Dispensário de medicamentos hospitalares não requer farmacêutico

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medicamentos hospitalares

 

A 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) reconheceu como não sendo obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos hospitalares ou de clínica. Com isso, manteve-se a sentença que anulou o auto de infração expedido pelo Conselho de Regional de Farmácia de Rondônia (CRF-RO) contra o município de Jaru. Localizada nas dependências do hospital da cidade, a Farmácia Básica Municipal não possui responsável técnico farmacêutico.

Em seu recurso ao Tribunal, o CRF-RO sustentou que após a vigência da Lei nº 13.021/2014 drogarias, farmácias de qualquer natureza – públicas ou privadas – voltadas ou não ao comércio – estão igualadas em obrigações, devendo todas manterem profissional farmacêutico durante o funcionamento do estabelecimento.

O relator, desembargador federal Hercules Fajoses, ao analisar o caso, destacou que “o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento submetido ao regime do art. 543-C do Código de Processo Civil de 1973 (recursos repetitivos), reconheceu que: “não é obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos de hospital ou de clínica, prestigiando – inclusive – a aplicação da Súmula nº 140 do extinto Tribunal Federal de Recursos”.

Mero dispensário de medicamentos hospitalares

Segundo o magistrado, conforme demostrado nos autos, a Farmácia Básica Municipal, localizada nas dependências do Hospital Municipal de Jaru, unidade hospitalar com menos de 50 leitos, funciona como mero dispensário de medicamentos. Com isso, o Colegiado, por unanimidade, negou provimento ao recurso do CRF/RO nos termos do voto do relator.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa alerta sobre falsificação de toxinas botulínicas

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de toxinas botulínicas

 

A Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população sobre os casos de falsificação de toxinas botulínicas das farmacêuticas Allergan, fabricante do Botox, e Ipsen, detentora do registro do medicamento Dysport.

A Allergan, empresa detentora do registro do Botox, comunicou à Anvisa a identificação no Brasil de duas unidades do produto falsificado: Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, validade até 04/2025, que apresenta rotulagem em português.

Destaca-se que o lote C7654C3F é considerado válido pela empresa, ou seja, também há unidades originais desse mesmo lote no mercado. As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem.

  • O medicamento original possui um selo na embalagem secundária, que não está presente no produto falsificado.
  • A “letra” em uma das faces da embalagem secundária é diferente no produto falsificado. Há diferença na descrição da palavra “qualidade” e na logomarca da empresa sob a tinta reativa (“raspe aqui com metal”).
  • A cor do rótulo e o tipo da letra utilizados na embalagem primária (frasco-ampola) do produto original são diferentes do falsificado.
  • No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado.
  • O material da bula, o tipo de letra utilizada e a forma de dobrar a bula no produto falsificado são diferentes do produto original. Além disso, há um asterisco (*) após o termo “toxina botulínica A” no produto falsificado, que não existe no produto original.
  • A parte interna da embalagem secundária do produto falsificado apresenta diferenças em relação ao original.
  • Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco-ampola.

Como há unidades originais e, potencialmente, outras unidades falsificadas do mesmo lote (C7654C3F, número de registro 1.0147.0045.001-2), a Anvisa recomenda contatar a Allergan caso haja dúvidas se o produto é original. Com relação a esse produto, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 353, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Lote de Toxinas botulínicas da Ipsen não é original

A Ipsen comunicou à Anvisa a identificação do produto falsificado Dysport 300U, lote L25049, válido até 10/2023. O referido lote não é reconhecido como original para o produto, que apresenta rotulagem com dizeres em português. Com relação a esse medicamento, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 352, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Startup de cannabis se prepara para abrir capital

cannabis medicinal
Foto: Divulgação

 

A startup Productora Uruguaya de Cannabis Medicinal (PUCMED) se prepara para ser a primeira do país a abrir capital na bolsa de valores, com foco inicial na bolsa de Toronto, no Canadá. Posteriormente, dependendo de sócios estratégicos, também há planos de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) também na B3, no Brasil.

Fundada em 2019, com sede de negócios em Curitiba (PR) e de produção na Zona Franca de Florida, no Uruguai, a empresa tem o objetivo de se transformar no primeiro unicórnio da indústria da cannabis na América Latina, ou seja, primeira startup do setor avaliada em mais de US$ 1 bi.

Com a produção toda concentrada no Uruguai, a startup conta com uma área com 15 hectares para o cultivo de flores de cannabis medicinal. São 11.000 m² de estufas climatizadas, com produção semihidroponia, e 10.000 m² de área aberta para cultivo ecológico desenvolvido somente com produtos autorizados pela União Europeia.

“Além da nossa produção própria, que segue os principais indicadores e exigências globais, recentemente acertamos o direito de compra de flores e biomassa de cannabis de um parceiro estratégico. Com isso, contamos hoje com o maior estoque da América Latina, com potencial para produzir mais de 2 milhões de frascos e produtos à base de cannabis”, destaca o CEO Alfonso Cardozo Ferretjans.

Atualmente, em parceria com associações e atendendo importações individuais, a PUCMED tem capacidade para tratar mais de 7 mil pacientes por mês, mas esse número vai aumentar consideravelmente. Com a expansão de seus laboratórios na Zona Franca de Florida, no Uruguai, a startup deve fechar 2023 com a capacidade para atender mais de 22 mil pessoas mensalmente.

“Com a venda de flores e biomassa para a extração de fitocannabinoides, com quais são produzidos os óleos, conseguimos tratar de patologias como epilepsia, Parkinson, esclerose múltipla, dores crônicas, Alzheimer, insônia e ansiedade, além de patologias ginecológicos e odontológicos, como o bruxismo. Já há comprovação de que o corpo humano conta com um sistema endocanabinoide, que responde pela intersecção e comunicação de células, receptores e enzimas de vários órgãos. Por esse motivo, esses produtos conseguem auxiliar na regulação de processos corporais, contribuindo para o sistema nervoso central e periférico, imunológico, endócrino e cardiovascular, entre outros”, complementa o especialista.

Marketplace de cannabis medicinal

Em busca de oferecer novos serviços e facilitar o acesso dos brasileiros à cannabis medicinal, a PUCMED lançou, no final de 2022, uma nova startup no mercado nacional: a Anna Medicina Endocannabinoide, que acaba de lançar um marketplace para a aquisição de produtos com canabidiol no Brasil e criou os primeiros espaços físicos sobre o tema no país: na Santa Casa de Curitiba, hospital referência no Estado do Paraná, e no Eco Medical Center, um ecossistema completo de clínicas e serviços médicos na capital paranaense. A expectativa é de que até o final de 2024 existam pelo menos 50 centros de acolhimento Anna espalhados pelo Brasil.

Em dezembro do ano passado, a PUCMED assinou um convênio com a Belcher Farmacêutica, de Maringá (PR), especializada no desenvolvimento, fabricação e distribuição de medicamentos complexos, com foco na produção de fármacos à base de canabidiol no Brasil. “Com isso, as empresas passam a trabalhar para o desenvolvimento do mercado brasileiro, utilizando toda a expertise farmacêutica da Belcher e a excelência na produção de flores de cannabis que transformaram a PUCMED em uma referência global”, destaca o CEO da PUCMED. Outro convênio importante da startup foi assinado com o Instituto de Tecnologia do Estado do Paraná (TECPAR), que tem por objetivo de promover uma troca de experiências, transferir tecnologias e fornecer informações técnicas para o desenvolvimento de pesquisas na área da cannabis.

Para os três próximos anos (2023, 2024 e 2025), a PUCMED prevê um faturamento de aproximadamente US$ 90 milhões. A startup deve faturar, de acordo com balanços atuais, US$ 13 milhões em 2023, US$ 28 milhões em 2024 e US$ 42 milhões em 2025. “Estamos estruturando a PUCMED de maneira muito responsável, com foco em excelência e resultados em um setor que tem tudo para atingir uma expansão recorde nos próximos anos, principalmente pelo fato dos governos estarem percebendo, com o auxílio da ciência, o real potencial da cannabis medicinal. Estamos acompanhando o início de um processo, que trará grandes inovações e resultados expressivos para a saúde global”, completa Ferretjans.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Lorice Scalise assume divisão farmacêutica da Roche no Brasil

Roche
Foto: LinkedIn

 

A brasileira Lorice Scalise será a nova head da divisão farmacêutica da Roche no Brasil. Segundo reportagem do Pharmabiz, a executiva assume o cargo em 1º de abril deixando para trás sua função de CEO na filial argentina, onde o novo substituto ainda não foi definido.

Lorice será a primeira brasileira e também a primeira latino-americana a estrear esse cargo na corporação. Ela substitui o suíço Patrick Eckert, que emigrará para os Estados Unidos, onde assumirá um cargo global na companhia.

Com grande expertise na divisão de diagnósticos, a executiva reúne mais de 20 anos de atuação no segmento. Lorice é formada em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com MBA em Varejo pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

Brasil registra o 6º maior faturamento da Roche

Em 2022, a Roche registrou faturamento de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, e 3,1% acima do esperado para o período. O resultado foi impulsionado pelos produtos mais inovadores da empresa, categoria que cresceu mais de 20% em comparação a 2021, bem como por seu novo modelo de atuação, orientado pela cultura ágil e priorização das necessidades dos clientes. Como consequência, a Roche Farma Brasil passou a representar o 6º maior faturamento entre as afiliadas do Grupo Roche no mundo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Maiores farmacêuticas do mundo ganham valor de mercado em 2022

Maiores farmacêuticas do mundo ganham valor de mercado em 2022

Mais da metade das 20 maiores farmacêuticas do mundo relataram um crescimento de 5,4% no valor de mercado, segundo relatório da GlobalData. Ao todo, essas indústrias estão avaliadas em US$ 3,61 trilhões, contra US$ 3,43 tri do ano anterior.

“Ao todo 13 laboratórios registraram esse avanço, apesar da queda na demanda por vacinas e medicamentos para o tratamento da Covid-19 e o impacto da incerteza econômica global”, afirma Ophelia Chan, analista da consultoria.

Dos 20 maiores players, 11 laboratórios apresentaram evolução de dois dígitos, sendo que quatro superaram os 20% de avanço. São eles a MSD (45,3%), Vertex Pharmaceuticals (32,8%), Eli Lilly (31,6%) e AstraZeneca (21,5%).

Farmacêutica Ranking 2021 Ranking

2022

Crescimento Valor de mercado

em US$ bilhões

Johnson & Johnson 1 1 2,6% 461,8
Eli Lilly 4 2 31,6% 347,6
Pfizer 3 3 -13,2% 287,6
Abbvie 5 4 19,4% 285,8
MSD 8 5 45,3% 281,3
Roche 2 6 -25,7% 262,6
Novo Nordisk 7 7 17,6% 234,4
Novartis 6 8 4,8% 218
AstraZeneca 9 9 21,5% 210,4
Bristol-Myers Squibb 10 10 10,5% 153
Amgen 12 11 10,6% 140,1
Sanofi 11 12 -4,5% 121,9
Gilead Sciences 16 13 18,2% 107,7
CSL 15 14 -1,8% 94,1
Regeneron Pharmaceuticals 17 15 15,7% 78,6
Vertex Pharmaceuticals 19 16 32,8% 74,1
GSK 13 17 -31,6% 70,9
Moderna 14 18 -33% 69
Daichii-Sankyo 21 19 18,7% 62,2
Bayer 20 20 -3,5% 50,8

 

O primeiro lugar em valor de mercado na indústria farmacêutica ficou para a Johnson & Johnson, mesma colocação do ano anterior. A Eli Lilly subiu duas posições, passando a ocupar o segundo lugar, seguida da Pfizer. Essa evolução da Lilly está associada especialmente ao Trulicity, medicamento indicado para diabetes tipo 2.

Já a capitalização de mercado da MSD saltou de US$ 193,6 bilhões para US$ 281,3 bilhões em 2022, impulsionada pelo aumento da receita com vacinas e  a divisão de oncologia. O laboratório norte-americano alçou três posições graças ao desempenho do imunoterápico Keytruda. O anticorpo monoclonal continuou a atingir vendas recordes, com uma previsão global de US$ 20,8 bilhões.

Queda de 7 das maiores farmacêuticas do mundo

Sete das maiores farmacêuticas do mundo sofreram queda no valor de mercado ao longo de 2022, com a Moderna (-33%), GSK (-31,6%), Roche (-25,7%) e Pfizer (-13,2%) registrando um declínio de mais de 10% em relação ao ano anterior.

A Moderna, na tentativa de diversificar seu portfólio de vacinas, não conseguiu se desvencilhar da sua imagem ligada apenas à Covid e caiu da 14ª para a 18ª colocação.

Roche (-25,7%) e Pfizer (-13,2%) conviveram com a confiança abalada dos investidores em relação aos produtos relacionados à pandemia. Espera-se que o negócio de diagnósticos da Roche tenha um declínio nas vendas no curto prazo devido à queda na demanda por testes de Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farma Ventures prepara radiografia de startups

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Farma Ventures

A Farma Ventures, primeira corporate venture builder dedicada ao varejo farmacêutico e integrante do ecossistema da mineira FCJ, percorrerá o país mapeando startups com projetos que atendam o varejo farmacêutico e toda a sua cadeia de valor. A intenção é viabilizar uma radiografia inédita sobre o ambiente de inovação no setor.

“O mercado farmacêutico foi um dos mais impactados pela pandemia e teve de se reinventar rapidamente, acelerando o processo de digitalização e o posicionamento como empresas inovadoras, principalmente na saúde. Queremos mapear a influência desse cenário para a formação e o crescimento de jovens empresas de norte a sul do Brasil”, ressalta o CEO Giovanni Oliveira.

O mapeamento será realizado de forma online por meio do site da Farma Ventures. A participação é totalmente gratuita e as startups poderão preencher o formulário de cadastro com base nas regras da LGPD. Ao final de três meses, será elaborado um relatório com a compilação do mapeamento. O ecossistema se beneficia e as startups poderão ter mais visibilidade no setor em todo o Brasil. O endereço para cadastro pode ser acessado aqui.

Histórico e mecânica de atuação da Farma Ventures

Fundada em março de 2020, a Farma Ventures nasceu por iniciativa de duas grandes redes do varejo farmacêutico – a Drogal e a Indiana –, com mentoria da butique de investimentos Top Capital. Hoje, o grupo reúne nove startups no portfólio, com valuation em torno de R$ 60 milhões e que já receberam mais de R$ 5 milhões captados em rodadas de investimento.

Entre as integrantes do grupo estão a Proffer, que fornece programas de inteligência artificial para gerenciamento automatizado de preços; a SleepUp, primeiro hub de terapia digital do sono aprovado pela Anvisa; e a XLZ, fintech especializada em antecipação de recebíveis. “Dispomos ainda de soluções de logística e estoque, gestão de pessoas e conteúdo. Todas já estão inseridas em importantes redes de farmácias”, acrescenta Oliveira.

O trabalho da venture builder consiste na prospecção de startups promissoras que promovam impacto socioeconômico com seus produtos, serviços e tecnologias. Após a seleção, a Farma Ventures torna-se cofounder da empresa e assegura apoio intelectual, relacional e estratégico. Por meio da parceria, as startups ampliam seu acesso ao mercado farmacêutico e a fundos de investimento, além de obter melhorias nos processos administrativos, de marketing e de vendas.

“Muito além de sanar dores dos varejistas, nossa missão é criar conexões efetivas de todos os atores do canal farma em torno de inovações disruptivas, incentivando a modernização do setor e ainda o advento de novos empreendedores”, acredita.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Avène amplia família Cleanance

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AvèneSol, praia e protetor solar formam o match perfeito do verão, concorda? E para ajudar a ampliar os cuidados nessa época do ano, a Avène apresenta o Cleanance UV FPS 70, que além de proteger do sol, também trata a pele oleosa.

O lançamento proporciona efeito anti-brilho imediato e por até 14 horas, é resistente à água e não provoca ardência no olho. Na formulação, conta com tecnologias como a Monolaurina, responsável por reduzir a oleosidade imediatamente sem ressecar a pele; e o P-Refynil, poderoso ativo adstringente que instantaneamente minimiza os poros, controlando a produção seborreica.

Com textura ultrafluida, o Cleanance UV FPS 70 é o primeiro protetor solar que reequilibra a oleosidade da pele em 28 dias. É um produto biodegradável que não oferece nenhum tipo de agressão à fauna e flora.

Distribuidora: Pierre Fabre do Brasil
Coordenadora de marketing: Jéssica Burke – (21) 3575-8150

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Executiva regressa à GSK

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GSK

A GSK anunciou o retorno de Ingrid Santos à gerência de comunicação corporativa da empresa, integrando a equipe da diretora Gabriela Simões.

Em mais de 20 anos na área da comunicação, atuou durante oito na farmacêutica britânica. Ela está de volta após curto período na Haleon como gerente sênior de assuntos corporativos LATAM.

É bacharel em relações públicas, tem MBA em comunicação estratégica pelo IBMEC e especialização em gestão pela Fundação Dom Cabral.

Contato: ingrid.a.santos@gsk.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

BD muda liderança nacional

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BD

Juliano Paggiaro foi anunciado como novo gerente geral da BD para o Brasil, empresa de tecnologia médica da qual o executivo já faz parte há 12 anos.

Ingressou na companhia como diretor de negócios da área de diagnósticos para o Brasil e atualmente ocupava a vice-presidência de soluções de diagnóstico integrado na América Latina. Também acumula mais de seis anos nas gerências de produto, de marketing e comercial da Roche.

É bacharel em ciências biomédicas e mestre em farmacologia, ambos pela Unifesp, além de contar com MBA executivo pelo Ibmec.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Estudo avalia engajamento digital das farmácias do interior de SP

Estudo avalia engajamento digital das farmácias do interior de SP

Com ativo de cerca de 192 mil seguidores, quatro farmácias do interior de São Paulo destacam-se no engajamento digital das redes do varejo farmacêutico. É o que aponta um estudo exclusivo da consultoria Zeeng, especializada em monitorar a performance online das marcas.

Ativo digital das farmácias do interior de SP

Mesmo com uma soma de fãs bem inferior às 2,6 milhões das farmácias gaúchas, as farmácias do interior sustentam um escore médio relativamente próximo – 3,28 contra 4,55. Além disso, estão muito acima do desempenho das varejistas do Paraná. A nota atribuída pela consultoria leva em consideração a audiência das postagens nas redes sociais (peso 4), a veiculação de notícias na web (3,5) e o posicionamento no Google Analytics (2,5) no período de novembro do ano passado a janeiro de 2023.

“A pontuação média revela que as redes paulistas demonstram competência ao capitalizar seus seguidores, embora identifiquemos defasagens dessas empresas em cada um dos quesitos avaliados”, pondera Eduardo Prange, CEO da Zeeng.

Escore digital das farmácias do interior de SP

Site e redes sociais puxam engajamento da Farma Ponte

Líder entre as farmácias do interior de São Paulo, a Farma Ponte tem no seu site e nas redes sociais as principais âncoras do engajamento digital, respondendo por 77% do escore. O resultado reflete iniciativas como a implementação de um super app em 2020, aglutinando delivery, e-commerce e hub de saúde. “Inclusive, a percepção positiva da nossa marca ganhou força com a incorporação a marketplaces como Consulta Remédios, Farmácias APP, iFood e Submarino”, conta o presidente Luiz Marcos Caramanti.

Dos 48 mil fãs da Farma Ponte nas mídias sociais, 43K estão no Facebook. “Mas temos visto uma atenção crescente com veiculações no Instagram, que concentraram 40% das postagens nos últimos 90 dias. E a oferta de assistência clínica tem sido bem explorada, com posts de 6,5 a 7K, focados em datas especiais como Dezembro Laranja e Janeiro Branco e com a participação de um farmacêutico”, ressalta Eduardo Prange.

Notícias na internet dão fôlego à Drogal

A Farma Ponte, no entanto, tem nota abaixo de 1 quando o assunto é o volume de notícias na internet – 59. Com 257 inserções, a Drogal é primeira colocada no quesito, além de ter escore expressivo de 1,58 em web analytics. “A rede consegue ganhar autoridade de marca com foco em divulgação à imprensa e um site com bons atributos no que se refere à encontrabilidade”, resume Prange.

Mas os indicadores da Drogal poderiam ser mais substanciais com a presença no Facebook. Sem página no FAcebook, a empresa figura majoritariamente no Instagram, com 37K.

Total ganha relevância na mídia social e na imprensa

Já a Drogaria Total, bandeira administrada pelo Grupo Total, tem o maior equilíbrio de pontos nos escores das redes sociais, divulgação de notícias e web analytics, totalizando 3,21. Foram 139 notícias no período, incluindo divulgações em grandes mídias como Exame e IstoÉ Dinheiro.

O número de posts veiculados chegou a 87, o maior entre as farmácias do interior de São Paulo. Também chama a atenção o maior percentual de tráfego no mobile – 97,2%. “É um volume resultante especialmente de um intenso esforço em mega campanhas promocionais”, observa Prange. Como ressalva, o consultor entende que ter uma conta comercial no Twitter ajudaria a aprimorar o posicionamento digital da rede.

Bem no web analytics, mas ausente na imprensa

A Drogão Super, por sua vez, é a que menos aproveita seu expressivo ativo social, apesar de ter atraído quase 93 mil visitantes no site entre novembro e janeiro. “Não atribuímos nota para as notícias pela absoluta ausência da empresa em mídia espontânea. Mas existe potencial para melhoria, a julgar pelo engajamento de 2,19% em um vídeo sobre o primeiro encontro gerencial, em 1º de novembro”, conclui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico