Farmácias ultrapassam marca de 20 milhões de testes de covid

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teste de covid

 

As farmácias acabam de ultrapassar a marca de 20 milhões de testes de covid desde a implementação do serviço, em abril de 2020. Foram 20.010.177 atendimentos, o equivalente a uma média diária de 20.887.

“É um número que reforça o protagonismo assumido pelo varejo farmacêutico a partir da pandemia, consolidando sua importância como centro de saúde e atenção primária. Graças à capilaridade e facilidade de acesso, o setor consegue desafogar a rede pública e estimula a adesão da população aos tratamentos clínicos”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Testes de covid tiveram ligeiro recuo

Do total de testagens, 4.713.252 (23,55%) acusaram o diagnóstico de coronavírus, enquanto 15.296.925 deram negativo. No entanto, o índice atual de casos segue acima da casa dos 30%.

Com 31.972 casos confirmados, a semana de 5 a 11 de dezembro (36,97%) teve um leve recuo em relação aos 37,3% dos sete dias anteriores. Mas a taxa de positivados de dezembro é de 37,16%, quase cinco pontos percentuais acima da de novembro e 24 em relação a outubro.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Comunicação em foco na Johnson & Johnson

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Johnson & Johnson

A experiente Priscilla Barone foi promovida ao cargo de head de comunicação e assuntos públicos no Brasil da Johnson & Johnson. Ela já tinha experiência na gerência do setor.

Durante 16 anos de carreira, esteve em grandes agências de comunicação corporativa. Em 2018, a farmacêutica a contratou para ser sua gerente de comunicação, brand PR e assuntos públicos.

É formada em relações públicas pela Faculdade Cásper Líbero e tem mestrado em marketing e gestão de produtos pelo Instituto Europeo di Design.

Contato: pbarone@its.jnj.com

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

A2F recruta representantes de vendas para atendimento nacional

A2F recruta representantes de vendas para atendimento nacional
Da esq. para dir: os gerentes nacionais de vendas Júlio César Justino e Leandro Kluber; os sócio-diretores Ademar Faveri e Luiz Bernardo; e o também gerente nacional de vendas Douglas Negri

 

O Laboratório Farmacêutico A2F deu início ao recrutamento de 250 representantes de vendas. O objetivo é chegar a 50 mil farmácias em território nacional, com atendimento direto e logística via distribuidor. A meta da empresa, especializada em nutracêuticos e suplementos alimentares, é ter a equipe completa até junho de 2023 e reforçar a presença dos produtos das marcas Eurofito e Geovit nos PDVs.

“Com uma equipe de vendas própria, conseguimos fortalecer nossa presença junto às farmácias e evidenciar nossas duas marcas”, afirma o sócio-diretor Luiz Bernardo. Segundo ele, com as contratações, a companhia prevê um aumento de 60% no faturamento no próximo ano, sustentado por cerca de 130 novos SKUs.

Representantes de vendas como agregadores de conhecimento

Atualmente, os produtos da A2F estão presentes em 21,5 mil CNPJs espalhados pelo Brasil, por meio de distribuidoras. A ideia de manter uma equipe própria de representantes comerciais é poder apresentar o portfólio do laboratório diretamente na farmácia, com foco nos balconistas e farmacêuticos.

Para o executivo, a venda de suplementos é um processo com elevado teor técnico. “Isso exige uma constante capacitação dos profissionais, para que eles possam replicar todo esse aprendizado sobre os produtos para as equipes de balcão”, ressalta.

O plano é formar as gerências distritais pelo Brasil e seguir com a contratação de cerca de dez a 12 representantes para cada gerente. Os interessados podem enviar o currículo para o e-mail recruta@a2f.ind.br

Lançamentos e reestilização de marca

Com 36 SKUs, a linha Geovit é composta por produtos premium. Suas fórmulas são constituídas por ativos que seguem as tendências e inovações mais recentes do mercado. Exemplo disso foi o lançamento do Estomakler, suplemento alimentar em pó 2 em 1, que combina antiácido com protetor hepático.

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Estomakler display com 50 sachês e 6g no sabor abacaxi

 

Além de colágenos e efervescentes, a linha tem entre os carros-chefes a acetilcisteína. Trata-se de um suplemento alimentar em forma de pó e xarope, que atua como expectorante e mucolítico e teve uma explosão de vendas no início do ano, impulsionada pela variante ômicron da Covid-19. A acetilcisteína colocou o A2F como o sétimo maior laboratório na venda de unidades de novos produtos, segundo a IQVIA.

“Fomos a primeira indústria a disponibilizar a acetilcisteína como suplemento alimentar. Aproveitamos uma oportunidade em que a molécula estava em falta no mercado e conseguimos atender essa carência, em uma movimentação inovadora para indústria de suplementos”, ressalta Bernardo.

Já a Eurofito apresenta uma proposta low price, composta por multivitamínicos e ômegas. Com 50 SKUs, a marca está passando por um processo de reestilização de layout de embalagem.

Visão 360º

O Grupo A2F conta com laboratório magistral, indústria de suplementos alimentares e cosméticos, varejo tradicional e online e a Hojji, empresa de nutrição funcional voltada para venda porta-a-porta. “Essa estrutura permite uma ampla visão do mercado, acelerando processos e antecipando tendências e oportunidades”, conclui Bernardo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Aumento do ICMS pode impactar preço de remédios no Paraná

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aumento do ICMS

 

O governador do Paraná sancionou no dia 13 de dezembro a Lei 21.308/2022, que permiteo aumento do ICMS de 18% para 19%. Com isso, o imposto no estado passa a ser o mais alto do país.

A justificativa do governo ao propor o aumento de impostos é cobrir o rombo nos cofres públicos, de mais de R$ 3 bilhões só neste ano, deixado pela redução do ICMS sobre a combustível, energia elétrica e telecomunicações. Os três (setores) juntos representam 65% da receita do estado.

Impactos do aumento do ICMS sobre medicamentos

 O aumento das alíquotas do ICMS deve ampliar a arrecadação em R$ 1,1 bilhão, segundo estimativa da Receita Estadual. Entre os itens que devem sofrer com o aumento estão medicamentos e produtos eletrônicos.

Segundo Jiovanni Coelho, especialista em pricing da SimTax , a lei que estabelece a mudança tributária do ICMS no Paraná entrará em vigor em 13 de março de 2023. A mudança vai impactar principalmente o Preço Fábrica, o que obrigará a CMED a criar uma nova coluna com a alíquota de 19% em suas publicações.

Outro impacto está no repasse quando se vai comprar de uma indústria para o Paraná. Se o produto for nacional, a alíquota de 6,82% saltará para 7,95%. No caso de medicamentos importados, o repasse de 14,58% aumentará para 15,63%. Também ocorrerá alteração da base de cálculo da substituição tributária e na margem de valor agregado (MVA) ajustada.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêuticas têm multas de R$ 320 mi por preços acima da tabela

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preços acima da tabela
 

A venda de medicamentos com preços acima da tabela explodiu durante a pandemia de Covid-19, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Proibida por lei, essa prática prejudica principalmente prefeituras, estados e hospitais federais, que compram medicamentos em grandes quantidades para abastecer o SUS. As informações são do Repórter Brasil, em matéria de Diogo Junqueira.

O preço dos remédios vendidos no país deve respeitar os valores máximos estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) – órgão interministerial chefiado pela Anvisa. Entre 2020 e 2022, o setor farmacêutico recebeu 756 multas por casos de desrespeito à tabela, que somaram R$ 276 milhões. Nos três anos anteriores, foram 297 sanções (R$ 76 milhões).

Essa comercialização de medicamentos por preços acima do limite ocorre apesar de os valores de referência estipulados pela CMED serem considerados altos demais por especialistas do setor. Os casos de defasagem na tabela (quando os preços são insuficientes para cobrir os custos) são vistos como pontuais.

A atual crise de desabastecimento de produtos farmacêuticos, impulsionada pelas seguidas ondas de Covid-19, e o aumento da fiscalização estão entre as explicações para o crescimento das infrações. Apesar de o governo ter passado a monitorar com mais rigor os preços praticados pelas empresas, o número de denúncias também cresceu com a pandemia, totalizando 159 em 2020, ante 113 na soma dos dois anos anteriores. Em 2021, foram 101 queixas.

O ranking das dez empresas mais multadas nos últimos três anos é dominado por distribuidoras de medicamentos, mas inclui também três fabricantes: a brasileira Blau Farmacêutica, a indiana Aurobindo Pharma e a americana Alexion Pharmaceuticals. A Anvisa não detalhou as infrações cometidas, os produtos comercializados ou os órgãos públicos prejudicados, apenas os valores das multas.

Preços acima da tabela contrastam com os lucros do setor

A prática de preços acima da tabela pela indústria contrasta com o crescimento do lucro do setor nos últimos anos. Segunda no ranking, com R$ 21 milhões em multas desde 2020, a Blau Farmacêutica, por exemplo, fechou 2021 com R$ 324 milhões de lucro líquido, aumento de 27% em relação a 2020.

“É inaceitável uma indústria praticar isso, porque se trata de uma regra vigente há 20 anos bem conhecida pelo setor”, critica o farmacêutico Dirceu Barbano, ex-presidente da Anvisa. Para ele, por serem empresas estabelecidas, as fabricantes costumam possuir setores de compliance (cumprimento de normas) e, por isso, têm maior tendência a respeitar a lei do que companhias menores.

A Blau e a Aurobindo não responderam aos questionamentos da Repórter Brasil. A Alexion, que recebeu sua maior punição neste ano, no valor de R$ 12 milhões, disse que “não reconhece a multa e aguarda parecer em instância administrativa”. As fabricantes não explicaram se estão tomando medidas para evitar novas vendas irregulares.

A campeã do ranking é a Opem Pharmaceuticals, que comercializa medicamentos hospitalares importados nas áreas de oncologia, infectologia e cardiologia, segundo informações de seu site. A empresa recebeu seis punições desde 2020, somando R$ 84,1 milhões – 30% do total de multas aplicadas no período. Na sequência, empatada com a Blau, está a Chrispim Nedi Carrilho, também com R$ 21 milhões em infrações. Procuradas, as duas distribuidoras não retornaram aos contatos da reportagem.

 

Precos

A prevalência de distribuidoras entre as campeãs de multas se deve ao fato de que essas empresas são as principais fornecedoras de entes públicos, sobretudo prefeituras, que raramente fazem negociações diretas com as fabricantes, explica o secretário-executivo da CMED, Romilson Volotão. Ele não acredita que as empresas estejam cometendo mais irregularidades, atribuindo o aumento nos casos a um maior rigor no monitoramento.

Em meados de 2020, a CMED começou a fazer um pente-fino nas negociações entre as empresas e o SUS. Os valores máximos da tabela de preços de medicamentos passaram a ser cruzados automaticamente com o registro das compras feitas por órgãos públicos.

Sequelas da Covid-19

Além do aumento da fiscalização, outra explicação para a alta de multas vem da pandemia, que encareceu o custo da matéria-prima e afetou a produção global de medicamentos como antibióticos, antialérgicos e analgésicos. “Estamos em uma crise de falta de produtos jamais vista no mundo e isso gera práticas abusivas e oportunistas, principalmente na ponta, pelas distribuidoras”, diz Elton Chaves, assessor técnico do Conasems.

As empresas farmacêuticas, porém, atribuem a crise de desabastecimento de remédios no país justamente à tabela de preços de medicamentos. Para o setor, os valores de certos produtos estariam defasados, o que inviabilizaria sua produção e comercialização.

“A regra é antiga, de 2003, quando não existiam genéricos e o dólar estava muito baixo. Hoje, se enfrentamos qualquer problema de frete ou variação cambial, nossos preços estão congelados”, diz Nelson Mussolini, do Sindusfarma, entidade que reúne as fabricantes. Apesar das críticas à regulação de preços, o representante da indústria afirma que ela deve ser respeitada “Se alguém vende acima do preço permitido, a CMED tem de multar.”

A tabela de preços de medicamentos é corrigida anualmente. Durante a pandemia, foi discutida dentro da CMED uma proposta para flexibilizar essa regra, “para permitir aumentar e reduzir preços de acordo com a necessidade de cada momento”, mas a mudança foi barrada pela Casa Civil, segundo Volotão.

“O governo atual foi negligente em relação a essa ação mais preventiva”, afirma Barbano. Para o ex-presidente da Anvisa, faltou um monitoramento mais efetivo dos preços dos medicamentos, o que poderia evitar os casos de desabastecimento.

Posicionamento das farmacêuticas

Das farmacêuticas citadas, apenas a Blau se posicionou sobre o assunto até o momento, por meio da seguinte nota oficial:

A Blau Farmacêutica S.A. esclarece que pauta suas ações pelo estrito cumprimento da regulação sanitária e de controle de preços e que jamais praticou preço que não tivesse sido autorizado, quer pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, quer pelo Poder Judiciário.
 
Em relação ao processo administrativo perante a CMED, a Companhia apresentou as razões pelas quais entende que a prática de preços na venda de medicamento foi respaldada por decisões judiciais em processos que discutem o cabimento do reajuste extraordinário de preços. Importante esclarecer que o processo administrativo permanece em trâmite, razão pela qual, não há que se falar em valor de penalidade.
 
A Blau manifesta a plena confiança no sistema regulatório de preços promovido pela CMED, prestando contas periodicamente, por meio de relatório de comercialização, de forma a demonstrar o cumprimento da legislação aplicável. 

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pandemia coloca Wella na liderança em tratamento capilar

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tratamento capilar

 

Com a liderança consolidada no segmento de coloração, a Wella Company viu as vendas de sua linha de tratamento capilar, composta por xampus, condicionadores e óleos, explodirem durante a pandemia. As informações são da Folha de S.Paulo.

De acordo com a reportagem, dados da consultoria Kline revelam que em 2015 a Wella detinha menos de 7% de participação em vendas nessa linha. Agora, detém 18,8%. Esse desempenho fez o país passar para a segunda posição considerando as vendas globais da companhia nessa categoria de produtos.

Promoção de tratamento capilar na quarentena

Isso ocorreu porque, com o isolamento social, a Wella passou a promover seus produtos de tratamento capilar por meio de influenciadores e cabeleireiros em redes sociais. Também estimulou a venda pela internet.

Segundo a diretora-geral da empresa no Brasil, Nathalie De Gouveia, a companhia intensificou a oferta de treinamentos online, com técnicas para cortar o cabelo e fazer tratamentos. Mais de 80 mil já se formaram pela empresa.

Esse movimento fez o Brasil subir posições, tornando-se o quarto maior faturamento do grupo. O peso foi tão grande que Nathalie passou a responder diretamente para o CEO global da companhia.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa aprova medicamento para Covid-19 da AstraZeneca

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medicamento para covid-19

 

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou nesta sexta-feira, dia 16, a inclusão do medicamento para Covid-19 Evusheld (tixagevimabe + cilgavimabe). A terapia, da AstraZeneca é indicada para o tratamento de pediátricos (a partir de 12 anos com peso mínimo de 40 Kg) e adultos com que não necessitam de oxigênio suplementar e que demonstrem risco aumentado de progressão para o estado grave da doença.

O medicamento já tinha sido aprovado, em 24 de fevereiro deste ano, para uso temporário e emergencial. Os diretores também autorizaram a alteração da posologia.

Entre os pontos avaliados que levaram à aprovação, estão as medidas satisfatórias adotadas para o gerenciamento de risco do medicamento, a capacidade de oferecer proteção, a tolerabilidade do medicamento condizente ao perfil de segurança conhecido de cada agente e eventos adversos controláveis segundo as diretrizes de tratamento de toxicidade.

A profilaxia pré-exposição com Evusheld não substitui a vacinação em indivíduos para os quais a imunização contra a Covid-19 é recomendada.

Indicação do novo medicamento para Covid-19

O Evusheld é indicado para profilaxia pré-exposição à Covid-19 em indivíduos pediátricos (a partir de 12 anos com peso mínimo de 40 Kg) e adultos que não estejam infectados com o Sars-CoV-2 e que tampouco tiveram exposição recente conhecida a um indivíduo infectado.

Ademais, essas pessoas devem ter comprometimento imunológico moderado a grave devido a uma condição médica e/ou ao recebimento de medicamentos ou tratamentos imunossupressores e que possam não apresentar uma resposta imunológica adequada à vacinação contra a Covid.19.

O medicamento também é indicado para quem a vacinação com quaisquer dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19 não seja recomendada, devido a histórico de reação adversa grave, como, por exemplo, reação alérgica grave, ou alergia a algum componente das vacinas contra Covid-19.

Posologia

A nova posologia aprovada de Evusheld para profilaxia pré-exposição de Covid-19 em indivíduos pediátricos (a partir de 12 anos com peso mínimo de 40 Kg) e adultos consiste na dose de 600 mg, administrada em duas injeções separadas e sequenciais de 3,0 mL de 300 mg de tixagevimabe e 300 mg de cilgavimabe, e ainda para a posologia da dosagem repetida de Evusheld 600 mg a cada 6 meses para profilaxia contínua de SARS-CoV-2 sintomático na população de pacientes indicada.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Farmácia vê cenário econômico como maior desafio para 2023

Farmácia vê cenário econômico como maior desafio para 2023

Na visão das farmácias brasileiras, o cenário econômico representa o principal entrave para o crescimento dos negócios em 2023. Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, 39% dos assinantes do portal enxergam esse fator como maior desafio do novo ano.

Outros 28% mencionam outro obstáculo diretamente relacionado à macroeconomia – a queda na renda e poder de compra do consumidor. Apenas 33% entendem que as maiores barreiras passam pela concorrência ou pela parceria e relação colaborativa com a indústria.

O ambiente de incertezas na economia, porém, pode ser encarado como uma oportunidade. Para especialistas, um dos caminhos obrigatórios para o varejo passa pela diversificação do mix e pelo cuidado redobrado com a gestão da cadeia de suprimentos.

“Apostar em categorias como a de bomboniere tende a estimular a adesão dos clientes, na medida em que podem contar com atuação de mídia e promoção de forma irrestrita. Além disso, estão muito atreladas a compras por impulso na farmácia”, observa Paulo Paiva, vice-presidente Latam da Close-Up International.

Daniela Jakobovski, consultora da Kantar, acredita que as farmácias de bairro, cujo crescimento em penetração chegou a dois pontos percentuais durante a pandemia, têm um cenário convidativo. “Esses 2% correspondem a 1 milhão de shoppers que, em função do isolamento social, encontraram no pequeno e médio varejo um canal de compra prioritário. E pelo fato de esse setor ter como principal ativo a corrida por preços e promoções, a rota para fidelizar o cliente está traçada”, ressalta.

Cenário econômico exige novo olhar sobre o caixa

Com o cenário econômico instável, consultores reforçam a necessidade de o gestor lançar um novo olhar para o fluxo de caixa, critério relevado em detrimento de outros dados como número de clientes e tíquete médio.

“A farmácia pode vender R$ 100 mil ou R$ 1 milhão. Mas se não tiver lucro, de nada adiantará o esforço por uma receita elevada”, comenta Cadri Awad, diretor do Instituto Bulla.

Outro fator a ser bem analisado é que nem sempre o lucro reflete em dinheiro na conta e vice-versa. “Em muitas ocasiões, o fluxo de caixa positivo é proveniente de empréstimo captado de terceiros e não fruto da margem de lucro. Ou, pior, a farmácia pode estar degradando estoque para fabricar fluxo de caixa positivo. Isso ocorre quando o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) está mandando comprar R$ 100 mil, mas o gestor acaba comprando R$ 80 mil, diminuindo o estoque da farmácia, o que leva a rupturas e falta de produtos nas gôndolas”, finaliza.

Nova enquete

A nova enquete que está no ar propõe uma análise sobre os critérios que norteiam a escolha de fornecedores para sua farmácia. O que mais pesa é a diversidade e o poder de giro do portfólio, as estratégias de sell out propostas pelas indústrias ou a flexibilidade nos pagamentos e entregas?

Fonte: Redação Panorama Farmacêuico

Panorama Farmacêutico torna-se startup graduada pelo InovAtiva

Inovativa
O coordenador de conteúdo Leandro Luize e o publisher Paulo Piratininga
Foto: Thiago Cruz

 

O Panorama Farmacêutico termina o ano com mais uma conquista ao se tornar uma startup graduada pelo InovAtiva Brasil, o maior programa de aceleração de projetos inovadores da América Latina.

O programa faz parte do hub InovAtiva, uma política pública que nasceu em 2013 como uma iniciativa do Ministério da Economia. Em 2016, o Sebrae passou a ser correalizador. Ao todo, o hub InovAtiva já propiciou a aceleração de mais de 3,5 mil negócios, a partir de capacitações e mentorias gratuitas. Também permite estabelecer conexões com potenciais investidores e sinergia entre as próprias startups.

São dois ciclos de aceleração por ano, com duração de quatro meses cada e até 420 empresas selecionadas por semestre. Junto com o InovAtiva Brasil, o hub inclui também o InovAtiva de Impacto, voltado a empresas com inovações disruptivas na esfera socioambiental.

“Acelerar negócios inovadores significa difundir conhecimento e conexões do ecossistema para que essas empresas possam crescer com apoio de profissionais experientes no mercado. O Panorama Farmacêutico compartilha essa missão, com uma proposta de valor que estimula novas conexões de negócios e o empreendedorismo nesse mercado”, diz André Pereira, coordenador do InovAtiva.

Startup reforça posicionamento como hub de informação

A última etapa do InovAtiva Brasil consistiu em uma imersão entre os dias 3 e 5 de dezembro na Escola de Negócios do Sebrae, na capital paulista, durante o InovAtiva Experience. Na ocasião, o Panorama Farmacêutico pôde apresentar seu modelo de atuação e visão de futuro para uma banca de potenciais investidores.

“Estamos construindo um posicionamento como principal hub de informação para o canal farmacêutico. Por meio dos nossos conteúdos, estimulamos conexões diretas da indústria farmacêutica e de bens de consumo com a linha de frente das farmácias brasileiras, além de atrair fornecedores e startups de outros segmentos para o setor”, ressalta o publisher Paulo Piratininga.

Panorama Farmacêutico já integra outro ecossistema

O apoio do Sebrae soma-se agora ao da Farma Ventures, que em agosto deste ano oficializou a entrada do Panorama Farmacêutico ao seu ecossistema de startups. Integrante do grupo FCJ, a venture builder nasceu em 2020 a partir de uma iniciativa que congregou as redes Drogal e Indiana.

Pelo acordo, a Farma Ventures passou a ser sócia do portal e assegurar apoio intelectual, estratégico e de networking. A parceria potencializa o acesso do portal a players do mercado farmacêutico e a fundos de investimentos, a partir de melhorias nos processos administrativo-financeiros, comerciais e de marketing.

Evolução em números

O portal teve início em 2017 com a proposta de aglutinar, em um só canal, todos os segmentos que integram a cadeia farmacêutica. Desde então, publicou mais de 56 mil notícias e reportagens especiais, além de veicular vídeos e manter seções dedicadas a licitações para o segmento, vagas de emprego e vaivém de executivos, entre outras. Registra 1,7 milhões de acessos mensais, cerca de 144 mil assinantes de uma newsletter diária e mais de 100 mil seguidores nas mídias sociais.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Planos de saúde debatem criação de fundo para doenças raras

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doenças raras

 

Com a incorporação do Zolgensma, medicamento da Novartis para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME), no SUS, os planos de saúde iniciaram um debate sobre a criação de um fundo para bancar medicamentos contra doenças raras. As informações são do Jota.

A ideia é que médias e pequenas operadoras destinem recursos a essa reserva, que seria a responsável por custear o tratamento de cada paciente. O tema ainda precisa ser discutido junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Anderson Mendes, é um dos defensores da implementação desse fundo e afasta a possibilidade de judicialização dessa cobertura. Para o gestor, a discussão deve se centrar nas fontes de financiamento, já que o alto custo pode inviabilizar o funcionamento de planos de saúde de pequeno porte.

O Zolgensma custava cerca de US$ 2,1 milhões em 2019. O valor ultrapassa R$ 10,9 milhões de acordo com a cotação do dólar na quinta-feira (US$ 1 = R$ 5,22). Ainda não se sabe o que deverá ser feito caso o valor total dos tratamentos ultrapasse o que for arrecadado pelo fundo.

A ANS tem até fevereiro para incluir o Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque), em seu rol de cobertura obrigatória. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) disse que as operadoras cobrirão o uso da terapia gênica assim que entrar no rol da ANS.

Já a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informou que ainda aguarda o rito adotado pela agência para a inclusão do medicamento na lista.

Doenças raras

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças raras acometem, em geral, 65 a cada 100 mil pessoas. A projeção é de que existam cerca de 7 a 8 mil delas em todo o mundo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico