimentos naturais e variados, é a base para a prevenção e o tratamento da obesidade e do diabetes”, finaliza.

Baixa Estatura Infantil: causas, sinais e tratamento

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baixa estatura

A baixa estatura em crianças é caracterizada por uma altura abaixo da média para a faixa etária e pode ter várias causas envolvidas como genética, doenças crônicas, hormonais, doenças renais, cardíacas ou da tireoide. Algumas síndromes como a de Turner ou a acondroplasia também pode impedir o crescimento adequado, bem como baixa nutrição, estresse ou distúrbios do sono podem desacelerar o crescimento.

A endocrinologista Lorena Lima Amato explica que embora cada criança cresça em seu próprio ritmo, alguns sinais podem indicar a necessidade de avaliação médica. “Crescimento lento ou estagnado, ou seja, a criança parou de crescer, membros desproporcionalmente curtos em relação ao tronco e atraso no desenvolvimento são alguns dos sinais que devem ser observados”, aponta a médica.

Ela diz ainda que, geralmente, o déficit de crescimento é notado pelo pediatra durante as consultas de rotina da criança ou pelos pais, que percebem que a criança está ficando menor que amigos da mesma idade.

Tratamento para baixa estatura

O tratamento para baixa estatura dependerá da causa identificada pelo especialista. “Algumas opções incluem a melhora na alimentação, que deve ter nutrientes essenciais para promover o crescimento adequado. Para os casos de deficiência do hormônio do crescimento (GH), o tratamento com injeções desse hormônio está indicado e pode ser eficaz. Já crianças com hipotireoidismo, o tratamento com hormônio tireoidiano pode normalizar o crescimento”, explica Lorena.

Criança PIG

Pequena para a Idade Gestacional é uma criança que tem o peso ou a estatura abaixo do percentil 10 para aquela idade gestacional em que se encontra. Em geral, já se pode ter uma estimativa se uma criança é PIG pelo ultrassom, antes mesmo de nascer. “Nesta fase, referimo-nos à restrição do crescimento intrauterino, já que ainda é possível haver alguma medida que melhore no decorrer da gestação e essa criança volte a entrar em uma curva um pouco melhor de estatura e peso e acabe se adequando no momento do nascimento”, explica Dra. Lorena.

Existem várias causas para um bebê nascer pequeno de idade gestacional, entre elas hipertensão materna, gestação múltipla, mãe fumante e usuárias de drogas, se a mãe tem doença renal e diabetes.

“A baixa estatura em crianças pode ser uma preocupação para os pais, mas é essencial lembrar que cada criança é única e cresce em seu próprio ritmo. Se houver sinais de alerta ou preocupações persistentes, é fundamental buscar orientação para um diagnóstico médico adequado e um plano de tratamento personalizado”, orienta a endocrinologista.

Referência na comunicação da Novartis

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Novartis

Sammy Schlesinger é o novo head de communications & engagement (C&E) da Novartis no Brasil. Ele passa a ser responsável pelas estratégias de comunicação e engajamento da companhia em diferentes frentes.

O executivo chega à farmacêutica após longa trajetória na Philips, na qual atuava como líder de comunicação e engajamento do cliente no mercado LATAM. Também passou por empresas como Banco Santander, Banco Real/ABN AMRO e Uninove.

Bacharel em publicidade, é pós-graduado e tem diploma de associado em branding pela ESPM.

Contato: sammy.schlesinger@novartis.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Agosto Branco alerta para o câncer de pulmão

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câncer de pulmão

O câncer de pulmão está entre os mais frequentes, perigosos e fatais, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre 2023 e 2025, são estimados mais de 32 mil novos casos a cada ano no Brasil e com maior predominância nos homens.

De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do hospital Santa Casa de Mauá, o tabagismo é o responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão. “Em estágios iniciais, as chances de cura passam de 50%”, explica o médico.

Causas e sintomas do câncer de pulmão

Além do tabagismo, outras situações também podem causar o problema, como infecções pulmonares, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar, hereditariedade, poluição e a exposição a produtos químicos e radiação.

Os principais sintomas são a tosse crônica e persistente, acompanhada ou não de sangue, dor no peito e nas costas, perda de peso, cansaço e muita falta de ar.

“Na maioria dos casos, os sintomas são associados à doença apensas quando o quadro já está instalado, pois se confundem com outras patologias. Por essa razão, a campanha Agosto Branco é muito importante, já que colabora com a conscientização e a necessidade de se ter um diagnóstico precoce. Na dúvida, procure sempre um especialista”, orienta o médico.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames de imagem como raio-x, tomografia de tórax e Pet-Scan, com confirmação por biópsia, além de um mapeamento para avaliar se houve metástase.

Caso não haja metástase, o tratamento indicado é a cirurgia, porém nos casos mais avançados há a associação de quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia tem sido de grande ajuda para a melhoria dos resultados porque retira a camuflagem que as células cancerosas usam, aumentando a eficácia do tratamento. “A melhor forma de prevenir a doença é não fumar e não se expor ao tabagismo passivo”, orienta o pneumologista.

84% das farmácias no Brasil são micro e pequenas

farmácias no Brasil

Um novo levantamento do Sebrae, a partir de dados da Receita Federal, indica que 84% das farmácias no Brasil são micro e pequenas empresas. Atualmente o país conta com 122 mil estabelecimentos, recorde no país.

Ainda segundo a análise, mais de 4 mil PDVs farmacêuticos abriram as portas no primeiro semestre deste ano. O número é superior ao de empresas abertas no mesmo período de 2019.

O diagnóstico também aponta que o maior crescimento de abertura de lojas do ramo ocorreu durante a pandemia do coronavírus. No primeiro semestre de 2021, segundo ano da Covid-19 no Brasil, foram abertas 5,8 mil farmácias contra 5,3 mil em 2022.

“O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios neste período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e o delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem”, comenta o gestor do segmento de Saúde e Bem-estar do Sebrae, Flávio Barros.

Farmácias no Brasil: crescimento por cidades

As cidades que mais abriram novas farmácias (micro e pequenas empresas) neste início de ano foram Rio de Janeiro (173), São Paulo (111) e Brasília (96).  Já em relação à quantidade geral de estabelecimentos ativos, São Paulo é o primeiro no ranking, com 4,5 mil unidades, seguido por Rio de Janeiro (3,6 mil) e Brasília (2,1 mil).

“O público atendido por este segmento é muito grande. As pessoas estão tendo mais acesso à saúde e estão procurando se cuidar mais. Os idosos, por exemplo, estão tendo mais longevidade, passando dos 80 anos, e a grande demanda deste grupo é por remédios”, explica o consultor.

Universidade corporativa da DPSP aprimora formação logística

universidade corporativa
CD da DPSP em Osasco (SP) movimenta 14 mil caixas azuis diariamente

A universidade corporativa da DPSP aprimora até mesmo a formação logística dos profissionais do setor. O programa é aberto inclusive a funcionários e colaboradores de outras empresas.

Desenvolvido em parceria com o Instituto Racine, o EduLog é inteiramente gratuito e tem duração de dois meses. A agenda totaliza 20 horas distribuídas em quatro módulos, com conteúdos que abrangem videoaulas e avaliação do conhecimento. A trilha de aprendizagem resgata o panorama da operação logística no Brasil e no mundo, bem como sua relação cada vez mais íntima com o varejo farmacêutico.

Ao final, os alunos recebem um certificado de conclusão com a chancela do Instituto Racine, desde que tenham atingido o aproveitamento mínimo de 70% dos materiais.

“Essa é uma oportunidade para qualquer pessoa conhecer e aprender como são as operações logísticas do Centro de Distribuição de uma varejista farma e como cada processo impacta desde os consumidores até os fornecedores de bens e serviços para a saúde”, observa Carla Sauer, diretora de gente e gestão do Grupo DPSP.

Universidade corporativa estimula imersão em logística de farmácia

A universidade corporativa estimula uma verdadeira imersão no universo logístico de uma farmácia. Só a operação da DPSP movimenta 4,5 milhões de unidades por dia e vem sendo determinante para sustentar o vigoroso plano de expansão da segunda maior rede do varejo farmacêutico nacional.

A DPSP fundamenta sua operação logística na capilaridade. A rede mantém seis centros de distribuição nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Bahia, além de um cross-docking em Pernambuco.

“As lojas de Pernambuco são abastecidas pelo CD da Bahia e, para ganhar velocidade criamos esse posto avançado, no qual a carreta é desmembrada. Dessa forma conseguimos maior agilidade e eficiência, pois, ao invés de ter quatro caminhões pequenos saindo da Bahia, ficamos com uma carreta que é dividida no cross-docking a fim de atender as 20 lojas do estado”, explica  Fernando Castro, diretor de Logística, Supply Chain e Transporte.

O grupo também conta com dark stores em São Paulo, no bairro do Limão; Rio de Janeiro, em São Cristóvão; e em Belo Horizonte (MG), a fim de agilizar as entregas das compras via e-commerce em cada região.

“Nossa dark store paulistana atende mais de 2 mil pedidos por dia para compras com entrega em domicílio na cidade. Já o CD fica responsável pelas vendas online fora do estado de São Paulo, o que totaliza cerca de 1.200 pedidos diários”, comenta.

Estágio na Bayer tem bolsa-auxílio de até R$ 2.100

estágio na Bayer

O programa de estágio na Bayer recrutará 110 jovens talentos para a companhia. Os candidatos devem se inscrever até 31 de agosto pelo site da Cia de Talentos.

As vagas estão distribuídas pelos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A bolsa-auxílio pode chegar a R$ 2.400, de acordo com a área de atuação e a carga horária.

Os candidatos com ensino superior selecionados pela farmacêutica terão direito a bolsa de R$ 2.100 para 30 horas semanais. É necessário ter pelo menos um ano disponível para o estágio e estar cursando a partir do segundo ano da graduação ou do primeiro ano de curso tecnólogo.

Já no caso das vagas de nível técnico, a bolsa é de R$ 1.200 com a mesma carga horária. Os estudantes devem ter vínculo com um colégio técnico e estar disponíveis para assinatura de estágio por até dois anos.

A Bayer também oferece auxílio médico e odontológico, subsídio para a compra de medicamentos e integração ao programa Conte Comigo – que viabiliza acesso a serviços de assistência financeira, jurídica e psicológica, além de coaching de saúde e bem-estar.

Estágio na Bayer já teve 130 vagas preenchidas em 2023

O estágio na Bayer já permitiu a incorporação de 130 estagiários ao quadro de talentos da multinacional alemã, com atuação nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Os estudantes universitário e tecnólogos ocuparam posições nas áreas corporativas, farmacêuticas e de consumer health.

Rumos da reforma tributária preocupam distribuidoras

Rumos da reforma tributária preocupam distribuidoras

A reforma tributária segue aguardando apreciação do Senado Federal e aumenta o nível de apreensão entre as distribuidoras de medicamentos de especialidades. Ainda sem definições sobre as alíquotas e a continuidade de desonerações, a PEC 45 gera incertezas sobre preços de uma série de remédios essenciais para tratamentos de alta complexidade.

Um estudo encomendado pela ABRADIMEX junto ao escritório Bento Muniz Advocacia indica que poderá haver significativo aumento da carga tributária. Atualmente, os produtos comercializados têm isenções ou alíquotas zeradas, haja vista a finalidade essencial para a área de saúde, considerada constitucionalmente como prioritária no âmbito das políticas públicas de Estado.

Essa elevação pode acontecer mesmo considerando a previsão de um fator redutor de 60% sobre as alíquotas da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

A ABRADIMEX congrega 16 distribuidoras que, juntas, respondem por 73% do  volume de negócios envolvendo medicamentos de especialidades. As vendas totalizaram 130 milhões de unidades nos últimos 12 meses até maio.

Distribuidoras Reforma Tributária

“A PEC tem mais de 40 pontos dependentes de legislação complementar. Enquanto estivermos no período de transição, as desonerações devem ser mantidas, mas quando a implementação da reforma tributária se der integralmente, a perspectiva é de alta. O setor convive com margens muito estreitas pelo crescente nível de despesas logísticas e de estocagem de medicamentos mais sensíveis. E qualquer alteração na dinâmica tributária tem impacto significo na atividade econômica”, adverte Eduardo Muniz, advogado responsável pela análise.

Atualmente, as distribuidoras têm alíquotas reduzidas ou zeradas para classes de medicamentos, especialmente oncológicos e para doenças crônicas. “É uma atividade historicamente calibrada pelos benefícios fiscais, ante o forte viés social, cuja previsibilidade agora fica comprometida não somente com o aumento nominal da alíquota, bem como pela nova dinâmica de cobrança”, acrescenta.

Para o especialista, ainda restam dúvidas sobre a real aplicabilidade da não cumulatividade plena na prática e o disciplinamento por lei complementar pode fragilizar a mecânica de aproveitamento.

Por meio desse regime, as empresas têm direito a créditos tributários na aquisição de bens ou serviço. “Todo custo direto ou indireto, por exemplo, poderá ser absorvido para fins de creditamento, de um pacote de guardanapo a um insumo farmacêutico”, comenta.

Reforma tributária pode impactar 18 mil medicamentos

Um levantamento da PwC sobre os impactos da reforma tributária amplia o alerta no setor. Segundo a consultoria, cerca de 18 mil medicamentos poderiam sofrer reajustes de 12% a 18%.

“A PEC estabelece alíquotas sobre consumo lineares e consolida boa parte dos tributos indiretos. Nesse sentido, haveria também o fim de diversas isenções e subvenções, o que impactaria a carga total e o preço dos remédios”, explica Bruno Porto, sócio da PwC para a área de saúde.

“O setor farmacêutico possivelmente arcaria com um acréscimo da carga tributária correspondente às operações com medicamentos. E não se aplica o princípio da seletividade, porque não se considera que são produtos essenciais”, pontua.