Ultrafarma ganha concorrente de peso. O próprio dono

Ultrafarma ganha concorrente de peso. O próprio dono
Divulgação: Ultrafarma

Fogo amigo na Ultrafarma? Depois de anunciar sua entrada no clube das farmácias bilionárias e acelerar a expansão de lojas por meio do modelo de franquias, a rede pisou no freio e parece estar ganhando um concorrente bem familiar – o próprio dono. É o que indicam fontes ouvidas com exclusividade pelo Panorama Farmacêutico.

Reconhecido pelo mercado por seus rompantes na tomada de decisões, o empresário Sidney Oliveira estaria tirando recursos da Ultrafarma Popular – rede que iniciou operações há apenas quatro anos – para priorizar a abertura de PDVs da Farmácia Sidney Oliveira.

Com mais de 500 SKUs de suplementos e vitaminas, a linha de marcas próprias se tornaria uma bandeira. Inclusive, a companhia agendou para a manhã desta terça-feira (dia 28) uma apresentação desse plano, em evento voltado a proprietários de farmácias.

E a suspensão dos investimentos da Ultrafarma Popular foi confirmada pelo próprio diretor comercial Mario César, em entrevista ao portal Panorama PetVet. A alegação é de que a rede planeja trabalhar na melhoria de processos e encorpar a operação com segmentos como o de produtos pet. Mas recentes demissões colocam em xeque essas justificativas.

A primeira farmácia sob o regime de franquias começou a operar em 2019 no bairro paulistano de São João Clímaco. Em pouco mais de dois anos a bandeira somava 399 unidades em São Paulo, Distrito Federal e mais seis estados – Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A meta era superar R$ 2 bilhões de faturamento com impulso da Ultrafarma Popular. Mas desde meados do ano passado, não há registros de inaugurações.

Debandada na área de expansão da Ultrafarma?

A apuração do portal indica que a rede deu início à desativação da área responsável pelo crescimento da Ultrafarma Popular. A empresa nega, mas o LinkedIn dos executivos não. E a Farmais seria o destino de boa parte desse time.

É o caso de Ricardo Oliveira, que deixou a gerência de expansão da Ultrafarma no último mês de fevereiro. Nesse mesmo período, Marina Cruz também migrou para a Farmais, menos de um ano após assumir a liderança no licenciamento de marcas.

Marca Sidney Oliveira motivou conflitos com franqueados

A rápida adesão de franqueados à Ultrafarma Popular logo se transformou em motivo de frustração. Tudo porque Sidney Oliveira estaria pressionando os parceiros a vender os produtos de sua marca própria com descontos agressivos.

As margens da linha Sidney Oliveira, que giravam em torno de 60% na loja própria, beiravam 25% nos PDVs franqueados, inviabilizando a redução drástica de preços. “A conta não fechava”, diz uma fonte. Mas as promoções continuaram em vigor na unidade da Ultrafarma em São Paulo (SP) e no e-commerce, o que tornou frequentes as reclamações de consumidores sobre discrepâncias no valor.

Saiba as causas mais comuns de dor na bexiga

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dor na bexiga

A dor na bexiga, além de ser uma condição desconfortante, pode ser um sinal de atenção à saúde. Classificada como crônica ou aguda, ela pode estar relacionada à infecção urinária, endometriose, pedra nos rins ou até mesmo ao câncer.

Obviamente, que o sintoma e todas as sensações que o acompanham devem ser avaliados, o diagnóstico e o tratamento mais adequado. A seguir, listamos as principais causas da dor na bexiga:

Infecção do trato urinário

A infecção urinária acomete mais as mulheres, mas os homens não estão descartados. Ela é a causa mais comum de quem está sofrendo com a dor, no geral ocorre na bexiga ou uretra, e em situações mais graves desenvolve para o rim. Queixas de ardência ao urinar e frequentes idas ao banheiro, são as maiores queixas.  Normalmente o tratamento envolve o uso de antibióticos para combater a bactéria e a ingestão de água.

Cálculo renal

Popularmente conhecido como pedra nos rins, o cálculo renal promove dores intensas, podendo se alojar nos rins, ureter e bexiga. Os cálculos podem transitar pelo trato urinário e provoca uma cólica intensa, vômitos e náuseas. Para minimizar as dores e ajudar a expelir as indesejáveis pedras, o médico pode indicar procedimentos menos invasivos, como aplicação de analgésico na veia ou cirurgia para situações mais extremas.

Cistite intersticial

Conhecida como a síndrome da bexiga dolorida, a doença crônica é mais comum em mulheres, caracterizada por fortes irritações nessa região e também na pélvica, que implica em desconfortos durante a relação sexual, além da micção frequente. Nesse caso, um medicamento para dor consegue acalmar.

Endometriose

A endometriose na bexiga é uma forma rara da doença. Ocorre quando ela se infiltra no músculo e cresce dentro ou fora do órgão, provocando dor ou ardor ao urinar, vontades frequentes de ir ao banheiro e até sangue. O ginecologista é o profissional que vai indicar o tratamento mais eficiente, que pode incluir anticoncepcionais ou o implante de DIU.

Câncer na bexiga

O câncer de bexiga é uma condição mais grave que pode apresentar dores. Sinai mais graves podem surgir, como sangue na urina, dor abdominal persistente, perda de peso e fadiga. A intervenção terapêutica vai depender do estágio do tumor, que pode envolver cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Qual profissional procurar?

Assim como em qualquer outra situação, ao se deparar com os sintomas relacionados, busque ajuda de um profissional, que neste caso é o urologista. Após avaliar o caso, o paciente será orientado sobre o tratamento mais adequado.

Como é o diagnóstico

O diagnóstico é feito clinicamente, mas dependendo da intensidade dos sintomas, podem ser solicitados exames complementares para uma investigação mais ampla. Se eventualmente ocorrer episódios de sangue na urina, dor miccional, febre e corrimento, o especialista deve ser informado de imediato.

Para prevenir a dor na bexiga, adote hábitos básico, como lavar as mãos e limpar corretamente a área genital, além de ingerir bastantes água para manter o órgão saudável e evite segurar o xixi por muito tempo.

Se estiver passando por um episódio de dor na bexiga, procure um médico para ter um diagnóstico preciso. Ignorar os sintomas pode levar a sérias complicações e afetar a qualidade de vida.

Preço do medicamento varia de acordo com dia e hora

preço do medicamento
Foto: Depositphotos

Neste sábado, dia 1º, cerca de 28 mil remédios sofrerão reajuste de 5,6%, segundo previsões do Sindusfarma. Porém, o preço do medicamento que chega ao consumidor pode sofrer uma série de influências que alteram seu valor final.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que o valor listado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) chega a ser 90% maior do que a média praticada pelas farmácias para remédios de referência e até 384% mais alto em medicamentos genéricos.

 Nos medicamentos de referência, os valores ficaram entre 29,51% (caso do Glifage xr, um antidiabético) e 86,08% (Clavulin, um antibiótico). Nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384,54% (Omeprazol, um antiulceroso) e 91,90% (Atenalol, um anti-hipertensivo). Já para os similares, essa variação ficou entre 28,89% (Venzer) e 32,20% (Aradois).

Outro resultado comprovado pela pesquisa revela que a diferença na forma de comprar o medicamento também interfere no seu preço. Mesmo em farmácias da mesma rede, comprar pelo site, presencialmente, ou fazer o cadastro fornecendo o número do CPF para ganhar um desconto interfere no valor pago, uma vez que fatores como local, perfil de público e custos influenciam a precificação.

Em um dos medicamentos, a Liraglutida, um remédio usado em casos de diabetes e para combater a obesidade, a distância entre o preço cobrado ao consumidor e o teto da Cmed aumentou de 7,66% para 54,84%, com o desconto concedido.

Em entrevista ao O Globo, o presidente do Ibevar, Claudio Felisoni, explica que as farmácias aplicam a chamada “precificação dinâmica”, na qual o preço varia de acordo o local, a data e até o horário da compra. “À noite, por exemplo, há menos desconto, pois há menos lojas abertas”, afirma.

Ele ressalta ainda que boa parte das pessoas costumam comprar seus medicamentos quando recebem, geralmente no início do mês. Dessa forma, há maior demanda e menor disponibilidade a redução nesse período, principalmente entre os remédios de uso contínuo.

Plano de saúde influenciam no preço do medicamento

Os planos de saúde podem ser usados para obter desconto na compra de medicamentos em algumas redes. O cadastro feito pelos laboratórios, em classes especiais de medicamentos, principalmente nos de uso contínuo, é outra opção. No caso da insulina, por exemplo, a redução é na casa dos 20%.

A consulta e o cadastro dos remédios do Programa de Benefícios em Medicamentos podem ser feitos pela internet. Na hora da compra, confira qual é o maior desconto. Algumas vezes, o gerente tem possibilidade de dar um percentual maior do que o oferecido pela indústria.

Cinco causas mais comuns de dor de estômago

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dor de estômago

Problemas estomacais são uma causa bastante comum de consulta médica. Quando os pacientes se queixam de dor de estômago, às vezes estão descrevendo uma dor que ocorre em toda a área do abdômen e pode não estar diretamente relacionada ao órgão conhecido como estômago.

Segundo o hospital Johns Hopkins, os médicos primeiro tentam determinar se a dor abdominal do paciente é causada por um problema estrutural ou funcional. Às vezes, o trato digestivo não funciona adequadamente devido a uma anormalidade na estrutura de um órgão. As imagens médicas mostrarão que o órgão não parece normal e não está funcionando corretamente.

Cinco 5 razões para dor de estômago

1 – Síndrome do intestino irritável (SII)

A dor abdominal relacionada à SII pode piorar depois de comer uma refeição ou se você estiver estressado. Se você tem SII, terá sintomas como diarrria ou constipação e inchaço, mas eles não causarão sangramento ou perda de peso.

2 – Constipação

Você pode sentir dores agudas de gases que ocorrem em toda a área do abdômen se a constipação for o motivo de sua dor abdominal. As pessoas com constipação geralmente têm a sensação de estar inchadas e cheias, e seu abdômen pode até ficar visivelmente distendido.

3 – Úlceras

Uma úlcera é uma ferida no revestimento do estômago ou na primeira parte do intestino delgado. Elas podem causar uma sensação de queimação semelhante à fome. Outros sintomas incluem náuseas, vômitos ou azia.

4 – Pancreatite

A dor abdominal causada por pancreatite, que é uma inflamação no pâncreas, é intensa e aguda e ocorre na parte superior do abdome e às vezes pode irradiar para as costas ou para o peito. Você também pode experimentar outros sintomas, como náuseas, vômitos e febre. A pancreatite pode ocorrer como um ataque agudo súbito ou uma condição crônica.

5 – Diverticulite

Desconforto abdominal e sensibilidade na região inferior esquerda do abdome podem ser causados ​​por diverticulite . É quando as pequenas bolsas dentro do intestino grosso ficam infectadas ou inflamadas. Outros sintomas podem incluir febre baixa, náusea, vômito ou constipação.

Farmacêutica divide conhecimentos sobre profissão

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Farmaceutica
Foto: Reprodução YouTube

A farmacêutica brasiliense Flavia Masson, conhecida nas redes pelo perfil “Flavonoide“, compartilha conhecimentos sobre farmácia com mais de 350 mil pessoas. Segundo reportagem da revista Galileu, tudo começou em 2018, quando ela criou um canal no YouTube após se formar pela Universidade de Brasília (UnB).

Hoje com 93,5 mil inscritos na plataforma, ela também produz conteúdo para Instagram, Twitter e TikTok, onde é seguida por mais de 293 mil pessoas. Durante a pandemia, Flavia  trabalhou intensamente para desmentir fake news sobre medicamentos e tratamentos ineficazes contra a Covid-19, o que aumentou expressivamente seu alcance.

Farmacêutica apresenta informações relevantes sobre a prática profissional

Boa parte de seu público é formado por futuros farmacêuticos que a veem como uma inspiração na comunicação científica.

Conhecida por falar sobre saúde de forma clara e descomplicada, a farmacêutica sempre tira dúvidas e traz informações relevantes sobre medicações populares em seus vídeos — desde explicar como funciona uma pílula do dia seguinte até alertar sobre o uso indevido da semaglutida (remédio para tratamento da diabete tipo 2 que tem sido usado para emagrecimento sem aprovação de agências regulatórias).

AstraZeneca tem novo diretor geral no Brasil

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AstraZeneca

Olavo Corrêa é o novo diretor geral da AstraZeneca para o Brasil. Foi recompensado por 15 anos em diversas lideranças na companhia, onde passou pelos setores comercial, de marketing e acesso a todas as áreas terapêuticas.

“A estratégia da companhia não mudará, seguiremos buscando evoluir e alcançar o melhor para os nossos pacientes, profissionais de saúde e colaboradores”, salienta.

Iniciou na farmacêutica britânica como analista de inteligência de marca, e seu último cargo foi diretor das unidades de negócios cardiovascular, renal e metabolismo. Tem graduação em ciência da computação com MBA executivo pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Medicamentos que ‘’afinam’’ o sangue, anticoagulantes têm aplicações vitais

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anticoagulantes

Os anticoagulantes são medicamentos que impedem e previnem a formação de coágulos de sangue decorrentes de males como trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), infartos e arritmia cardíaca.  O fluxo de sangue no interior dos vasos sanguíneos precisa se manter na forma líquida para circular livremente e esta é a função deste tipo de remédio.

Os anticoagulantes agem em conjunto com os trombolíticos e os antiagregantes, fármacos empregados no tratamento de disfunções da hemostasia, fenômeno biológico que ocorre em resposta à lesão de um vaso sanguíneo, com a finalidade de estancar uma eventual hemorragia.

O processo inclui três etapas: hemostasia primária, hemostasia secundária (coagulação) e fibrinólise. Esta última, trata-se da quebra da fibrina, proteína resultante da coagulação do sangue, em fragmentos solúveis a fim de restabelecer o fluxo de sangue em um vaso obstruído.

Funções específicas dos anticoagulantes

Os anticoagulantes e os trombolíticos atuam na inibição dos fatores da coagulação, desfazendo os trombos nos vasos sanguíneos. Os antiagregantes, entre os quais o ácido acetilsalicílico, agem na etapa da agregação plaquetária, no local onde houve a lesão. Eles impedem que as plaquetas se agrupem e liberem enzimas, dificultando o fechamento da ferida.

Os trombolíticos dissolvem o coágulo imediatamente, mas eleva o risco de sangramento. São indicados nos casos de trombose aguda. Já os anticoagulantes, menos potentes, levam semanas ou meses para fazê-lo. Por isso são recomendados como profilaxia e tratamento em casos de trombo venoso e cardíaco.

Dosagem depende de exames prévios

Sob prescrição médica, o medicamento também é apropriado à prevenção de formação de coágulos em pessoas que fazem uso de prótese de válvulas cardíacas, mecânicas de quadril ou de joelho. É ainda usado antes de cirurgias e em pacientes hospitalizados que passam muito tempo deitados.

As dosagens de anticoagulantes são determinadas por meio de exames laboratoriais, principalmente o tempo de protrombina (TP) e o índice internacional normalizado (INR), cujos valores de referência são, respectivamente, 10 a 13 segundos, e 0,8 a 1. Eles fazem o equilíbrio entre o poder terapêutico do fármaco e seu efeito adverso principal, o sangramento.

Tipos de anticoagulantes

Esses fármacos se dividem em parenterais (injetáveis) e orais. Entre os primeiros estão a heparina, de origem natural, extraída da mucosa intestinal suína; heparina não fracionada; heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina e tinzaparina, fondaparinux); inibidores da trombina (argatrobana, bivalirudina e desirudina).

São geralmente usados para prevenir a tromboembolia venosa em pessoas que foram submetidas a cirurgias, que apresentam mobilidade reduzida, para evitar a formação de trombos durante a hemodiálise, ou no tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Os orais agem diretamente sobre fatores que participam da coagulação sanguínea. São a varfarina (inibidor da vitamina K), apixabana e rivaroxabana (inibidores do fator Xa) e dabigatrana (inibidor da trombina lla).

A varfarina é o principal fármaco desta classe, sendo utilizada em casos como TVP, embolia pulmonar, trombose em válvulas cardíacas, isquemia coronariana recorrente em pacientes que sofreram infarto do miocárdio e em terapias a longo prazo.

Cuidados

Diferentemente da heparina e seus derivados, a varfarina possui ação teratogênica e risco elevado de abortos, não devendo ser utilizada por mulheres durante a gestação e período de amamentação, e por pessoas que tenham risco de sangramento ou problemas hepáticos e renais.

Quem faz uso de anticoagulantes deve estar atento a determinados aspectos da rotina.  A dieta deve ser acompanhada pelo médico e qualquer alteração precisa ser comunicada a ele. O consumo em excesso de folhas verdes, ricas em vitamina K, por exemplo, pode interferir na ação do medicamento. E a associação do anticoagulante com remédios caseiros, como chás, também pode produzir efeitos danosos, como agravar eventuais sangramentos.

Concurso do CRF-SC tem salário de R$ 6.900

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Concurso
Foto: Canva

O Conselho Regional de farmácia do Estado de Santa Catarina (CRF-SC) está com as inscrições abertas para concurso público de fiscal farmacêutico. A remuneração é de R$ 6.905,76 mais benefícios, como vale-alimentação (R$ 1.250), vale-refeição (R$ 40/ dia últil) e vale-cultura (R$ 50).

O concurso também está selecionando para os cargos de advogado, contador e atendente técnico (nível médio).

Inscrições para concurso

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente via internet, no endereço eletrônico do Instituto ibest, até o dia 23 de abril.  A taxa de inscrição é de R$ 82.

O edital com todas as normas de participação no concurso público pode ser acessado  aqui

Novo Nordisk se torna 2ª maior empresa da Europa

Novo Nordisk
Foto: Depositphotos

O Wegovy, primeiro medicamento injetável semanal indicado para perda de peso, alçou a Novo Nordisk ao posto de segunda maior empresa da Europa, segundo reportagem do O Globo. Juntamente com o Ozempic, indicado para tratamento do diabetes tipo 2, o Wegovy responde por 43% da receita da companhia, cujas vendas mais do que dobraram desde 2022.

Nesta quinta-feira, dia 23, o valor de mercado da Novo Norsdisk chegou ao recorde de 2,3 trilhões de coroas dinamarquesas (o equivalente a US$ 336 bilhões) e ela se tornou a segunda empresa mais valiosa da Europa, superando a Nestlé, que caiu assim para a terceira posição.

A farmacêutica dinamarquesa ainda está um pouco atrás do grupo francês LVMH, a maior empresa da Europa em valor de mercado (US$ 448 bilhões).

Medicamento da Novo Nordisk foi aprovado no Brasil

No Brasil, o Wegovy (semaglutida 2,4 mg) foi aprovado pela Anvisa em janeiro. Foi o primeiro produto biológico aprovado pelo mecanismo de reliance, que dispõe sobre o aproveitamento de análise realizada por Autoridade Reguladora Estrangeira Equivalente (AREE), neste caso a agência europeia (EMA).

O aval foi baseado nos resultados do programa de ensaios clínicos STEP (Semaglutide Treatment Effect in People with Obesity), onde foi revelado que pacientes que utilizaram Wegovy® (semaglutida 2,4mg) conseguiram uma perda de peso corporal média de 17%, em 68 semanas, contra 2,4% do grupo placebo.

Além disso, um em cada três pacientes perdeu 20% de seu peso corporal e 83,5% dos pacientes alcançaram uma redução de 5% ou mais com a utilização do Wegovy (semaglutida 2,4mg) vs. 31,1% para placebo. Outro destaque dos estudos STEP é a melhora dos índices cardiometabólicos, como redução da circunferência abdominal, hemoglobina glicada, triglicérides e pressão arterial.

Uso do Ozempic para emagrecer

Apesar de indicado para o tratamento do diabetes tipo 2, o Ozempic tem sido usado com o objetivo de emagrecer e virou febre entre usuários do TikTok. Desde o ano passado, a prática viralizou tanto que o remédio chegou a ficar em falta nas farmácias. A Novo Nordisk, entretanto, afirmou não ser possível rastrear a finalidade de utilização do produto pelo paciente e ressaltou  que não incentiva o uso “off-label”.

 

Varejo híbrido já é realidade para 46% dos consumidores

Varejo híbrido já é realidade para 46% dos consumidores
Foto: Canva

O varejo híbrido já se tornou realidade para 46% dos consumidores das farmácias brasileiras. Esse é o percentual dos clientes que trafegam tanto pelo ambiente digital como pela loja física antes de efetivar a compra por um desses canais, segundo indicou pesquisa inédita da IQVIA.

Os dados foram apresentados no workshop que debateu a transformação digital do autosserviço no varejo farmacêutico, promovido pela Retal Farma Brasil.

Segundo o estudo, as lojas físicas não perderam relevância com a entrada no mundo online, mas passaram a ganhar ainda mais valor estratégico como pontos de experimentação. Na integração entre os canais, pesquisar o produto no e-commerce e efetivar a compra na loja física é o meio mais utilizado principalmente nas categorias de cuidado com a face, cuidados com o bebê e fórmula infantil.

Jornada de compra dos consumidores

“Hoje não é mais possível olhar só o consumidor digital ou o que só compra no PDV. As novas experiências nos últimos anos fizeram com que ele aprendesse caminhos de integração em todos os canais para finalizar as transações. Isso mostra o quanto esses dois mundos precisam estar interligados para não perder o cliente nessa nova jornada”, explica Priscila Pereira, gerente de projeto da IQVIA.

Segundo a executiva, o consumidor webrooming – aquele que pesquisa os produtos no online e compra na loja física – está mais relacionado com as categorias de medicamentos de prescrição, cuidado com cabelo e fraldas para incontinência. Já o showrooming, que pesquisa os produtos na unidade e compra no e-commerce, recorre principalmente a protetores solares, fraldas infantis e aparelhos de medição para testes clínicos.

Vendas digitais crescem e impulsionam varejo híbrido

As vendas digitais no Brasil cresceram 142% nos últimos cinco anos e funcionam como alavancas para o varejo híbrido.

Segundo dados da ABComm, a previsão de avanço para 2023 é de 9,5%, o que corresponderia a um faturamento de R$ 185,7 bilhões. São 87,8 milhões de consumidores, cujo tíquete médio gira em torno de R$ 470.

Na categoria beleza e saúde, a alta nas vendas online foi de 12%, com faturamento de R$ 10,5 bilhões, representando 6,2% do mercado total. “Todas as categorias do canal farma cresceram no e-commerce, com destaque para os cosméticos e dermocosméticos”, ressalta Priscila.

Os desejos dos consumidores

A pesquisa também constatou que ter um aplicativo próprio da farmácia para fazer a compra é o desejo de 51% dos consumidores, enquanto 49% gostariam de encontrar o produto em qualquer canal.

51% – Ter um App próprio para fazer as compras
49% – Ter o produto que deseja em qualquer canal
47% – Desconto em utilizar mais de um canal de compra
44% – Receber em casa/ trabalho o que comprou na loja
44% – Ter uma loja/ espaço para experimentar ou visualizar os produtos
44% – Fazer a troca do produto adquirido online em uma loja física
44% – Ter um site de compra próprio
41,8% – Comprar online e retirar na loja física
41,5% – Poder fazer compra pelo WhatsApp
41,3% – Ter uma pessoa para tirar dúvidas por WhatsApp/ Tel/ chat
41,1% – Ter um sistema integrado de cadastro
39,7% – Ter na loja física um dispositivo para ver outros produtos em estoque
39,3% – Poder fazer compra pelo telefone
37,7% – Ter divulgação dos produtos nas redes sociais
37,1% – Avisar ou sugerir novo produto quando não tiver em estoque

Já em relação ao que falta para a jornada de compra ser perfeita, 24% indicaram a necessidade de aprimorar o atendimento para tirar dúvidas e buscar soluções. Outros 22% gostariam de mais descontos, promoções, cupons e fretes mais acessíveis ou grátis. E 21% desejam maior segurança na integração entre os canais.