A CVS acaba de lançar sua nova marca inclusiva de beleza e cuidados pessoais one+other (pronuncia-se ‘um outro’), com itens essenciais de autocuidado. São mais de 200 itens, entre bolas de algodão e removedor de esmalte até pinças, modeladores de cílios, sabonete líquido, escovas, acessórios para o cabelo. A coleção continuará se expandindo com novos lançamentos ao longo do ano.
O objetivo da rede é democratizar o acesso a produtos de cuidados pessoais para que todos possam praticar o autocuidado de maneira única a um preço acessível, independentemente de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, deficiência ou tipo físico.
Ideia da CVS é democratizar o autocuidado
“Trazer saúde em beleza para o primeiro plano de nossas decisões de sortimento e marketing é fundamental, pois trabalhamos para garantir que os consumidores possam encontrar as soluções que procuram para se sentirem bem todos os dias”, disse Andrea Harrison, vice-presidente de merchandising, beleza e cuidados pessoais da CVS Health. “O lançamento de one+other melhora a capacidade de compra de nossos produtos essenciais e reforça nosso compromisso de tornar o autocuidado mais acessível e inclusivo para todos.”
De acordo com uma pesquisa realizada pela The Harris Poll, 1 em cada 3 (34%) americanos não se vê refletido no movimento de autocuidado e quase 4 em cada 10 (38%) americanos dizem que não podem se dar ao luxo de praticá-lo. Do total de entrevistados, 91% concordam que o autocuidado é importante e 50% praticam alguma forma de autocuidado todos os dias.
Patrick Eckert, presidente da Roche Farma Brasil no período. O executivo assumirá uma posição de liderança na estrutura global da companhia em 2023
Em 2022, a Roche Farma Brasil registrou faturamento de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, e 3,1% acima do esperado para o período. O resultado foi impulsionado pelos produtos mais inovadores da empresa, categoria que cresceu mais de 20% em comparação a 2021, bem como por seu novo modelo de atuação, orientado pela cultura ágil e priorização das necessidades dos clientes. Como consequência, a Roche Farma Brasil passou a representar o 6º maior faturamento entre as afiliadas do Grupo Roche no mundo.
Além da performance financeira positiva, a companhia segue comprometida com a ciência. No período, a Roche Farma investiu mais de R$ 440 milhões em Pesquisa Clínica no país, um aumento de mais de 30% em relação a 2021, acelerando o acesso à inovação no Brasil.
Em 2022, a farmacêutica celebrou a incorporação de três medicamentos no Sistema Único de Saúde para o tratamento de doenças complexas como a atrofia muscular espinhal (AME), o câncer de mama e a Covid-19.
A Companhia também investiu em parcerias para moldar o ecossistema de saúde, colaborando com um ambiente que favoreça o acesso às inovações de maneira sustentável. Um exemplo é a implementação de um modelo inédito de reembolso personalizado no qual a farmacêutica se dispõe a ressarcir o cliente caso os pacientes em tratamento com uma terapia inovadora de câncer de pulmão não atinjam os desfechos clínicos previamente acordados, eliminando, assim, a insegurança para o pagador.
“Há cerca de cinco anos, a Roche começou um processo de transformação, com foco na melhoria da experiência do cliente e na sustentabilidade dos sistemas de saúde. Nos mantivemos fiéis ao nosso propósito, mesmo com todos os desafios relacionados ao impacto da pandemia de Covid-19”, avalia Patrick Eckert, presidente da Roche Farma Brasil no período, que assumirá uma posição de liderança na estrutura global da companhia em 2023.
Em 2023 a Roche estreia no mercado de oftalmologia
Investindo continuamente em ciência e acesso à saúde, a Roche Farma Brasil projeta, assim como no ano passado, que 2023 será um ano positivo, com crescimento na casa de dois dígitos. A entrada da Roche Farma Brasil no mercado de oftalmologia será um dos destaques de 2023. A companhia contará com o mais amplo pipeline de cuidados com a retina, cobrindo estágios iniciais e tardios. A aprovação regulatória da molécula faricimabe, o primeiro anticorpo bioespecífico experimental projetado para o olho, está prevista para o primeiro semestre deste ano.
A terapia foi projetada para estabilizar os vasos sanguíneos, melhorando potencialmente a visão por mais tempo e com menos injeções. O tratamento é indicado para diversas condições relacionadas à retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que deve afetar mais de 530 mil pessoas no Brasil até 2030, segundo projeções da Clarivate, e o edema macular diabético (EMD), duas das principais causas de perda de visão.
No mercado público, a Roche Farma continuará buscando soluções para garantir cobertura universal a emicizumabe, voltado ao tratamento de pacientes com hemofilia A, com e sem inibidores ao fator VIII, e para “pertuzumabe + trastuzumabe”, terapia subcutânea para o tratamento do câncer de mama HER2 positivo. Também seguirá trabalhando para que medicamentos como trastruzumabe-entansina, que já possuem parecer positivo de incorporação no SUS, sejam, o quanto antes, disponibilizados aos pacientes. Ainda na esfera pública, a Farma focará seus esforços em potencializar o acesso a risdiplam, já disponível no SUS para o tratamento da atrofia muscular espinhal tipos 1 e 2.
No mercado privado serão priorizadas as moléculas: atezolizumabe para o tratamento inicial (adjuvante) de pacientes de câncer de pulmão; ocrelizumabe, voltado ao tratamento de esclerose múltipla; e “pertuzumabe + trastuzumabe”.
Roche Diagnóstica
A Roche Brasil também apresentou resultados positivos em sua divisão Diagnóstica. Com um faturamento de R$ 902 milhões de reais, a Roche Diagnóstica registrou crescimento de 5,7% em relação a 2021, impulsionada pela área de Corelab (laboratório central, responsável pela maior partes dos exames in vitro da empresa), que avançou mais de 10% se comparado ao último exercício. Destaca-se também a parceria com clientes da área pública e privada, que representaram 10% e 93%, respectivamente, da operação da divisão em 2022.
Ao longo do ano, a Roche Diagnóstica contou com a aprovação do auto teste rápido de Covid-19 da divisão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e passou a comercializar no Brasil. A empresa também desenvolveu, juntamente com a sua filiada TIB Molbiol, três kits de diagnóstico para a detecção do vírus da varíola dos macacos. Além disso, para garantir mais agilidade e segurança no diagnóstico do paciente, a companhia trouxe ao mercado brasileiro duas soluções que permitirão aos laboratórios de pequeno e médio porte ofertarem exames moleculares, bioquímicos e imunológicos de forma automatizada e compacta.
Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil
“Essas inovações fazem parte da estratégia da companhia em permitir o acesso a um número maior da população ao diagnóstico de qualidade, às tecnologias e à saúde de modo geral. O diagnóstico vai muito além da identificação de doenças, pois oferece informações essenciais para as tomadas de decisões clínicas”, explica Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil. O executivo destaca que os testes de diagnóstico in vitro são heróis silenciosos dentro do sistema de saúde. Eles impactaram 70% das decisões clínicas, mas ainda representam no Brasil apenas 0,5% dos investimentos em saúde.
Por sua vez, a Roche Diagnóstica prevê um crescimento de 9% para o Brasil em 2023. Com mais de duas décadas de pesquisa científica sobre a Doença de Alzheimer, a empresa vem trabalhando em testes com biomarcadores inovadores para resolver questões clínicas e detectar a doença em seus estágios iniciais, contribuindo para interromper sua progressão e, assim, preservar o que torna as pessoas quem elas são. Dessa forma, a divisão traz para o mercado os testes IVD, em amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR), que aumentam a precisão do diagnóstico e a confiança do médico.
Segundo a Justiça de São Paulo, a tentativa da jogadora de vôlei Tandara Caixeta de culpar uma farmácia de manipulação pelo seu teste positivo de doping, durante as Olimpíadas de Tóquio, “beira a má-fé”.
Segundo informações do UOL, o processo corre em segredo na 2ª Vara Cível de Osasco. A atleta alega que comprou um remédio fitoterápico em uma farmácia da zona Oeste de São Paulo e que este suplemento estaria contaminado com ostarina, um anabolizante proibido no esporte e que tem comercialização restrita no Brasil.
A farmácia em questão, porém, é especializada em fitoterápicos e não existe nenhum indício de que ela tenha manipulado qualquer tipo de anabolizante. Além disso, os laboratórios para trabalhar com essas duas classes de substâncias são diferentes.
“Não existe o mínimo indício de que a ré teria, acidentalmente, manipulado o produto. Os documentos apresentados pela farmácia, emitidos pela vigilância sanitária, apontam que sua licença é apenas para produzir fitoterápicos”, diz a sentença do juiz.
Doping por contaminação cruzada em medicamentos é improvável
A defesa de Tandara tentou comprovar a tese da contaminação cruzada no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD, enviando ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) um produto dizendo ter sido comprado pela jogadora na farmácia em questão, ainda que não houvessem provas de tivesse sido. Análises indicaram que o suplemento continha substâncias que não estavam descritas na embalagem.
Há anos a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) afirma categoricamente que a contaminação cruzada em produtos e medicamentos é “uma hipótese extremamente improvável”. Desde agosto a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) não aceita mais produtos abertos como prova de defensa em infrações antidoping.
Um homem, de 50 anos, foi preso em flagrante em Campo Grande por vender medicamento falsificado pela internet como se fosse fitoterápico. A prisão ocorreu nesta terça-feira (31), no bairro Tijuca. As informações são do G1 e do Campo Grande News. De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), com o suspeito foram apreendidos 826 frascos, 12.390 cápsulas e 3.465 adesivos do produto Harp 100. Por não ter registro, o medicamento foi suspenso desde dezembro de 2009 pela Anvisa.
Também foi encontrado R$ 20,6 mil em dinheiro. A investigação, contou com o apoio da Receita Federal e da gerência dos Correios de Campo Grande, para identificar e chegar até o suspeito. A polícia quer saber se os produtos podem ter provocado a morte de uma pessoa no interior de São Paulo.
Na delegacia, osuspeito confessou que vendia há 3 anos os medicamentos falsos para todo o país. Cada frasco era comercializado por R$ 25. Ele disse que também fazia o uso do medicamento e recebias as cápsulas, já prontas de um farmacêutico em Campo Grande e depois colocava os comprimidos nos recipientes e colocava adesivos com informações falsas. O profissional já foi ouvido informalmente e o caso segue sob investigação.
Medicamento falsificado pode ter provocado morte em SP
Segundo o delegado Hoffman D’Avila Candido de Souza, a Polícia Civil de Votuporanga, no Estado de São Paulo, investiga um caso de morte suspeita por homem que fazia uso do produto. “A pessoa tomou por dois anos e veio a óbito”, afirmou o delegado. O pai dessa vítima também foi internado com os mesmos sintomas após fazer uso do Harp 100.
O caso foi registrado como adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. O Harp 100 tem sido comercializado sob a alegação de ser um medicamento fitoterápico. Na internet, a propaganda informa que o produto trata dores crônicas de coluna e doenças como artrite, artrose e reumatismo. No entanto, o remédio é um relaxante muscular composto por ibuprofeno e orfenadrina (família da morfina).
O Grupo DPSP, união das bandeiras Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, expandiu a oferta de testes laboratoriais rápidos para 149 lojas da rede, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Espírito Santo e Paraná, além do Distrito Federal. A ampliação viabiliza mais agilidade na realização dos testes e auxilia no rastreamento, diagnóstico precoce e controle de doenças crônicas. A companhia conta atualmente com mais de 400 unidades oferecendo os serviços farmacêuticos.
As unidades, que já oferecem uma estrutura completa de serviços de saúde especializados, passam a contar com os testes TSH (Tireoide), PSA (Índice Prostático), Beta HCG (Gravidez), Hemoglobina Glicada (Diabetes) e Perfil Lipídico (Colesterol). Além disso, há testes genéticos e de Covid-19, entre outros, que podem ser conferidos nos sites das duas redes.
“A ampliação deste tipo de atendimento reforça a consolidação de nossas farmácias como estabelecimento de saúde e ponto de acolhimento para o cliente, facilitando e democratizando o acesso a saúde de forma segura, confiável e ágil”, afirma Isabela Banks, gerente de Gestão Farmacêutica do Grupo DPSP.
Grupo DPSP quer fortalecer atuação como hub de saúde
A oferta de serviço de testes rápidos é parte do investimento de R$ 450 milhões da rede, que tem a meta de fortalecer sua atuação como um hub de saúde. Em junho do ano passado, o grupo já havia incrementado a venda de vacinas contra a Covid-19 e, em agosto, a redes do grupo passaram a oferecer exames de detecção da dengue.
Outra frente de negócios recém-criada é a venda de medicamentos especiais, sejam de alto custo ou de alta complexidade, para tratamentos oncológicos, fertilidade, doenças raras e terapias hormonais. O acompanhamento é feito por farmacêuticos e a venda está disponível nos sites das Drogarias Pacheco e da Drogaria São Paulo, além de aplicativos, televendas e sob encomenda, nas lojas físicas do estado São Paulo e da cidade do Rio de Janeiro.
A extensão do rol de parcerias com outros players do segmento de saúde, incluindo operadoras e laboratórios clínicos, também já está no radar da empresa.
Amanda Spina é a nova presidente da Janssen Brasil, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson. Ela comandará uma equipe formada por cerca de mil colaboradores.
Desde 2005 no setor comercial e de marketing, já havia atuado na divisão de consumer health e vision care da J&J, onde permaneceu até 2010. Nos últimos 12 anos atuou pela Abbott, onde chegou à liderança do comitê executivo da afiliada brasileira e à gerência geral.
É graduada e conta com MBA em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
O exame de bioimpedância é um método pelo qual é possível estimar a massa magra, a gordura, ossos, água e outras substâncias que compõem o corpo de uma pessoa. Além dos aspectos estéticos, os dados são relevantes para avaliar o estado clínico, físico e nutricional do indivíduo. A partir dessas informações, o médico ou nutricionista pode prescrever um plano alimentar personalizado e direcionar as atividades físicas do paciente.
Existem duas maneiras de fazer o teste. Primeiro, com eletrodos distribuídos pelo corpo do paciente deitado – normalmente dois nas mãos e dois nos pés. Conectados ao aparelho de bioimpedância por meio de cabos, os eletrodos conduzem uma corrente elétrica de baixa voltagem através do organismo.
A segunda alternativa é feita com o paciente descalço e em pé sobre uma balança de controle corporal e/ou segurando com as mãos placas de metal do equipamento, que também emite uma leve eletricidade.
Exame de bioimpedância mede a resistência dos tecidos à passagem da água
É a água presente no próprio organismo que vai conduzir a corrente elétrica. Nos músculos, que são muito hidratados, a eletricidade passa facilmente. No tecido adiposo, nos ossos e na pele há maior dificuldade. É essa resistência que permite o cálculo da quantidade dos componentes corporais. A partir desse princípio, a massa magra corresponde aos músculos, ossos e peles, e a massa gorda é o total da gordura, menos a massa magra.
As informações são apresentadas em quilogramas ou porcentagem, de acordo com o aparelho. Em qualquer um deles, o teste dura cerca de cinco minutos e não provoca dor. Além do peso, o teste possibilita medir o gasto diário de energia (metabolismo basal), conforme altura, sexo, idade e atividade física da pessoa. Essa conta informa as calorias que a pessoa pode ingerir diariamente, orientando especialistas quanto à prescrição de dietas para a manutenção do peso.
Informações para o monitoramento da saúde
A massa muscular compreende músculos esqueléticos (nos membros), lisos (estômago e intestinos) e o cardíaco. O que se pretende com essa aferição é que ela aumente com o decorrer de treinos. Já valor da densidade óssea precisa ser constante ao longo da vida e a bioimpedância tem a função de acompanhar essa evolução, principalmente em tratamentos de pessoas idosas com osteoporose ou osteopenia.
Para a gordura visceral, armazenada na região do abdômen, envolvendo órgãos vitais, o exame serve de alerta quanto ao excesso. Em uma escala de 1 a 59, os resultados de 1 a 12 são considerados saudáveis. Acima desse limite, há o risco de doenças como pressão alta, diabetes e insuficiência cardíaca. Outro aspecto fisiológico revelado pela bioimpedância é a hidratação. A quantidade de água no organismo difere entre homens (50% e 65%) e mulheres (45% e 60%).
Requisitos prévios
O preparo para o teste suspende a ingestão de bebida alcoólica, a atividade física e a sauna 24 horas antes do exame. Para alimentos e bebidas, inclusive café, o jejum
é de quatro horas. O paciente deve tomar dois copos de água com duas horas de antecedência e urinar 30 minutos antes. As demais orientações são não passar cremes nas mãos e nos pés, retirar todos os adornos metálicos do corpo e usar roupas leves. As mulheres não devem estar no período menstrual.
Atenção especial à hidratação. Se o corpo não estiver com água suficiente para a corrente elétrica percorrer, há o risco do valor exibido da massa gorda ser superior ao valor real. Aos pacientes que têm problemas de retenção de líquido, por sua vez, além de avisar o médico, é aconselhado realizar o teste nas primeiras horas da manhã. O excesso de água no corpo pode interferir no resultado da massa magra elevando o verdadeiro valor.
Fausto Viana é o novo diretor comercial da Merck. Ele está de volta à farmacêutica após cinco anos e será responsável pelo segmento de healthcare no Brasil.
Tem 23 anos de experiência no setor, 18 deles dedicados à empresa alemã, onde iniciou como propagandista e passou por cargos como gerente nacional, diretor de unidade de negócios e diretor comercial. Seu currículo inclui ainda a direção comercial da Torrent Brasil.
É formado em ciências da computação pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em administração de negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A The Fini Company, responsável pelas marcas Fini e Dr. Good, anuncia oito executivos brasileiros para cargos internacionais.
Em nível global, Camila Couto torna-se responsável pela área de shopper marketing e Elisângela Lima assume o comando dos recursos humanos, enquanto Raquel Paternesi (foto) é a nova diretora de marketing.
Já Carlos Guimarães (foto), Patrick Galleto e Priscila Moreira passam a atuar, respectivamente, como gerentes de trade, novos negócios e logística para os mercados da América Latina.
Fabiana Silva embarca para a Espanha, de onde supervisionará as operações de trade. O país receberá também Melissa Usai, gerente internacional de trade marketing.
O faturamento da indústria farmacêutica acumula avanço de 62% nos últimos cinco anos, saltando de R$ 90,5 bilhões em vendas para a marca inédita de R$ 146,7 bilhões. Os dados fazem parte de uma análise da Interfarma.
O aumento mais significativo ocorreu no chamado mercado institucional, formado por governos, clínicas e hospitais, que cresceu 74,1% no período especialmente com impulso dos medicamentos antineoplásicos e imunossupressores. Já no varejo farmacêutico, em que 75% das compras são realizadas pelo público final, a evolução foi de 55,1%.
Mas na visão da entidade, os números ainda revelam gargalos no acesso, tanto que o Brasil aparece no 32º lugar entre os países com maiores gastos com medicamentos mesmo sendo o oitavo mercado farmacêutico do mundo. “Muitas doenças poderiam ser evitadas ou mais bem controladas. Mas para que isso aconteça, é essencial repensar em estratégias de políticas públicas que incluam programas específicos de combate a doenças mais prevalentes e redução da carga tributária, que hoje está entre as mais altas do mundo”, defende Eduardo Calderari, presidente executivo da Interfarma.
Faturamento da indústria farmacêutica por canais
A comercialização dos medicamentos via planos de saúde teve alta de 114,2% nos últimos cinco anos, chegando a R$ 27,6 bilhões. Mesmo assim, o segmento privado do mercado institucional apresenta grande defasagem frente a outros países com sistemas de saúde semelhantes.
Para a entidade, o acesso a remédios por meio da saúde suplementar também pode ser aprimorado, o que passa pela ampliação da cobertura mínima obrigatória estipulada pela ANS, com a inclusão de mais opções terapêuticas.
“Desde outubro de 2021, a atualização dos procedimentos mínimos que todo plano de saúde deve oferecer deixou de ocorrer a cada dois anos e passou a ser realizada semestralmente. Isso representa uma mudança positiva para os pacientes que detêm planos de saúde, pois medicamentos inovadores poderão ser incorporados com mais rapidez”, avalia.
Já as compras públicas de medicamentos registraram crescimento de 52,3% no mesmo período, índice bem abaixo ao segmento privado, embora 75% da população brasileira dependa totalmente do SUS para ter acesso a tratamentos.
Incorporações de medicamentos na Conitec
Há uma grande variação na taxa de incorporação de tecnologias pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) demandadas pela indústria farmacêutica ou pelo setor público ao longo dos últimos cinco anos.
Em média, a taxa de incorporação de tecnologias demandadas pelo setor público é maior do que aquelas solicitadas pelos laboratórios – 57% versus 44%, respectivamente. As sociedades médicas e de pacientes apresentam números bem menores de pedidos. Entretanto a taxa média de aprovação nos últimos cinco anos é de 70%.