Indústria apoia governo em plano para produção nacional de medicamentos

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Indústria apoia governo em plano para produção nacional de medicamentos

A produção nacional de medicamentos entrou no radar do governo federal e ganha o apoio da indústria. Na última semana, o Ministério da Saúde reuniu representantes do setor para anunciar que terá um plano com foco no estímulo às farmacêuticas brasileiras.

A estratégia já teria saído do mundo das ideias. Isso porque a ministra da Saúde Nísia Trindade delegou o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Carlos Gadelha, para começar as interlocuções com a iniciativa privada. Ela também solicitou acesso a dados sobre investimentos atuais do segmento em produção de medicamentos.

O plano para incentivar a produção nacional de medicamentos estaria atrelado à revitalização do Farmácia Popular. O programa chegou a representar, em 2015, mais de 3% da verba destinada à pasta da Saúde. Hoje o percentual caiu para 1,6%, mas o orçamento refeito pelo gabinete de transição do novo governo e aprovado pelo Congresso Nacional prevê recursos adicionais de R$ 2,1 bilhões.

Produção nacional de medicamentos: resposta emergencial

A proposta de ampliar a produção nacional de medicamentos também seria uma reação do poder público ao desabastecimento, cenário escancarado nos últimos dois anos. Segundo o último indicador do Conselho Federal de Farmácia (CFF), tabulado até setembro do ano passado e baseado em entrevistas com 683 estabelecimentos, 98% dos PDVs conviviam com a falta de remédios, em especial antimicrobianos – categoria que inclui antivirais – e mucolíticos (expectorantes).

Quando questionados sobre as motivações para a falta de medicamentos, 86,6% dos entrevistados apontaram a escassez no mercado. A alta demanda inesperada recebeu menções de 43,1%. “A indústria não conseguiu colocar em dia a produção dos fármacos e, por isso, mantém o déficit de importação de algumas matérias-primas essenciais para a fabricação dos medicamentos”, explica Gustavo Pires, diretor-secretário do CFF.

Norberto Prestes (Abiquifi): nacionalização de medicamentos é prioridade
Norberto Prestes (Abiquifi): nacionalização de medicamentos é prioridade

O problema expõe um gargalo na nacionalização de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), que têm 95% da produção importada de mercados como China e Índia. “O Brasil precisava fazer um movimento similar ao dos Estados Unidos, que decidiu iniciar a fabricação local de 180 moléculas consideradas estratégicas para manter a soberania de produção”, destaca Norberto Prestes, CEO da Abiquifi.

Desde 2020 a associação espera o posicionamento dos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Saúde para um plano com esse objetivo, a partir do levantamento de 50 moléculas prioritárias. A estimativa é de um custo anual de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões.

Entidades querem apoio à pesquisa e reforma fiscal

Reginaldo Arcuri 1

Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil, elogia o que chama de início de um diálogo para estabelecer mecanismos de trabalho permanentes. “É uma resposta a um caminho que já vem sendo trilhado pelas farmacêuticas nacionais”, reforça. O executivo lembra que, desde 2013, as indústrias brasileiras do segmento investiram R$ 11 bilhões em plantas dedicadas a pesquisa & desenvolvimento. “Elas são a origem de 76% dos gastos com inovação. Há 15 anos esse percentual era de apenas 52%”, acrescenta.

Nelson Mussolini

Presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini vai além e cobra do governo um programa de reforma fiscal para incentivar a indústria farmacêutica. “Não pleiteamos isenção. Queremos que o poder público desonere a produção. Estamos diante de um país que importa 95% de IFAs, mas responde apenas por 3% do consumo global”, afirma. Ele defende ainda a prospecção de parcerias estratégicas com o Exterior, focando em mercados maduros como Canadá e Estados Unidos.

Produção nacional de medicamentos pode ter apoio do BNDES?

Outras fontes ouvidas pela redação do Panorama Farmacêutico acreditam que o BNDES pode, mais uma vez, garantir recursos generosos para incentivar a produção nacional de medicamentos. Segundo estudo realizado pelo portal, os governos Lula e Dilma Rousseff responderam por 84% dos financiamentos à indústria farmacêutica nacional entre 1995 e 2020, período que totalizou 484 aprovações de empréstimos pelo valor de R$ 4,1 bilhões.

Parte da explicação para esse volume está na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que plantou terreno para expansão do setor com a implementação dos genéricos, a criação da Anvisa e Lei da Propriedade Industrial.

As medidas exigiram das farmacêuticas uma completa revitalização fabril, para se enquadrar aos padrões e bioequivalência e bioimpedância requeridos pelos genéricos e ter mínima estrutura para competir com as multinacionais. Esse processo ganhou status de política de Estado no governo Lula, sendo o próprio Farmácia Popular um dos canais para fomentar o setor.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mudança do PMPF impacta no lucro das farmácias

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PMPF

 

A mudança no PMPF no Estado de São Paulo pode afetar os custos e a lucratividade dos medicamentos nas farmácias. A nova lista do Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) passará a vigorar em 1º de fevereiro de 2023, com o objetivo de arrecadar mais impostos para o estado.

A lista contempla 8.270 medicamentos, com a inclusão de 1.827 novos itens que antes eram calculados por margem de valor agregado (MVA). Além disso, 2.022 medicamentos foram removidos da lista, cujo cálculo agora será feito por MVA.

Peculiaridades da mudança no PMPF de medicamentos

Segundo Jiovanni Coelho, especialista em tributação e pricing da SimTax, 1.937 medicamentos tiveram alteração no preço para baixo. Um deles, caiu de R$ 173,39 para R$ 2,34, uma redução 98,65% no seu PMPF. Por outro lado, 4.465 itens aumentaram de valor, como por exemplo de R$ 4,57 para R$ 110, aumento de 2.316,19%.

“A redução do PMPF faz com que o custo dele para a farmácia fique mais barato. Já em relação aos medicamentos que terão aumento, o gestor pode selecionar esses  itens e adiantar uma compra antes de 1º de fevereiro”, ressalta o executivo.

 

Fonte: redação Panorama Farmacêutico

Amazon lança assinatura de medicamentos por US$ 5

assinatura de medicamentos

 

Mais uma empreitada da Amazon para expandir sua atuação no varejo farmacêutico. A empresa anunciou nesta terça-feira, dia 24, o lançamento do RxPass nos EUA, um serviço de assinatura de medicamentos exclusiva para membros Prime a uma taxa mensal de US$ 5.

“Estamos entusiasmados em oferecer aos nossos clientes preços surpreendentemente simples e baixos nos medicamentos elegíveis de que precisam todos os meses. Os membros Prime já recebem entrega rápida e gratuita de medicamentos prescritos, e o RxPass é mais uma maneira de economizar com a Amazon Pharmacy”, afirma John Love, vice-presidente da Amazon Pharmacy.

Segundo o executivo, qualquer cliente que pague mais de US$ 10 por mês por seus medicamentos elegíveis verá seus custos de prescrição cairem 50% ou mais, além de economizar tempo evitando uma ida à farmácia.

Assinatura de medicamentos engloba mais de 80 doenças

O programa fornece medicamentos genéricos para tratar mais de 80 problemas de saúde comuns, incluindo pressão alta, perda de cabelo, ansiedade e refluxo. Os remédios podem ser entregues mensalmente ou trimestralmente, dependendo dos requisitos de prescrição. As condições cobertas pelo serviço também incluem alergias, diabetes (excluindo insulina) e anemia. Segundo levantamento da varejista, mais de 150 milhões de americanos já tomam um ou mais medicamentos disponíveis no RxPass.

A Amazon lançou vários serviços de saúde nos últimos anos. A empresa encerrou seu programa original de telessaúde Amazon Care (lançado em 2019) em novembro do ano passado em favor de seu mais novo serviço de telessaúde Amazon Clinic. As assinaturas RxPass são dispensadas da Amazon Pharmacy – uma farmácia online acessível exclusiva para membros Prime lançada em 2020.

A empresa não anunciou nenhum plano de estender o serviço para fora dos EUA ou se expandirá a lista de medicamentos.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Marketplace da Panvel deve fechar 2023 com 50 novos sellers

Panvel

 

Focado no pilar de saúde e bem-estar, o marketplace da Panvel deve fechar o ano de 2023 com pelo menos 50 novos sellers. O e-commerce já conta com 5 mil novos produtos nas suas prateleiras online.

“Oferecemos aos nossos clientes uma experiência omnichannel. Os produtos da Panvel Infinita são encontrados no site e no app (a tag indica a venda exclusiva online). E nas lojas físicas os clientes contam com a ajuda dos atendentes, se desejarem, para concluir a compra por esses canais”, explica o CEO do Grupo Panvel, Julio Mottin Neto.

Em 2022, foram selecionados dez novos sellers nas categorias saúde bem-estar, infantil, dermocosméticos e skincare, cabelo, nutrição e alimentação, e maquiagem. Entre os destaques, perfumaria de luxo com fragrâncias de grandes marcas e linhas capilares profissionais, e produtos de suplementação que incluem linhas veganas.

