Anticoncepcional injetável ou pílula tradicional?

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Anticoncepcional injetável

Substituto das pílulas anticoncepcionais, que devem ser tomadas diariamente, o anticoncepcional injetável, como o nome diz, são injeções com doses de hormônios de longa duração. Elas impedem a ovulação e, sem a liberação de ovos, consequentemente, não há fecundação. Desta forma, evita-se a gravidez. A injeção é intramuscular e pode ser aplicada no glúteo e no braço.

A fórmula contém a combinação de progesterona e estrogênio e a injeção pode ser mensal ou trimestral. O anticoncepcional injetável mensal possui o mesmo mecanismo de ação das pílulas, pois ele suspende a ovulação, reduz a espessura endometrial e espessa o muco cervical. O fluxo menstrual pode diminuir devido à maior quantidade de hormônios no contraceptivo. Já a dose trimestral provoca a falta de menstruação no início do tratamento. As mulheres só retornam a ficar férteis após cerca de nove meses a um ano da última aplicação trimestral.

Estrogênio e progesterona no anticoncepcional injetável mensal

A injeção mensal é chamada de método combinado pois é composta à base dos hormônios estrogênio e progesterona. O primeiro é relacionado ao controle da ovulação e o último, ao equilíbrio da produção de óvulos e gravidez. O ciclo menstrual não é interrompido com o contraceptivo mensal, porém não há mais liberação de óvulos.

A aplicação deve ocorrer até o quinto dia depois do início da menstruação, com a dose seguinte após 30 dias. Essa equação segue o princípio de que os níveis de estrogênio e progesterona vão variando ao longo do tempo e é necessário que sejam repostos nesse intervalo de tempo para que produzam o efeito desejado.

Ação mais duradoura da injeção trimestral

Já o método trimestral é composto apenas por progesterona, cujo efeito anticoncepcional perdura por mais tempo, uma vez que o hormônio é absorvido lentamente pelo organismo. Após o período de 90 dias é necessária outra aplicação para manter o muco cervical mais espesso e reduzir o risco de gravidez.

Esse tipo de contraceptivo, sem estrogênio, é recomendado a mulheres que têm distúrbios cardiovasculares, relacionados à trombose e coagulação, as quais não é apropriado o uso desse hormônio.  A injeção trimestral tem a vantagem de agir na redução do fluxo menstrual, combater os sintomas da  TPM, diminuir o risco de câncer do endométrio e ovário e de doença inflamatória pélvica.

Efeitos colaterais

Ambos os métodos, porém, são contraindicados a pacientes que apresentam reação a estrogênio, sangramento genital de causa desconhecida, câncer de mama e de colo de  útero e endometriose. Gestantes e mães que estão amamentando devem evitar a composição com estrogênio.

Eles também podem causar dor de cabeça, dor nas mamas, acne, alterações de humor, redução da densidade mineral óssea, retenção de líquido, vertigem e aumento de peso. Os efeitos colaterais, no entanto, tendem a ser menos intensos se comparados aos da pílula anticoncepcional.

Eficácia comprovada

Os dois métodos, por outro lado, são eficazes, com apenas 0,1% a 0,6% de falha para a injeção mensal, e de 0,3% para a trimestral, ou seja, inferior a 1% e semelhante à eficácia da ligadura de trompas. É sempre oportuno lembrar, porém, que a injeção não previne  infecções sexualmente transmissíveis (IST). Assim, usar preservativos em relações sexuais continua a ser medida indispensável.

É o ginecologista quem vai orientar sobre o método injetável ideal cada paciente. De posse de informações sobre o ciclo menstrual, histórico médico e eventuais remédios e suplementos que a mulher esteja tomando, além de exames a serem requeridos, o especialista saberá indicar a melhor opção.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Apsen abre 62 vagas de emprego para jovens de 16 a 21 anos

vagas de emprego

 

Estão abertas até o dia 5 de fevereiro, as inscrições do processo seletivo para a contratação de 62 jovens aprendizes entre 16 e 21 anos realizado pela Apsen Farmacêutica. As vagas de emprego são para as áreas comercial, técnica e novos negócios, industrial e operações logísticas, gestão estratégica e relações comerciais e administrativa.

