A farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo Brasil está com inscrições abertas, até o dia 31 de março, para receber projetos educacionais e sociais desenvolvidos por organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, em prol do cuidado ao paciente. O edital “Chamamento Público 2023” avaliará propostas nas áreas terapêuticas em oncologia, cardiologia, psiquiatria, doenças raras, ortopedia, gastro e inflamação e dor.
Daiichi Sankyo busca mobilização em torno do conhecimento das patologias
A farmacêutica espera que, com esses projetos, seja possível ampliar o apoio frente ao cuidado com pacientes que são atendidos direta e indiretamente por sua atuação na saúde, principalmente na mobilização em torno do conhecimento das patologias em saúde da mulher e câncer de mama; doenças raras e esclerose lateral amiotrófica (ELA); doenças cardiovasculares e hipertensão; saúde mental (esquizofrenia, bipolaridade, psicofobia); cuidados paliativos e dor crônica, câncer de pulmão e câncer gástrico.
Entre os principais requisitos, o edital destaca o limite da inscrição de até três projetos por entidade e que tenham, no máximo, 12 meses de execução cada. Após as inscrições, os projetos passarão por uma análise interna que deve durar cerca de três meses. Já a lista dos selecionados será publicada até 5 de junho no portal da empresa.
Para ter acesso ao Edital e realizar a inscrição, acesse aqui.
A dor anal tem muitas causas diferentes e seus sintomas podem indicar o que está causando o problema. Fazer cocô menos do que o habitual ou sentir dor na hora da evacuação pode ser sinal de constipação. Já a coceira no ânus, sensação de caroço ao redor do ânus ou a presença de sangue no papel após a limpeza podem sinalizar hemorroida.
As fissuras anais costumam causar uma dor aguda ao evacuar, dor em queimação após fazer cocô e sangue no papel após a limpeza. Mas, se ocorrer uma dor latejante constante, com pus e sangue no papel após a limpeza pode ser sintomas de fístulas e abcessos anais.
Com menos frequência, a dor anal pode ser causada por uma infecção sexualmente transmissível (DST) ou infecção fúngica. Raramente, pode ser um sinal de algo sério como câncer anal.
Como aliviar ou prevenir a dor anal
Beba muito líquido e coma muita fibra para manter seu cocô macio
A biofarmacêutica brasileira Biomm encerrou 2022 com aumento da participação de mercado com comercialização de biossimilares para terapias oncológicas, de diabetes e antitrombótica. O Herzuma, medicamento para tratamento do câncer de mama, alcançou 14,5% de market share no segmento privado, tornando-se o segundo biossimilar de maior penetração e ultrapassando o biológico originador.
Já na franquia da diabetes, o Glargilin aumentou o market share para 12,2% no mesmo ano. No segmento antitrombótico, a participação de mercado total do Ghemaxan saltou para 5,1%.
“Diante de um cenário de envelhecimento populacional, seguimos buscando a consolidação do nosso portfólio com terapias que contribuam para a promoção da saúde e da longevidade, baseadas em biomedicamentos inovadores, seguros e eficazes”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.
Biomm cresce 16,5% em receita líquida
A receita líquida foi de R$ 26,3 milhões no 4T22, representando um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período de 2021. O crescimento reflete, principalmente, o aumento das vendas de Herzuma. Já a receita líquida consolidada total da Biomm, em 2022, foi de R$ 105 milhões ante os R$ 107,1 milhões registrados no ano anterior. A redução de 2% deve-se, principalmente, à queda dos preços de venda em razão da concorrência no mercado de forma geral e ao mix de vendas.
O lucro bruto sofreu uma variação negativa de 5,4%, atingindo R$ 2,8 milhões no 4T22, contra R$ 2,9 milhões no mesmo período do ano anterior. No consolidado do ano, atingiu R$ 16 milhões, 40,6% menor do que o registrado em 2021 (R$ 26,9 milhões). Essa redução está relacionada à diminuição dos preços de venda, decorrente da concorrência de mercado com impacto nas margens.
As despesas operacionais apresentaram uma queda de 16,5% no 4T22 em comparação com o mesmo período de 2021, passando de R$ 29 milhões para R$ 24,2 milhões. Por outro lado, no acumulado do ano, cresceram 10,4%, saltando de R$ 92,6 milhões para R$ 102,2 milhões em 2022, principalmente em razão dos gastos associados ao processo de validação e certificação da fábrica em Nova Lima (MG).
As distribuidoras de medicamentos associadas à ABRADIMEX totalizaram R$ 26 bilhões de receita em 2022 e registraram um consistente avanço de 14,7% sobre o ano anterior. Os dados acabam de ser divulgados pela IQVIA.
As 17 companhias que integram o grupo respondem por 72,7% do market share nesse segmento, mesmo somando apenas 5% do volume armazenado nos centros de distribuição. Os indicadores reforçam o crescente protagonismo das distribuidoras de medicamentos no acesso a remédios de especialidades e alta complexidade.
“Fatores como o envelhecimento populacional vêm contribuindo para ampliar a demanda recorde por essa classe de medicamentos. Mas existe também uma conjuntura do mercado farmacêutico que está transformando o papel da distribuição”, analisa Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX.
Maia refere-se a um movimento da indústria farmacêutica global, que cada vez mais mira atenções e recursos para a inovação radical, em busca de medicamentos com maior valor agregado.
ABRADIMEX vê maior influência do setor na jornada do paciente
O dirigente da ABRADIMEX entende, diante dessa direção rumo aos remédios inovadores, que os laboratórios carecem de parcerias para acompanhar a jornada do paciente. “E não há empresa mais adequada do que a distribuidora para exercer essa função, por ter capilaridade e pleno domínio da operação logística. É um modelo de prestação de serviços que passa também pela jornada do produto”, contextualiza.
De acordo com ele, as distribuidoras tornaram-se um complemento operacional das farmacêuticas na adoção e acompanhamento dos programas de suporte ao paciente (PSPs). “Somos hoje um hub de serviços para as farmacêuticas, comercializando mais de 134 milhões de unidades”, assegura Maia.
ABRADIMEX cresce no canal privado
Os pagadores privados representam 81% do volume de vendas das distribuidoras de medicamentos de especialidades. A maior parte desse montante está concentrada em hospitais (36,4%) e clínicas (31,5%). A rede pública corresponde a menos de 10% da demanda.
A Anvisa abriu nesta segunda-feira, dia 20, uma consulta dirigida para obter informações e subsídios para iniciar o processo de revisão da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 35/2012, que trata dos critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.
Podem participar da consulta qualquer pessoa física ou representantes de organizações da sociedade civil, além de empresas e entidades do setor farmacêutico, bem como outros agentes envolvidos no assunto. Para isso, basta responder perguntas por meio de um formulário, que ficará disponível até 19 de abril.
Anvisa busca aprimoramento do marco regulatório
O objetivo da consulta é coletar dados que permitam compreender as perspectivas e as necessidades sobre a inclusão, manutenção ou retirada de medicamentos da lista. Além disso, a iniciativa pretende reunir informações e contribuições fundamentadas que possam apoiar o processo de tomada de decisão regulatória sobre o tema.
A Anvisa informa que a participação é voluntária e que não serão coletadas informações de caráter pessoal ou confidencial. As respostas ao formulário serão consolidadas e poderão ser publicizadas, a critério da autarquia.
A consolidação dos dados contribuirá para o aprimoramento do marco regulatório vigente, principalmente no que diz respeito aos atuais requisitos e critérios estabelecidos pela RDC 35/2012.
As escaras, também conhecidas como úlceras de pressão ou feridas de decúbito, são lesões na pele que ocorrem como consequência de uma grande pressão aplicada sobre uma determinada área do corpo. Pessoas com mobilidade reduzida, que passam longos períodos deitados, costumam desenvolver algum grau dela.
O desenvolvimento está associado à pressão contínua sobre a pele interrompendo o fluxo sanguíneo, podendo levar à morte das células da derme, resultado em uma ferida aberta. Além de ser provocar muita dor no local afetado, também pode facilitar a entrada de uma bactéria e com isso, ocorrer uma infecção que, se não tratada corretamente, pode implicar em complicações mais sérias.
Sintomas das escaras
A manifestação das escaras pode acontecer em diferentes graus, que pode ser qualificada como uma infecção superficial ou evoluir para um nível mais profundo. O diagnóstico depende da sensibilidade.
Essas lesões apresentam algumas características perceptíveis, entra elas, mau cheiro, cores diferentes na área afetada, nódulo e até coceira. O ferimento pode acometer qualquer parte do corpo mais propícia a uma carga eleva de pressão. Entretanto, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento das escaras, incluindo a exposição prolongada à umidade, pele fina ou pessoas desnutridas.
Como evitar as escaras
Para prevenir as escaras, é indicado mudar a posição do corpo com frequência, principalmente quem tem a mobilidade reduzida ou doenças preexistentes. É importante manter a pele limpa e seca, usar roupas macias e evitar ficar muito tempo exposta à umidade. A qualidade de vida e os hábitos diários ajudam a impedir o surgimento das lesões. O ideal é apostar numa boa alimentação, hidratação e exercícios físicos que ajudam na circulação sanguínea.
Tratamento para escaras
De imediato, o tratamento demanda limpeza do ferimento, aplicação de curativos e trocas frequentes de posições para prevenir as formações das lesões ou que amplie para uma condição mais séria. Quando evolui para um grau mais profundo, pode ser recomendado um procedimento cirúrgico.
Se não tratadas adequadamente, as escaras podem piorar e levar a complicações graves, como infecções, perda de tecido e até mesmo amputação. Portanto, é importante procurar ajuda médica assim que os primeiros sintomas aparecerem, como vermelhidão, inchaço ou dor na pele.
Quando você sente dificuldade para respirar ou algum desconforto que atrapalhe a respiração, você está sofrendo de falta de ar. Várias são as maneiras de descrever esse incômodo.
Além de dispneia, que é seu termo médico, ela é conhecida também por nomes populares como aperto no peito ou respiração curta. De maneira geral, ela é a sensação de que não há ar suficiente.
Apesar do susto e do desconforto, a falta de ar não causa nenhum dano aos pulmões, mas pode ser resultado de algum dano anterior ao órgão. Para o melhor tratamento, o ideal é consultar um médico especializado em pneumologia.
Para te tranquilizar e te ajudar a entender esse sintoma, continue lendo esse conteúdo.
O que causa falta de ar?
Dentre os possíveis motivos para a dispneia estão:
Anemia (nível de plaquetas vermelhas abaixo do ideal)
Condicionamento físico baixo
Doença cardíaca
Doença pulmonar
Esse é um incomodo que pode surgir durante as tarefas do dia-a-dia, ou até mesmo espontaneamente. Pessoas que possuem problemas respiratórios, como a asma, podem sentir a falta de ar nas tarefas mais simples, como se levantar de uma cadeira, por exemplo.
Como é o tratamento?
De acordo com a gravidade da causa por trás da dispneia, o pneumologista irá determinar o melhor tratamento. Ele pode ser simples, como exercícios e técnicas respiratórias, ou mais complexo, necessitando de medicações ou até mesmo de oxigênio suplementar.
Existem algumas práticas e atitudes que você pode realizar para ajudar no tratamento desse incomodo. Vamos a elas.
Realize o tratamento prescrito
A medicação costuma ser o suficiente em doenças pulmonares de média complexidade. Mas, se você não tomar o remédio como prescrito, aí sua falta de ar não melhorará.
Existem medicações que precisam ser tomadas todos os dias, outras que precisam ser tomadas com o auxilio de um inalador. Enfim, as apresentações são várias, mas a orientação é a mesma, realize o tratamento à risca.
O tratamento também não é um mandamento
Apesar de aconselharmos que siga o tratamento prescrito pelo seu médico, tenha em mente também que ele não é absoluto. Pode ser que você note que seu quadro não tem evoluído como o esperado.
Caso isso ocorra, pergunte ao profissional da saúde sobre outras possíveis medicações. Inclusive remédios para ansiedade ou analgésicos, quando utilizados com acompanhamento médico, podem ser de grande ajuda.
Até para respirar tem jeito certo
Tudo nessa vida tem um jeito certo para ser feito, com a respiração não é diferente. A depender do motivo por trás de sua dispneia, existem algumas técnicas que você pode empregar.
Um exemplo são os pacientes que sofrem com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os médicos podem orientar essas pessoas a respirarem com a boca semi cerrada para aliviar a falta de ar.
Aliás, anote essa técnica aí pois ela pode ser utilizada para outros casos também.
Pulmões mais fortes
Corpo fortalecido, pulmão fortalecido. É claro que, se você sofre com a dispneia, deve praticar atividade física com cuidado. Só que essa não é uma carta branca para passar o dia no sofá, assistindo tv.
Você deve sim manter uma rotina ativa, mas respeitando os limites do seu corpo, afinal, isso também melhorará a condição de seus pulmões.
Calma
Por vezes, devido a correria do dia-a-dia, queremos terminar uma atividade o mais rápido possível. Só que aqueles que convivem com a falta de ar devem tomar cuidado redobrado com a pressa.
Adapte sua rotina para o seu próprio ritmo. Deixe as atividades mais pesadas para o momento em que você se sente melhor. Adeque sua dieta, caso sinta a dispneia a comer, dando preferência para alimentos mais leves.
Respire sempre
Essa pode parecer uma dica banal, mas você já notou que, por vezes, você automaticamente prende a respiração ao fazer muito esforço? É um reflexo involuntário, mas que todos nós fazemos.
Você deve evita-lo. Mesmo quando for erguer algo pesado, por exemplo, mantenha o ritmo de sua respiração. O ideal é puxar o ar antes de fazer o esforço e ir soltando enquanto o realiza.
Outra técnica é expelir o ar por duas ou até três vezes mais devagar do que você puxa ele. Outra técnica é usar seus passos para ritmar a respiração. Inspire em um passo, expire em dois ou três.
O mais importante de tudo é não forçar os pulmões.
Ventilador não é só para o calor
Outra estratégia para melhorar a falta de ar é se sentar na frente de um ventilador. Essa é uma boa técnica para quando a dispneia não está passando e pode ser usada também para se recuperar depois dos exercícios.
“O varejo está evoluindo da simples venda de produtos, para uma experiência de construir um novo ecossistema para crescer e ampliar market share”. Este foi um dos pontos principais apresentados pelo professor Rogério Lima, vice-presidente de consultoria e conteúdo da Retail Farma Brasil, em sua palestra no workshop que debateu a transformação digital do autosserviço no varejo farmacêutico.
Segundo ele, a evolução das necessidades dos consumidores está mudando as expectativas de compras nas farmácias, caminhando para um modelo mais disruptivo que prega a integração ao estilo de vida do consumidor, experiência customizada e interação sem toque. O executivo ainda acrescenta que, para se manterem competitivas, as farmácias precisam conversar com o cliente em todos os canais.
Varejo atual
Varejo do futuro
Agilizar: ominichannel
Agilizar: integração ao estilo de vida
Estimular: inspiração/ educação
Estimular: experiência customizada
Sensorial: suporte no PDV
Sensorial: interação sem toque
Dirigir: disponibilidade e navegação
Dirigir: disrupção
Ecossistema de varejo de saúde e bem-estar
Cada vez mais as varejistas estão se posicionando como centros de saúde e bem-estar, se concentrando na solução de um problema, como estresse e rotina de sono, por exemplo. “Tudo isso influencia no desenvolvimento de produtos em das decisões de sortimento em todo o varejo”, alerta Lima.
Foto: Panorama Farmacêutico
A rede norte americana CVS desempenha o melhor trabalho de fazer com que todos os compradores a percebam como uma varejista “go-to” para Health & Wellness. “No Brasil, a RaiaDrogasil é uma rede que também mudou seu perfil visando o mesmo caminho”, acrescenta.
Segundo o professor, o mercado de well care acaba promovendo o surgimento de novas categorias nesta visão holística de autocuidado. “Varejistas terão que enxergar as oportunidades neste novo cenário em categorias, produtos, serviços e soluções. E, nesse ponto, O varejo evolui para não apenas vender produtos, mas para fornecer informações de produtos e prover atendimento farmacêutico”, ressalta o executivo.
Cliente no centro das estratégias
E nessa nova jornada do consumidor, o shopper deve sempre estar no centro da estratégia digital das companhias. Daí a importância de considerar os quatro “Os” da era digital:
Placement – 87,4% dos consumidores abandonam a página de produtos se não houver informação suficiente
Product – 87,9% dos consumidores abandonam a compra se não houver fotos
Promotion – 70% de todas as vendas online são provenientes de buscas
Price – Consumidores frequentemente trocam de página para pesquisar preço
People – 84% dos consumidores desistem de comprar em função de avaliações negativas
Estratégia para CRM
Personalização não é diferencial e sim estratégia para competir. “Ela permite que as indústrias mirem uma oferta e mensagem para cada shopper, baseando-se no seu comportamento par atingir um objetivo específico”, explica Lima.
Não-shopper
Shoppers dos concorrentes
Shoppers conquistados
Objetivo
Educação
Mudar de solução
Fidelidade/ adesão
Mensagem
Engajamento
Seperioridade/ qualidade
Reforçar benefícios
Oferta (relativa)
Média
Alta
Baixa
Insights acionáveis
Otimize a disrupção de sua marca na loja
Considere a parceria com seu cliente para selecionar produtos por benefícios versus exibições de categorias tradicionais, tanto na loja quanto online
Apoie a sinalização na loja com gastos de marketing para fortalecer a saliência e a diferenciação de suas marcas
Eleve o engajamento sensorial usando pontos de contatos digitais
Reforce a interação e o envolvimento do consumidor com ferramentas sem toque, aplicativos móveis habilitados para voz e marketing digital para embalagens interativas
Envolva os shoppers por meio de plataformas de gamificação digital para obter benefícios com comunicação de marca
Aproveite a análise avançada para expandir a participação
Desenvolva suas estratégias para se envolver diretamente com os shoppers, independente do canal que ele deseja
Faça parcerias para personalizar as promoções de marca e segmentar os shoppers para otimizar o ROI comercial
A dor no nervo ciático é um desconforto que costuma demorar para passar e, quem apresenta o quadro, raramente sofre com apenas uma crise durante a vida. E parece que cada vez mais pessoas são afetadas por esse incômodo.
Trata-se de uma inflamação no nervo, localizado na parte inferior da coluna e que se estende até os pés. A dor é causada, de maneira geral, por qualquer tipo de compressão que atinja a estrutura do nervo.
Essa compressão pode gerar dor intensa, queimação e dormência nas pernas. Cada paciente experiencia uma intensidade e duração diferente do quadro, mas todos acarretam grandes incômodos no dia-a-dia.
Quais os fatores de risco para a dor no nervo ciático
Dentre os maiores grupos de risco estão os idosos, devido ao enfraquecimento ósseo; as pessoas que estão acima do peso, e também aquelas que já possuem algum problema na coluna.
O costume de ficar sentado por longos períodos pode gerar uma maior probabilidade de dor no nervo ciático. Isso porque, quando ficamos nessa posição, nosso peso se concentra bem na região ciática.
Outro fator de risco é o diabetes. A doença modifica a forma como o corpo consome o açúcar, o que pode causar alterações nos nervos.
Como prevenir?
De maneira geral, algumas atitudes simples do nosso dia a dia ajudarão a prevenir a dor no nervo ciático. Uma das mais simples é cuidar da postura, isso independente do momento, até mesmo na hora de dormir.
A atividade física, principalmente aquelas que estimulam a consciência corporal, também ajudam muito na saúde das costas. Um grupo muscular importantíssimo é o core, ou seja, aqueles músculos que ficam entre os ombros e a pelve, a musculatura abdominal.
Essa região do corpo, quando fortalecida, ajudará bastante a suportar o peso corporal. Só que, não existe uma fórmula mágica para evitar a dor, então, confira cinco exercícios que ajudam no alívio deste desconforto.
Os quatro amigos para melhorar a dor no nervo ciático
Cada um dos exercícios citados deve ser feito em um esquema de três séries de dez repetições, ou seja, realizar o movimento dez vezes, descansar e repetir o processo mais duas vezes.
Pernas para que te quero
Para fazer este primeiro exercício você irá precisar se deitar no chão de barriga para cima.
Uma perna, você manterá estendida, enquanto a outra você dobrará em direção ao peito. Basta repetir invertendo a perna e mantendo a postura por 20 segundos com cada uma.
Alongamento também é uma boa pedida
Outra opção é se sentar no chão com as pernas esticadas à sua frente. Comece a se inclinar até encostar as mãos nos pés. Caso você não consiga, pode usar um pano ou uma toalha envolta na sola deles.
Mantenha essa postura por 30 segundos.
Observação: Os joelhos devem permanecer sempre próximos do chão.
Erguei às mãos
Você já deve ter notado que o chão será um grande aliado para aliviar essas dores. Deitado de costas, você deve dobrar suas pernas e apoiar suas mãos nos joelhos, que devem estar próximos do peito.
Agora, comece movimentos suaves e lentos para os lados.
Esse é difícil
A rotação lombar pode parecer o mais desafiador dos exercícios para melhor a dor no nervo ciático aqui citados. Em primeiro lugar, você deve sentar no chão e esticar as pernas na sua frente.
Agora dobre uma delas e cruze a outra sobre ela. Agora gire seu corpo para o sentido contrário ao da perna dobrada, mantenha a posição por 10 segundos e inverta o movimento.
A Johnson & Johnson (J&J) comunicou nesta quarta-feira, dia 22, que estrará com um pedido na Suprema Corte dos Estados Unidos decidir sobre as milhares de ações judiciais relacionadas ao talco com amianto. Segundo a Reuters, a companhia tentou usar a falência de sua subsidiária, a LTL Management, para interromper mais de 38 mil processos alegando que o talco Johnson’s Baby Powder estão contaminados com amianto. A J&J afirma que seus produtos de talco de consumo são seguros e confirmados por meio de milhares de testes como livres de amianto.
A estratégia não avançou em janeiro, quando o Tribunal de Apelações do 3º Circuito dos EUA decidiu que o pedido de falência da LTL deveria ser encerrado porque nem a LTL nem a J&J tinham uma necessidade legítima de proteção contra o fato, pois não estavam em “dificuldades financeiras”. A LTL Management pediu ao 3º Circuito que reconsiderasse sua decisão, o que foi rejeitado por unanimidade em uma decisão de duas páginas nesta quarta-feira.
Antes do pedido de falência, a empresa enfrentou custos de US$ 3,5 bilhões em veredictos e acordos, incluindo um em que 22 mulheres receberam uma sentença de mais de US$ 2 bilhões, de acordo com os registros do tribunal de falências.
A J&J anunciou em 2020 que pararia de vender seu talco para bebês nos Estados Unidos e Canadá devido ao que chamou de “desinformação” sobre a segurança do produto e posteriormente anunciou sua intenção de descontinuar o produto mundialmente em 2023.
Entenda o caso do talco com amianto
Em 2018, um júri do Missouri condenou a J&J a pagar quase US$ 4,7 bilhões em danos a um grupo de quase duas dúzias de mulheres que alegaram estar com câncer em função do uso do talco com amianto. A companhia, na época, recorreu da decisão e conseguiu uma revisão na sentença, mas ainda desembolsar mais de US$ 2 bilhões no caso e outros US$ 1,5 em outros processos.
Os consumidores alegam que o talco contém partículas de amianto que causaram câncer e que a empresa mente sobre a segurança da fórmula no rótulo. A farmacêutica parou de vender seu talco nos Estados Unidos e no Canadá e vai retirar o produto das prateleiras do mundo todo, gradualmente, ainda neste ano — mas segue afirmando que as acusações não têm fundamento e que o consumo é seguro.
Ainda em 2018, uma reportagem da Reuters revelou que, pelo menos de 1971 até o começo dos anos 2000, segundo alguns testes, o talco continha tinha pequenas quantidades de amianto e que os executivos da companhia, gerentes de minas, cientistas, médicos e advogados estavam a par do problema, mas falharam ao não revelá-lo às autoridades regulatórias e à sociedade na época.