Marketplace da Panvel mira ampliação do portfólio

 

Nesta primeira fase, o objetivo é oferecer maior variedade de produtos dentro das categorias já existentes, com a ampliação da linha de perfumaria, produtos eletrônicos na área de beleza, produtos ortopédicos, entre outros. Apenas no primeiro trimestre de 2023, a expectativa é triplicar o número de sellers.

“Num segundo momento, ampliaremos a nossa oferta com novas categorias no segmento de bem-estar, beleza e conveniência para a família, como equipamentos médicos e hospitalares, equipamentos fitness e vestuário esportivo”, afirma Mottin Neto. Com a Panvel Infinita, a rede chegará a 100 mil SKUs — atualmente são 20 mil.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Farmácia terá que indenizar família por erro de manipulação

erro de manipulação

 

O proprietário de uma farmácia de manipulação e duas farmacêuticas deverão pagar indenização de R$ 200 mil a um homem e à sua filha, que perderam dois familiares em decorrência de erro de manipulação de medicamento.

A esposa, de 45 anos, e outra filha do lavrador, de 22 anos, morreram por intoxicação depois de tomar um remédio manipulado. A decisão é da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Como ocorreu o erro de manipulação

Pai e filha ajuizaram a ação em abril de 2012. Eles contam que residiam em Novo Cruzeiro e que as familiares foram diagnosticadas com amebíase, sendo prescrito que tomassem Secnidazol. Como o remédio não estava disponível na cidade, o farmacêutico se dispôs a encomendá-lo em Teófilo Otoni.

As vítimas ingeriram o medicamento em 2/12/2011 e apresentaram fortes dores abdominais, queimação na garganta e vômito. Elas foram hospitalizadas em 9/12/2011. A mulher morreu no mesmo dia e a jovem, dois dias depois. Na época, ambas eram saudáveis.

O proprietário da empresa e os funcionários foram condenados pela juíza Bárbara Livio, da 2ª Vara Cível de Teófilo Otôni pelo erro de manipulação do medicamento. Uma perícia comprovou que houve troca do princípio ativo de lotes de substâncias encontradas no laboratório da farmácia. Em lugar do secnidazol 500mg foi encontrada o anlodipino que é indicado para tratamento de hipertensão e angina.

A magistrada entendeu que a responsabilidade dos envolvidos, na condição de fornecedores, era objetiva, independentemente da culpa.

A decisão foi confirmada pelo relator, juiz convocado Marco Antônio de Melo. Os desembargadores Sérgio André da Fonseca Xavier e Habib Felippe Jabour acompanharam o relator.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutica

 

Anvisa determina recolhimento de imunoglobulina falsificada

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imunoglobulina falsificada

 

A Anvisa determinou a apreensão e a proibição da distribuição, da comercialização e do uso de unidades falsificadas de imunoglobulina falsificada. Trata-se do medicamento Panzyga (Imunoglobulina Humana 10% 5g/50mL), lote K110A8285, validade 02/2024. As medidas foram estabelecidas pela Resolução RE 288, desta sexta-feira, dia 20.

A empresa Octapharma Brasil Ltda., detentora do registro, comunicou à autarquia a identificação de unidades falsificadas do frasco-ampola do produto biológico, com diferenças na data de validade do produto e no material de embalagem (etiqueta e caixa).

Imunoglobulina falsificada tem data de vencimento diferente

O número de lote K110A8285 existe, mas a verdadeira data de validade é 02/2023, enquanto a data de validade do produto falsificado é 02/2024. Portanto, é possível identificar o produto falsificado pela data de validade, que não corresponde ao produto original.

Existe também a suspeita de que o conteúdo do frasco não seja imunoglobulina humana e que se trata de um lote de solução de albumina humana.

A Anvisa solicita aos serviços de saúde que, caso notem unidades com essas características de falsificação, não utilizem os produtos e comuniquem o fato à Agência, preferencialmente via Notivisa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Anticoncepcional injetável ou pílula tradicional?

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Anticoncepcional injetável

Substituto das pílulas anticoncepcionais, que devem ser tomadas diariamente, o anticoncepcional injetável, como o nome diz, são injeções com doses de hormônios de longa duração. Elas impedem a ovulação e, sem a liberação de ovos, consequentemente, não há fecundação. Desta forma, evita-se a gravidez. A injeção é intramuscular e pode ser aplicada no glúteo e no braço.

A fórmula contém a combinação de progesterona e estrogênio e a injeção pode ser mensal ou trimestral. O anticoncepcional injetável mensal possui o mesmo mecanismo de ação das pílulas, pois ele suspende a ovulação, reduz a espessura endometrial e espessa o muco cervical. O fluxo menstrual pode diminuir devido à maior quantidade de hormônios no contraceptivo. Já a dose trimestral provoca a falta de menstruação no início do tratamento. As mulheres só retornam a ficar férteis após cerca de nove meses a um ano da última aplicação trimestral.

Estrogênio e progesterona no anticoncepcional injetável mensal

A injeção mensal é chamada de método combinado pois é composta à base dos hormônios estrogênio e progesterona. O primeiro é relacionado ao controle da ovulação e o último, ao equilíbrio da produção de óvulos e gravidez. O ciclo menstrual não é interrompido com o contraceptivo mensal, porém não há mais liberação de óvulos.

A aplicação deve ocorrer até o quinto dia depois do início da menstruação, com a dose seguinte após 30 dias. Essa equação segue o princípio de que os níveis de estrogênio e progesterona vão variando ao longo do tempo e é necessário que sejam repostos nesse intervalo de tempo para que produzam o efeito desejado.

Ação mais duradoura da injeção trimestral

Já o método trimestral é composto apenas por progesterona, cujo efeito anticoncepcional perdura por mais tempo, uma vez que o hormônio é absorvido lentamente pelo organismo. Após o período de 90 dias é necessária outra aplicação para manter o muco cervical mais espesso e reduzir o risco de gravidez.

Esse tipo de contraceptivo, sem estrogênio, é recomendado a mulheres que têm distúrbios cardiovasculares, relacionados à trombose e coagulação, as quais não é apropriado o uso desse hormônio.  A injeção trimestral tem a vantagem de agir na redução do fluxo menstrual, combater os sintomas da  TPM, diminuir o risco de câncer do endométrio e ovário e de doença inflamatória pélvica.

Efeitos colaterais

Ambos os métodos, porém, são contraindicados a pacientes que apresentam reação a estrogênio, sangramento genital de causa desconhecida, câncer de mama e de colo de  útero e endometriose. Gestantes e mães que estão amamentando devem evitar a composição com estrogênio.

Eles também podem causar dor de cabeça, dor nas mamas, acne, alterações de humor, redução da densidade mineral óssea, retenção de líquido, vertigem e aumento de peso. Os efeitos colaterais, no entanto, tendem a ser menos intensos se comparados aos da pílula anticoncepcional.

Eficácia comprovada

Os dois métodos, por outro lado, são eficazes, com apenas 0,1% a 0,6% de falha para a injeção mensal, e de 0,3% para a trimestral, ou seja, inferior a 1% e semelhante à eficácia da ligadura de trompas. É sempre oportuno lembrar, porém, que a injeção não previne  infecções sexualmente transmissíveis (IST). Assim, usar preservativos em relações sexuais continua a ser medida indispensável.

É o ginecologista quem vai orientar sobre o método injetável ideal cada paciente. De posse de informações sobre o ciclo menstrual, histórico médico e eventuais remédios e suplementos que a mulher esteja tomando, além de exames a serem requeridos, o especialista saberá indicar a melhor opção.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Apsen abre 62 vagas de emprego para jovens de 16 a 21 anos

vagas de emprego

 

Estão abertas até o dia 5 de fevereiro, as inscrições do processo seletivo para a contratação de 62 jovens aprendizes entre 16 e 21 anos realizado pela Apsen Farmacêutica. As vagas de emprego são para as áreas comercial, técnica e novos negócios, industrial e operações logísticas, gestão estratégica e relações comerciais e administrativa.

As inscrições serão feitas pelo site Brilhe na Apsen ou pela plataforma TAQE, tanto no portal quanto pelo aplicativo. A seleção será feita em quatro etapas: inscrição e preenchimento dos testes de perfil para “match comportamental”, gravação de vídeo de apresentação, entrega de desafio com impacto na sociedade e entrevista final com gestor futuro.

Vagas de emprego para jovens aprendizes

“Nossa proposta é trazer gente com ideias novas e muita vontade de mostrar o seu potencial. Por causa de nossa cultura organizacional, o processo de seleção será humanizado, buscando por aqueles que sabem como contribuir para um time de pessoas apaixonadas. Partimos do princípio de que nós mesmos podemos desenvolver o conhecimento técnico de um colaborador, mas a vontade não, essa já nasce com ele” disse a vice-presidente executiva da Apsen, Renata Spallicci.

Para que o vídeo impacte positivamente o núcleo de gestores formado para o processo seletivo, Renata explica que o jovem deve “primeiramente, ficar tranquilo, falar um pouco de suas características pessoais e contar porque ele acredita que deve ser um dos escolhidos para trabalhar na empresa”.

Os aprovados começarão a trabalhar em maio de 2023, dentro do programa Jovem Aprendiz, do governo federal, estabelecido pela lei nº 10.097. O salário é de R$ 1.299 para 4 horas de atuação diárias, com benefícios de vale alimentação de R$ 450; vale transporte, benefício farmácia (vida link), convênio e médico e odontológico, restaurante interno e seguro de vida.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Grupo Boticário seleciona startups de beleza e varejo

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Grupo Boticário

 

Grupo Boticário abre nesta segunda-feira, dia 23, as inscrições para a terceira edição do GB Ventures, programa de aceleração de startups da companhia. As informações são da revista PEGN. Neste ano, empresa busca de oito a 12 beautytechs e retailtechs que ofereçam soluções tecnológicas voltadas aos mercados de beleza e varejo, respectivamente. As inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro.

Nesta 3ª edição do GB Ventures, startups com fundadores de grupos minorizados terão diferencial no momento de inscrição, assim como empreendedores donos de tecnologias inclusivas, especialmente para pessoas com mais de 50 anos e pertencentes a outros grupos minorizados.

O nível de maturidade das startups será um dos requisitos de avaliação. Serão selecionadas empresas que estejam na fase de operação, ou seja, que já tenham encontrado um MVP (produto viável mínimo) validado, com clientes, funcionários e fundadores, e que estejam em busca do “product market fit” (ajuste do produto ao mercado).

Grupo Boticário já acelerou 21 startups

Ao todo, 21 startups já foram aceleradas pelo Grupo Boticário, sendo 13 na primeira edição do GB Ventures e oito na segunda. O programa é 100% online e terá duração de cinco meses, com início em maio e conclusão em setembro deste ano. Outra novidade é que nesta edição as empresas selecionadas terão acesso ao Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), localizado na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

“Com o suporte de pesquisadores e profissionais especializados, os empreendedores terão a oportunidade de enviar amostras dos produtos desenvolvidos para a realização de testes de segurança, estabilidade, in vitro e até testes usados para a construção de claims de produtos”, comunica a empresa. “No mesmo complexo, as aceleradas também contarão com o laboratório de neurociência e suporte para a realização de focus group com consumidores.”

Durante o programa, as startups também terão acesso aos multicanais do grupo. Com isso, poderão realizar testes e aprimoramento dos seus negócios. No hub de varejo, por exemplo, é possível ter contato com distribuidores e franqueados para a validação de soluções. Já o marketplace Beleza na Web permite experimentar o canal de vendas a partir de testes de demanda e de comunicação.

Interessados podem acessar informações e realizar sua inscrição no site do programa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Memed demite cerca de 11% do quadro de funcionários

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Memed

 

A Memed, healthtech especializada em receitas médicas digitais, demitiu cerca de 20 profissionais na última semana, um corte de aproximadamente 11% do quadro de 180 colaboradores. As informações são do Startups.

Uma lista provisória apresenta 15 funcionários desligados de áreas como design, conteúdo, advocacia e experiência do usuário (UX). Segundo a reportagem, a companhia afirmou que contratações e desligamentos fazem parte da evolução dos negócios e de sua estrutura organizacional, mas não entrou em detalhes sobre as demissões.

“A Memed segue evoluindo e cada vez mais interligando toda a cadeia de valor do sistema de saúde a partir da prescrição digital, em benefício de médicos, parceiros e pacientes. Sua estrutura organizacional acompanha essa evolução e tanto contratações quanto desligamentos – voluntários ou involuntários – fazem parte desse processo. Toda e qualquer contratação ou desligamento na Memed é realizado usando o que há de melhor em termos de ferramentas & benefícios”, afirmou a empresa em nota.

De acordo com relatos de ex-funcionários, houve um corte preventivo influenciado por questões econômicas mundiais e necessidade de redução de custos. A Memed teria contratado uma consultoria focada em “demissão responsável” para auxiliar os colaboradores.

Memed teve crescimento acelerado

Em junho de 2021, a Memed recebeu R$ 300 milhões da DNA Capital, que montou um fundo específico só para investir na operação. Quatro meses depois, a startup levantou mais R$ 100 milhões com a Fit Participações, o fundo soberano de Singapura Temasek e novamente a DNA Capital. Com o caixa reforçado, a healthtech cresceu de forma acelerada e, em menos de um ano, aumentou sua base de 30 para mais de 200 colaboradores. Em abril de 2022, a companhia tinha cerca de 205 funcionários, conforme noticiado pelo Pipeline.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico