Lojas da Poupafarma amanhecem fechadas

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Poupafarma

 

Nesta segunda-feira, dia 6, unidades da Poupafarma amanheceram fechadas na Baixada Santista. As informações são do BoqNews. Em comunicado afixado nas fachadas, a rede informa que “a loja está fechada temporariamente para reorganização de sistemas, operações e padrões de abastecimento e que retornará a operar em breve”. No entanto, o comunicado não traz detalhes sobre prazos.

Nascida em Santos há 14 anos, com o fim da Iporanga, das 83 lojas da Poupafarma, pelo menos 35 estão na Baixada Santista, além da matriz, localizada em um prédio comercial na Avenida Ana Costa. O e-commerce da empresa também se encontra em manutenção.

Poupafarma à venda?

Na última sexta-feira, dia 3, os funcionários da rede foram avisados sobre uma antecipação do horário do fechamento das unidades. Entretanto, no domingo, novo aviso indicava o fechamento das lojas por uma semana, até o próximo domingo, dia 12, sem desconto em folha de pagamento aos colaboradores.

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar/SP) convocou uma assembleia geral extraordinária, que ocorrerá de forma remota nesta quarta-feira, dia 8, às 11h e às 19h, para debater a questão.

Segundo fontes do mercado, um grupo do segmento farmacêutico já visitou algumas unidades para conhecer as lojas e ver a possibilidade de compra. E este seria o motivo do fechamento, a fim de agilizar as negociações e evitar o desgaste existente entre clientes e funcionários em decorrência da falta de mercadorias nas gôndolas. Há meses, os clientes reclamam da falta de produtos e medicamentos analgésicos e anti-hipertensivos.

Em nota enviada à redação do Panorama Farmacêutico, a Poupafarma informou que iniciou a implantação de um projeto de readequação de sistemas e do modelo de abastecimento, a partir de um diagnóstico operacional realizado com apoio de consultoria especializada.

O grupo pretende evoluir para um sistema multicanal, com forte ação das plataformas digitais desenvolvidas nos últimos dois anos. Já a plataforma de lojas físicas está sendo reavaliada e parte delas pode ser negociada ou evoluir num contexto de franquias regionais.

“O mês de fevereiro representará uma período importante dessa transição da estrutura de lojas, que não devem abrir nas próximas semanas. O grupo espera atrair novos parceiros de investimento em breve, apesar da crise de financiamentos do setor de varejo desde o início do ano e das altas taxas de juros.

Nesse contexto de transformação, o grupo pretende reafirmar seu compromisso de atuar sempre com transparência e esclarece que continua trabalhando forte para preservar os colaboradores nessa transição, e também para o constante aperfeiçoamento no atendimento aos clientes”, finaliza o comunicado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Copapharma é a mais nova empresa do mercado de suplementos

Copapharma
Paulo Monteiro Lopes Filho, presidente da Copapharma

 

Criada por três executivos com ampla experiência na indústria, a Copapharma acaba de chegar ao mercado farmacêutico, com 100 SKUs no portfólio inicial nas categorias de não medicamentos e suplementos alimentares. A previsão é, até o fim de 2023, chegar a um portfólio com 200 itens.

Na presidência da companhia está Paulo Monteiro Lopes Filho, ex-proprietário do Laboratório Globo. Com 35 anos de mercado, ele traz toda sua expertise a fim de potencializar e acelerar a entrada da CopaPharma no segmento.

O executivo traz ao seu lado, como sócio, Michael Silva, cuja carreira foi construída em importantes indústrias como Pharlab, Maxinutri e Catarinense. Ele estará à frente da diretoria comercial e de marketing.

“Construiremos um time comercial forte, com profissionais de alta performance e com uma metodologia personalizada que envolverá distribuição, redes, associativismo, PDVs independentes e nossos consumidores em uma nova experiência de parceria e consumo”, destaca Michael.

Fábrica da Copapharma fica no Paraná

Evódio de Souza, o terceiro sócio e diretor industrial, com mais de 25 anos de experiencia, atuará na administração da planta fabril instalada no interior do Paraná, que recebeu investimentos para ampliação e modernização. “Fizemos aportes para compra de maquinários e ampliação da área fabril a fim de suportar a nossa produção, que contemplará cápsulas, sachês e líquidos, entre outros produtos”, ressalta Souza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

O que fazer para evitar a boca amarga

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boca amarga

A boca amarga costuma ser atribuída comumente à má higiene bucal, mas também pode ser  resultado do uso de medicamentos e sintomas de  problemas de saúde mais complexos. É um desconforto, principalmente por estar associada ao mau hálito que, por sua vez, gera constrangimento em rodas de conversa e no relacionamento interpessoal.

A investigação do problema começa pela cavidade bucal, cuja  limpeza mal feita leva a sangramento da gengiva, periodontite, acúmulo de saliva e bactérias na língua e cáries dentárias. São fatores que favorecem a sensação de amargor. A chamada saburra lingual, por exemplo, causa gosto amargo pela aglomeração de restos de comida, células mortas e bactérias, dando um tom esbranquiçado à língua.

Boa escovação previne ocorrência de boca amarga

Escovar adequadamente os dentes, pelos menos, duas vezes ao dia, complementando com o uso de fio dental, combate a proliferação dessas bactérias. A escovação antes de dormir, inclusive, é a mais importante porque durante o sono há redução da salivação, proporcionando a multiplicação de microorganismos. Além do cuidado oral, visitas regulares ao dentista não podem deixar de ser agendadas.

A ingestão de medicamentos também leva a alterações no paladar. Uma vez absorvidos pelo organismo, são liberados na saliva e deixam a boca amarga. Entre eles estão antibióticos, remédios para gota e tratamento de doenças cardíacas. Já os antidepressivos provocam o fechamento das papilas gustativas, o que também altera o gosto. Nesse caso, procurar alternativas à medicação junto a especialistas pode ser eficaz.

Refluxo e doenças hepáticas acentuam problema

Bastante recorrente hoje em dia, o refluxo gastroesofágico é outra disfunção que provoca boca amarga. Isso ocorre quando os ácidos do estômago voltam ao esôfago e não seguem o fluxo normal dos alimentos durante a digestão. O problema pode ser aliviado evitando itens que elevam a acidez do estômago e a adotando uma dieta com baixo teor de gordura.

Doenças hepáticas – hepatite e cirrose – são outros males que interferem no paladar. O mal funcionamento do fígado propicia a elevação do nível de amônia, substância tóxica, no organismo. O órgão saudável tem a função de transformar a amônia em ureia, que é eliminada na urina. Quando isso não acontece, o efeito é o gosto amargo, que se repete caso os rins também apresentem problemas, acumulando ureia e creatina no corpo.

As infecções respiratórias tornam mais extensa a lista de causas do incômodo. Os fluidos – catarro e pus – produzidos pelas bactérias de rinite, amigdalite e sinusite, podem surgir na garganta e nas vias nasais e chegar à cavidade bucal. Beber bastante água ajuda a atenuar esse agastamento.

Em pacientes portadores de diabetes do tipo 1, o desgosto é causado pela cetoacidose, emergência médica que ocorre quando o nível de glicose no sangue está muito alto. Em consequência, aumenta a quantidade de cetona e cai o pH do sangue. Um dos sintomas dessa condição é a boca amarga. Por isso, a glicemia do paciente deve ser medida regularmente.

Quimioterapia altera papilas gustativas

Os medicamentos usados no tratamento de quimioterapia, especialmente ciclofosfamida, dacarbazina, doxorrubicina, cisplatina e fluorouracil, são os agentes responsáveis pelo problema. Eles lesionam as papilas e interferem no paladar. Embora não seja regra geral, o gosto amargo melhora em três ou quatro dias após cada sessão de quimioterapia e até um mês após o término do tratamento. Para aliviar, recomenda-se consumir alimentos em temperatura ambiente, usar temperos naturais, e manter a boca limpa.

Já os suplementos vitamínicos contêm substâncias metálicas – ferro, zinco, cobre e outros – que também resultam nesse efeito colateral na boca quando completamente absorvidos pelo organismo. Ajustar a dose ou trocar o composto pode ser um caminho.

Mulheres grávidas costumam se queixar de gosto amargo ou metálico na boca. O problema ocorre durante o estágio inicial da gravidez, ocasionado pela alteração nas taxas hormonais. Essa mudança deixa o paladar mais apurado e o inconveniente desaparece naturalmente. Caso contrário, a sugestão é beber água com limão ou tomar um picolé do mesmo sabor.

Uma receita simples para rebater esse efeito adverso é o gargarejo com própolis. Além de combater micróbios, é indicado para neutralizar a boca amarga decorrente de gripe, resfriados, rinite e sinusite. Outra alternativa é o chá de camomila, que  é desinfetante, bactericida e antimicrobiano, recomendado para amenizar infecções .

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Tra Lá Lá em nova versão

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Tra Lá Lá

A Tra Lá Lá passa a dispor de uma formulação 100% vegana para todos os produtos infantis. Essa iniciativa tem o propósito de ampliar a oferta de itens naturais para pais e filhos, sem deixar de lado a diversão e a ludicidade durante os momentos de cuidados.

A marca também apostou em novas embalagens sustentáveis com design mais clean, totalmente alinhado à identidade visual da marca focada na diversidade, representatividade e inclusão.  A linha é composta por xampus, condicionadores, cremes para pentear, géis de cabelo e cremes dentais.

O portfólio ainda contempla sabonetes, toalhas umedecidas, cremes para assaduras e talcos para os bebês. Além disso, os produtos têm uma régua de banho que mostra a quantidade de banhos que é possível realizar com cada item, para evitar desperdício.

Distribuidora: Phisalia Distribuidora
Gerente de produto: Vanessa Rodrigues – vanessa.rodrigues@phisalia.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Os anticoncepcionais com maiores risco para a trombose

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anticoncepcionais

Não é segredo para ninguém que a pílula anticoncepcional provoca alguns efeitos colaterais assustadores, e a mais temida é a trombose, caracterizada pela formação de um coágulo sanguíneo que pode bloquear o fluxo de sangue nas artérias. O tema ainda gera muitas dúvidas e questionamentos, que serão esclarecidas a seguir, incluindo dicas dos anticoncepcionais com maiores riscos para a trombose.

Por que os anticoncepcionais causam trombose?

Especialistas alegam que não existe uma real comprovação da relação entre o anticoncepcional e o risco de trombose. Por outro lado, as pesquisas mostram que o método provoca resistência às proteínas C-reativas – anticoagulantes naturais do próprio organismo, desequilibrando o sistema circulatório deixando o ambiente mais vulnerável a episódios de coágulos. Obviamente nem todos os medicamentos são perigosos, normalmente os compostos de estrogênio tendem a deixar em estado de alerta.

Qual a probabilidade de ter trombose por uso de anticoncepcional?

Profissionais da saúde indicam que o uso de algumas fórmulas pode ampliar de 1,2 a 1,8 de vezes a chance de desenvolver trombose arterial e o risco de trombose venosas de três a seis vez maior por anticoncepcional via oral. Eles ainda reiteram mesmo diante dessas situações, o risco ainda é baixo e que os eventos acometem de duas a três pessoas para cada 10 mil habitantes. O quadro muda para quem faz uso das pílulas perigosas, aumentando as intercorrências de 5 a 9 casos a cada 10 mil pessoas.

Sintomas de trombose motivado pelo anticoncepcional

O quadro trombótico pelo uso de contraceptivo é diferente dos demais eventos da doença. Os sintomas podem ser caracterizados por trombose venosa que é mais silenciosa e a trombose arterial que está relacionada ao AVC e infarto.

Confira a lista anticoncepcionais com mais risco de desenvolver trombose

Vale ressaltar que existem exceções e nem todos os métodos causam a doença. Normalmente as fórmulas com estrogênio ou derivado são os mais propícios. Mas, os especialistas alertam que não é preciso ficar em pânico, porque é baixa a chance de desenvolver a trombose para quem ingere esses tipos de medicamento.

  • Selene
  • Diane
  • Allestra
  • Belara
  • Ciclo 21
  • Level
  • Stezza
  • Mercilon
  • Siblima

Para quem pretende apostar em uma contracepção menos inofensiva, tem a opção das minipílulas que contam apenas com o hormônio progesterona, como a Cerazette, Norestin e Juliet.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Centro-Oeste no foco da RD

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RD

A RD – RaiaDrogasil anunciou Bruno Mestre de Lima como novo responsável pela gerência de expansão da rede, com foco na Região Centro-Oeste. Ele, inclusive, prepara sua mudança para Cuiabá (MT).

O executivo atua na RD há mais de quatro anos, onde iniciou como farmacêutico staff e até então ocupava o cargo de gerente farmacêutico. Bacharel em farmácia pela UNIPAC, está cursando pós-graduação lato sensu em administração e negócios na Unyleya.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo gerente geral na Biogen

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Biogen

Rogerio Frabetti é novo gerente geral da Biogen. O executivo conta com 32 anos de experiência no setor farmacêutico e ocupava o posto de presidente e gerente geral da Zambon no mercado brasileiro.

Já exerceu importantes funções em gerências, diretorias de negócios e liderança de marketing e vendas. Com formação acadêmica em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas, atuou em grandes players como Bristol Myers Squibb, Cristália, Mallinckrodt e Roche.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Grandes redes de farmácias têm receita recorde de R$ 80 bi

Grandes redes de farmácias têm receita recorde de R$ 80 bi

As grandes redes de farmácias voltaram a registrar recorde no faturamento de 2022, que superou pela primeira vez a marca de R$ 80 bilhões. O crescimento bruto em relação a 2021 foi de 17,43%, segundo dados das 26 empresas que integram a Abrafarma.

A receita do segmento totalizou R$ 80,15 bilhões, contra R$ 68,25 do ano anterior. As redes ainda alcançaram outros números inéditos, como o recorde de 1 bilhão de atendimentos. “Isso equivale a dizer que cada brasileiro visitou pelo menos cinco vezes a farmácia ao longo do ano. A frequência média histórica era de quatro, uma mostra da consolidação do setor como canal cativo do consumidor que busca conveniência e saúde em um só espaço”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Os medicamentos responderam por 69% do faturamento, movimentando R$ 55,25 bilhões. O avanço foi de 18,4% em relação a 2021. Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) cresceram ainda mais – 19,41%, com R$ 15,95 bi em vendas. “Mas percentualmente, os remédios que mais se destacaram no levantamento foram os genéricos, com alta de 20,85%. Essa categoria se firmou como opção de compra mais acessível para os brasileiros”, acredita Barreto.

Os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, agrupados no segmento de não medicamentos, somaram R$ 24,89 bilhões de receita, índice 15,34% acima do de 2021.

E-commerce acelera avanço das grandes redes de farmácias

A operação de e-commerce nas grandes redes de farmácias mantém ascensão consistente, com R$ 3,8 bilhões de faturamento e evolução de 36,04%. No ano anterior, o valor era de R$ 2,7 bilhões. O volume de unidades distribuídas por esse modelo superou 105 milhões. “As vendas online já são quase 5% do negócio das farmácias. Esse é um claro sinal de maturidade do grande varejo, que soube se adaptar rapidamente às transformações no perfil de consumo aceleradas na pandemia”, comenta.

Conect SUS terá resultado testes realizados em farmácias
Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma: “vendas online são um claro sinal de maturidade do grande varejo”

Grandes redes ampliam recrutamentos

O aumento do contingente de atendimentos de 954 milhões para 1 bilhão estimulou também a demanda por mão de obra. As redes de farmácias absorveram mais de 10,2 mil novos empregos em 2022 e hoje contam com 177.496 funcionários e colaboradores, sendo 30.848 farmacêuticos.

“Desde a eclosão da Covid-19 no Brasil, as farmácias aplicaram mais de 20 milhões de testes rápidos, que se revelaram uma estratégia fundamental para conter a incidência de casos e auxiliar a rede pública em ações de combate ao vírus. Esse cenário realçou o protagonismo dos farmacêuticos na atenção primária à população brasileira”, conclui.

Comparativo 2022 x 2021

2021 2022 Variação %
Vendas R$ 68.253.894.711 R$ 80.153.591.708 17,43
Vendas de medicamentos R$ 46.666.689.344 R$ 55.254.953.008 18,40
Vendas de MIPs/OTCs R$ 13.361.909.898 R$ 15.954.472.673 19,41
Vendas de genéricos R$ 7.732.226.199 R$ 9.344.012.909 20,85
Vendas de não medicamentos R$ 21.587.225.366 R$ 24.898.638.700 15,34
Delivery/e-commerce R$ 2.793.809.456 R$ 3.800.816.133 36,04
Unidades totais vendidas 2.905.447.761 3.145.695.246 8,27
Unidades vendidas

delivery/e-commerce

 

86.733.116

 

105.234.228 21,33
Total de atendimentos 954.857.379 1.080.948.333 13,21
Total de lojas 9.004 9.645 7,12
Funcionários/colaboradores 167.247 177.496 6,13
Farmacêuticos 28.742 30.848 7,33

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Dispensário de medicamentos hospitalares não requer farmacêutico

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medicamentos hospitalares

 

A 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) reconheceu como não sendo obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos hospitalares ou de clínica. Com isso, manteve-se a sentença que anulou o auto de infração expedido pelo Conselho de Regional de Farmácia de Rondônia (CRF-RO) contra o município de Jaru. Localizada nas dependências do hospital da cidade, a Farmácia Básica Municipal não possui responsável técnico farmacêutico.

Em seu recurso ao Tribunal, o CRF-RO sustentou que após a vigência da Lei nº 13.021/2014 drogarias, farmácias de qualquer natureza – públicas ou privadas – voltadas ou não ao comércio – estão igualadas em obrigações, devendo todas manterem profissional farmacêutico durante o funcionamento do estabelecimento.

O relator, desembargador federal Hercules Fajoses, ao analisar o caso, destacou que “o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento submetido ao regime do art. 543-C do Código de Processo Civil de 1973 (recursos repetitivos), reconheceu que: “não é obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos de hospital ou de clínica, prestigiando – inclusive – a aplicação da Súmula nº 140 do extinto Tribunal Federal de Recursos”.

Mero dispensário de medicamentos hospitalares

Segundo o magistrado, conforme demostrado nos autos, a Farmácia Básica Municipal, localizada nas dependências do Hospital Municipal de Jaru, unidade hospitalar com menos de 50 leitos, funciona como mero dispensário de medicamentos. Com isso, o Colegiado, por unanimidade, negou provimento ao recurso do CRF/RO nos termos do voto do relator.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa alerta sobre falsificação de toxinas botulínicas

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de toxinas botulínicas

 

A Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população sobre os casos de falsificação de toxinas botulínicas das farmacêuticas Allergan, fabricante do Botox, e Ipsen, detentora do registro do medicamento Dysport.

A Allergan, empresa detentora do registro do Botox, comunicou à Anvisa a identificação no Brasil de duas unidades do produto falsificado: Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, validade até 04/2025, que apresenta rotulagem em português.

Destaca-se que o lote C7654C3F é considerado válido pela empresa, ou seja, também há unidades originais desse mesmo lote no mercado. As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem.

  • O medicamento original possui um selo na embalagem secundária, que não está presente no produto falsificado.
  • A “letra” em uma das faces da embalagem secundária é diferente no produto falsificado. Há diferença na descrição da palavra “qualidade” e na logomarca da empresa sob a tinta reativa (“raspe aqui com metal”).
  • A cor do rótulo e o tipo da letra utilizados na embalagem primária (frasco-ampola) do produto original são diferentes do falsificado.
  • No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado.
  • O material da bula, o tipo de letra utilizada e a forma de dobrar a bula no produto falsificado são diferentes do produto original. Além disso, há um asterisco (*) após o termo “toxina botulínica A” no produto falsificado, que não existe no produto original.
  • A parte interna da embalagem secundária do produto falsificado apresenta diferenças em relação ao original.
  • Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco-ampola.

Como há unidades originais e, potencialmente, outras unidades falsificadas do mesmo lote (C7654C3F, número de registro 1.0147.0045.001-2), a Anvisa recomenda contatar a Allergan caso haja dúvidas se o produto é original. Com relação a esse produto, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 353, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Lote de Toxinas botulínicas da Ipsen não é original

A Ipsen comunicou à Anvisa a identificação do produto falsificado Dysport 300U, lote L25049, válido até 10/2023. O referido lote não é reconhecido como original para o produto, que apresenta rotulagem com dizeres em português. Com relação a esse medicamento, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 352, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico