Minha vitamina D está baixa. E agora?

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Minha vitamina D está baixa. E agora?

Considerada um micronutriente, vitamina lipossolúvel e um pré-hormônio, a vitamina D apresenta benefícios para a saúde óssea, força muscular e redução de quedas dos idosos. Já os níveis baixos estão relacionados com o aumento do risco de doenças e da mortalidade em geral.

A hipovitaminose D está associada a alguns grupos e fatores de risco, como idosos, gestantes e lactantes, obesos, pessoas de pele escura, falta de exposição solar, osteoporose, fraturas recorrentes, pós-cirurgia bariátrica, doenças autoimunes. A lista é composta também por doenças crônicas, como diabetes, câncer, doenças renais e intestinais; uso de alguns medicamentos (anticonvulsivantes, glicocorticoides e antiretrovirais), entre outros.

Atingir os níveis de vitamina D recomendados pelos especialistas é fundamental para manter a saúde. Indivíduos saudáveis devem apresentar nível de vitamina D de 20-60 ng/ml. No caso de pessoas incluídas em grupo de risco, a quantidade ideal é entre 30-60 ng/ml. Níveis entre 40-60 ng/ml são favoráveis para ação imunomoduladora da vitamina D, ou seja, ajuda no fortalecimento sistema imunológico, prevenção de doenças respiratórias e melhora das doenças autoimunes.

A maior parte (90%) da vitamina D3 é produzida pela pele após exposição à radiação solar e em pequena quantidade (10%) é obtida de alguns alimentos como, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), cogumelos e alimentos fortificados.

“A pouca exposição solar é a principal causa da deficiência deste nutriente. Um exame de sangue pode detectar os níveis da vitamina D e o médico poderá recomendar a suplementação para melhorar a saúde do paciente”, alerta Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor em saúde.

O que fazer para recuperar a vitamina D

Manter hábitos saudáveis principalmente ligados à exposição solar, pelo menos 15 minutos ao dia, entre 10h e 14h de preferência, sem protetor solar, mas sempre reforçando os cuidados com a pele e com o corpo, e o consumo de alimentos – como leite, fígado, peixes gordurosos e gema de ovos – são importantes fontes de vitamina D. Mas nem sempre a dieta equilibrada e a exposição ao sol são suficientes.

Ao ser diagnosticado com a hipovitaminose D, o médico indicará a melhor opção para restaurar os níveis do nutriente. “Não é possível corrigir os níveis de vitamina D apenas por meio da alimentação. Os alimentos são responsáveis por apenas 10% da vitamina D presente no organismo e a suplementação contribui para normalizar os níveis dessa vitamina”, finaliza Albano.

Abradilan expõe novas tecnologias na Farmácia do Futuro

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farmácia do futuro
Sergio Innocenzi, da Uniseller: dispenser com entrega de medicamentos por robotização

O modelo de Farmácia do Futuro está ao alcance do pequeno e médio varejo. A Abradilan Conexão Farma destinou um espaço exclusivo para apresentar um modelo de loja inovadora, com uma série de tecnologias e serviços capazes de tornar a jornada de compra mais ágil e intuitiva.

Uma das 140 expositoras da feira e especializada em mobiliários para farmácias e drogarias, a MontaFarma foi responsável por desenvolver a réplica da Farmácia do Futuro. “Um dos diferenciais de layoutização é a inclusão do consultório farmacêutico no projeto, assim como a exploração do fluxo de todos os ambientes corretamente setorizados. “A proposta é fazer com que o consumidor fique o maior tempo possível dentro da loja”, ressalta o diretor comercial Edimilson de Souza.

MontaFarma sorteia prêmios de R$ 5 mil na feira da Abradilan
Edimilson de Souza, da MontaFarma: layoutização para ampliar tempo de permanência no PDV

“Reunimos nessa área ativações aplicáveis imediatamente em qualquer loja e outras que já estão em teste em alguns importantes mercados varejistas mundiais. São soluções direcionadas a um consumidor mais conectado, mas que não abre mão do atendimento humanizado”, observa Vinícius Dall’Ovo, gerente executivo da Abradilan.

Farmácia do Futuro conta com mapa de calor e robotização

Em uma área total de 120 m², o espaço contará com ativações de check-out, tótens de led e um local destinado a fornecedores de produtos, bem como uma parte específica sobre serviços de saúde.

Uma das novidades é a exposição do sistema que gera um mapa de calor, revelando as zonas que mais despertam o interesse do cliente dentro do PDV. A solução foi idealizada pela fabricante chinesa Dahua Technology.

farmácia do futuro
Mapa de calor mede comportamento e fluxo do consumidor na loja

Já a Uniseller também apresenta um dispenser que possibilita o autosserviço e a compra sem necessidade de interação com o atendente, por meio de um robô que entrega os medicamentos ao cliente a partir de bandejas e caneletas. O processo dura apenas dez segundos, com a vantagem de ter controles de temperatura e umidade, reposição automática sem interrupções operacionais e sistemas configurados para leitura dos códigos EAN e DATA MATRIX da Anvisa.

O dispenser tem capacidade de agregar até três racks com 966 SKUs ao todo. É o mesmo conceito de caixa eletrônico, que empregamos ao longo de 30 anos em projetos de automação bancária. Agora apostamos no varejo como canal estratégico”, ressalta o diretor comercial Sergio Innocenzi.

Campanha de vacinação contra gripe começa na RD

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Campanha de vacinação
Crédito: Canva

A campanha de vacinação contra a gripe já começou na RaiaDrogasil. As lojas da varejista deram início às imunizações ontem, 15. A rede está aplicando doses da vacina quadrivalente.

Muito procurados por pacientes que estão fora do público-alvo da campanha realizada pelo governo, os PDVs da Droga Raia e da Drogasil aplicam imunizantes em pessoas acima dos seis meses de idade.

São 280 farmácias engajadas na campanha de vacinação, distribuídas por 98 munícipios em 26 estados. De 2018 para cá, o número de pontos oferecendo as vacinas na rede cresceu 35 vezes.

“Queremos que todos os brasileiros possam se vacinar contra a gripe, e que tenham diferentes alternativas para fazer isso da maneira que acharem melhor”, afirma Luis Ratto, diretor de novos negócios da RaiaDrogasil.

RaiaDrogasil planeja dobrar aplicações em 2023

No ano passado, foram aplicadas mais de 140 mil doses de vacinas nas farmácias da rede. A expectativa da RD para 2023 é de dobrar este volume. Em seu portfólio, o conglomerado mantém imunizantes para febre amarela, herpes-zoster, tríplice viral, entre outros.

A campanha de vacinação vai até o paciente

E não tem desculpa para não ficar com a carteirinha de vacinação em dia. A RaiaDrogasil está oferecendo também o serviço em condomínios e empresas.

As doses estão sendo comercializadas por R$ 89,90 a unidade, com a possibilidade de desconto para dois pacientes, por R$ 169,90. É possível fazer o agendamento por meio dos sites da rede.

Farmácias voltam a crescer após janeiro atípico

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farmácias
Divulgação: Canva

O mercado de farmácias e drogarias voltou a ter destaque nos resultados do varejo, após um início de ano com índices considerados negativos. É o que aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

O estudo revelou que as vendas cresceram 1,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto o volume de negócios do varejo em geral teve queda de 0,7%. Os percentuais já descontam a inflação, com alta de 0,84% em fevereiro.

Para os consultores responsáveis pela pesquisa, efeitos do calendário afetaram o varejo em fevereiro. Este ano, o carnaval ocorreu inteiramente no mês, diferentemente de 2022 quando a terça-feira caiu no dia primeiro de março. Além disso, a adesão à festa foi substancial em 2023, o que contribuiu para o fechamento de boa parte do comércio. No ano passado, o repique da pandemia, por meio da variante ômicron, fez com que muitos prefeitos cancelassem a festa sem maiores prejuízos para o varejo. O macrossetor de bens duráveis e semiduráveis, por exemplo, apresentou queda de 7,3%.

“Muitas cidades cancelaram o feriado no período tradicional. Este efeito pode ser observado quando olhamos o setor de Turismo e Transporte, que cresceu bastante, especialmente em cidades turísticas como Rio de Janeiro e Salvador. Por outro lado, o macrossetor de Bens Duráveis foi prejudicado, uma vez que as lojas fecharam neste ano durante o feriado”, afirma Vitor Levi, superintendente de dados da Cielo. Foi a primeira retração do varejo após 15 meses de alta.

Como foi o janeiro das farmácias brasileiras?

O ano começou com um sinal de alerta para o grande varejo farmacêutico nacional, que registrou queda no número de clientes atendidos e unidades vendidas em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O faturamento subiu apenas 3,94%, desempenho surpreendente para um setor que avançou 17,43% em 2022.

Os dados são das 29 redes que integram a Abrafarma. Os itens adquiridos pelos clientes somaram 251,3 mil unidades no período, contra 272,8 mil de janeiro do ano passado – um recuo de 7,87%. A queda na venda de medicamentos chegou a 15,16%. Apenas os não medicamentos cresceram, com tímida alta de 3,62%.

“Em janeiro de 2022 tivemos o impacto da ômicron, que naturalmente atraiu mais consumidores para as farmácias. Logo a comparação é um tanto injusta por causa da situação atípica que vivemos no ano passado. Vamos aguardar fevereiro, mas os dados indicam uma piora no acesso e possível queda na adesão ao tratamento”, aponta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Alta do ICMS pode impactar consumo em farmácias

Barreto lembra ainda os injustificáveis aumentos das alíquotas do ICMS em 12 estados brasileiros, para compensar perdas com a isenção tributária sobre os combustíveis, o que pode piorar ainda mais o consumo no varejo farmacêutico e o acesso da população a bens essenciais.

“Já vínhamos com uma carga tributária de inexplicáveis 33% em medicamentos, um número inconcebível se pensarmos nos nefastos efeitos sobre o abandono ao tratamento em longo prazo. Com tais movimentos, o Brasil insiste em caminhar na contramão do mundo no que se refere a pensar na saúde da população. Nos outros países, cuidado em longo prazo está na ordem do dia dos governos. Por aqui, as pessoas ficam cada vez mais doentes e vivem menos, se não conseguem cumprir seu tratamento. É lastimável, portanto, a visão desses governadores que consideram combustíveis mais importantes que remédios”, critica.

Apesar desse cenário, as grandes redes de farmácias mantiveram o ritmo de ampliação do número de lojas, superando 9,6 mil PDVs. O contingente de funcionários e colaboradores aumentou 4,49%. As farmácias continuam a reforçar sua presença geográfica e aprimorar a prestação de serviços à saúde.

Grávidas podem tomar paracetamol?

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Grávidas podem tomar paracetamol?

O uso de analgésicos está comumente relacionado ao alívio de dores de cabeça, dente, garganta e cólicas menstruais, além de ter ação antitérmica. Mas uma dúvida em relação ao uso sempre aparece em situações específicas, como a gestação. Afinal, as grávidas podem tomar paracetamol?

Embora seja permitido que as gestantes tomem esse medicamento, é preciso ter cautela com a dose e a duração do tratamento, especialmente por não ser vendido sob prescrição médica. Por conta disso, o ideal é que a grávida converse com seu médico antes de tomar o medicamento.

Como as grávidas podem tomar paracetamol?

Consumir um medicamento com cautela significa seguir recomendação médica, e isso não deve ser diferente ao usar o paracetamol na gravidez. Evite ingeri-lo se a dor for leve ou, ainda, se for possível ser tratada sem precisar do remédio.

O fármaco já foi associado a problemas no neurodesenvolvimento do bebê, causando questões como transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e dificuldades na aquisição de linguagem.

Os estudos ainda não estão concluídos e não é possível cravar que as questões acima têm relação direta com o uso do paracetamol. No entanto, pesquisadores do Brasil, Estados Unidos e alguns países europeus associam a medicação a eventos adversos e, por isso, fazem o alerta.

Nas grávidas, o uso errado do medicamento pode provocar reações alérgicas e hipersensibilidade, por exemplo.

É importante lembrar que, diferentemente do paracetamol, que pode ser usado com orientação médica mesmo durante a gestação, há outras opções para tratar dor ou febre e que são consideradas ruins para as grávidas e, por isso, não devem ser ingeridas. É o caso da aspirina e do ibuprofeno.

Grupo Elfa tem nova CTO

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Grupo Elfa

O Grupo Elfa aponta Priscilla Seki como nova chief transformation officer (CTO). Até então, ela esteve à frente da área de estratégia, vendas e marketing da Patria Investimentos.

“Trago minha experiência em transformação digital e em desenvolvimento de pessoas, com a meta de contribuir para o crescimento do Grupo Elfa e aprender junto com o time”, afirma.

Graduada em gestão empresarial e liderança, a executiva já conta com mais de 20 anos de experiência como consultora de gestão.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Governo queimou medicamentos para doenças raras

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medicamentos para doenças raras

R$ 13,5 milhões. Esse é o custo dos medicamentos para doenças raras e de alto custo que foram incinerados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A Folha de S. Paulo obteve os dados por meio da Lei de Acesso à Informação, analisando informações sobre os remédios que integravam o estoque do Ministério da Saúde entre 2019 e 2022. E a motivação para essa incineração generalizada está relacionada ao prazo de validade. Até o início deste ano, por exemplo, a pasta deixou vencer 39 milhões de vacinas contra a Covid-19.

O levantamento revelou que, excluindo essas vacinas, mais de R$ 214 milhões em produtos passaram pela incineração. E ainda há uma fila de espera de outros insumos que também tiveram o prazo expirado, cujo valor gira em torno de R$ 38 milhões.

Spinraza está entre medicamentos para doenças raras incinerados

Entre os medicamentos para doenças raras que passaram pela incineração estão duas doses do Spinraza, considerado um dos tratamentos mais caros do mundo. Cada unidade do remédio da Biogen foi comprada pelo governo federal por R$ 160 mil. O produto destina-se a pacientes que convivem com a atrofia muscular espinhal (AME).

A incineração afetou ainda um lote de quase mil doses do Translarna, da fabricante PTC, voltado ao tratamento da distrofia muscular de Duchenne. O valor é de R$ 2,7 milhões.

A relação de medicamentos contempla também imunizantes contra doenças como hepatite, rubéola e sarampo, além das vacinas pentavalente e tríplice oral. Até remédios contra câncer figuram na lista.

Associações de pacientes relatam que o estoque perdido é uma confirmação da má gestão do governo anterior e coloca vidas em risco por conta da descontinuidade do tratamento ou mesmo da não adesão pela falta de medicamentos. Mas o levantamento não indica se essa é, de fato, a causa real do problema. Outra hipótese é que os medicamentos não tiveram armazenamento adequado ou não foram aprovados em testes de controles.

Farmácias independentes devem ampliar sortimento

Sortimento
Foto: Panorama Farmacêutico

“O sortimento é o item mais estratégico para o crescimento das farmácias independentes.” Esse foi o recado taxativo do vice-presidente da Close-Up International, Paulo Paiva. O executivo fechou a sessão de painéis do Abradilan Conexão Farma nesta quarta-feira, dia 15 de março. O tema abordou a importância do mix – tanto de medicamentos como de não-medicamentos – como fator chave para aumentar o faturamento.

Em uma pesquisa realizada pela consultoria com seis mil farmácias durante 6 anos, entre todos os itens que influenciam no crescimento, o sortimento é o maior responsável, com um coeficiente de correlação de 82%. “A correlação vendas-sortimento para os não medicamentos é de 84,3%. É a categoria de maior ganho de relevância tanto em unidades quanto em valores, a alavanca de crescimento da loja”, acrescenta Paiva.

Correlação por tipo de produto e mercado segmentado

Segmentação de produtos Coeficiente de correlação
MPX trade 43,6%
MIPs genérico 52,5%
MIPs trade 54,8%
MPX genérico 67,7%
MIPs exclusivo 76,7%
MPX exclusivo 78,4%
MIPs marca 78,8%
MPX marca 82,7%
Total 83,9%
Não-medicamentos 84,3%

 As top 10 classes terapêuticas para os não medicamentos somam R$ 14,8 bilhões em vendas e 39,2% de representatividade. Fraldas infantis; formulações pediátricas; e emolientes e protetores são as três campeãs em vendas na categoria. E entre as principais marcas para o segmento, Pampers, Huggies e Ninho fases compõem o top 3.

Top 5 marcas de não medicamentos

Ranking Marca Fabricante R$ Desconto
1 Pampers P&G R$ 1,06 bilhão
2 Huggies Kimberly-Clark R$ 716,1 milhões
3 Ninho Fases Nestlé R$ 543,8 milhões
4 Rexona Unilever R$ 536,3 milhões
5 Dove Unilever R$ 481,5 milhões
6 NAN Comfor Nestlé R$ 319,4 milhões
7 Anthelios La Roche-Posay (L’Oréal) R$ 306,7 milhões
8 Johnsons Baby J&J R$ 272,8 milhões
9 Nutren Senior Nestlé R$ 270,2 milhões
10 MamyPoko Unicharm R$ 264,1 milhões

 Venda média mensal e sortimento por loja

 De acordo com o estudo, a amplitude do sortimento é um fator decisivo na performance de venda média por loja. O sortimento médio das 10 maiores redes de farmácias do país gira em torno de 10.700 itens, enquanto que nas independentes fica em torno de 3.200.  E a venda média por loja entre as top 10 é de R$ 826,3 milhões contra R$ 65,3 milhões registrados pelas independentes.

“Mas, se a farmácia independente buscar ampliar seu mix de produtos chegando no mesmo número de SKUs de uma associativista (5.603) ela consegue aumentar em 134% o faturamento da loja”, ressalta o VP da Close-Up.

Sortimento
Foto: Panorama Farmacêutico

O estudo aponta que 11 mil SKUs é um bom número a se perseguir por loja, sendo 3,7 mil SKUs de MPX; 1,2 mil SKUs de MIPs e 6 mil SKUs de não medicamentos.  “Melhorar a gestão de estoque e disponibilidade do produto na gôndola é fundamental para aumentar o faturamento das farmácias independentes. São lojas que disponibilizam muitas ofertas de um mesmo produto, criando uma barreira que acaba ficando intransponível. A limitação do mix afeta diretamente no potencial de crescimento e a distribuição tem que ser capaz de oferecer sortimento compatível com esse desafio”, finaliza Paiva.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Libbs terá de pagar R$ 1,2 milhão a filhos de Boechat

Libbs
Divulgação: Libbs

A Libbs acaba de receber uma pesada condenação pelo acidente de helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro de 2019.

A farmacêutica terá de pagar R$ 1,2 milhão a dois dos filhos do então apresentador do Jornal da Band e da BandNews FM. A decisão partiu do juiz Dimitrios Zarvos Varellis, da 11ª Vara Cível de São Paulo.

O jornalista faleceu aos 66 anos enquanto regressava da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, onde participou de uma palestra sobre o cenário econômico e político no Royal Palm Plaza. Ele foi contratado pela Libbs e o helicóptero caiu sobre uma carreta na Rodovia Anhanguera. O acidente vitimou também o piloto Ronaldo Quattrucci.

Libbs teria contratado transporte sem autorização da Anac

Os filhos de Boechat, Paula e Rafael, moveram um processo judicial contra a Libbs sob o argumento de que o laboratório não garantiu a segurança no deslocamento do jornalista. Detalhe: a empresa responsável pelo helicóptero não tinha autorização da Anac para realizar o transporte de passageiros.

Os advogados Antônio Pitombo e Cláudio Daólio assinaram a ação. “A queda do helicóptero foi causada por uma combinação de fatores: contratação de empresa e aeronave não autorizadas ao transporte de passageiros; falhas de manutenção do helicóptero; erros de avaliação por parte do condutor. Todos esses fatos somados foram causas determinantes da morte de Ricardo Boechat”, afirmaram à Justiça.

A Libbs alegou que não foi a responsável pelo transporte de Boechat e que a organização do evento ficou a cargo da empresa Zum Brasil. O juiz, porém, rejeitou a argumentação e entendeu que a farmacêutica tinha a obrigação de zelar pela escolha da melhor transportadora.

“A empresa é uma gigante da área farmacêutica nacional, e, portanto, tinha totais condições de acompanhar mais de perto o processo de contratação da transportadora”, declarou. A Libbs ainda pode recorrer da decisão.

Geolab quer ser top 3 no mercado de saúde ocular

Geolab quer ser top 3 no mercado de saúde ocular
Divulgação: Geolab

Unidade de negócios do Grupo Geolab dedicada à saúde ocular, a Gbio Farmacêutica iniciou as operações na segunda quinzena de janeiro. Atualmente, a linha de saúde ocular responde por 5% dos negócios do grupo e ocupa a 10ª posição no mercado de produtos oftalmológicos. Para 2023, a empresa projeta uma participação de 10% dos negócios do grupo e almeja figurar entre as top 3 do segmento em até três anos.

O pontapé inicial da nova empresa ocorreu após a conclusão, no fim de 2021, do Site 2 da Geolab. A planta localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás, contou com investimentos em torno de R$ 300 milhões. Com 10 mil m² dedicados a produção de colírios, a Gbio tem uma capacidade mensal de fabricação de 3 milhões de unidades/mês, podendo expandir para 5 milhões/mês.

Gbio prevê cinco novos produtos até o fim de 2024

Com 12 produtos no portfólio de saúde ocular, a Gbio terá outras marcas para lançar até fim do ano e a meta é chegar a 24 até 2028. Na segunda quinzena de janeiro, a farmacêutica também deu início a ações de visitação médica. “A Gbio tem no seu DNA a ciência e a inovação com um novo olhar para oftalmologia. Trabalhamos com um diferencial que une qualidade e principalmente acesso, com produtos que são até 50% mais econômicos em relação a outros medicamentos prescritos atualmente”, afirma Vagner Nogueira, diretor comercial e de marketing da Gbio.

Com uma equipe formada por 90 pessoas, a empresa visita cerca de 85% dos oftalmologistas do Brasil. “Os produtos Gbio estão disponíveis em todas redes e farmácias independentes, e nesses dois meses de trabalho já conseguimos visualizar um salto no volume em demanda. Alguns produtos saíram de 500 para 2.500 unidades vendidas”, acrescenta o executivo.

Hoje, um grande destaque no portfólio da companhia é a linha para o tratamento do glaucoma, composto por seis marcas – Alphabrin, Bimagan, Travoptic, Visoptic, Xalanoft e Xaloftal. Entre essas marcas, dois produtos são de cadeia fria; “Lançarmos um portfólio bem completo para o glaucoma e colocamos no mercado quatro marcas da classe dos análogos das prostaglandinas, um grande diferencial no mercado e em nosso negócio”, ressalta Nogueira. A Gbio também conta com portfólio de antibiótico (Duodex e Zobilar), anti-inflamatórios (Optilar) e Hiluropt, lágrima artificial sem conservante de hialuronato de sódio 1,5% em frasco multidose.

Presença nacional

A Gbio já está presente em todo o território nacional, com foco em vendas diretas para grande redes e também no médio varejo regional, por meio de distribuidores nacionais

Além de treinamentos internos para capacitar a equipe de propagandistas acerca dos medicamentos e suas indicações terapêuticas, a divisão de saúde ocular também replica esse conhecimento para os farmacêuticos e equipes de balcão nos PDVs visitados.