As inscrições serão feitas pelo site Brilhe na Apsen ou pela plataforma TAQE, tanto no portal quanto pelo aplicativo. A seleção será feita em quatro etapas: inscrição e preenchimento dos testes de perfil para “match comportamental”, gravação de vídeo de apresentação, entrega de desafio com impacto na sociedade e entrevista final com gestor futuro.

Vagas de emprego para jovens aprendizes

“Nossa proposta é trazer gente com ideias novas e muita vontade de mostrar o seu potencial. Por causa de nossa cultura organizacional, o processo de seleção será humanizado, buscando por aqueles que sabem como contribuir para um time de pessoas apaixonadas. Partimos do princípio de que nós mesmos podemos desenvolver o conhecimento técnico de um colaborador, mas a vontade não, essa já nasce com ele” disse a vice-presidente executiva da Apsen, Renata Spallicci.

Para que o vídeo impacte positivamente o núcleo de gestores formado para o processo seletivo, Renata explica que o jovem deve “primeiramente, ficar tranquilo, falar um pouco de suas características pessoais e contar porque ele acredita que deve ser um dos escolhidos para trabalhar na empresa”.

Os aprovados começarão a trabalhar em maio de 2023, dentro do programa Jovem Aprendiz, do governo federal, estabelecido pela lei nº 10.097. O salário é de R$ 1.299 para 4 horas de atuação diárias, com benefícios de vale alimentação de R$ 450; vale transporte, benefício farmácia (vida link), convênio e médico e odontológico, restaurante interno e seguro de vida.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Grupo Boticário seleciona startups de beleza e varejo

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Grupo Boticário

 

Grupo Boticário abre nesta segunda-feira, dia 23, as inscrições para a terceira edição do GB Ventures, programa de aceleração de startups da companhia. As informações são da revista PEGN. Neste ano, empresa busca de oito a 12 beautytechs e retailtechs que ofereçam soluções tecnológicas voltadas aos mercados de beleza e varejo, respectivamente. As inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro.

Nesta 3ª edição do GB Ventures, startups com fundadores de grupos minorizados terão diferencial no momento de inscrição, assim como empreendedores donos de tecnologias inclusivas, especialmente para pessoas com mais de 50 anos e pertencentes a outros grupos minorizados.

O nível de maturidade das startups será um dos requisitos de avaliação. Serão selecionadas empresas que estejam na fase de operação, ou seja, que já tenham encontrado um MVP (produto viável mínimo) validado, com clientes, funcionários e fundadores, e que estejam em busca do “product market fit” (ajuste do produto ao mercado).

Grupo Boticário já acelerou 21 startups

Ao todo, 21 startups já foram aceleradas pelo Grupo Boticário, sendo 13 na primeira edição do GB Ventures e oito na segunda. O programa é 100% online e terá duração de cinco meses, com início em maio e conclusão em setembro deste ano. Outra novidade é que nesta edição as empresas selecionadas terão acesso ao Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), localizado na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

“Com o suporte de pesquisadores e profissionais especializados, os empreendedores terão a oportunidade de enviar amostras dos produtos desenvolvidos para a realização de testes de segurança, estabilidade, in vitro e até testes usados para a construção de claims de produtos”, comunica a empresa. “No mesmo complexo, as aceleradas também contarão com o laboratório de neurociência e suporte para a realização de focus group com consumidores.”

Durante o programa, as startups também terão acesso aos multicanais do grupo. Com isso, poderão realizar testes e aprimoramento dos seus negócios. No hub de varejo, por exemplo, é possível ter contato com distribuidores e franqueados para a validação de soluções. Já o marketplace Beleza na Web permite experimentar o canal de vendas a partir de testes de demanda e de comunicação.

Interessados podem acessar informações e realizar sua inscrição no site do programa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Memed demite cerca de 11% do quadro de funcionários

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Memed

 

A Memed, healthtech especializada em receitas médicas digitais, demitiu cerca de 20 profissionais na última semana, um corte de aproximadamente 11% do quadro de 180 colaboradores. As informações são do Startups.

Uma lista provisória apresenta 15 funcionários desligados de áreas como design, conteúdo, advocacia e experiência do usuário (UX). Segundo a reportagem, a companhia afirmou que contratações e desligamentos fazem parte da evolução dos negócios e de sua estrutura organizacional, mas não entrou em detalhes sobre as demissões.

“A Memed segue evoluindo e cada vez mais interligando toda a cadeia de valor do sistema de saúde a partir da prescrição digital, em benefício de médicos, parceiros e pacientes. Sua estrutura organizacional acompanha essa evolução e tanto contratações quanto desligamentos – voluntários ou involuntários – fazem parte desse processo. Toda e qualquer contratação ou desligamento na Memed é realizado usando o que há de melhor em termos de ferramentas & benefícios”, afirmou a empresa em nota.

De acordo com relatos de ex-funcionários, houve um corte preventivo influenciado por questões econômicas mundiais e necessidade de redução de custos. A Memed teria contratado uma consultoria focada em “demissão responsável” para auxiliar os colaboradores.

Memed teve crescimento acelerado

Em junho de 2021, a Memed recebeu R$ 300 milhões da DNA Capital, que montou um fundo específico só para investir na operação. Quatro meses depois, a startup levantou mais R$ 100 milhões com a Fit Participações, o fundo soberano de Singapura Temasek e novamente a DNA Capital. Com o caixa reforçado, a healthtech cresceu de forma acelerada e, em menos de um ano, aumentou sua base de 30 para mais de 200 colaboradores. Em abril de 2022, a companhia tinha cerca de 205 funcionários, conforme noticiado pelo Pipeline.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Zodiac pede aprovação da vacina bivalente contra a Covid-19

vacina bivalente

 

A Zodiac, representante da farmacêutica Moderna no Brasil, protocolou nesta sexta-feira, dia 20, o pedido de registro definitivo da vacina bivalente mRNA-1273.22 para proteção tanto contra o vírus original da Covid-19 quanto contra as subvariantes Ômicron BA.4/BA.5, para todos os indivíduos a partir dos 6 anos de idade.

“Estamos entusiasmados em avançar mais uma etapa, apresentando todos os documentos e informações necessárias para que a avaliação da Covid-19 bivalente seja realizada pela Anvisa, e para que a população brasileira tenha, em breve, acesso a uma vacina eficaz e com a mais alta tecnologia em sua concepção”, destaca Alexandre Seraphim, CEO da Zodiac no Brasil.

Sob o nome comercial Spikevax, a Moderna recebeu autorizações definitivas ou emergenciais para a vacina bivalente contra Ômicron em países de todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, Austrália, Argentina, Canadá, Chile, Europa, Japão, Panamá, Coreia do Sul, Suíça, Singapura, Taiwan, e Reino Unido até à data, tendo apresentado pedidos regulamentares em todo o mundo.

Vacina bivalente proetege contra nova onda de infecções

Ampliar os índices de vacinação da população, incluindo a imunização com vacinas bivalentes adaptadas para situação epidemiológica vigente, principalmente de grupos vulneráveis, é a melhor maneira de proteger a população de novas variantes e de uma possível nova onda de infecções. “O cenário é ainda preocupante pois o vírus continua evoluindo e sofrendo mutações, apresentando ainda riscos importantes de hospitalizações/óbitos, associados também à redução da imunidade proporcionada por anticorpos neutralizantes”, afirma Eduardo Issa, diretor médico da Zodiac no Brasil.

“A submissão em caráter definitivo à Anvisa amplia o comprometimento da Zodiac em combater a Covid-19 no País, com objetivo de proporcionar uma vacinação atualizada, segura e adequada para proteção contra as subvariantes circulantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, e outras que poderão surgir, devido a evolução viral. Estamos caminhando para uma situação endêmica, em que, provavelmente, uma vez ao ano teremos que receber uma dose vacina adaptada, de acordo com as variantes que circulantes, sendo a vacina covid-19 bivalente (original – Ômicron BA. 4-5) Moderna, a vacina candidata para esse momento”, comenta Thiago Barbosa, diretor da unidade de vacinas da Zodiac no Brasil.

A Zodiac firmou um acordo de distribuição e comercialização da vacina da Moderna na América Latina, no início de 2022. A empresa pertence ao grupo Adium, que tem operações em 18 países da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Guatemala, El Salvador, Caribe, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Chile, Colômbia, Equador, México Paraguai, Peru, Uruguai) e é líder de vendas no México.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Indústria farmacêutica da China avança rumo à liderança global

Indústria farmacêutica da China avança rumo à liderança global

A indústria farmacêutica da China avança rumo à liderança global. Quatro laboratórios do país ocupam a seleta lista das 500 maiores empresas listadas na bolsa de valores norte-americana.

Números da Organização Mundial da Propriedade Intelectual atestam que os chineses já detêm o maior número de patentes de medicamentos inovadores registradas nos últimos três anos – 1,5 milhão contra 597 mil dos norte-americanos.

Maior farmacêutica do gigante asiático, a China Resources Pharmaceutical alcançou US$ 119,6 bilhões de receita e se firmou como a 70ª maior companhia na Nasdak. Sua performance supera a de tradicionais players como Amgen e Boehringer Ingelheim.

Além de manter quatro laboratórios especializados em remédios de prescrição, suplementos e produtos naturais, o grupo controla a terceira maior distribuidora de medicamentos local. O atacado farmacêutico, inclusive, responde por 56% do volume de negócios.

Outra frente de atuação é o varejo farmacêutico, com mais de 700 lojas na China e em Hong Kong. Por meio de 12 áreas terapêuticas, a empresa tem cerca de 30% do volume destinado ao mercado externo, com foco em produtos naturais e segmentos como oncologia, dermatologia e saúde da mulher.

Indústria farmacêutica da China com maior ascensão

A Sinopharm foi a indústria farmacêutica da China com maior salto no ranking – 29 posições. O laboratório ocupa o 80º lugar com o impulso de sua vacina contra a Covid-19. O lucro disparou 866% no período entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Desde seu lançamento, o imunizante já obteve registro para comercialização em dez países e recebeu autorização de uso emergencial em outros 110.

Shangai Pharmaceuticals e Guangzhou Pharmaceutical completam a lista, ao ocuparem a 430ª e 467ª colocações, respectivamente.

Liderança deve chegar nessa década, preveem especialistas

A liderança da indústria farmacêutica da China parece ser apenas uma questão de tempo. E especialistas já cravam o prazo – 2030.

Mas o que explica essa ascensão além do apetite para investir? A resposta está em uma mudança de direção de negócios. Até pouco tempo atrás focadas nos genéricos, as empresas locais ganharam fôlego ao investir em medicamentos de especialidades, áreas terapêuticas mais rentáveis como a oncologia e doenças metabólicas. No ano passado, uma licitação do governo chinês abriu mais portas para essas companhias ao exigir redução de 48% nos custos de aquisição de 42 produtos à base de insulina, o que afastou da concorrência gigantes como Eli Lilly, Novo Nordisk e Sanofi.

O salto também está atrelado ao foco na produção de insumos, o que impactou também o Brasil. “A globalização acelerou a abertura comercial nos países em desenvolvimento. Mas não houve uma programação para todos os setores no Brasil, inclusive para o de IFAs. A vinda de insumos do Exterior quebrou o mercado nacional porque chegaram produtos mais baratos de empresas com portfólios mais robustos”, comenta Norberto Prestes, presidente executivo da Abiquifi.

No mesmo período, a China criou um programa ambicioso para atrair fabricantes de IFAs, com incentivos fiscais, mão de obra, tecnologia embarcada e um ambiente regulatório mais flexível. “Isso fez com que as grandes empresas que estavam aqui fossem para a China ou voltassem para a sua sede. E aí perdemos o timing. De 55% de produção própria, caímos para 5%”, pontua o dirigente.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

As seis indústrias farmacêuticas mais lucrativas dos EUA

As seis indústrias farmacêuticas mais lucrativas dos EUA

O esfriamento da demanda por medicamentos contra a Covid-19 fez as indústrias farmacêuticas mais lucrativas dos Estados Unidos perderem valor de mercado a partir do terceiro trimestre do ano passado. Mas os balanços ainda revelam um setor resiliente e protagonista na cadeia global de saúde.

A prova da consistência dos laboratórios se revela na lista anual da Fortune500, que avalia a performance das 500 maiores companhias de capital aberto na bolsa de valores norte-americana. E seis farmacêuticas figuram na cobiçada relação das 100 primeiras.

As seis indústrias farmacêuticas mais lucrativas dos EUA

  1. Johnson & Johnson (J&J)

Posição no ranking: 37ª

Lucratividade anual: US$ 93,8 milhões

Embora esteja no topo entre as indústrias farmacêuticas mais lucrativas, a J&J teve dificuldades para disputar o mercado da Covid-19 com as vacinas das concorrentes Pfizer e Moderna. E ainda teve a indigesta conta em acordos judiciais por conta da crise dos opioides, que somaram US$ 5 bilhões

  1. Pfizer

Posição no ranking: 43ª

Lucratividade anual: US$ 81,3 milhões

Com salto de 34 posições na lista, a Pfizer colheu os frutos de sua dose dupla de tratamentos contra o coronavírus – o imunizante em parceria com a BioNTech e da pílula antiviral Paxlovid

  1. AbbVie

Posição no ranking: 63ª

Lucratividade anual: US$ 56,2 milhões

Sem priorizar o combate à pandemia, o laboratório investiu em medicamentos de especialidades como a artrite reumatoide e psoríase, respectivamente com o Rinvoq e o Skyrizi

  1. MSD

Posição no ranking: 71ª

Lucratividade anual: US$ 51,2 milhões

O antiviral oral molnupirabir superou a barreira de US$ 1 bilhão em vendas, mas os ganhos também vieram da Gardasil, vacina contra o HPV; e da oncologia com o blockbuster Keytruda

  1. Bristol Myers Squibb (BMS)

Posição no ranking: 82ª

Lucratividade anual: US$ 42,5 milhões

A receita gerada com a aquisição da Celgene, fabricante de medicamentos para tratamentos imunológicos e contra o câncer, impulsionou os negócios da BMS. As 13 aprovações nos Estados Unidos, União Europeia e no Japão, alcançadas em 2021, também renderam ganhos para o laboratório

  1. Abbott

Posição no ranking: 86ª

Lucratividade anual: US$ 43,1 milhões

O trabalho da divisão laboratorial em torno da descoberta de novas terapias contra a Covid-19, que incluiu ensaios clínicos e a disponibilização de dispositivos médicos, foi determinante para o resultado

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

União Química recebe financiamento de R$ 330 mi do Banco Mundial

União Química

 

A União Química e o International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial, assinaram nesta quinta-feira, dia 2, um empréstimo de R$ 330 milhões (US$ 65 milhões). As informações são do Valor Econômico.

A farmacêutica tem previsto para este ano R$ 600 milhões em investimentos, sem incluir aquisições, que serão usados em expansão de fábricas, geração de energias renováveis e projetos de governança corporativa.

Do valor total concedido pelo IFC, metade será usada para modernizar fábricas e impulsionar a produção de vacinas e medicamentos. O objetivo é fornecer imunizantes para o Brasil e outros países da América Latina. A União Química e o IFC ainda avaliam as vacinas com demandas mais relevantes na região para definir o portfólio de imunizantes a ser produzido.

União Química amplia fábrica em Minas Gerais

Além disso, a farmacêutica também está investindo aproximadamente R$ 200 milhões na ampliação da sua unidade fabril em Pouso Alegre (MG), que responde por 80% dos produtos injetáveis da companhia. A previsão é de contratar cerca de 300 profissionais quando a área nova estiver em plena operação. Atualmente, a fábrica mineira emprega 1,3 mil pessoas.

A expansão, que tem previsão de ser concluída neste semestre, aumentará em 130% a capacidade produtiva de injetáveis e estéreis. Com isso, a União Química vai a ampliar a fabricação de produtos hospitalares (como antibióticos e anti-inflamatórios), injetáveis e colírios.

Em entrevista ao Valor, o presidente Fernando de Castro Marques disse que os investimentos visam atender a demanda atual e futura, inclusive o aumento do leque de produtos atualmente importados e que passarão a ser produzidos no Brasil. A expansão também permitirá à empresa ampliar as exportações para mercados do México, Colômbia, América do Sul e África, que atualmente giram em torno de US$ 20 milhões por ano.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Hubs digitais ressignificam o papel dos farmacêuticos

Farmacêuticos

 

Pesquisas globais recentes – realizadas por organizações como McKinsey, JP Morgan, Gartner, Deloitte e Journal of the American Pharmacists – mostram que as relações das pessoas com as farmácias estão mudando. E o papel dos farmacêuticos tem se tornado ainda mais crucial nessa nova jornada do futuro.

Se hoje as pessoas vão à para tratar doenças, ter aconselhamento profissional ou comprar itens de saúde e higiene, no futuro, essas pesquisas apontam que a motivação será diferente. As farmácias serão procuradas também por quem quer participar de programas de saúde e bem-estar, tomar vacina preventiva depois de receber um alerta pelo smartphone, comprar vitaminas para não adoecer ou cuidar da estética.

“A tendência será a busca por prevenção e não mais por tratamentos de doenças. Quando falamos em ‘Farmácia do Futuro’, falamos de hubs digitais de promoção de saúde, tendo o farmacêutico como o concierge responsável por promover cuidados preventivos. Em vez de remédios, as pessoas vão buscar vitaminas, suplementos, vacinas e programas voltados à qualidade de vida, pensando em aumentar sua longevidade”, afirma Bruna Souza, estrategista digital da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente.

 A especialista acrescenta que a tecnologia terá papel fundamental nesses hubs digitais e no perfil de atendimento que eles irão prestar. “Os farmacêuticos terão acesso à wearables que monitoram condições dos clientes, como frequência cardíaca, e também acesso ao histórico de saúde deles e ao seu comportamento digital, e assim poderão alertar, via telemedicina ou chat, caso estejam indo para um caminho de risco, fornecendo recomendações inteligentes, de forma preventiva. Esse é o conceito de farmácia do futuro, que deve ser acelerado com a regulamentação da telefarmácia no Brasil”.

Papel dos farmacêuticos na estrutura omnichannel

Segundo o Journal of the American Pharmacists, a maioria dos pacientes acredita que a telefarmácia facilitou a obtenção de cuidados e 85% querem continuar usando esse serviço em situações não emergenciais. Já um levantamento da McKinsey aponta que os clientes querem, cada vez mais, uma experiência de farmácia que espelhe o restante de suas experiências no varejo: omnicanal, conveniente e com entrega em domicílio.

“O consumidor quer experiências personalizadas e facilitadas em todos os setores do varejo, inclusive nas farmácias. A implementação de tecnologias, portanto, será determinante na jornada dessas pessoas. Caixas de autoatendimento, tablets interativos com informações de produtos, aplicativos de compras, gôndolas inteligentes, assistentes virtuais e salas de telessaúde são alguns recursos que devem se tornar comuns em farmácias do futuro”, destaca Bruna.

Nesse contexto, a especialista ressalta que, além da tecnologia, a interoperabilidade será uma premissa para melhorar a experiência do paciente. “Um aplicativo de farmácia, por exemplo, pode aproveitar dados compartilhados de saúde e histórico médico para recomendar escolhas alimentares ou produtos de bem-estar. As farmácias também podem otimizar suas ofertas de varejo a partir dessas informações. Tudo isso será tendência e preferência do consumidor. Quem não se posicionar nesse sentido, ficará para trás”, finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

enterVarejo passa a representar Baldoni no canal farma

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canal farma

A enterVAREJO acaba de assumir a representação exclusiva das operações da Baldoni no canal farma, líder no segmento de apicultura dentro do mercado alimentar.

O planejamento da consultoria inclui expansão das linhas regulares nas grandes redes que integram a Abrafarma e distribuidoras regionais associados à Abradilan. “A intenção é triplicar o faturamento da indústria no varejo farmacêutico”, avalia Paulo Gomes, gerente geral da enterVAREJO.

O executivo celebrou a parceria ao lado do CEO da Baldoni, Daniel Augusto Cavalcante, e de Mônica Gomes, vice-presidente de marketing e operações da consultoria.

Marca própria no canal farma

Além do portfólio tradicional da fabricante, que inclui marcas como Própolis e Mel Baldoni Corp, o projeto prevê a disponibilização de marcas próprias para o varejo.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico