Anvisa volta a restringir pomadas para cabelo

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Site da agência lista produtos regularizados – Foto: Canva

Os processos de produção e comercialização de uma nova leva de pomadas para cabelo foram cancelados pela Anvisa na última segunda-feira, dia 24. A decisão reforça a série de ações da autarquia que visa garantir a qualidade dos produtos disponíveis no país.

Eles tiveram seus registros cancelados por terem sido regularizados pelos fabricantes por meio da modalidade de notificação, não se adequando aos termos da RDC 814/2023.

O problema encontrado mais frequentemente está no descumprimento do art. 5º da norma, que obriga as empresas a adequarem os processos que haviam sido regularizados por notificação antes de 15 de setembro de 2023 no Sistema de Automação de Registro de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes (SGAS). As empresas deviam apresentar, até o dia 31 de dezembro de 2024, três informações:

I – Cópia da licença sanitária ou comprovante de solicitação competente correspondente ao ano vigente, acompanhado da cópia da última licença emitida;

II – Arte de rotulagem, contendo modo de uso detalhado, incluindo a quantidade ideal de produto a ser aplicado

III – Declaração/avaliação da empresa titular atestando a segurança do produto

Autarquia cancelou o registro de 1.226 pomadas para cabelo em janeiro

No início de janeiro do ano passado, a Anvisa proibiu a venda de 1.226 modelos do produto, por infrações ao mesmo conjunto de normas.

Na oportunidade os trechos mais descumpridos incluíam “Ter a forma física declarada “pomada”, “Incluir o termo “pomada” no nome ou na rotulagem, em qualquer idioma”, “Ter formulação com 20% ou mais de álcoois etoxilados, incluindo Ceteareth-20 (CAS nº 68439-49-6)”, “Ser notificado durante suspensão indicada nos Despachos da Diretoria Colegiada 9 (10/2/2023), 30 (17/3/2023), 31 (22/3/2023) e 59 (19/6/2023)” e “ “As empresas titulares devem ter pelo menos um produto sob sua titularidade temporalmente associado a evento adverso grave notificado à Anvisa”.

A autarquia mantém em seu site uma lista com todas as pomadas que contam com autorização para serem vendidas no país. Confira aqui.

Mercado de retail media pode gerar até R$ 1,7 trilhão

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Mercado de retail media
Estudo estima crescimento do mercado nos próximos anos – Foto: Canva

O varejo farmacêutico tem apostado cada vez mais no mercado de retail media, que engloba a exibição de publicidade nos canais online e marketplaces das redes e de seus parceiros. A prática tem recebido investimentos crescentes nos últimos anos, superando focos históricos de divulgação, como a televisão. As informações são do portal Propmark.

Um levantamento publicado pela Coresight Research, empresa de análise estatística, estimou os investimentos no segmento em US$ 123 bilhões (R$ 710 bilhões) em 2023 e US$ 179,5 bilhões (R$ 1,03 trilhão) em 2024. A projeção é chegar à marca de US$ 293 bilhões (R$ 1,69 trilhão) até 2029.

“O segmento de mídia de varejo chinês, mais maduro atualmente, responde por cerca de metade da receita global, mas isso cairá para 40% à medida que o mercado global prolifera”, explica  Matthew Bailey, analista sênior da Omdia, companhia de pesquisas tecnológicas.

“A Amazon é um player líder no mercado fora da China, respondendo por quase 70% do restante da receita de publicidade de mídia de varejo do mundo em 2023. E, embora sua participação caia nos próximos cinco anos assim que outros varejistas melhoram seu jogo no espaço, um Amazon Prime Video suportado por anúncios e outras estratégias de mídia fortalecerá a posição competitiva do gigante do comércio eletrônico”, complementa o executivo.

Mercado de retail media tem estimativa positiva

A Omdia também espera que, em quatro anos, US$ 75 bi (R$ 433,33 bi) sejam gerados por publicidade de empresas de mídia, fornecedores de tecnologia de anúncios e outros intermediários, a partir de operações de mídia de varejo. Isso significa que, somado às de varejistas, em 2029 o volume chegará a US$ 368 bi (R$ 2,12 bi).

“A mídia de varejo crescerá mais rápido e será maior do que quase todos os outros segmentos de anúncios nos próximos cinco anos”, finaliza Bailey.

Como aumentar o tíquete médio com o Procfit Business Suite

SISTEMA RMSFidelização, tíquete médio, gestão comercial, orientação empresarial
Prohospital implementou ferramenta nas 21 lojas da rede | Foto: Divulgação

Gerenciar compras, estoque e vendas em uma única plataforma integrada é um dos benefícios que o sistema Procfit Business Suite proporciona para a operação do varejo farmacêutico com seu módulo RMS. Sigla de Retail Management System, a ferramenta automatiza processos com foco na redução de erros e retrabalhos. Como resultado, vem contribuindo para aumentar a produtividade, os índices de fidelização e o tíquete médio de pequenas e médias redes do setor de saúde.

Entre as diversas funcionalidades do Procfit Business Suite está a possibilidade de aprimorar o relacionamento com o cliente. Um exemplo é a Prohospital, que implementou o módulo em suas 21 lojas localizadas no Ceará e Rio Grande do Norte. Com 45 anos de tradição no mercado, a empresa é especializada na venda e locação de produtos hospitalares para o tratamento de pacientes em domicílio.

 

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“Diferentemente de outros clientes do varejo, no nosso caso atendemos consumidores já fragilizados por um problema de saúde. Eles necessitam de muletas, bengalas, nutrição enteral, meias compressoras, e demandam um atendimento ainda mais humanizado e próximo”, detalha Glauco Holanda Junior, diretor comercial da Prohospital.

Ele acrescenta que itens de tíquete médio alto, a exemplo de uma cadeira de rodas que chega a custar R$ 15 mil, exigem atenção redobrada tanto na venda como no pós-venda. “Nesse caso a ajuda da tecnologia é fundamental para permitir a melhor experiência possível em todas as etapas da jornada de tratamento”, avalia

Segundo o executivo, o Procfit Business Suite ajuda as equipes de atendimento a gerenciar a reposição e venda de artigos de uso permanente ou prolongado, garantindo que o paciente os utilize da forma correta. “Por meio da ferramenta, conseguimos orientar o usuário de uma meia de compressão sobre a necessidade de troca a cada três meses ou sobre a importância de verificar a integridade da máscara respiratória, se ela não está contaminada por mofo”, ressalta.

Sistema Procfit Business Suite como mecanismo de suporte ao cliente

Para Filipe Oliveira, diretor regional da Procfit no Ceará, o sistema Procfit Business Suite elimina os riscos de deixar o gerenciamento da recompra do produto sob responsabilidade do cliente. Há duas consequências imediatas quando isso acontece. O usuário tende a se esquecer da necessidade de reposição ou, o que é pior, acaba recorrendo a um concorrente apenas em função do menor preço.

“O atendimento humanizado assegura que o produto ou equipamento será usado adequadamente e no período determinado. O tratamento terá desfechos positivos, o que fideliza o consumidor e pode aumentar o tíquete médio com a comercialização de itens complementares”, explica Oliveira. O acompanhamento em todas as etapas da jornada também traz mais segurança aos prescritores.

A Prohospital contabiliza uma média superior a 3 mil notificações semanais enviadas aos clientes. “A ferramenta cria leads para envio de ligações ou mensagens, lembrando o paciente da necessidade de troca ou reposição. Também consegue desenvolver ofertas personalizadas para trazer de volta aquele consumidor que migrou para a concorrência”, explica Holanda Júnior.

O próximo passo da empresa é a implementação de uma comunicação por meio do WhatsApp, na qual será possível conversar com todo esse volume de clientes de forma automatizada, inclusive com indicação de complementação da cesta, caso tenha pertinência.

O que fazer quando cônjuges optam pelo divórcio de sócios?

DIVÓRCIO DE SÓCIOSContrato social, orientação empresarial
Foto: Freepik

O divórcio de sócios que também estavam unidos na vida pessoal pode ser uma experiência traumática especialmente entre empresas de pequeno porte. E como fazer para verificar até que ponto vão os direitos de quem se separou? Para Jossan Batistute, advogado especialista em questões patrimoniais, são muitos os aspectos que interferem no direito de cada cônjuge em relação à empresa após o divórcio.

“Entre esses fatores estão o regime de bens do matrimônio, a participação individual na sociedade, além da data e da forma em que o sócio entrou, a existência ou não de contratos e acordos pré ou pós-nupciais, além de previsões contidas no contrato social e, eventualmente, o acordo de quotistas”, afirma o especialista.

 

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Por onde começar em caso de divórcio de sócios

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar o regime de bens: separação total ou comunhão universal. No primeiro, cada cônjuge é dono do seu patrimônio, independentemente se um bem tenha sido adquirido antes ou durante o casamento. Já no segundo, todos os bens e as dívidas são divididos igualmente, inclusive a propriedade das quotas de uma empresa.

Mesmo assim, há outros fatores importantes que interferem na divisão de bens após o divórcio. Entre eles, estão o aumento do capital social da empresa enquanto o sócio estiver casado, especialmente se for em comunhão universal ou parcial.  Também conta a eventual entrada do cônjuge junto ao capital social durante o matrimônio, bem como os lucros acumulados na sociedade e contabilizados para futura distribuição aos sócios.

“Cada caso é sempre único e deve ser analisado de maneira independente, a fim de que se tomem as medidas jurídicas adequadas. É muito comum descobrir situações que geram impactos significativos ao analisar meticulosamente os detalhes patrimoniais da família, a evolução dos bens, inclusive as mudanças societárias ocorridas, e os fatores cronológicos nesta relação familiar-societária-patrimonial”, afirma o advogado.

Alternativas jurídicas

Diversas são as soluções estratégicas e alternativas jurídicas para minimizar e, em muitos casos, evitar problemas e conflitos no caso de uma separação de algum dos sócios.

Batistute orienta que seja feita uma revisão do contrato social das empresas, bem como se celebre um acordo de quotistas com todas as previsões pertinentes ao tema. “É preciso ter uma atenção especial a quem é sócio e irá se casar ou mesmo a quem vive em união estável, pois também existem soluções jurídicas específicas e que precisam ser implementadas para o bem geral e duradouro da própria sociedade empresarial”, ressalta.

O advogado destaca que um empresário pode viver muito bem em família, mas nem sempre conhece a realidade e a situação do relacionamento dos seus sócios. “Por isso, negligenciar ou protelar temas como esse é colocar a própria empresa, o patrimônio e o futuro em risco”, finaliza.

Pesquisa indica avanço da publicidade online nas PMEs

PUBLICIDADE ONLINESebrae, redes sociais, orientação empresarial
Foto: Freepik

O aumento gradativo da publicidade online vem se tornando uma realidade cada vez mais frequente entre as PMEs. De acordo com levantamento inédito do Sebrae, quase metade dos empreendedores (48%) afirma que já pagou para fazer propaganda nas redes sociais ou em outros canais da internet.

A 9ª edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios revela que as micro e pequenas empresas (MPEs) são as que mais investem nesse tipo de divulgação – 59%. O estudo indica ainda que a proporção de negócios de menor porte que vende por meio de ferramentas digitais se mantém na casa dos 70%, analisando-se as três últimas edições do estudo.

 

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Nesta edição mais recente, que entrevistou donos de pequenos negócios de todo o país no período de 25 de novembro a 17 de dezembro de 2024, o setor de saúde é um dos que lidera o ranking das atividades que mais injetam recursos em propaganda online.

Outro recorte importante mostra que a energia dos empreendedores está aplicada em um ambiente virtual em particular – o das redes sociais. Destaca-se o Instagram, que, com 60% da preferência dos entrevistados, ultrapassou o Facebook, cujo desempenho caiu de 40% para 34%.

O WhatsApp ainda é o favorito dos empresários, com 81% de votos na pesquisa. Cada entrevistado podia indicar mais de um canal que utiliza. “Percebemos que o legado da pandemia é a digitalização das empresas. O Instagram aumentou a sua participação no e-commerce nos últimos três anos, passando na frente do Facebook, que detinha uma parte considerável dos empresários”, explica Kennyston Lago, analista de Pesquisa e Gestão do Conhecimento do Sebrae.

“As plataformas digitais são um vasto campo de oportunidades. O avanço da tecnologia, o aumento da confiança do consumidor nas compras online e o crescimento de soluções financeiras acessíveis impulsionarão ainda mais esse setor nos próximos anos”, complementa.

Como melhorar as vendas com publicidade online

Para melhorar ainda mais a projeção do pequeno negócio por meio da publicidade online, o Sebrae orienta investir em presença estratégica nas redes sociais, reforçar a logística das entregas e manter-se sempre atualizado em relação às melhores práticas de marketing, gestão e vendas.

Confira os principais dados 9ª edição da Pesquisa Pulso

  • 48% dos pequenos negócios (micro e pequenas empresas + MEI) já pagaram para fazer propaganda nas redes sociais ou na internet
  • 59% das micro e pequenas empresas investem recursos em divulgação online
  • 70% dos pequenos negócios vendem utilizando um ou mais tipos de ferramenta digital
  • WhatsApp (81%), Instagram (60%) e Facebook (34%) são os principais canais utilizados pelos empreendedores

Genérico do Ozempic mobiliza farmacêuticas nacionais

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Genérico do Ozemp
EMS, Hypera, Eurofarma e Cimed são só alguns dos nomes que querem uma fatia desse bolo / Foto: Freepik gerada com IA

Com patente prevista para vencer em março de 2026, contar com um genérico do Ozempic passou a ser o grande objetivo das maiores farmacêuticas nacionais. Cimed, EMS, Eurofarma e Hypera têm projetos do gênero. As informações são do Valor Econômico.

O interesse é um tanto quanto compreensível. Afinal, os medicamentos análogos do GLP-1, como o semaglutida, liraglutida, tirzepatida e dulaglutida movimentam, só no Brasil, cerca de R$ 3 bilhões em vendas por ano.

Um genérico do Ozempic para chamar de seu 

Cimed 

Em meio a seu plano de expansão, que contempla a chegada a uma receita de R$ 10 bilhões, a Cimed deseja inserir a semaglutida em seu portfólio. Tendo em vista a expiração da patente, a farmacêutica deseja contar com um genérico do Ozempic, já apelidado por seu presidente, João Adibe Marques, como “canetinha amarela”.

EMS 

A EMS é uma das farmacêuticas nacionais mais avançadas no tema. Além de investir mais de R$ 1 bilhão na fabricação nacional de liraglutida, o laboratório busca autorização junto ao FDA para vender a semaglutida nos Estados Unidos.

Eurofarma 

Já presente no mercado de diabetes por meio do evogliptina, a Eurofarma aguarda o fim da patente do Ozempic. Mas o olhar da companhia é para a categoria como um todo.

“Do ponto de vista de estratégia de portfólio, faz sentido ter opções em várias classes terapêuticas de diabetes”, afirma o diretor de assuntos médicos e regulatórios, Luis Henrique Boechat.

Hypera 

A Hypera confirmou à publicação que deseja incluir a molécula em seu pipeline, mas não deu detalhes. A farmacêutica apenas afirma que “é parte de nossa estratégia buscar o pioneirismo no lançamento de cópias no Brasil, ampliando o acesso da população à saúde”.

A resposta da Novo Nordisk 

A Novo Nordisk, por sua vez, tenta ampliar judicialmente seu período de exclusividade. Na visão da farmacêutica, apesar de a patente ter sido solicitada ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2006, a comercialização do Ozempic só começou em 2019.

“É a proteção de patentes que permite a geração de novos medicamentos, que por sua vez são a base para a produção posterior de biossimilares e genéricos”, argumenta o laboratório em nota oficial.

Faturamento da RD Saúde cresce mais de 15% em 2024

FATURAMENTO DA RD SAÚDERD Saúde, varejo farmacêutico, rede de farmácias
Fotos: Divulgação

O faturamento da RD Saúde foi superior ao avanço do varejo farmacêutico em 2024, consolidando ainda mais a liderança setorial da rede. Segundo o balanço financeiro correspondente ao quarto trimestre, com os resultados acumulados do ano passado, a companhia somou R$ 41,8 bilhões de receita bruta. O crescimento frente a 2023 foi de 15,1%, enquanto o mercado como um todo evoluiu pouco mais de 12%.

O lucro líquido no período foi de R$ 1,29 bilhão e teve incremento de 16.6% em relação ao ano anterior. A RD ainda aumentou em 0,3 pontos percentuais seu market share, que hoje já chega a 16,5%. “Esse resultado foi impulsionado por um crescimento de 6,5% nas lojas maduras, que pelo quarto ano seguido superou a inflação, com ganho real de dois pontos percentuais”, declara o CEO Renato Raduan, que assumiu o cargo em janeiro deste ano em substituição a Marcilio Pousada.

O ritmo intenso de expansão orgânica, em contraponto à dinâmica de fechamentos de lojas no pequeno e médio varejo, também ajuda a explicar os resultados. A rede de farmácias abriu 300 PDVs no passado, o que respalda os planos de inaugurar de 330 a 350 unidades em 2025. Sua presença estende-se a 619 municípios, abrangendo 66% da população brasileira

Das 319 cidades do país com mais de 100 mil habitantes, a RD está em 313. “Nosso crescimento ocorre de maneira saudável em todos os estados e inclui cada vez mais cidades menores, áreas onde anteriormente não tínhamos presença significativa”, destaca Raduan. De acordo com os dados do balanço, a cobertura geográfica garante, em um raio de 1,5 km, atendimento a 94% da classe A e 81% da classe B1.

Desde 2011, quando a RD foi oficialmente constituída, o faturamento multiplicou nove vezes. “No entanto, ganhamos apenas 7,5 pontos de participação, o que denota um mercado pujante, em franco crescimento, resultante do envelhecimento demográfico do país”, pondera Raduan. A empresa ampara-se em estatísticas do IBGE, segundo as quais mais de 1 milhão de pessoas se tornarão +60 a cada ano, pelas próximas três décadas.

Faturamento da RD acelera com digitalização e serviços

Em paralelo ao investimento em lojas físicas, a digitalização também agrega valor ao faturamento da RD. Em cinco anos, a participação dos canais online no volume de negócios saltou de 2% para 20%. Com 6,4 milhões de usuários mensais, a RD detém 42% de market share digital. Mais de 3/4 da receita (76%) nesse segmento provém dos aplicativos próprios das bandeiras Drogasil e Raia.

Outra frente da companhia, os serviços farmacêuticos levaram a rede a alcançar 38% de market share na venda de vacinas no varejo farmacêutico. Ao todo foram contabilizados mais de 6,3 milhões de atendimentos, incluindo o monitoramento de condições crônicas dos pacientes.

Processo seletivo oferece 15 vagas na Drogasil

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vagas na Drogasil
Profissionais não precisam de experiência prévia – Foto: Divulgação

Estão disponíveis 15 vagas na Drogasil, bandeira de farmácias controlada pela RD Saúde. A posição não exige experiência prévia no mercado, apenas um diploma de nível superior completo.

As oportunidades estão disponíveis nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Rondonópolis, todas no estado do Mato Grosso. Os contemplados no processo receberão um salário de R$ 4.618, além de benefícios como trilha de carreira, assistência médica e odontológica, telemedicina, vale alimentação e transporte, benefício farmácia e clube de descontos.

Parcerias educacionais, universidade corporativa, Gympass, Plano premium do APP Workout e Tecnonutri, seguro de vida, além de participação nos resultados também são outros benefícios da vaga.

Interessados devem entrar em contato com Rebeca Rodrigues, do RH da Drogasil, pelo telefone de número (65) 99628-8278.

Confira mais vagas na Drogasil

O processo seletivo é o segundo organizado pela varejista no ano. O primeiro, noticiado pelo Panorama Farmacêutico, disponibilizou 650 oportunidades no início do mês por meio de um mutirão realizado em Guarulhos (SP), complementando o quadro de funcionários de seus centros de distribuição em Goiás e Minas Gerais

Ex-líder do Brasil assume cargo de CEO da Unilever

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CEO da Unilever
Novo plano estratégico motivou mudança – Foto: Divulgação/Unilever

O argentino Fernando Fernandez é o novo CEO da Unilever, respaldado por uma experiência de 37 anos na multinacional e pela função de liderança da operação brasileira entre 2011 e 2018.

O executivo assume o cargo após a saída de Hein Schumacher, que deixa a posição após apenas dois anos no comando da empresa. As informações são do portal Times Brasil.

A decisão, oficializada após um acordo mútuo, abriu espaço para que Fernandez finalmente exercesse o cargo e encabeçasse o novo plano estratégico de crescimento da empresa. Schumacher continuará no grupo até o dia 31 de maio, auxiliando no processo de transição.

Novo CEO da Unilever tem longa trajetória

Na companhia desde 1987, o novo CEO da Unilever já atuou também nas unidades argentina, francesa e filipina, comandando também as operações para o a Europa e a América Latina. Ainda foi responsável pela categoria de beleza e bem-estar, membro do conselho executivo e CFO.

“Ser nomeado CEO da Unilever é uma honra. Nosso foco será construir um portfólio adequado ao futuro com uma pegada de crescimento atraente. Gostaria de agradecer a Hein por sua liderança orientada por valores e pelo desempenho que ele trouxe para o negócio. Desejo a ele todo o sucesso para o futuro”, afirma o executivo.

CFF aprova prescrição de medicamentos tarjados por farmacêuticos

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Medicamentos tarjados
Proposta foi aprovada na última quinta-feira, dia 20 / Foto: Freepik

A prescrição de medicamentos tarjados poderá ficar a cargo dos farmacêuticos, segundo definiu o Conselho Federal de Farmácia (CFF). A resolução que trata sobre o tema foi aprovada pelo plenário do conselho na última quinta-feira, dia 20. As informações são do portal da entidade.

O regulamento dispõe sobre o ato profissional de estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente. “Essa resolução representa um grande avanço para a profissão e solidifica ainda mais a presença do farmacêutico no cuidado à saúde da população”, comemora o presidente do CFF, Walter Jorge João.

“A partir de agora, passamos a ter uma solidez maior, fundamentada na Lei Federal 13.021/2014 e alinhada a todo o contexto histórico da profissão”, comenta o farmacêutico clínico Wallace Bottacin, um dos responsáveis por apresentar o texto para os conselheiros.

Resolução sobre medicamentos tarjados foi aprovado junta ao RQE 

Na mesma reunião, o CFF também aprovou o Registro de Qualificação de Especialista (RQE). A inovação busca reconhecer formalmente a qualificação dos farmacêuticos em suas respectivas áreas de especialização, valorizando seus estudos e desenvolvendo seus currículos.

O sistema viabiliza a criação de um registro nacional que certifica a formação em uma especialidade farmacêutica, permitindo que os profissionais tenham uma maior segurança no mercado de trabalho.

“As duas regulamentações estão interligadas, já que as atribuições do farmacêutico na prescrição de tarjados está condicionada ao RQE de farmácia clínica, de farmácia estética, de tricologia”, exemplifica Bottacin.