Justiça obriga São Paulo a fornecer medicamento para asma

0

medicamento para asma

A 16ª Vara de Fazenda Pública determinou que o Estado de São Paulo forneça gratuitamente o Dupixent para um paciente com asma grave. O medicamento para asma é fabricado pela Sanofi.

A decisão partiu do juiz Marcio Ferraz Nunes, que definiu que o governo deve conceder o medicamento no prazo de cinco dias, sob pena de multa.

No entendimento do magistrado, deve ficar a critério do médico que acompanha a paciente escolher o tratamento que melhor atenda às particularidades do seu quadro clínico, sem que o Estado tenha poder de veto. As informações são do portal Migalhas.

A paciente em questão recebeu diagnóstico de pansinusopatia, asma grave e polipose nasal e dermatite eczematosa. Com a prescrição médica, ela solicitou ao governo de São Paulo o fornecimento do Dupixent, mas o pedido foi negado.

Medicamento para asma: respeito à prescrição

A rede pública de saúde exigiu uma prova pericial para analisar se o Dupixent é um medicamento para asma mais eficaz que remédios similares disponibilizados pelo poder público. No entanto, o juiz considerou desnecessário esse documento e reforçou que deve ser respeitada a decisão do profissional de saúde, considerando a gravidade do quadro.

“As listas de medicamentos padronizados pelo SUS não são de molde a vincular nem os profissionais da medicina, nem o Juízo. Assim, a obrigação de fornecimento de medicamentos não se limita àqueles previstos nas referidas listagens”, argumentou.

Dupixent entre os medicamentos líderes de vendas

O Dupixent entrou pela primeira vez na lista dos 20 medicamentos mais vendidos do mundo, considerando os últimos 12 meses até maio. O faturamento total foi de US$ 5,6 bilhões.

Por meio do remédio voltado a voltado a casos de asma e dermatite atópica, a Sanofi obteve incremento de 55% no volume de vendas em relação ao mesmo período anterior. Aliás, esse blockbuster exigiu o maior gasto com propaganda de medicamentos em todo o ano passado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

3/4 das farmácias independentes têm falta de pessoal

falta de pessoal

Uma nova pesquisa da Associação Nacional dos Farmacêuticos Comunitários (NCPA) dos Estados Unidos escancara a falta de pessoal nas farmácias independentes.

Quase três quartos desses estabelecimentos – 73% – afirmam que estão enfrentando dificuldades para preencher vagas em aberto por conta de fatores como a concorrência com as grandes redes. Como consequência, estão sendo obrigados a elevar os custos da folha de pagamento para reter colaboradores e impor tempos de espera mais longos para pacientes que necessitam de prescrições.

“As maiores farmácias dos Estados Unidos representam, de longe, a maior ameaça à capacidade do varejo independente de continuar a fornecer cuidados de saúde aos consumidores”, reitera  Douglas Hoey, CEO da NCPA.

Falta de pessoal: tendência de aumento

O resultado sobre as condições de trabalho e a falta de pessoal nas farmácias independentes piorou em relação à pesquisa semelhante de novembro do ano passado, quando 70% dos farmacêuticos comunitários disseram que estavam lutando para encontrar trabalhadores.

Este ano e no ano passado, os candidatos a técnico de farmácia estão em falta. Mais de 88% dos entrevistados este ano disseram que encontrar técnicos de farmácia foi o problema número 1, seguido pela equipe de front-end (56%).

Uma esmagadora maioria (93%) dos farmacêuticos comunitários diz que a inflação está afetando seus negócios. “Ao contrário da maioria das outras pequenas empresas, que podem repassar custos mais altos aos consumidores na forma de preços mais altos, as farmácias não podem aumentar os preços dos medicamentos porque as seguradoras de saúde ditam os preços”, observa Hoey.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes positivos da Covid caem 32% em uma semana

Testes positivos da Covid

Com o menor patamar em 13 semanas, o número de testes positivos da Covid-19 no varejo farmacêutico caiu 32% no período de 1º a 7 de agosto, na comparação com os sete dias anteriores. Os dados são da Abrafarma.

O total de diagnósticos da doença foi de 10.504, contra 15.457 da semana de 25 a 31 de julho. O volume de casos representou 21,05% dos atendimentos realizados. Como parâmetro, junho e julho registraram, respectivamente, percentuais de 32,36% e 30,09%.

“Depois de um novo pico em junho, percebe-se um claro recuo, motivado também pela aceleração do processo vacinal com as doses de reforço. E as farmácias seguem como canais estratégicos para ampliar o acesso dos brasileiros às testagens e balizar as estratégias de combate à pandemia”, observa Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Testes positivos da Covid: do boom à queda livre

A última semana de junho contabilizou 79.786 testes positivos. Desde então, o contingente de casos segue em queda livre. A última semana de julho teve 15,4 mil diagnósticos da doença.

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 19.263.607 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.514.604 (23%), contra 14.749.003 negativos (77%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Saudabilidade avança em farmácias, mas expansão é tímida

Saudabilidade

Para muitos especialistas no varejo, o conceito de saudabilidade deve ganhar espaço na preferência dos shoppers e orientar as vendas em farmácias. A última enquete do Panorama Farmacêutico indicou que essa tendência começa a ganhar atenção do setor, mas a expansão ainda é tímida.

Dos profissionais do canal farma que emitiram sua opinião, 37% apontaram que sua farmácia já está adequando os PDVs e o mix de produtos a esse modelo, enquanto 15% disseram estar atentos ao conceito. Em contrapartida, 30% revelaram que nada mudou e 18% reiteraram que o assunto não ocupa a lista de prioridades da empresa.

Na prática, a saudabilidade está atrelada à busca por itens que não apenas preconizam o bem-estar, como também envolvem princípios de sustentabilidade em todas as etapas – da produção à venda. O mercado de cosméticos veganos simboliza esse modelo e deve crescer US$ 3,32 bilhões até 2024, o equivalente a R$ 18 bilhões, segundo análise da consultoria Technavio.

Saudabilidade no radar de multinacional e grandes redes

O potencial da categoria de cosméticos veganos no Brasil, aliás, atraiu a atenção de uma gigante do segmento. A norte-americana Wet’n Wild iniciou operações no país neste segundo semestre, com mais de 250 SKUs, e a venda em farmácias está no radar.

Segundo Rodrigo Oliveira, CEO da Just Beauty, distribuidora oficial da Wet’n Wild no Brasil, a estratégia da marca é atingir os consumidores das classes B e C, que correspondem a cerca de 45% da população.

Grandes redes de farmácias também enveredam por esse mercado, mas priorizando estratégias como o investimento em marcas próprias. É o caso da Raia Drogasil, cuja linha Vegan by Needs cresceu 150% entre 2019 e 2021. A varejista também planeja agregar lojistas com produtos veganos à sua plataforma de marketplace.

A Drogaria Santo Remédio, do Grupo Tapajós, também reúne categorias novas como a de saudabilidade, com foco em linhas de produtos veganos, orgânicos, lightdiet e sem glúten. Esse portfólio está disponível, em um primeiro momento, na flagship store da rede em Manaus (AM).

Restrições para expansão do conceito

Mas no universo do médio e pequeno varejo, a saudabilidade está só na ideia, o que pode estar associado ao atual cenário macroeconômico. “Com o avanço da vacinação, mais shoppers passaram a consumir fora de casa a partir do segundo trimestre do ano passado e a cesta de higiene e beleza começou a voltar ao perfil pré-pandemia. No entanto, o preço ganhou força como principal motor para a decisão de compra”, avalia Daniela Jakobovski, gerente da Kantar para as áreas de OTC e higiene pessoal.

Para as farmácias, o caminho para reter clientes passa cada vez mais pela variedade de ofertas e por estratégias como embalagens mais econômicas. “As grandes redes encontram mais facilidades de negociação com fornecedores. Já o pequeno e médio varejo precisa mostrar as vantagens da promoção no ponto de venda, mesmo com limitação de margem. Reter o consumidor deve ser o primeiro passo”, complementa.

Saudabilidade

Nova enquete

O crescente nível de exigência do consumidor e a maior demanda por produtos e serviços nas farmácias impõem ainda mais rigor no processo de escolha dos fornecedores. E o que mais sua rede ou sua loja prioriza na hora de optar por esses parceiros? A nova enquete avalia os critérios que norteiam a relação colaborativa entre varejo e indústria.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Os 30 medicamentos mais vendidos nas farmácias

medicamentos mais vendidos

Levantamento da consultoria IQVIA elencou os 30 medicamentos mais vendidos nas farmácias nos últimos 12 meses até junho. Os números consideram redes, PDVs independentes, atacadistas e plataformas online.

De todos os remédios dessa lista, 23 são originários de laboratórios nacionais. Nesse período, o varejo farmacêutico brasileiro atingiu a marca recorde de 5,14 bilhões de unidades comercializadas, contra 4,80 bilhões dos 12 meses anteriores, O crescimento foi de 7,05%.

empresa de biotecnologiaO Glifage XR, da Merck, ocupa a primeira colocação com 87.751 milhões de unidades comercializadas, um crescimento de 19,56%. Em segundo lugar vem o Neosoro AD, da Neo Química, com 73,6 milhões de itens vendidos, alta de 11,63%. Do mesmo laboratório, a Losartana Potássica MG, está na terceira posição com 52,9 milhões, crescimento de 12,97%. O top 3 permanece igual ao ranking dos medicamentos mais vendidos nas farmácias em 2021.

Já a quarta posição, que no ano passado tinha o antiparasitário Ivermectina, da Vitamedic, agora é ocupada pela Maxalgina. O produto da Natulab registrou 43,9 milhões de unidades comercializadas nas farmácias, 81,81% a mais do que no mesmo período do ano anterior. A ivermectina despencou para o 34º posto, queda de 80,84%.

Confira os 30 medicamentos mais vendidos nas farmácias

Ranking Produto Empresa Unidades
1 Glifage XR Merck 87.751
2 Neosoro AD Neo Química 73.586
3 Losartana Potassica Neo Química 52.890
4 Maxalgina Natulab 43.931
5 Cimegripe Cimed 42.017
6 Cit. Sildenafila Neo Química 30.690
7 Puran T4 Sanofi Aventis 30.345
8 Dipirona Sódica Neo Química 30.031
9 Losartana Potass. Teuto 29.198
10 Torsilax Neo Química 28.475
11 Losartana Potass. EMS 25.880
12 Dorflex Sanofi 24.269
13 Loratamed Cimed 24.030
14 Sorimax Farmax 23.823
15 Salonpas Hisamitsu 23.687
16 Aradois Biolab 22.315
17 Ciclo 21 União Química 22.109
18 Hidroclorotiazida Neo Química 20.867
19 Novalgina Sanofi 20.395
20 Clor. Metformina Cristália 20.092
21 Histamin Neo Química 19.991
22 Atenolol Sandoz 19.378
23 Cimelide Cimed 18.587
24 Expec Legrand 17.307
25 Decongex Plus Aché 16.915
26 Levotiroxina Merck 16.687
27 Dipimed Medquímica 16.260
28 Buscopan Composto Hypera 16.170
29 Farmax Farmaceutic Farmax 14.415
30 Vick Vaporub P&G 14.411

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Custo Brasil aumenta a dependência da importação IFA

dependência da importação IFA

 

O fechamento das fronteiras na China e na Índia durante a pandemia, a elevação dos custos de frete e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia e a alta do petróleo ressaltaram os problemas de adquirir matéria-prima em períodos conturbados. A dependência da importação de IFA (insumo farmacêutico ativo) reflete diretamente na prateleira das farmácias e no estoque dos hospitais.

Em novo levantamento, o CRF-SP revelou que 98% dos farmacêuticos informaram a falta de medicamentos nos locais em que trabalham. A lista inclui principalmente antibióticos, como amoxicilina e a azitromicina, antialérgicos, como a loratadina, e até mesmo analgésicos, como a dipirona e o paracetamol. Em reportagem do G1, a vice-presidente da entidade, Luciana Canetto, diz que as indústrias alegam problemas para trazer matéria-prima para a produção dos medicamentos no Brasil.

Em nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirma que não há problemas de fornecimento de insumos farmacêuticos ativos. A falta dos medicamentos é causada por problemas logísticos e de fornecimento de embalagens.

Reforma tributária para frear a dependência da importação IFA

Reportagem da Folha de S.Paulo lembrou que até o final dos anos 1980, o país produzia 50% de IFA. Com a queda das proteções tarifárias à importação de produtos no início dos anos 1990, os insumos produzidos na China e Índia, ofertados a preços muito baixos, dominaram o mercado. E a indústria farmoquímica no Brasil foi fechando as portas, diante da ausência de políticas de incentivo.

Para Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, são necessárias uma reforma tributária e uma revisão do chamado “custo Brasil” para que o país desperte interesse de empresas para a produção nacional de IFA.

Ricardo Pacheco, CEO do laboratório Cristália, explica que produzir IFA no Brasil é muito mais desafiador do que fabricar na China e na Índia. Questões regulatórias, a falta de investimentos, de linhas de financiamentos e o custo da importação de equipamentos e da pesquisa são alguns dos entraves.

Com três farmoquímicas, uma delas oncológica, e duas plantas de biotecnologia que produzem os IFAs biológicos, o laboratório produz 68% dos insumos dos cerca de 350 medicamentos de seu portfólio. Segundo o executivo, é necessário criar um marco legal que possa dar segurança jurídica e estimular a indústria química em geral.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Unifabra renova gestão e mira R$ 2 bilhões de faturamento

Unifabra renova gestão e mira R$ 2 bilhões de faturamento

A Unifabra – União de Farmácias Brasileiras renovou a gestão e agora está sob o comando de Juarez Borges. Ele reassumiu a presidência da associação com a meta clara de chegar a R$ 2 bilhões de faturamento em 2022.

Quase metade desse objetivo já foi alcançada no primeiro semestre, com crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O investimento em marcas próprias e a prospecção de novas redes estão no alvo.

Caso atinja o faturamento estimado, a entidade seria atualmente o nono maior grupo do varejo farmacêutico nacional, próxima ao patamar das drogarias Nissei e Venancio. A Unifabra soma 16 redes associadas, que administram 342 PDVs em sete estados.

“Estamos apostando na expansão orgânica para totalizar 360 lojas até o fim do ano”, afirma o presidente Juarez Borges. Para reforçar a equipe, a entidade convidou Roseli Campoi, que assumiu o cargo de gestora. A executiva traz uma bagagem de 25 anos de atuação na IQVIA.

“A larga experiência em análise de dados e o conhecimento que ela tem na geração de informações relevantes para a gestão das redes nos ajudarão a diversificar o mix de produtos e aperfeiçoar o monitoramento dos indicadores nas lojas”, ressalta Borges.

Unifabra abre portas para novas associadas

Fazem parte da entidade as seguintes redes – Drogarias Catedral, Rede Central, Farmácias Dose Certa, Drogalira, Farmamed, Drogarias Lucena, Minhafarma, Mônica Farmácia e Manipulação, Farmácia Nacional, Natus Farma, Nicola Farmácias, RD Farma, Farmácia Real, Farmácias Rio Branco, Farmácias Unipreço e Seminário. A entidade agora trabalha para aumentar esse time.

“Estamos em processo de abertura para novos associados. Já temos duas redes interessadas, mas ainda estamos em fase de análise. Em breve também pretendemos fazer alguns convites”, acrescenta Borges.

Marca própria no radar da Unifabra

Com uma representatividade de 5% na receita, a Unifabra conta com mais de 320 SKUs de marcas próprias. Dos dez itens campeões de vendas da rede, seis pertencem a esse segmento. “Nossa estratégia é lançar produtos a cada três meses. Somente neste primeiro semestre já colocamos no mercado linhas de dermocosméticos, produtos ortopédicos, óleo de coco e colágeno. Lançamos também nosso primeiro medicamento isento de prescrição, a simeticona”, acrescenta o presidente.

Para o segundo semestre estão previstos mais sete lançamentos de marcas próprias, com 76 SKUs no total. “São produtos exclusivos que agregam e contribuem para melhorar a margem de lucro da loja, ajudando no processo de fidelização”, finaliza Borges.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Volume de serviços avança 0,7% em junho, na variação mensal

0

Na passagem de maio para junho, o setor de serviços cresceu 0,7%, registrando a segunda alta seguida e acumulando ganhos de 2,2% desde março, chegando a 7,5% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020.

Com relação ao nível mais alto da série histórica, ficou 3,2% abaixo de novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira, 11/08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com junho do ano passado, o volume do setor de serviços teve alta de 6,3%, a 16ª taxa positiva seguida na variação anual, com expansão em quatro das cinco atividades. Apenas outros serviços tiveram queda nessa análise, com recuo de 4,2%, acumulando perda de 1,6%.

O acumulado em 12 meses no volume de serviços total vem registrando diminuição no ritmo, ao passar de 11,7% em maio para 10,5% em junho de 2022.

O analista da pesquisa, Luiz Almeida, destaca que a alta de 0,6% no setor de transportes foi a principal influência no resultado do mês, em especial o transporte dutoviário, rodoviário de cargas e transporte coletivo de passageiros.

“O setor de transportes encontra-se 16,9% acima do patamar pré-pandemia, ultrapassando esse nível em maio de 2021 e se mantendo acima desde então. Ou seja, já são 14 taxas acima do nível de fevereiro de 2020. O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas on-line durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor”, explicou.

RETOMADA

Almeida disse que a retomada de atividades como feiras e convenções, arquitetura e engenharia e vigilância e segurança privada elevaram em 0,7% a área de serviços profissionais, administrativos e complementares.

“O setor obteve a segunda taxa positiva seguida, acumulando um ganho de 1,8% nos dois últimos meses. Este crescimento leva o setor a um patamar 7,1% acima do patamar pré-pandemia, operando acima deste nível desde dezembro de 2021”, disse.

O setor de outros serviços subiu 0,8%, com destaque para as corretoras de títulos e valores mobiliários e administração de fundos por contrato ou comissão. Segundo Almeida, esse setor está 2% acima do de fevereiro de 2020.

“Ele [outros serviços] tem uma trajetória um pouco diferente dos outros setores pois não sofreu tanto ao longo da pandemia, principalmente por conta dos serviços financeiros auxiliares, muito devido ao influxo de novos investidores. Em agosto de 2020 já estava acima do nível pré-pandemia e depois voltou a cair, apresentando um comportamento um pouco errático e diferente dos outros grupos”, explicou.

De acordo com a pesquisa, os serviços prestados às famílias subiram 0,6%, com destaque para os serviços de artes cênicas e espetáculos e de gestão de instalações esportivas. Apesar da alta, é o único setor que ainda está abaixo do patamar pré-pandemia, mas demonstra uma trajetória de crescimento e acumula 34,7% de alta nos últimos 12 meses encerrados em junho.

O único setor com baixa em junho foi o de informação e comunicação, que caiu 0,2%, puxado por portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet. Mas o setor vem apresentando alta e acumula 6,7% em 12 meses.

As atividades turísticas caíram 1,8% em junho, na comparação com maio, após três altas consecutivas com acúmulo de 10,7%. O segmento ainda se encontra 2,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

Fonte: Diário do Comércio

Fernanda promete lutar por aprovação rápida de piso nacional farmacêutico

0

Os farmacêuticos do Piauí ouviram da candidata a deputada federal Fernanda Gomes (Solidariedade), na tarde de quinta-feira (11), o compromisso de lutar na Câmara dos Deputados pelas pautas da categoria, inclusive a rápida aprovação do piso nacional.

O encontro aconteceu no auditório da sede do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF), na Zona Leste da capital. O presidente Luiz Júnior recebeu a parlamentar junto com a categoria.

TRAMITANDO

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão. Mas a matéria ainda precisa passar por outras três comissões para virar lei.

PISO ESTADUAL

O deputado estadual Evaldo Gomes, que disputa a reeleição pelo Solidariedade, também falou aos profissionais e disse que na Assembleia Legislativa ele vai continuar defendendo a categoria. O piso dos farmacêuticos no Piauí, aprovado por unanimidade na Assembleia ainda em 2015, foi um projeto de lei de Evaldo.

Fonte: Meio Norte – Blogs

Lares brasileiros encerram o semestre com alta de 2,20% no consumo alimentar

0

Na comparação entre maio e junho deste ano, o indicador apresentou alta de 0,10%. Em relação a junho de 2021, a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No primeiro semestre o consumidor optou por produtos de marca própria do supermercado, com preço de 20% a 30% mais baixo, trocou embalagens por aquelas que apresentavam maior economia ou melhor valor agregado e encontrou variedade para compor sua cesta de consumo.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) sofreu com o impacto da invasão da Ucrânia, clima adverso e altos custos de produção e transporte, e acumulou alta de 10,41%. Com isso, o preço médio da cesta nacional chegou a R$ 773,44 em junho. As altas mais expressivas no semestre foram puxadas por batata (55,81%), cebola (48,13%), leite longa vida (41,77%), feijão (40,97%) e queijo muçarela (36,10%).

Fonte: Rádio Cidade 99.7 FM